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ÉTICA E CIDADANIA WEBCONFERÊNCIA III Dra. Andressa R. Queiroz O que é cidadania? • A palavra cidadania vem de civitas, que, do latim, refere-se ao indivíduo que habita a cidade. Assim, com o início da vida na cidade, em coletividade, surge a necessidade de os indivíduos exercerem seu papel de cidadãos — com direitos e deveres (MANZINI-COVRE, 2010). • Exercer a cidadania significa viver em constante luta por melhorias na qualidade de vida — individuais e coletivas —, em busca de liberdade, dignidade e igualdade. • Autores, como Rousseau, Montesquieu, Diderot e Voltaire, já defendiam essa ideia de cidadania, onde existiria um governo democrático e ampla participação popular, findando os privilégios de classe e inaugurando os ideais de liberdade e igualdade como direitos fundamentais dos homens (MANZINI-COVRE, 2010). O que é cidadania? • Cidadania é a prática do indivíduo em exercer seus direitos e deveres, no âmbito de uma sociedade do Estado. • Não se restringe somente ao ato de votar e ser votado, como pensado por muitos, mas envolve viver em sociedade, cumprir seus deveres e ter seus direitos garantidos, por meio da justiça social (PEREIRA, 2011). • A cidadania, pois, deve garantir a plena emancipação dos indivíduos que, por meio de seus deveres com a sociedade, têm seus direitos inerentes à vida— como saúde, assistência social, educação, moradia, renda, alimentação, entre outros garantidos pelas políticas sociais. O que é cidadania? • A cidadania brasileira, nesse sentido, permanece em uma constante construção, num movimento de ampliação e encolhimento das políticas sociais, à medida que, em muitos momentos históricos, inclusive atualmente, muitos indivíduos não têm o direito de ter suas necessidades básicas garantidas ou, nem mesmo, o mínimo necessário para sua subsistência e da família (PEREIRA, 2011) • É por meio do exercício de cidadania, assumindo o papel de cidadãos, que se dará a ampliação dos direitos mediante políticas sociais. • As ações coletivas, nesse sentido, são mais eficazes do que as individuais, e o que é conquistado por meio do coletivo fortalece a cidadania de todos. O desenvolvimento das políticas sociais a partir da concepção de cidadania • A conquista da cidadania perpassa a efetivação dos direitos sociais, políticos e civis, dentro de uma perspectiva de universalização dos direitos, por meio das políticas sociais (PIANA, 2009). • Desenvolvimento das políticas sociais, pautada numa concepção de cidadania, vai contra o discurso capitalista, que (des)responsabiliza o estado das responsabilidades sociais e faz das políticas sociais uma política para a classe social menos favorecida — a dos “pobres mais pobres” —, transformando-as em medidas compensatórias, paliativas e focalizadas, e não em políticas de direito com vistas à emancipação dos indivíduos (PIANA, 2009). O desenvolvimento das políticas sociais a partir da concepção de cidadania • Já no contexto brasileiro, por suas particularidades históricas de colonização, dependência, escravatura e posterior independência, o desenvolvimento das políticas sociais deu-se de forma diferente, e ainda encontra-se em construção, assim como a nossa cidadania, enquanto cidadãos brasileiros. • Sendo a cidadania o direito de se ter direitos, para os cidadãos, as políticas sociais são a forma de garanti-la. • Para o sistema capitalista, as políticas sociais são uma forma de amenizar os enfrentamentos da classe trabalhadora e dar conta, ao menos, dos mínimos sociais. Efetivação das políticas sociais: garantia de cidadania • A noção de cidadania permeia a garantia de direitos políticos, civis e sociais. • Não é à toa que a Constituição Federal de 1988 foi chamada de Constituição Cidadã, já que foi um marco nos direitos políticos, civis e sociais dos cidadãos brasileiros, após duas décadas de Ditadura Militar e muita repressão. Com ela, a concepção de cidadania e as políticas sociais, ao menos na lei, foram ampliadas. • É justamente por meio das políticas sociais que nos aproximamos do princípio de igualdade, dignidade e cidadania, tendo em vista que podemos, a partir da garantia de nossos direitos, viver com dignidade e nossas necessidades básicas garantidas. Efetivação das políticas sociais: garantia de cidadania • A Constituição Federal de 1988 inaugurou o que chamamos de Seguridade Social Brasileira, formada pelo tripé: “saúde, assistência social e Previdência Social. • As políticas sociais governamentais são entendidas como um movimento [...] resultante do confronto de interesses contraditórios e também enquanto mecanismos de enfrentamento da questão social, resultantes do agravamento da crise socioeconômica, das desigualdades sociais, da concentração de renda e da pauperização da população (SOUZA et al., 2013). Efetivação das políticas sociais: garantia