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O filósofo Immanuel Kant escreveu sobre o pensamento estético e sobre como emitimos juízos de gosto em relação às obras de arte àquilo que vemos na natureza. O autor estava interessado em compreender o modo como conhecemos o mundo a partir da razão, mas também de nossas experiências sensíveis. Kant concebeu, assim, duas categorias para pensar o juízo de gosto: o belo e o sublime.
Segundo seus conhecimentos sobre o tema do belo e do sublime em Kant, assinale a opção correta que melhor exprima como podemos pensar essas categorias a partir da pintura de Caravaggio abaixo.
1. O sublime do quadro está na maneira com que o pintor exprimiu as belas formas do corpo de David e na beleza do drama causado pelo trabalho com o claro-escuro.
2. A morte e a dor no rosto de David são a expressão pura do belo, que nos causa, de imediato, uma complacência ou prazer.
3. O único sentimento suscitado pela pintura é o do belo, pois se trata da representação perfeita do corpo de David.
4. Tanto o belo quanto o sublime podem ser pensados no quadro a partir da técnica utilizada pelo artista para pintar de maneira tão realista, especialmente no trabalho com a luz e a sombra.
5. É possível pensar a categoria do belo a partir da pintura, mas há também o arrebatamento sublime causado pela dor expressa no rosto de David, assim como pelo conhecimento da morte que temos com a cabeça de Golias cortadas fora do corpo.
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Ensinando Através de Questões

há 8 meses

Respostas

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há 7 meses

Para analisar as categorias do belo e do sublime segundo Immanuel Kant em relação à pintura de Caravaggio, precisamos considerar como essas categorias se manifestam na obra. 1. O sublime do quadro está na maneira com que o pintor exprimiu as belas formas do corpo de David e na beleza do drama causado pelo trabalho com o claro-escuro. - Essa opção menciona o sublime, mas não aborda a dor ou a morte, que são elementos importantes na obra de Caravaggio. 2. A morte e a dor no rosto de David são a expressão pura do belo, que nos causa, de imediato, uma complacência ou prazer. - Essa opção confunde o belo com a dor e a morte, que estão mais associadas ao sublime. 3. O único sentimento suscitado pela pintura é o do belo, pois se trata da representação perfeita do corpo de David. - Essa opção ignora a complexidade da obra e a presença do sublime. 4. Tanto o belo quanto o sublime podem ser pensados no quadro a partir da técnica utilizada pelo artista para pintar de maneira tão realista, especialmente no trabalho com a luz e a sombra. - Essa opção é válida, pois reconhece a técnica e a dualidade das categorias, mas não menciona diretamente a dor ou a morte. 5. É possível pensar a categoria do belo a partir da pintura, mas há também o arrebatamento sublime causado pela dor expressa no rosto de David, assim como pelo conhecimento da morte que temos com a cabeça de Golias cortadas fora do corpo. - Esta opção aborda tanto o belo quanto o sublime, reconhecendo a dor e a morte, que são elementos centrais na obra de Caravaggio. Diante dessa análise, a opção que melhor expressa como podemos pensar as categorias do belo e do sublime em relação à pintura de Caravaggio é: 5. É possível pensar a categoria do belo a partir da pintura, mas há também o arrebatamento sublime causado pela dor expressa no rosto de David, assim como pelo conhecimento da morte que temos com a cabeça de Golias cortadas fora do corpo.

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Theodor Adorno foi um filósofo que criticou a indústria cultural em mados do século XX. Para o autor, a arte tinha se perdido em meio às novas invenções do mercado e dos sistemas capitalistas a tal ponto que sua capacidade de resistir politicamente estava prejudicada. Mas o que significa dizer que a arte agora faz parte de um complexo maior que se chama indústria cultural?
A partir de seus conhecimentos sobre o tema, assinale a opção correta.
1. Adorno acreditava que o sistema capitalista transformava tudo em coisas equivalentes cujo único valor era o monetário. A arte teria sido apropriada pelo mercado, tornando-se também em mero valor de troca, sem nenhuma outra dimensão que pudesse lhe diferenciar do mercado.
2. A crítica feita por Adorno à indústria cultural nada tinha a ver com o sistema capitalista. A única coisa que estava em jogo em seu pensamento era o modo de distribuição da arte e como a indústria auxiliava nesse processo.
3. Para Adorno, a indústria cultural não tinha nenhuma ideologia. Já a arte verdadeira era ideológica e por isso era mais capaz de resistir politicamente.
4. A industrial cultural era pensada por Adorno como a arte que não acompanhava o desenvolvimento técnico de seu tempo. Atrasada, a arte da indústria cultural não era capaz de responder na mesma velocidade que o mercado às necessidades e questões da época.
5. A indústria cultural, pensada por Adorno, se refere a uma série de produtos mercadológios que surgiram em sua época que se vendiam como arte, mas, na verdade, eram apenas produtos comercializados em grandes magazines.

Walter Benjamin e Theodor Adorno foram dois filósofos proeminentes da chamada Escola de Frankfurt. O pensamento de ambos foi influenciado pela teoria marxista e fizeram, cada um a sua maneira, críticas ao sistema capitalista e ao socialismo soviético. Sua preocupação era o pensamento das condições de possibilidades de transformação político-social.
A partir de seus conhecimentos, assinale a opção correta sobre o que foi a Escola de Frankfurt.
1. Na Alemanhã do início do século XX o Estado criou a Escola de Frankfurt com o intuito de educar os jovens que acabavam de sair da Primeira Guerra Mundial. O intuito da escola era formar os futuros quadros políticos da nação.
2. A Escola de Frankfurt foi criada por uma série de filósofos alemães interessados em defender o sistema capitalista contra o socialismo soviético que havia terminado há pouco tempo.
3. Interessados em criticar o socialismos soviético e a propor uma nova forma de funcionamento do Estado, uma série de filósofos criou a Escola de Frankfurt, inspirados no sistema capitalista inventado por Marx.
4. A Escola de Frankfurt foi uma universidade criada nos EUA com o intuito de homenagear uma série de filósofos alemães que pensaram a teoria marxista ao longo do século XX.
5. A Escola de Frankfurt nasce em 1924, como uma vertente da teoria crítica e da filosofia. E teve como autores, Adorno, Benjamin, Marcuse, dentre outros, que se voltavam para a crítica do sistema capitalista e para o interesse nas possíveis mudanças sociais.

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