Ed
há 6 meses
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta em relação à proteção internacional dos direitos humanos: A) Compete à Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos apresentar relatórios periódicos para a apuração da responsabilidade dos Estados-membros em relação aos direitos sociais; - Esta afirmação não é precisa, pois a OEA tem mecanismos específicos, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que lida com a supervisão dos direitos humanos. B) No mecanismo unilateral, o Estado obedece, na análise da responsabilidade internacional de outro Estado por violações de direitos humanos, a formas determinadas nos tratados internacionais; - Esta opção é confusa, pois o mecanismo unilateral geralmente não se baseia apenas em tratados, mas também em normas consuetudinárias e princípios gerais do direito. C) A actio popularis ou actio publica refere-se à possibilidade de qualquer Estado acionar, para a proteção de interesses considerados essenciais pela comunidade internacional, Estado infrator; - Esta afirmação é verdadeira, pois a actio popularis permite que qualquer Estado busque responsabilização de outro por violações de direitos humanos. D) O princípio informador do sistema de relatórios, principal mecanismo não contencioso, é o da reciprocidade, pelo qual se atribui obrigação internacional de respeito aos direitos humanos; - Embora a reciprocidade seja um princípio importante, o sistema de relatórios não se baseia exclusivamente nesse princípio. E) No sistema extraconvencional, a responsabilização do Estado por violação de direitos humanos inicia-se por petições de Estados e por petições de particulares; - Esta opção é parcialmente correta, mas o sistema extraconvencional geralmente envolve mecanismos de denúncia que podem ser iniciados por indivíduos ou grupos, não apenas por Estados. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na descrição correta sobre a proteção internacional dos direitos humanos é: C) A actio popularis ou actio publica refere-se à possibilidade de qualquer Estado acionar, para a proteção de interesses considerados essenciais pela comunidade internacional, Estado infrator.
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