de cidadania • Cabe ao Estado garantir a proteção social como política pública de cidadania e de direitos, excluindo as formas de políticas sociais focalizadas e assistencialistas, que somente reafirmam e mantêm a condição de desigualdade entre os cidadãos. Ética nas relações internacionais • Morgenthau (2003), que afirma que a política externa é uma atividade profundamente marcada pelo significado da moral. • A ética, na perspectiva política e filosófica, continua sendo um grande desafio na contemporaneidade, principalmente quando o assunto se relaciona às discussões acerca do estrangeiro, do imigrante e da hospitalidade que deveria ocorrer na chegada e permanência desses indivíduos em um novo local. Ética nas relações internacionais • A ética influencia a política internacional nos seguintes aspectos: a) formulação de objetivos ao longo prazo, bem como a seleção das políticas para alcançá-los; b) imagem que os formuladores de políticas têm de si próprios; c) catalisador para a ação ou aumento da militância em termos de ação; d) freio para as ações. Ética nas relações internacionais • Uma ética das relações internacionais seria uma ética singular, como a ética profissional, ao passo que o tratamento dado pela fórmula ética e relações internacionais conduz diretamente às oposições entre consciência (Seja individual ou universal) e razão de estado, idealismo e realismo, ética da convicção e ética da responsabilidade, política em Kant e em Maquiavel. Ética nas relações internacionais • Responsabilidade pertence ao formulador de política, o que traz à mente o problema do consenso moral, que foi levantado por Morgenthau (2003). Um ponto que precisa ser levantado é o que diz respeito às dimensões da reflexão acerca da ética nas relações internacionais, são elas (HASSNER, 2004): • Sujeitos coletivos, ou seja, a própria ideia de relações internacionais; • Fins pretendidos; • Meios utilizados para o atingimento desses fins; • Estrutura dos meios, a partir das relações entre indivíduos, coletividades particulares (estados) e humanidade. Conceito de estrangeiro e de hospitalidade • Estrangeiro é uma categoria considerada genérica, pois frequentemente é recebida com reticências por quem é assim classificado, pois ignoram-se as multiplicidades, diversidades e singularidades de cada um. Não temos como dizer que existe um estrangeiro absoluto, pois a própria palavra, em sua etimologia, tem várias acepções como: • Refugiados, exilados, turistas, professores, profissionais, estudantes, nômades modernos, imigrantes voluntários, cônjuges portadores de culturas diferentes (FREITAS; DANTAS, 2011). Conceito de estrangeiro e de hospitalidade • O exilado é aquela pessoa que foi obrigada a deixar seu país de origem para salvar a própria vida, de sua família, ou ainda fugir da prisão e, nesse caso, sem possibilidade de retornar. • A imposição para que se mude de lugar é uma condição formal, onde não existe negociação.Em Conte (2015), podemos verificar que o exílio é uma forma de aniquilação psíquica que é ligada ao desaparecimento de todos os laços de filiação social, nacional e cultural que sustentam a identidade da pessoa. Conceito de estrangeiro e de hospitalidade • O imigrante é aquela pessoa que escolheu viver fora de seu país natal, sem nenhum tipo de impedimento para o seu retorno. • As razões para tal escolha podem ser inúmeras, como, por exemplo, o desejo de aventura, a busca de uma vida financeira mais estável, aprender uma nova língua e até mesmo a vontade de construir uma vida melhor. • A migração é diferente dos intercâmbios econômicos e aparece cada vez mais como um fator desagregador e problemático nas sociedades ditas modernas, pois traz à tona contradições do capitalismo globalizado. Conceito de estrangeiro e de hospitalidade • O expatriado é o estrangeiro que chega ao local que será seu destino com um contrato de trabalho em mãos, para trabalhar na unidade da empresa à qual está ligado. • O fato de o expatriado ter uma data limite para cumprir fora do seu país, minimiza reações negativas, pois geralmente os profissionais de grandes empresas sabem que existem muitas razões pelas quais as organizações optam por uma expatriação, sendo as mais comuns a complementaridade de conhecimentos na equipe para a execução de projetos importantes, para a gestão da inovação e o controle e reforço da cultura organizacional. • O expatriado é o tipo de estrangeiro que transita com maior facilidade do que outros, pois usa presença não é tida como uma invasão e sim como uma parceria necessária. Conceito de estrangeiro e de hospitalidade • “A hospitalidade é sinal de civilização e de humanidade. É uma maneira de viver em conjunto, por meio de regras, ritos e leis” (MONTANDON, 2004). • A ética da hospitalidade é um tema relevante nos dias atuais, visto que há uma demanda iminente por soluções