Fundamentação Juridíca .
Paulo Oliveira
Há mais de um mês
Outro acrescimo que é importante!
As hipóteses do art. 7º, inciso I, do CP fere o princípio da vedação do bis in idem? – este princípio possui três ângulos: a) PROCESSUAL – ninguém pode ser processado duas vezes pelo mesmo crime; b) MATERIAL – ninguém pode ser condenado pela segunda vez em razão do mesmo fato; c) EXECUCIONAL – ninguém pode ser executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato. Há uma EXCEÇÃO ao princípio da vedação do bis in idem que é a EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA – com o fito de fazer valer a nossa soberania.O legislador ameniza essa situação descrita no art. 7º, inciso I, do CP, afirmando que “a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas”. O art. 8º não evita o bis in idem, porém atenua este. O art. 8º trabalha com compensação ou atenuante de pena. Somente se computa as penas se elas forem idênticas, quando houver penas diversas haverá a atenuação.
Outro acrescimo que é importante!
As hipóteses do art. 7º, inciso I, do CP fere o princípio da vedação do bis in idem? – este princípio possui três ângulos: a) PROCESSUAL – ninguém pode ser processado duas vezes pelo mesmo crime; b) MATERIAL – ninguém pode ser condenado pela segunda vez em razão do mesmo fato; c) EXECUCIONAL – ninguém pode ser executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato. Há uma EXCEÇÃO ao princípio da vedação do bis in idem que é a EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA – com o fito de fazer valer a nossa soberania.O legislador ameniza essa situação descrita no art. 7º, inciso I, do CP, afirmando que “a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas”. O art. 8º não evita o bis in idem, porém atenua este. O art. 8º trabalha com compensação ou atenuante de pena. Somente se computa as penas se elas forem idênticas, quando houver penas diversas haverá a atenuação.
Paulo Oliveira
Há mais de um mês
Inicialmente, vamos nos recordar de alguns conceitos.
A extraterritorialidade é a possibilidade da lei penal fora dos limites territoriais do País, ou seja, em outro Estado Nacional. Com base no art. 7º do Código Penal que vale a pena dar uma olhada.
Agora teremos quando ele for condicionada e incondicionada. Incondicionada é quando a lei brasileira é aplicada, não dependendo de nenhuma condição Ex:art.7, I e §1º, do CP. Condicionada depende das condições descritas no art.7º, II, e §3º do CP.
Agora o que diz o Princípio do “non bis in idem” - Tem por finalidade assegurar que ninguém será punido duplamente pelo mesmo fato. “§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.” (art. 5º, §2º, Constituição Federal de 1988). Em resumo: uma pessoa não pode ser processada duas vezes pela mesma ação.
Agora vamos a resposta não tem como violar o principio non bis in idem pois o sujeito, só sera julgado uma só vez pelo Brasil, e mesmo que tenha ocorrido algum processo forá do Brasil, nesse caso da incondicionada não irá valer. Pois, conforme o principio da extraterritorialidade em seu inciso I do art. 7º, este não precisa de nenhuma condição para ser aplicado a lei brasileira.
Se resta alguma duvida pode perguntar,
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Boa Sorte!
Paulo Oliveira
Há mais de um mês
O art.7º do CP, para complemento da resolução da questão:
“Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.”