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De acordo com Elvira de Souza Lima (2006, p. 17), a diversidade é norma da espécie humana: seres humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são também diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam, ainda, diversidade biológica.
Considerando a diversidade mencionada por Elvira na citação acima, podemos pensar em um currículo que atenda toda essa estrutura. Mas de que forma? Pensando no professor e na didática que usará para atingir os objetivos curriculares, se faz importante:
a. Entender as diferentes posições culturais dos professores.
b. Conhecer a posição social de cada aluno.
c. Focar na caracterização da maioria dos alunos.
d. Aumentar seus salários.
e. Ter formação continuada para que saibam fazer uso de uma didática adequada.

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Para responder à pergunta, precisamos considerar a citação de Elvira de Souza Lima sobre a diversidade e como isso se relaciona com a prática docente e a didática. Analisando as opções: a) Entender as diferentes posições culturais dos professores - Isso é importante, mas não abrange completamente a diversidade dos alunos. b) Conhecer a posição social de cada aluno - Embora isso seja relevante, não é o único aspecto da diversidade que deve ser considerado. c) Focar na caracterização da maioria dos alunos - Essa abordagem pode ignorar as necessidades dos alunos que não se encaixam na "maioria", o que não é ideal em um currículo inclusivo. d) Aumentar seus salários - Embora seja uma questão importante, não está diretamente relacionada à didática ou à diversidade no currículo. e) Ter formação continuada para que saibam fazer uso de uma didática adequada - Esta opção é a mais abrangente, pois enfatiza a importância da formação contínua dos professores para que possam adaptar suas práticas de ensino às diversas necessidades dos alunos. Portanto, a alternativa correta é: e) Ter formação continuada para que saibam fazer uso de uma didática adequada.

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Hanna é professora de 4º ano de uma escola pública no Brasil. Sentindo que ainda faltam muitos conhecimentos em sua formação, é uma estudiosa voraz. Procura textos diversos e explora a internet com novas ideias pedagógicas que possam ajudá-la a cumprir seu papel de educadora, e que seus alunos saiam de suas aulas com mais conhecimento do que entraram. Hanna está no momento pesquisando como se trabalha em sala de aula em outros países, como na Finlândia e em Singapura, que apresentam um desempenho fenomenal no PISA.
Considerando esses conhecimentos o ideal seria que Hanna, ao identificar ações que ajudaram esses países a progredir nos índices educacionais:
a. Levasse ao conhecimento da coordenadora escolar solicitando que essas políticas públicas sejam instauradas na unidade escolar.
b. Entendesse que essas práticas somente são funcionais no país de origem.
c. Adequasse as informações levantadas à realidade local, usando de forma contextualizada à realidade brasileira.
d. Agregasse conhecimentos básicos dos países e suas políticas públicas exatamente como se apresentam na escola brasileira.
e. Aplicasse exatamente as técnicas que aprendeu em seus estudos para atingir os mesmos resultados em sua sala de aula.

Em negação à ordem pré-estabelecida pela sociedade tradicional, na qual existe uma verdadeira manutenção das classes poderosas, políticas e sociais, surge a teoria que os intelectuais Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Leo Löwenthal, Erich Fromm, Jürgen Habermas, entre outros que faziam parte da escola de Frankfurt, defendiam.
Nesse contexto, qual das teorias abaixo elencadas a questão em tela faz referência?
a. Teoria das Estações.
b. Teoria Tradicional.
c. Teoria Crítica.
d. Teoria Pós-Crítica.
e. Teoria Marxista.

Pensando no mercado de trabalho, no posicionamento perante a sociedade, nas transformações que se apresentam diariamente no cotidiano das pessoas, é importante ensinar de tal forma que o conteúdo seja significativo para o estudante.
Dessa forma, a escola necessita de fortes transformações que atribuam competência de aplicação dos conhecimentos oferecidos. Nesse sentido, observe a matriz curricular abaixo: Analisando o que está disposto na grade podemos concluir que:
a. Os estudantes têm uma oferta de optar por 40% dessa grade curricular oferecida.
b. Os estudantes receberão aulas sobre Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, Língua Portuguesa e Matemática, sendo que as duas últimas disciplinas citadas apresentam uma carga horária maior que as demais disciplinas.
c. Que os alunos terão como base diversificada o ensino religioso e a Língua estrangeira.
d. Estão faltando disciplinas obrigatórias para o curso.
e. As aulas de artes e ensino religiosos são menos importantes que as demais disciplinas.

