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Santi (1998) estabelece um paralelo entre as ideias subjacentes aos Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola e a literatura de autoajuda.
A esse respeito é correto afirmar que
A I enquanto os Exercícios Espirituais apoiam-se na convicção de que o homem não é livre, a literatura de autoajuda advoga a liberdade absoluta do homem, como se depreende de títulos como “Só é gordo quem quer”.
B II enquanto os Exercícios Espirituais apoiam-se na convicção de que o homem é livre, a literatura de autoajuda não reconhece está liberdade, pois propõe procedimentos por meio dos quais o homem pode vir a obter “boa vida”.
C III a crença na liberdade absoluta, comum aos Exercícios Espirituais e à literatura de autoajuda, gera um intenso sentimento de culpa: se somos o que fazemos de nós, nossa infelicidade é produzida por nós.
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Aprendendo Através de Exercícios

há 6 meses

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há 6 meses

Vamos analisar cada uma das afirmativas: A I - Enquanto os Exercícios Espirituais apoiam-se na convicção de que o homem não é livre, a literatura de autoajuda advoga a liberdade absoluta do homem, como se depreende de títulos como “Só é gordo quem quer”. Essa afirmativa é verdadeira, pois os Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola enfatizam a ideia de que a liberdade humana é limitada e que a verdadeira liberdade está em se submeter à vontade de Deus, enquanto a literatura de autoajuda muitas vezes promove a ideia de que as pessoas têm controle total sobre suas vidas e escolhas. B II - Enquanto os Exercícios Espirituais apoiam-se na convicção de que o homem é livre, a literatura de autoajuda não reconhece essa liberdade, pois propõe procedimentos por meio dos quais o homem pode vir a obter “boa vida”. Essa afirmativa é falsa, pois os Exercícios Espirituais reconhecem a liberdade do homem, mas a entendem de forma diferente, enquanto a literatura de autoajuda geralmente enfatiza a liberdade e a capacidade de mudança do indivíduo. C III - A crença na liberdade absoluta, comum aos Exercícios Espirituais e à literatura de autoajuda, gera um intenso sentimento de culpa: se somos o que fazemos de nós, nossa infelicidade é produzida por nós. Essa afirmativa é falsa, pois os Exercícios Espirituais não compartilham da crença na liberdade absoluta da mesma forma que a literatura de autoajuda. A ideia de culpa é mais complexa e não se aplica da mesma maneira a ambas as abordagens. Com base na análise, a única afirmativa verdadeira é a A I. Portanto, a alternativa correta é: a) I.

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A Idade Média, mais conhecida como Idade das Trevas (em oposição ao Iluminismo, Idade das Luzes ou da Razão), representa um período de dez séculos da história da civilização ocidental em que toda a sua organização social, política e econômica emanava de uma ordem transcendente ao mundo.
Entre as afirmativas abaixo, assinale aquela que não apresenta uma característica do período:
A Como expressa o texto O corpo social, de John of Salisbury, o homem medieval vivia em um mundo em que tudo fazia parte de um todo perfeito disposto por Deus, mas tinha liberdade para tomar decisões referentes à própria vida.
B A Idade Média considerava o mundo organizado em torno de um centro. Nesse mundo haveria uma ordem absoluta, representada por Deus e Seus legítimos representantes na terra: a Bíblia e a Igreja.
C A Igreja Católica da Idade Média, de posse de todo o poder de representar Deus na Terra, organizou um mundo em que cada ser era tido como parte da grande engrenagem da criação divina. Cada homem ocuparia um lugar específico nessa engrenagem e estaria submetido à obrigação de realizar suas funções, não podendo escapar delas.
D Na medida em que a onipresença e a onisciência eram apresentadas como atributos de Deus, nada poderia ser mantido em segredo e nunca se estaria sozinho. Assim, pode-se afirmar que o homem da Idade Média achava-se desprovido de privacidade.
E O texto O corpo social, de John of Salisbury, apresenta a concepção de uma relação orgânica e interdependente entre todos os seres. Num universo assim organizado e descrito, o homem não era, propriamente, um sujeito.

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