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A localidade em que a escola está inserida influencia significativamente na prática docente, visto que uma comunidade mais carente tem especificidades diferentes daquela comunidade com mais acesso a políticas públicas e infraestruturas diversas.
A esse fato, a/o docente necessita:
Silenciar as diferenças sociais existente na sociedade porque elas não influenciam a sala de aula e muito menos criar distorções de interpretação e aprendizagem entre discentes
Reconhecer que as vulnerabilidades impossibilitam qualquer prática docente, devendo, então, compreender que não há possibilidades de criar projetos específicos para incentivar o aprendizado
Reconhecer que as precariedades impossibilitam que a prática docente ocorra conforme o esperado e justamente por isso a/o docente não deve criar projetos específicos para aquela sala de aula
Atentar-se às especificidades locais para que possa pensar em projetos capazes de incentivar o interesse discente pela aprendizagem, ainda que necessite reconhecer que as precariedades podem aumentar as vulnerabilidades
Valorizar a comparação cultural ao mostrar que uma comunidade tem condições melhores que a outra e justamente por isso aquela em situação de precariedade deve aceitar a sua condição e se mudar para uma com maior acesso às políticas públicas
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DiversificandoEdu

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

A localidade em que a escola está inserida realmente influencia a prática docente. A opção mais adequada é: Atentar-se às especificidades locais para que possa pensar em projetos capazes de incentivar o interesse discente pela aprendizagem, ainda que necessite reconhecer que as precariedades podem aumentar as vulnerabilidades. Isso significa que o docente deve considerar as realidades e desafios da comunidade em que a escola está situada, criando estratégias que atendam às necessidades dos alunos e promovam um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e eficaz.

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O referencial teórico pode ser utilizado em sua totalidade ou parcialidade, cabendo a/o pesquisadora/or fazer a melhor escolha daquilo que necessita para efetuar a sua atuação no campo de pesquisa. A esse fator, podemos afirmar:
O referencial teórico deve ser aplicado em sua parcialidade porque o objeto de estudo é diferente do original, não havendo nenhum signo em comum.
O referencial teórico serve apenas como subsídio de leitura, cabendo a nós, docentes, pensar em novas possibilidades para a criação de novos referenciais sem a influência dos anteriores.
O referencial teórico deve ser aplicado em sua totalidade pelo fato de que quando a/o teórica/o pensou em uma determinada linha de raciocínio, nós não podemos fraciona-la e utilizar apenas um determinado ponto.
Não há nenhum fator externo que impossibilite a aplicação do referencial teórico e justamente por isso devemos aplicar a sua interpretação de forma total.
Esta possibilidade se dá pelo fato de que nenhuma sociedade é igual a outras e muitas vezes algumas questões existentes no referencial teórico não dialogam diretamente com aquela realidade em que está sendo observada a sociedade. Justamente por isso o referencial teórico pode apenas influenciar a análise social.

No 5° ensaio, afirmou-se: a coexistência entre todas/os serve para que possamos criar sentimentos de empatia, respeito e solidariedade com o outro para que todas/os compreendam a importância de vivermos em harmonia, a partir do respeito às diferenças. Entretanto, em virtude das diferenças multiculturais, depararemo-nos com práticas que atentem contra os Direitos Humanos por meio de violências diversas como, por exemplo, os preconceitos, as discriminações, violências físicas, sexuais, etc. Para isso, recomenda-se:
Proibir qualquer tipo de violência por meio da legislação e do conselho tutelar.
Ainda assim, recomenda-se chamar a unidade da polícia militar mais próxima para que leve o responsável à delegacia.
Fomentar exemplos negativos na escola para que ninguém siga aquele comportamento em específico e a pessoa que cometeu também não faça a sua reiteração.
Expulsar qualquer comportamento que fuja a norma pelo entendimento de que a instituição escolar é uma instituição que não deve fomentar nada a lém do que o próprio conhecimento educacional.
Ignorar a existência das violências porque quando um comportamento não é evidenciado na escola, a pessoa que o cometeu deixa de fazê-lo.
Criar projetos que debatam as discriminações com o objetivo de mitigar as suas existências dentro da escola, por meio da valorização das diferenças com o propósito de que todos sejam contemplados pela instituição escolar.

O empoderamento individual é uma forma de fazer com que os sujeitos tenham orgulho de sua identidade, de ser quem são e de suas histórias sociofamiliares. Já a empatia coletiva é uma possibilidade de fazer com que todas/os da sala de aula compreendam que são diferentes entre si e necessitam do respeito para que vivam em harmonia. Dentre as diversas possibilidades e formas da existência do empoderamento na escola, cita-se as mais presentes na contemporaneidade:
Manutenção do cabelo alisado, valorização das negritudes e LGBTs fora do armário.
Manutenção do cabelo alisado, eurocentrismo por meio de maquiagem que clareiam a pele e LGBTs silenciados porque nem a escola e nem a sociedade são obrigadas a lidarem com esse comportamento.
Manutenção do cabelo cacheado e crespo (armado ou não), eurocentrismo como modelo social, LGBTs fora do armário.
Manutenção do cabelo cacheado e crespo (armado ou não), valorização das negritudes e silenciamento das/os LGBTs.
Manutenção do cabelo cacheado e crespo (armado ou não), valorização das negritudes e LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) fora do armário.

Quando a escola marginaliza certos comportamentos e reitera as suas exclusões, como no caso de alunas/os subversivas/os, a própria escola está compactuando com a exclusão por meio da produção do fracasso escolar. Comumente vemos alunas/os que são transferidos sistematicamente de escolas em virtude de comportamentos subversivos, o que corrobora para que estas pessoas não criem vínculos com a unidade escolar, discentes e docentes. Quanto a produção do fracasso escolar, pode-se afirmar:
Não cabe a escola se atentar perante alunas/os subversivas/os porque só servem para desestabilizar a norma escolar, sendo, então, necessário transferi -las/os de escolar para que se mantenha a necessária disciplina.
Serve para reiterar os lugares e os não-lugares que os de corpos têm na escola com o objetivo de que discentes saibam que se mantiverem aquele determinado comportamento, estarão sujeitos/as a fracassarem na escola.
Só sofre as consequências do fracasso escolar aquela/e aluna/e que estiver desinteressada/o no processo de ensino-aprendizagem, não cabendo a escola fomentar outras possibilidades de ensino para que ela/e se interesse.
O fracasso escolar pode ser mitigado por meio da medicalização discentes, sobretudo com remédios para que acalmem as crianças e disciplinarizem seus comportamentos.
O fracasso escolar não é uma produção, sim uma consequência por comportamentos anormais que desestabilizam a necessária ordem e disciplina escolar.

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