A gestão de sistema implica o ordenamento normativo e jurídico e a vinculação de instituições sociais por meio de diretrizes comuns. “A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou federal de cada escola” (BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB, CEAD, 2004 vol. 5. p. 25). Ante o exposto, o texto acima indica:
A) A importância do Diretor como gestor e que é dele a palavra final nas decisões.
B) A importância de dividir as responsabilidades e colher as conquistas.
C) A relevância da história de cada escola na construção da BNCC.
D) A importância de que cada região tenha seu currículo próprio e construído democraticamente com a comunidade que cerca a escola.
E) A importância da gestão democrática na escola.

O currículo oculto faz referência a todos aqueles conhecimentos, destrezas, atitudes e valores que se adquirem mediante a participação em processos de ensino e aprendizagem e, em geral, em todas as interações que se dão no dia-a-dia das aulas e escolas (SANTOMÉ, 1995, p. 201). Santomé, com essa afirmação, está especificando exatamente qual das opções abaixo:
a. O currículo oculto é planejado detalhadamente, sendo ministrado através de um plano estabelecido pela gestão escolar.
b. O currículo oculto não está diretamente elencado nos planejamentos, e pode ser desenvolvido formal ou informalmente pelo professor e as relações que se estabelecem na unidade escolar.
c. O currículo oculto está sempre explícito no Projeto Político Pedagógico.
d. O currículo oculto depende diretamente da BNCC.
e. O currículo oculto é aquele que realmente se desenvolve nas salas de aula e que realmente o aluno aprende.

Leia com atenção: “Vai ela [a criança] para a escola. E que sucede? Diversos estudos dividem e fracionam o seu mundo. A geografia seleciona, abstrai e analisa uma série de fatos, de ponto de vista particular. A aritmética é outra divisão; outro departamento a gramática e, assim, indefinidamente” (DEWEY, 1959, p. 52). O Taylorismo influenciou a fragmentação do trabalho industrial, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado.
Sendo assim, o sistema taylorista valorizava a produção considerando:
a. A produção como consequência das relações interpessoais.
b. A importância de partilhar as decisões democraticamente.
c. Que o trabalhador deveria ser preparado pela escola para um serviço mecânico e repetitivo.
d. Que quanto maior a divisão do trabalho, pior a produção final.
e. Que pessoas criativas são necessárias para intensificar a produção.

Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo.
Noemia Lopes está enaltecendo a importância do PPP na escola. Nesse contexto, PPP significa:
a. Projeto Político Pedagógico.
b. Projeto Pessoal Participativo.
c. Projeto Particular e Pessoal.
d. Projeto Prático Possível.
e. Projeto Prático Pedagógico.

Referente ao processo de construção e contextualização do currículo, para Libâneo (1990), “ao selecionar os conteúdos da série em que irá trabalhar, o professor precisa analisar os textos e verificar como são abordados os assuntos para enriquecê-los com sua própria contribuição e a dos alunos, comparando o que se afirma com fatos, problemas, realidades da vivência real dos alunos”.
Dessa forma, para contextualizar um conhecimento é preciso:
a. Um professor disposto a participar da vida dos estudantes.
b. Adaptar as necessidades do estudante ao currículo estabelecido.
c. Que o aluno esteja preparado para aprender sobre as culturas de outros sem considerar a sua própria.
d. Conhecer as características do alunado, seus interesses, sua cultura e suas necessidades, bem como a comunidade a que pertence.
e. Um currículo que contemple somente interesses da comunidade.

A ideia central da Base Nacional Comum Curricular é estabelecer com clareza os conteúdos e habilidades que os alunos de todas as escolas deverão desenvolver, independentemente da localização dessa escola.
Considerando essa afirmação, além dos ensinamentos propostos no decorrer da presente unidade, pode-se afirmar que:
a. A BNCC não é o currículo escolar, pois o último vem permeado das adequações ao meio em que será inserido.
b. A BNCC nada tem a ver com os currículos escolares.
c. As escolas deverão escolher entre a BNCC e o currículo para implementar em suas escolas.
d. A BNCC é um currículo do perfil dos alunos das escolas.
e. A BNCC é o currículo que todas as escolas deverão usar sem nenhuma adequação, pois já está pronto e é o ideal para qualquer parte do país.

A BNCC não é o currículo, porém vai fundamentá-lo para que todas as escolas tenham a possibilidade de ter os mesmos conhecimentos trabalhados em todas as regiões brasileiras, mesmo que adequados à sua realidade local.
a. A BNCC nada tem a ver com os currículos escolares.
b. As escolas deverão escolher entre a BNCC e o currículo para implementar em suas escolas.
c. A BNCC é um currículo do perfil dos alunos das escolas.
d. A BNCC é o currículo que todas as escolas deverão usar sem nenhuma adequação, pois já está pronto e é o ideal para qualquer parte do país.

