Ed
há 7 meses
A análise de Basil Bernstein sobre a educação destaca como os códigos de linguagem e as práticas pedagógicas podem reforçar ou desafiar desigualdades sociais. 1. Códigos de Linguagem: Bernstein distingue entre códigos elaborados e restritos. O código elaborado, mais utilizado em contextos acadêmicos, favorece alunos de classes sociais mais altas, que têm maior acesso a esse tipo de linguagem. Já o código restrito, comum em contextos informais, pode limitar a expressão e o desempenho de alunos de classes mais baixas. 2. Currículo e Conteúdo: O currículo escolar muitas vezes reflete os valores e conhecimentos das classes dominantes, o que pode marginalizar as experiências e saberes de grupos menos favorecidos, perpetuando desigualdades. 3. Práticas Pedagógicas: Métodos de ensino que não consideram as realidades sociais dos alunos podem reforçar a exclusão. Por outro lado, práticas que valorizam a diversidade e promovem a inclusão podem desafiar essas desigualdades. 4. Acesso e Oportunidades: A educação pode ser um meio de mobilidade social, mas as desigualdades no acesso a recursos educacionais, como escolas de qualidade e apoio extracurricular, podem reforçar as disparidades existentes. Em resumo, a educação pode tanto reforçar quanto desafiar desigualdades sociais, dependendo de como os códigos de linguagem, o currículo e as práticas pedagógicas são estruturados e implementados.
Já tem uma conta?
Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade
Mais perguntas desse material