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Em um estudo conduzido por Richarson et al. (2018) foram comparados os grupos de treinamento de força de alta intensidade (80% de 1RM) realizado em baixa velocidade de movimento versus o treinamento de força de baixa intensidade (40% de 1RM) realizado em máxima velocidade de movimento. O propósito era identificar qual seria a melhor estratégia para promover o aumento da capacidade funcional de pessoas idosas nos testes de levantar e sentar da cadeira após 10 semanas de treinamento.
Baseado nos resultados desse estudo, é correto afirmar que:
a. A capacidade funcional melhorou nos dois grupos, porém o melhor resultado ocorreu no grupo de baixa intensidade com alta velocidade. Isso é explicado pelo fato de pessoas idosas terem maior declínio na potência, e treinos mais leves em alta velocidade resultam em maior aumento da potência, melhorando a capacidade funcional.
b. A capacidade funcional melhorou somente no grupo baixa intensidade e alta velocidade. Isso é explicado pelo fato de a capacidade funcional ser dependente da potência, logo, treinos mais leves em alta velocidade resultam em maior contribuição para a melhora da capacidade funcional.
c. A capacidade funcional melhorou nos dois grupos, porém o melhor resultado ocorreu no grupo alta intensidade com baixa velocidade. Isso é explicado pelo fato de a força ser comprometida pelo envelhecimento, e treinos mais intensos resultam em ganhos de força e potência, melhorando a capacidade funcional.
d. A capacidade funcional melhorou similarmente nos dois grupos. Isso é explicado pelo fato de a força e a potência serem comprometidas pelo envelhecimento, e tanto treinos mais intensos quanto mais leves resultam em melhora semelhante da capacidade funcional de pessoas idosas.
e. A capacidade funcional melhorou somente no grupo alta intensidade e baixa velocidade. Isso é explicado pelo fato de a capacidade funcional ser dependente da força, logo, treinos mais intensos em baixa velocidade resultam em maior contribuição para a melhora da capacidade funcional.
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FinançasTec

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Vamos analisar as alternativas com base no que sabemos sobre treinamento de força e a capacidade funcional em pessoas idosas. a) A capacidade funcional melhorou nos dois grupos, porém o melhor resultado ocorreu no grupo de baixa intensidade com alta velocidade. Isso faz sentido, pois treinos leves em alta velocidade podem realmente ajudar a melhorar a potência, que é crucial para a capacidade funcional. b) A capacidade funcional melhorou somente no grupo baixa intensidade e alta velocidade. Essa afirmação é muito restritiva, pois não considera a possibilidade de melhora no grupo de alta intensidade. c) A capacidade funcional melhorou nos dois grupos, porém o melhor resultado ocorreu no grupo alta intensidade com baixa velocidade. Essa opção é plausível, pois treinos de alta intensidade podem resultar em ganhos significativos de força, que é importante para a capacidade funcional. d) A capacidade funcional melhorou similarmente nos dois grupos. Essa afirmação é um pouco genérica e não considera as diferenças que podem existir entre os tipos de treinamento. e) A capacidade funcional melhorou somente no grupo alta intensidade e baixa velocidade. Assim como a opção (b), essa afirmação é muito restritiva e não considera a melhora no grupo de baixa intensidade. Com base na análise, a alternativa que parece mais correta e que reflete a ideia de que tanto a força quanto a potência são importantes para a capacidade funcional, e que o grupo de baixa intensidade com alta velocidade pode ter um impacto significativo, é a) A capacidade funcional melhorou nos dois grupos, porém o melhor resultado ocorreu no grupo de baixa intensidade com alta velocidade.

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Um processo bastante comum durante o envelhecimento é a sarcopenia. Ela provoca uma redução da quantidade de massa muscular e, consequentemente, diminuição da força e funcionalidade da pessoa idosa. O treinamento de força, por outro lado, é uma estratégia capaz de atenuar tais alterações, embora influencie diferentemente a massa muscular de pessoas idosas em comparação aos indivíduos jovens.
Considerando tais diferenças, é correto afirmar que:
a. O treinamento de força aumenta a massa muscular de pessoas idosas de maneira mais lenta em comparação aos ganhos obtidos por jovens. Isso é explicado pela menor taxa de síntese proteica em pessoas idosas, que causa ganhos mais lentos de hipertrofia.
b. O treinamento de força aumenta a massa muscular de pessoas idosas de maneira mais rápida em comparação aos ganhos obtidos por jovens. Isso é explicado pela baixa massa muscular da pessoa idosa, associada a menor taxa de síntese proteica, que causa ganhos mais rápidos de hipertrofia.
c. O treinamento de força aumenta a massa muscular de pessoas idosas de maneira mais lenta em comparação aos ganhos obtidos por jovens. Isso é explicado pela maior taxa de degradação proteica em pessoas idosas, que causa ganhos mais lentos de hipertrofia muscular.
d. O treinamento de força aumenta a massa muscular de pessoas idosas de maneira mais lenta em comparação aos ganhos obtidos por jovens. Isso é explicado porque a maior degradação e a menor síntese proteica em pessoas idosas conjuntamente causam ganhos mais lentos de hipertrofia.
e. O treinamento de força aumenta a massa muscular de pessoas idosas de maneira mais rápida em comparação aos ganhos obtidos por jovens. Isso é explicado pela baixa massa muscular da pessoa idosa causar efeitos mais pronunciados e rápidos em hipertrofia com o treinamento de força.

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