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Considere as informações a seguir: Fonte: Quadro elaborado pela autora desta questão.
Considerando as informações acima e os conteúdos do livro-base Fonética e fonologia da língua portuguesa sobre o que se pode generalizar no que diz respeito ao acento relativo à tonicidade ou à atonicidade da sílaba no português do Brasil, analise as afirmativas a seguir:
I. No português do Brasil, o acento tônico recai sobre uma das três últimas sílabas da palavra.
II. No português do Brasil, a maior parte das palavras terminadas por consoantes é proparoxítona. Assim sendo, o acento tônico recai sobre a penúltima sílaba.
III. No português do Brasil, a maior parte das palavras terminadas por consoantes é oxítona. Assim sendo, o acento tônico recai sobre a última sílaba.
IV. No português do Brasil, o acento tônico recai sobre uma das quatro últimas sílabas da palavra.
A Somente I e II são verdadeiras.
B Somente III e IV são verdadeiras.
C Somente I e III são verdadeiras.
D Somente II, III e IV são verdadeiras.
E Somente II e IV são verdadeiras.
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Aprendendo com Desafios

há 9 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I. No português do Brasil, o acento tônico recai sobre uma das três últimas sílabas da palavra. Falso. O acento tônico pode recair sobre a última (oxítonas), penúltima (paroxítonas) ou antepenúltima (proparoxítonas) sílaba, mas não se limita a apenas três últimas sílabas. II. No português do Brasil, a maior parte das palavras terminadas por consoantes é proparoxítona. Assim sendo, o acento tônico recai sobre a penúltima sílaba. Falso. A maioria das palavras terminadas em consoantes são paroxítonas, não proparoxítonas. III. No português do Brasil, a maior parte das palavras terminadas por consoantes é oxítona. Assim sendo, o acento tônico recai sobre a última sílaba. Falso. A maioria das palavras terminadas em consoantes são paroxítonas, não oxítonas. IV. No português do Brasil, o acento tônico recai sobre uma das quatro últimas sílabas da palavra. Falso. O acento tônico recai sobre a última, penúltima ou antepenúltima sílaba, mas não se estende a quatro últimas sílabas. Após a análise, todas as afirmativas estão incorretas. Portanto, não há uma alternativa correta entre as opções apresentadas. Você deve criar uma nova pergunta.

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Atente para o seguinte comentário de Jô Soares: “Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestá tenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê”.
Jô Soares, quando entrevistado pela Revista Veja em 28 de novembro de 1990, fez uma brincadeira com a diferença entre o português do Brasil falado e escrito. A esse respeito, tendo em vista os conteúdos do livro-base Fonética e fonologia da língua portuguesa sobre o fato de o português do Brasil apresentar um modelo de escrita alfabética de caráter fonêmico, estabelecido a partir da relação fonemas/grafema, ou seja, som/letra, é correto afirmar que:
A O português do Brasil é escrito como se fala e/ou vice-versa. A palavra, táxi, por exemplo, cuja transcrição fonética é [´taksi], tem o mesmo número de fonemas e letras.
B O português do Brasil nem sempre é escrito como se fala e/ou vice-versa. A palavra pá, por exemplo, tem duas letras e dois segmentos sonoros correspondentes, ou seja, esta palavra é escrita como se lê e/ou se fala. Por outro lado, a palavra, casa, por exemplo, cuja transcrição fonética é [´kaza], é escrita com a letra “s”, mas é pronunciada com o som [z].
C O português do Brasil é escrito como se fala e/ou vice-versa. A pronúncia da palavra ático, por exemplo, é realizada da mesma forma em todos os dialetos do português do Brasil.
D O português do Brasil é escrito sempre como se fala e/ou vice-versa. Tanto faz, por exemplo, produzirmos a palavra “carro” com a vibrante múltipla e/ou simples (tepe), pois essa diferença não afeta o significado da palavra.
E O português do Brasil é sempre escrito como se fala e/ou vice-versa. Assim sendo, é correto afirmar que a letra “c” das palavras cebola e caneta, por exemplo, é transcrita foneticamente pelos mesmos fonemas, ou seja: [se’bola] e [ka’neta] respectivamente.

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