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Homem, 62 anos de idade, hipertenso há 15 anos, apresenta queixa de dispneia progressiva aos esforços, há 1 ano. Exame físico: PA = 130 x 80 mmHg, FC = 94 bpm, ictus cardíaco desviado para esquerda e edema bilateral em membros inferiores. Eletrocardiograma com ritmo sinusal e sobrecarga de câmaras esquerdas. Ecocardiograma com hipocinesia difusa e fração de ejeção de 33%.
Qual é a combinação terapêutica mais adequada em termos de melhora de sobrevida?
A Losartan, bisoprolol, clonidina.
B Enalapril, digoxina, espironolactona.
C Captopril, nifedipina, espironolactona.
D Enalapril, carvedilol, espironolactona.
E Losartan, diltiazem, espironolactona.
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Questões para o Sucesso

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Para analisar a situação clínica apresentada, temos um paciente com hipertensão, dispneia progressiva, sobrecarga de câmaras esquerdas e fração de ejeção reduzida (33%), o que sugere insuficiência cardíaca. A terapia para insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida geralmente inclui inibidores da ECA (como o Enalapril), beta-bloqueadores (como o Carvedilol) e diuréticos (como a Espironolactona). Vamos analisar as alternativas: A) Losartan, bisoprolol, clonidina - O Losartan é um bloqueador dos receptores de angiotensina, mas a clonidina não é uma escolha padrão para insuficiência cardíaca. B) Enalapril, digoxina, espironolactona - O Enalapril e a Espironolactona são bons, mas a digoxina não é uma primeira linha para melhorar a sobrevida. C) Captopril, nifedipina, espironolactona - O Captopril é um inibidor da ECA, mas a nifedipina não é indicada para insuficiência cardíaca. D) Enalapril, carvedilol, espironolactona - Esta combinação é adequada, pois inclui um inibidor da ECA, um beta-bloqueador e um diurético, todos com evidências de melhora de sobrevida em insuficiência cardíaca. E) Losartan, diltiazem, espironolactona - O Losartan e a Espironolactona são bons, mas o diltiazem não é indicado para insuficiência cardíaca. A combinação terapêutica mais adequada em termos de melhora de sobrevida é: D) Enalapril, carvedilol, espironolactona.

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Insu ciência cardíaca é um termo que descreve uma síndrome que abrange um vasto espectro de distúrbios cardiovasculares e que está associada a um risco bastante elevado de morte e de eventos cardiovasculares adversos não fatais. Com relação ao manejo e prognóstico dessa patologia, analise os itens a seguir.
Estão corretos os itens:
I. O tratamento é direcionado inicialmente para a prevenção da lesão cardíaca (p. ex., consequente a hipertensão arterial sistêmica ou infarto do miocárdio) ou para limitar a progressão estrutural se o dano cardíaco já tiver ocorrido (p. ex., remodelamento do ventrículo esquerdo com redução da fração de ejeção ventricular esquerda) e depois para o retardo do desenvolvimento da insuficiência cardíaca sintomática.
II. Dentre as terapias com benefício comprovado para a insu ciência cardíaca, pode-se citar: inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores do receptor de angiotensina, betabloqueadores, antagonistas do receptor de mineralocorticóide, sacubitril-valsartana, hidralazina-dinitrato de isossorbida, digitálicos, cardiodes brilador, transplante cardíaco e treinamento físico.
III. O desenvolvimento de sinais e sintomas da síndrome de insu ciência cardíaca de ne a transição dos pacientes dos estágios assintomáticos “em risco” (estágios C e D) para aqueles que preenchem o diagnóstico clínico de insu ciência cardíaca sintomática. Essa transição para a fase sintomática evidencia a natureza progressiva da insu ciência cardíaca e traz um declínio marcante para o prognóstico.
IV. Os objetivos terapêuticos para o paciente com insu ciência cardíaca de estágios C ou D são alívio dos sintomas, evitar admissões hospitalares decorrentes da piora da insu ciência cardíaca e prevenção da morte prematura. Em geral, as medidas preventivas que são valiosas durante os estágios A e B devem ser mantidas para os pacientes com os estágios C e D da insuficiência cardíaca.
A I e II, apenas.
B I, II e IV, apenas.
C III e IV, apenas.
D I, II, III e IV.

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