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Com base no que diz François Hartog, é correto afirmar que
“Como se sabe , a palavra mŷthos raramente foi empregada por Heródoto.”
a) mŷthos se refere a uma narra�va improvável, inverificável, e lógos a uma narra�va ou argumento que pretende possuir fundamento.
b) a dis�nção entre mŷthos e lógos é arbitrária, pois não se fundamenta em nenhum uso culto da língua grega no período clássico.
c) há um processo cultural em que mŷthos e lógos se aproximam seman�camente na língua grega, terminando por se iden�ficarem.
d) a dis�nção entre mŷthos e lógos não tem importância para Heródoto, sendo-lhe bem rela�va, embora efe�vamente existente.
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ReflexoesFilosoficas

há 7 meses

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há 7 meses

Para responder à sua pergunta, vamos analisar as alternativas em relação ao que François Hartog diz sobre a distinção entre mŷthos e lógos, especialmente no contexto de Heródoto. a) mŷthos se refere a uma narrativa improvável, inverificável, e lógos a uma narrativa ou argumento que pretende possuir fundamento. - Esta opção reflete a ideia clássica de que mŷthos é mais associado a narrativas míticas e lógos a argumentos racionais, o que está alinhado com a interpretação comum. b) a distinção entre mŷthos e lógos é arbitrária, pois não se fundamenta em nenhum uso culto da língua grega no período clássico. - Esta afirmação parece desconsiderar a relevância histórica e cultural da distinção, que é bem documentada. c) há um processo cultural em que mŷthos e lógos se aproximam semanticamente na língua grega, terminando por se identificarem. - Embora haja uma evolução na linguagem, a ideia de que eles se identificam completamente pode ser uma simplificação excessiva. d) a distinção entre mŷthos e lógos não tem importância para Heródoto, sendo-lhe bem relativa, embora efetivamente existente. - Esta opção sugere que Heródoto não se preocupa com essa distinção, o que pode não ser totalmente preciso, dado que ele utiliza elementos de ambos em suas narrativas. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a interpretação de Hartog sobre a distinção entre mŷthos e lógos, especialmente no contexto de Heródoto, é a) mŷthos se refere a uma narrativa improvável, inverificável, e lógos a uma narrativa ou argumento que pretende possuir fundamento.

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Conforme Juvenal Savian Filho: “A caracterís�ca central da a�vidade filosófica, desde seu nascimento até nossos dias, é o uso da razão, capacidade de inves�gar o sen�do dos diferentes componentes da existência e de também produzir sen�do.”
Acerca da filosofia, tal como expresso no texto, é CORRETO afirmar:
a) A filosofia tem como condição fundamental o uso e o exercício da razão.
b) A filosofia é uma ciência muito an�ga iniciada por Sócrates.
c) A filosofia consiste no uso geral das diversas opiniões, como afirmava Platão.
d) A modernidade inaugura o período filosófico da humanidade pelo uso da razão.

A relação que constatamos entre o nascimento do filósofo e o aparecimento do cidadão não é para nos surpreender. A Cidade (pólis) realiza no plano das formas sociais uma separação entre a sociedade e a natureza; e essa separação pressupõe, no plano das formas mentais, o exercício de um pensamento racional.
Com base na citação anterior, é correto afirmar que a filosofia grega nasceu
a) do pensamento racional exercitado no debate e na argumentação na Cidade.
b) quando se abandonou a discussão sobre o Cosmo, voltando-se para a polí�ca.
c) do prolongamento da tradição mito-poé�ca rural na nova realidade urbana.
d) do afastamento do cidadão da vida na Cidade e seu interesse pelo Cosmo.

A passagem do Mito ao Logos na Grécia an�ga foi fruto de um amadurecimento lento e processual. Por muito tempo, essas duas maneiras de explicação do real conviveram sem que se traçasse um corte temporal mais preciso.
Com base nessa afirma�va, é correto afirmar:
a) O modo de vida fechado do povo grego facilitou a passagem do Mito ao Logos.
b) A passagem do Mito ao Logos, na Grécia, foi responsabilidade dos �ranos de Siracusa.
c) A economia grega estava baseada na industrialização, e isso facilitou a passagem do Mito ao Logos.
d) O povo grego an�go, nas viagens, se encontrava com outros povos com as mesmas preocupações e culturas, o que contribuiu para a passagem do Mito ao Logos.
e) A a�vidade comercial e as constantes viagens oportunizaram a troca de informações/conhecimentos, a observação/assimilação dos modos de vida de outros povos, contribuindo, assim, de modo decisivo, para a construção da passagem do Mito ao Logos.

Leia a fábula de La Fontaine, uma possível explicação para a expressão ― ”o amor é cego”.
A fábula traz uma explicação oriunda dos deuses para uma realidade humana. Esse �po de explicação classifica-se como
a) esté�ca.
b) filosófica.
c) mitológica.
d) cien�fica.
e) crí�ca.

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