Perrenoud (1999, p. 4), ao referir-se ao papel da educação: “A educação funciona baseada numa espécie de ‘divisão do trabalho’, à escola cabe fornecer os recursos (saberes e habilidades básicas) à ida ou a habilitações profissionais cabe desenvolver competências. A maioria dos conhecimentos acumulados na escola permanece inútil na vida quotidiana, não porque careça de pertinência, mas porque os alunos não treinaram para utilizá-los em situações concretas”.
Nesse sentido, Perrenoud está:
a. Descrevendo formas diferenciadas de ensino.
b. Desvalorizando a transdisciplinaridade.
c. Incentivando o uso de multidisciplinaridade nas escolas.
d. Fazendo uma crítica às formas de ensino usadas até os dias de hoje nas escolas e valorizando um currículo por competências.
e. Valorizando a divisão de trabalho usada na década de 1970 no Brasil e comparando a estrutura escolar.

“É importante ter em vista de que o conteúdo escolar não envolve apenas os conceitos, mas procedimentos e atitudes que devem ser inseridos no processo de ensino e aprendizagem de forma inter-relacionados” (COLL et al, 1992).
Assim, tem-se que se faz necessário o entendimento dos pilares da educação e sua relação com os conteúdos. Dentre esses pilares marque a alternativa que corresponde a ensinar ao aluno que ele pode descobrir o saber, pesquisar e criar.
a. Aprender a conhecer.
b. Aprender a viver juntos.
c. Aprender a fazer.
d. Aprender a conviver.
e. Aprender a ser.

Deve-se considerar que a legislação visa sempre permitir que em todo o território nacional haja possibilidades de aprendizagens iguais, porém, essa mesma legislação permite a adequação dessas diretrizes à realidade local. Assim, na BNCC algumas nomenclaturas foram modificadas, mas continuando tendo a mesma relevância dentro dos currículos. Um exemplo disso é:
a. A mudança de nomenclatura das habilidades descritas.
b. A nomenclatura de todos os dados inseridos.
c. A nomenclatura das avaliações externas.
d. Os temas transversais citados nos PCNs e que agora são denominados por temas integradores.
e. A mudança de nomenclatura de PCNs para BNCC.

Conhecer o que cada conteúdo significa, e como ele se desenvolve no currículo ajudará o professor a escolher objetivos e metodologias didáticas para a atuação. Nesse sentido, Zabala (1988) divide esse conteúdo em três grupos, são eles: conteúdos factuais/conceituais, conteúdos procedimentais e conteúdos atitudinais.
Ante o exposto, analise os itens:
I – Os conteúdos procedimentais estão para o “saber fazer”.
II – Os conteúdos atitudinais estão para o “saber entender”.
III – Os conteúdos procedimentais estão para os conteúdos atitudinais.
a. I, apenas.
b. I, II e III.
c. II e III, apenas.
d. III, apenas.
e. I e III, apenas.

Segundo Amauri Carlos Ferreira (2006, p. 32), “a ética é referência para que a escolha do sujeito seja aceita como um princípio geral que respeite e proteja o ser humano no mundo. Nesse sentido, o ethos, como costume, articula-se às escolhas que o sujeito faz ao longo da vida. A ética fundamenta a moral, ao expressar a sua natureza reflexiva na sistematização das normas”.
A questão da ética, como outras vertentes que envolvem a sociedade e as formas de entender e lidar com ela, pode ser trabalhada através de um currículo:
a. Determinado pela cultura predominante na escola.
b. Centralizado, em que toda cultura deve ser envolvida pela ética escolhida no programa pedagógico.
c. Oculto, e o professor pode explorar informalmente questões, levando os alunos a refletir sore determinadas posturas.
d. Tradicional, pois já faz parte do conteúdo especificado em cada Projeto Pedagógico.
e. Pedagógico, considerando que é a parte central dos objetivos de cada unidade escolar.

“Art. 3- A qualidade da educação básica será aferida, objetivamente, com base no Ideb, calculado e divulgado periodicamente pelo Inep, com base nos dados sobre rendimento escolar, combinados com o desempenho dos alunos, constantes do censo escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), composto pela Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Prova Brasil).”
As avaliações citadas referem-se:
a. Ao PPP das escolas.
b. Às avaliações internas.
c. Ao regimento interno das escolas.
d. Às avaliações externas.
e. Ao currículo das escolas.

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