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Considere a seguinte citação: “A sílaba é constituída por unidades de um nível gramatical inferior: segmentos agrupados de forma não aleatória. O modo como os segmentos se organizam dentro das sílabas faz com que reconheçamos uma determinada sequência segmental como uma palavra possível dentro de um dado sistema linguístico. [...] O padrão silábico CVCCC não existe em português, mas CV (to.ca, me.do, ra.po.sa), V (u.vas, á.gua, é.gua) ou CVC (far.to, tol.do, ras.par) são padrões silábicos frequentes em português”.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Fonética e fonologia da língua portuguesa sobre a organização dos segmentos que compõem as sílabas dentro do padrão do português do Brasil, ordene cada um dos moldes silábicos listados a seguir (em que C equivale a consoante, V equivale a vogal e V’ equivale a semivogal ou semiconsoante) com o respectivo exemplo de sílaba (grifada) que os caracteriza: 1. V 2. VC 3. CV 4. CCVCC 5. VV’ ( ) OUro ( ) AR ( ) TRANSporte ( ) baÚ ( ) PÁ Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A 1 – 3 – 5 – 4 – 2
B 3 – 4 – 2 – 1 – 5
C 1 – 3 – 2 – 5 – 4
D 2 – 4 – 1 – 3 – 5
E 5 – 2 – 4 – 1 – 3
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Aprendendo com Desafios

há 9 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar cada molde silábico e os exemplos fornecidos: 1. V: Uma sílaba que é apenas uma vogal. - Exemplo: AR (A sílaba é composta apenas pela vogal "A"). 2. VC: Uma sílaba que é uma vogal seguida de uma consoante. - Exemplo: OUro (A sílaba "OU" é uma vogal seguida da consoante "r"). 3. CV: Uma sílaba que é uma consoante seguida de uma vogal. - Exemplo: PÁ (A sílaba "PÁ" é composta pela consoante "P" seguida da vogal "Á"). 4. CCVCC: Uma sílaba que é composta por duas consoantes, uma vogal e mais duas consoantes. - Exemplo: TRANSporte (A sílaba "TRANS" é composta por "T", "R", "A", "N", "S"). 5. VV’: Uma sílaba que é composta por duas vogais, onde a segunda é uma semivogal ou semiconsoante. - Exemplo: baÚ (A sílaba "baÚ" é composta pela vogal "a" e a semivogal "U"). Agora, vamos organizar as informações: 1. V - AR 2. VC - OUro 3. CV - PÁ 4. CCVCC - TRANSporte 5. VV’ - baÚ Agora, vamos montar a sequência correta: 1 - V (AR) 2 - VC (OUro) 3 - CV (PÁ) 4 - CCVCC (TRANSporte) 5 - VV’ (baÚ) A sequência correta é: A 1 – 2 – 3 – 4 – 5. No entanto, como essa sequência não está nas opções, vamos verificar as opções novamente: A) 1 – 3 – 5 – 4 – 2 B) 3 – 4 – 2 – 1 – 5 C) 1 – 3 – 2 – 5 – 4 D) 2 – 4 – 1 – 3 – 5 E) 5 – 2 – 4 – 1 – 3 A sequência correta que se encaixa é a opção C: 1 – 3 – 2 – 5 – 4. Portanto, a alternativa correta é C.

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Atente para o seguinte comentário de Jô Soares: “Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestá tenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê”.
Jô Soares, quando entrevistado pela Revista Veja em 28 de novembro de 1990, fez uma brincadeira com a diferença entre o português do Brasil falado e escrito. A esse respeito, tendo em vista os conteúdos do livro-base Fonética e fonologia da língua portuguesa sobre o fato de o português do Brasil apresentar um modelo de escrita alfabética de caráter fonêmico, estabelecido a partir da relação fonemas/grafema, ou seja, som/letra, é correto afirmar que:
A O português do Brasil é escrito como se fala e/ou vice-versa. A palavra, táxi, por exemplo, cuja transcrição fonética é [´taksi], tem o mesmo número de fonemas e letras.
B O português do Brasil nem sempre é escrito como se fala e/ou vice-versa. A palavra pá, por exemplo, tem duas letras e dois segmentos sonoros correspondentes, ou seja, esta palavra é escrita como se lê e/ou se fala. Por outro lado, a palavra, casa, por exemplo, cuja transcrição fonética é [´kaza], é escrita com a letra “s”, mas é pronunciada com o som [z].
C O português do Brasil é escrito como se fala e/ou vice-versa. A pronúncia da palavra ático, por exemplo, é realizada da mesma forma em todos os dialetos do português do Brasil.
D O português do Brasil é escrito sempre como se fala e/ou vice-versa. Tanto faz, por exemplo, produzirmos a palavra “carro” com a vibrante múltipla e/ou simples (tepe), pois essa diferença não afeta o significado da palavra.
E O português do Brasil é sempre escrito como se fala e/ou vice-versa. Assim sendo, é correto afirmar que a letra “c” das palavras cebola e caneta, por exemplo, é transcrita foneticamente pelos mesmos fonemas, ou seja: [se’bola] e [ka’neta] respectivamente.

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