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Bay Bay Brasil Oi, coração Não dá pra falar muito não Espera passar o avião Assim que o inverno passar Eu acho que vou te buscar Aqui tá fazendo calor Deu pane no ventilador Já tem fliperama em Macau Tomei a costeira em Belém do Pará Puseram uma usina no mar Talvez fique ruim pra pescar Meu amor [...] No Tabaris o som é que nem os Bee Gees Dancei com uma dona infeliz que tem um tufão nos quadris Tem um japonês atrás de mim Eu vou dar um pulo em Manaus Aqui tá quarenta e dois graus O sol nunca mais vai se pôr Eu tenho saudades da nossa canção Saudades de roça e sertão Bom mesmo é ter um caminhão Meu amor Baby bye, bye Abraços na mãe e no pai Eu acho que vou desligar As fichas já vão terminar Eu vou me mandar de trenó pra Rua do Sol, Maceió Peguei uma doença em Ilhéus Mas já estou quase bom Em março vou pro Ceará Com a bênção do meu Orixá Eu acho bauxita por lá Meu amor [...] BUARQUE, Chico. Bay Bay Brasil. Disponível em: . Acesso em: 15 set. 2015. Considerando as caracterizações de gênero textual, depreende-se que o texto apresenta
marcas de oralidade, como as que se observam nos três primeiros versos, o que permite classificá-lo como pertencente exclusivamente ao gênero telefonema.
um monólogo, tendo em vista a ausência da fala da pessoa a quem o interlocutor se dirige, o que permite classificá-lo como pertencente ao gênero carta informal.
recursos expressivos comuns ao universo da poesia, como hipérboles e metáforas, o que permite caracterizá-lo como pertencente ao gênero bilhete.
marcas que o caracterizam como pertencente ao gênero piada, tendo em vista o uso do humor em frases como “Tem um japonês atrás de mim”.
marcas de oralidade comuns à situação comunicativa do gênero telefonema, ainda que isso seja uma construção ficcional permitida pelo gênero canção.
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Matematicamente

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

O texto apresentado é uma letra de música e, considerando as características de gênero textual, ele possui marcas de oralidade que são comuns à situação comunicativa do gênero telefonema. Portanto, a alternativa correta é: "marcas de oralidade comuns à situação comunicativa do gênero telefonema, ainda que isso seja uma construção ficcional permitida pelo gênero canção." Isso se deve ao estilo informal e à forma como a comunicação é feita, refletindo uma conversa mais descontraída.

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(ENEM 2020) Leia o texto abaixo para responder a questão. Vou-me embora p'ra Pasárgada foi o poema de mais longa gestação em toda a minha obra. Vi pela primeira vez esse nome Pasárgada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de Pasárgada, que significa “campo dos persas” ou “tesouro dos persas”, suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um pais de delícias, como o de L'invitation au Voyage, de Baudelaire. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda sensação de tudo o que eu não tinha feito em minha vida por motivo da doença, saltou-me de súbito do subconsciente este grito estapafúrdio: “Vou-me embora p'ra Pasárgada!” Senti na redondilha a primeira célula de um poema, e tentei realizá-lo, mas fracassei. Alguns anos depois, em idênticas circunstâncias de desalento e tédio, me ocorreu o mesmo desabafo de evasão da “vida besta”. Desta vez o poema saiu sem esforço como se já estivesse pronto dentro de mim. Gosto desse poema porque vejo nele, em escorço, toda a minha vida; [...] Não sou arquiteto, como meu pai desejava, não fiz nenhuma casa, mas reconstruí e “não de uma forma imperfeita neste mundo de aparências”, uma cidade ilustre, que hoje não é mais a Pasárgada de Ciro, e sim a “minha” Pasárgada.
Os processos de interação comunicativa preveem a presença ativa de múltiplos elementos da comunicação, entre os quais se destacam as funções da linguagem. Nesse fragmento, a função da linguagem predominante é:
poética, porque o texto aborda os elementos estéticos de um dos poemas mais conhecidos de Bandeira.
metalinguística, porque o poeta tece comentários sobre a gênese e o processo de escrita de um de seus poemas.
emotiva, porque o poeta expõe os sentimentos de angústia que o levaram à Criação poética.
referencial, porque o texto informa sobre a origem do nome empregado em um famoso poema de Bandeira.
apelativa, porque o poeta tenta convencer os leitores sobre sua dificuldade de compor um poema.

