Ed
há 6 meses
Vamos analisar cada alternativa com base na ética de Aristóteles: a) A virtude, para Aristóteles, é a equidistância entre dois vícios, um por excesso, outro por falta. Verdadeiro, essa é uma afirmação correta, pois Aristóteles realmente define a virtude como um meio-termo entre dois extremos, que são os vícios. b) Uma ação justa ou virtuosa, para Aristóteles, é aquela que traz benefícios para o maior número possível de indivíduos. Falso, Aristóteles não define a virtude dessa forma. A ética dele é mais centrada na ideia de agir de acordo com a razão e a busca do bem para o indivíduo, não necessariamente visando o maior número. c) Na Ética a Nicômaco, Aristóteles defende os princípios de uma ética relativista, já que, ao defender o “justo meio”, acaba por defender a medida individual de cada sujeito. Falso, Aristóteles não é relativista. Ele acredita em um padrão objetivo de virtude, que é o meio-termo, embora reconheça que a aplicação prática pode variar de acordo com a situação. d) A virtude ética, segundo Aristóteles, pauta-se na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta. Falso, isso contradiz a definição de virtude de Aristóteles, que é o meio entre os extremos, não a escolha de um deles. e) O hábito nos torna melhores eticamente, contudo as virtudes independem da ação para o desenvolvimento moral do indivíduo. Falso, para Aristóteles, as virtudes são desenvolvidas através da prática e da ação. O hábito é fundamental para a formação do caráter virtuoso. Com base nas análises, a única alternativa verdadeira é: a) A virtude, para Aristóteles, é a equidistância entre dois vícios, um por excesso, outro por falta.
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