que são relacionadas a mobilidade global, que vem se intensificando devido aos movimentos migratórios não organizados, que são consequentes de conflitos étnicos, religiosos, econômicos, dentre outros. • Para Hass (2016), a hospitalidade é a saída possível e necessária para a problemática da situação dos refugiados, pois além de situá-lo no âmbito dos direitos fundamentais para quem se vê obrigado a deixar sua terra para sobreviver, ela está inserida na identidade cristã como valor inquestionável. O conceito de trabalho • Em termos etimológicos, a palavra “trabalho” tem sua origem no latim, tripalium, caracterizado por um instrumento feito com três estacas de madeira cuja finalidade era torturar escravos (SANTOS, 2016). • Historicamente, o trabalho já foi considerado algo depreciável. • Entre os gregos da antiguidade clássica, o ócio criativo era digno apenas aos homens livres, e somente estes homens é que estariam aptos a desenvolverem erudição e assumirem atividades na vida pública. • Durante muito tempo, considerou-se que a escravidão era o modo mais adequado na relação laboral (SCOTTÁ, 2012). O conceito de trabalho • O mundo do trabalho ainda se encontra em um processo contínuo de transformação. • O advento do capitalismo e as profundas transformações acarretadas pelas revoluções industriais consistem num grande ponto n transformação da lógica do trabalho. • Ocorreram mudanças no modo de viver, destruição de antigos costumes e profissões, a formação da classe trabalhadora e novas rotinas nas fábricas, que alteraram o quadro do trabalho que antes era dominado pelas atividades do campo (SCOTTÁ, 2012). A importância do trabalho na sociedade • O trabalho é uma necessidade natural de todo ser humano. • Diferentemente de outros animais que se adaptam à natureza, ao meio ambiente, o ser humano atua de modo ativo, obtendo e desenvolvendo bens materiais necessários à sua sobrevivência. • Trabalhar é uma atividade humana, é consciente, possui objetivos determinados, como, por exemplo: • suprir a moradia, alimentação, proteção, como também necessidades psíquicas e culturais, como a arte, a educação, o lazer, etc. Em suma, o trabalho é a ação que necessita de capacidades físicas e mentais direcionadas a satisfazer as necessidades humanas (SANTOS, 2016). Ética social • O convívio social é permeado por regras, princípios e noções que fundamentam a vida moral. • O papel da ética é fazer a reflexão sobre esses princípios e noções. Existem diversas concepções de ética que variam de acordo com a ideia de ser humano com que se trabalha, desde a noção religiosa até o pragmatismo mais radical. • Aristóteles (384-322 a.C.) considerava a felicidade a finalidade da vida e a consequência do único atributo humano, a razão. • Epicurismo, doutrina idealizada por Epicuro (341-270 a.C.), por sua vez, identificava como sumo bem o prazer, principalmente o prazer intelectual, e – tal como os adeptos do estoicismo, escola fundada por Zenão de Cítio (340-264 a.C.) – preconizava uma vida dedicada à contemplação. • No fim da Idade Média, São Tomás de Aquino (1225-1274) viria a fundamentar na lógica aristotélica os conceitos agostinianos de pecado original e da redenção por meio da graça divina. Ética social • Para Baruch Spinoza (1632-1677), a razão humana é o critério para uma conduta correta, e apenas as necessidades e interesses do homem determinam o que pode ser considerado bom e mau, o bem e o mal. • Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), por sua vez, em seu Contrato Social (1762), atribuía o mal ético aos desajustamentos sociais e afirmava que os seres humanos eram bons por natureza. • Uma das maiores contribuições à ética foi a de Emmanuel Kant (1724-1804), em fins do século XVIII. Segundo ele, a moralidade de um ato não deve ser julgada por suas consequências, apenas por sua motivação ética. • As teses do utilitarismo, formuladas por Jeremy Bentham (1748-1832), sugerem o princípio da utilidade como meio de contribuir para aumentar a felicidade da comunidade. • Já para Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), a história do mundo consiste em “disciplinar a vontade natural descontrolada, levá-la a obedecer a um princípio universal e facilitar uma liberdade subjetiva”. Seis princípios da ética social • Dignidade da pessoa humana; • Direito de propriedade; • Primazia do trabalho; • Primazia do bem comum; • Solidariedade; • Subsidiariedade; Ética profissional • A ética profissional diz respeito tanto ao comportamento do indivíduo em um ambiente de trabalho quanto à atuação de empresas e organizações. • Para o indivíduo, é a observância dos comportamentos adequados ao convívio com colegas, chefias e clientes e dos compromissos assumidos com o trabalho. • Para as empresas e organizações, é pautar sua atuação sempre pensando em algo melhor para a sociedade, pelo uso de