Vamos analisar cada uma das afirmações: ( ) Marie-Laure Susini (2006) destaca o autor e não o crime, pois, para cada uma dessas estruturas, para cada um desses sujeitos, encontraremos diferentes modalidades de crimes decorrentes de sua relação com o desejo, o gozo e o Outro. É verdadeira (V). Essa afirmação reflete a perspectiva de que a análise psicanalítica se concentra mais nas estruturas subjetivas e nas relações do sujeito com seus desejos e com o Outro, em vez de apenas categorizar os crimes. ( ) O crime de massa, o assassino em série, o crime paranoico ou o crime perverso são produtos de uma mesma e única estrutura subjetiva, como queria Lombroso. É falsa (F). Lombroso defendia a ideia de que existia um tipo criminal inato, mas a psicanálise, especialmente a partir de Lacan, considera que diferentes crimes podem emergir de diferentes estruturas subjetivas. ( ) A especialidade de Lacan é o crime paranóico — não é o crime perverso, não é o crime de massa. É verdadeira (V). Lacan realmente se debruçou mais sobre a questão do crime paranoico em suas análises, diferenciando-o de outros tipos de crime. Portanto, a sequência correta é: V - F - V.