Sim, a pessoa jurídica de direito privado que se tornar concessionária de serviço público, poderá promover desapropriações desde que haja previsão em lei ou no contrato administrativo que firmar com a administração pública. A previsão legal está no art. 3º do Decreto-Lei 3365/41.
Decreto-Lei 3365/41
Art. 3o Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de carater público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.
Repare que recentemente a Medida Provisória 700/2015 alterou o referido art. 3º, passando a prever expressamente a hipótese do delegatário desapropriar para obras.
Art. 3º Poderão promover a desapropriação mediante autorização expressa constante de lei ou contrato: (Redação dada pela Medida Provisória nº 700, de 2015) Vigência encerrada
I – os concessionários, inclusive aqueles contratados nos termos da Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, permissionários, autorizatários e arrendatários; (Incluído pela Medida Provisória nº 700, de 2015) Vigência encerrada
II – as entidades públicas; (Incluído pela Medida Provisória nº 700, de 2015) Vigência encerrada
III – as entidades que exerçam funções delegadas do Poder Público; e (Incluído pela Medida Provisória nº 700, de 2015) Vigência encerrada
IV – o contratado pelo Poder Público para fins de execução de obras e serviços de engenharia sob os regimes de empreitada por preço global, empreitada integral e contratação integrada. (Incluído pela Medida Provisória nº 700, de 2015) Vigência encerrada
Ocorre que essa MP não está mais em vigor e não fora transformada em lei, de modo que a redação original do art. 3º do Decreto-Lei 3365/41 retomou sua vigência, autorizando, ainda que genericamente, a desapropriação pelos delegatários.
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