Leia a citação a seguir sobre o método de estudo e o campo de investigação do linguista aplicado: Portanto, na perspectiva de Widdowson, o modelo que deve interessar ao linguista aplicado é aquele que capta a perspectiva do usuário. Propõe em outro capítulo, porém, que a LA seja uma área que faça a mediação entre a teoria linguística e o ensino de línguas (WIDDOWSON, 1979b), ou seja, na verdade, não descarta totalmente a teoria linguistica. Essa discussão vai, então, estabelecer um campo de investigação que começa a se formular como área mediadora, reconhecendo ainda que os tipos de conhecimentos que podem ser relevantes para a investigação dos processos de ensino de línguas necessitam ir além daqueles formulados pela Linguística (tanto da Linguística do sistema como da do discurso). (PEREIRA; ROCA, 2021, p.18)
A interpretação que melhor explica a citação acima corresponde a alternativa:
Pereira e Roca (2021) concordam com Widdowson na perspectiva que a Linguística deve assumir em seu método de estudo: considerar as normas linguísticas de forma desassociada da realidade do falante e dos contextos de produção do discurso.
Pereira e Roca (2021) discordam de Widdowson no que se refere ao modelo de análise da Linguística Aplicada. Para as autoras, é mais importante ao linguista aplicado pesquisar o campo de investigação do que o modelo de análise da Linguística.
Widdowson considera que o método do linguista aplicado deve compreender o falante da língua, considerando tanto a teoria quanto o ensino relativo ao estudo de línguas, mas também ultrapassando a Linguística enquanto sistema e discurso, recorrendo, assim, a outras áreas do saber.
Tanto Pereira e Roca (2021) quanto Widdowson entendem que o campo de investigação da Linguística Aplicada começa a se formular como área mediadora na medida em que a Linguística analisa os discursos produzidos por seus usuários e ignora a estrutura do sistema linguístico.
Widdowson entende que é do interesse da Linguística Aplicada o ponto de vista do usuário, isto é, do falante da língua. De maneira que cabe ao linguista aplicado focar no processo de recepção, ignorando, assim, outras áreas do conhecimento durante o processo de análise.

Medo de ser feliz De onde vem a sensação de que a nossa felicidade pode ser destruída a qualquer momento? (IVAN MARTINS) Por uma razão ou outra, a gente vive com medo. A sensação de que as coisas podem repentinamente dar errado faz parte da nossa essência, eu acho. Alguns a têm mais forte; outros, mais fraca. Mas a ansiedade essencial em relação ao futuro está lá, em todos nós – mesmo quando estamos apaixonados e contentes. Ou, sobretudo, quando apaixonados e contentes. [...] Já vi pessoas ficarem com tanto medo do futuro que detonam o presente. É uma espécie de pânico em câmera lenta. O sentimento de desastre iminente é tão forte, a sensação de insegurança é tão grande, que a pessoa conclui (mesmo que seja de maneira inconsciente) que é melhor chutar logo o pau da barraca e sair correndo, em qualquer direção – deixando para trás o relacionamento, o emprego, o futuro e tudo o mais que estava dando certo e por isso mesmo parecia estar sob ameaça. É uma piração, claro, mas gente normal faz essas coisas todos os dias. Existe uma coisa chamada medo de ser feliz. Não estou falando daquele clichê sobre as pessoas terem medo de se entregar ao sentimento do amor e por isso não darem bola ao que sentimos por ela. Em geral, essa situação esconde um equívoco: a pessoa em questão não sente nada relevante por nós, mas preferimos acreditar que ela tem “medo de amar”. É uma ficção que protege a nossa autoestima e rende uma boa história para contar aos amigos. Mas quase nunca é verdade. Existem, porém, pessoas tocadas por dores tão intensas, por experiências tão sofridas, que não conseguem evitar a sensação de que tudo de mau vai se repetir, de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde. Esse sentimento é ainda mais forte quando tudo vai bem e existe algo importante a ser perdido. Apaixonada e feliz, a pessoa começa a ser perseguida por seus medos.
Em “A sensação de que as coisas podem repentinamente dar errado faz parte da nossa essência, eu acho.”, a expressão em destaque demonstra:
que a afirmação anterior é uma consideração do autor.
uma certeza científica em relação ao que o autor afirma anteriormente.
que várias pessoas compartilham da mesma opinião do autor em relação ao que foi dito.
que o autor é uma autoridade nesse assunto.
que o autor não concorda com a afirmação feita anteriormente.

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