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Na relação com a possibilidade da morte, que não me oferece nada de particular para esperar, essa possibilidade se dá como a possibilidade mais própria. (...) Como ser-lançado, o Dasein é portanto, enquanto ser-no-mundo, lançado no ser-para-a-morte: ele o experimenta na angústia, da qual, cotidianamente, decadente, foge. Como? Tranquilizando-se. Morre-se, certamente, mas por enquanto, tudo bem, ainda dá tempo. (...) Ao contrário, o ser-para-a-morte suportado está certo da morte. (...) certeza de si quer dizer: certeza de si como mortal.
Estão corretas:
I – Ambos os textos se referem à antecipação da morte. Heidegger utiliza o conceito ser-para-a-morte, enquanto Quintana refere-se a ela como “a Prometida”.
II – Com o conceito de ser-para-a-morte, Heidegger se refere à condição mortal do homem.
III – A finitude do Dasein é o que desvela para si que é substituível na sua existência.
IV – No poema de Mario Quintana, a morte é apresentada como “a Prometida”, o que, do ponto de vista da fenomenologia existencial, revela uma tendência suicida latente de seu Dasein.
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II e III, apenas.
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PsiEstudando

há 7 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I – Ambos os textos se referem à antecipação da morte. Heidegger utiliza o conceito ser-para-a-morte, enquanto Quintana refere-se a ela como “a Prometida”. Verdadeiro, ambos os autores tratam da morte, embora de maneiras diferentes, e a referência de Quintana à morte como "a Prometida" se alinha com a ideia de antecipação. II – Com o conceito de ser-para-a-morte, Heidegger se refere à condição mortal do homem. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois o conceito de ser-para-a-morte de Heidegger realmente aborda a condição mortal do ser humano. III – A finitude do Dasein é o que desvela para si que é substituível na sua existência. Falso, a finitude do Dasein, segundo Heidegger, revela a singularidade e a individualidade da existência, não a substituibilidade. IV – No poema de Mario Quintana, a morte é apresentada como “a Prometida”, o que, do ponto de vista da fenomenologia existencial, revela uma tendência suicida latente de seu Dasein. Falso, essa interpretação pode ser uma leitura excessiva; a referência à morte como "a Prometida" não necessariamente implica uma tendência suicida, mas sim uma aceitação ou reflexão sobre a morte. Com base nas análises, as afirmativas corretas são I e II. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: a) I e II, apenas.

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