boas práticas, como transparência, respeito às diversidades, respeito às leis, entre outras. Um conceito amplamente utilizado atualmente é o da sustentabilidade. Empresas e organizações procuram hoje o título de “sustentáveis”. • Para tanto, precisam demonstrar suas práticas corretas em três esferas: ambiental, econômica e social. Códigos de ética • O profissional deve seguir tanto os padrões éticos da sociedade quanto as normas e regimentos internos das organizações. • A ética profissional proporciona ao profissional um exercício diário e prazeroso de honestidade, comprometimento, confiabilidade, entre tantos outros, que conduzem o seu comportamento e tomada de decisões em suas atividades • Esses Códigos de ética criados pelos Conselhos existem para padronizar procedimentos operacionais e condutas de comportamento, garantindo a segurança dos profissionais e dos usuários de cada serviço. Eles estabelecem princípios ético-morais de determinada profissão e preveem penas disciplinares aos trabalhadores que não obedecerem aosprocedimentos e normas de sua área, protegendo a sociedade de injustiças e desrespeito em qualquer esfera. Virtudes da ética profissional • Comprometimento; • Responsabilidade; • Integridade; Ética política • A ética política se distingue pelo modo como as decisões tomadas afetam um grande número de pessoas. Não se trata mais de pensar “o que devo fazer?” ou refletir sobre o conceito de “bem”, mas de atuar de forma pragmática nos assuntos da coletividade. • Para os antigos gregos, os dois termos nunca eram tratados separadamente. O lugar da ética era a discussão política (do grego polis, que significa “cidade”). • Toda atuação social do indivíduo era política. Ética política • Probidade Administrativa: É a retidão das ações administrativas. Agir de forma reta e honesta não somente de acordo com as normas, mas também de acordo com a ética (código de ética do servidor), dentro dos princípios de moralidade. • Decoro: Acatamento das normas morais: dignidade, honradez, pundonor. • Valores Democráticos: De maneira simplificada, podemos dizer que a democracia se sustenta em três princípios: • Princípio da Maioria; • Princípio da Igualdade; • Princípio da Liberdade; As questões éticas e as etnias • A discriminação em relação aos grupos étnicos ocorre muitas vezes de forma velada e é tida como preconceito racial, que tem suas bases no comportamento fundamentado no juízo de valores, que é socialmente construído por cada grupo étnico. • Essas desigualdades ficam mais evidentes quando conseguimos perceber que grupos que são considerados superiores, conseguem alguns privilégios, se comparados a outros grupos considerados inferiores. O racismo no Brasil, enquanto construção social e histórica é repleto de discriminação e preconceito, o que vem acarretando prejuízo a uma significativa parcela da população de diferentes etnias, independente da camada social que ocupam. As questões éticas e as etnias • Tal conceito não está fundamentado nas questões biológicas, mas traz consigo um sentido sociológico, que está relacionado a uma determinada identidade cultural, que vem marcado por questões físicas e que está fortemente associado a valores morais, culturais e intelectuais (CUNHA; SANTOS, 2014). As questões éticas e as etnias • Já o conceito de etnia relaciona-se aos indivíduos que compartilham uma herança social e cultural, que é transmitida de uma geração para a outra. Nesse sentido, etnia se refere aos aspectos culturais e carrega um sentido político de afirmação da diferença cultural enquanto valorização humana. • Sujeitos que podem ser relacionados a grupos raciais distintos, podem ser alocados num mesmo grupo étnico, pois, além das características físicas, existe um resgate do pertencimento e de um passado comum (SANTOS et al., 2010). As questões éticas e as etnias • Diante de tal panorama, devemos nos perguntar, quando construiremos uma sociedade que respeite as diferenças e peculiaridades dos diversos grupos étnicos. • Estamos vivendo uma situação social complexa, onde percebemos a falta de muitas coisas, como, por exemplo, a ética que está ausente das pautas políticas, a compra de votos; culturais, o jeitinho brasileiro para resolver as situações, e sociais. Estamos vivendo um período de vazio ético. Pluralidade étnica • O Brasil, como sabemos, é um país que apresenta uma grande diversidade étnica. De forma geral, podemos dizer que a composição étnica do Brasil é basicamente formada por três grupos étnicos principais: • indígenas: já habitam o território brasileiro antes mesmo do descobrimento; • europeus: basicamente formado de portugueses, além de franceses, holandeses, italianos, espanhóis, entre outros; • africanos: os negros africanos foram trazidos para o Brasil e aqui escravizados. Pluralidade étnica • A partir da mistura desses três grupos principais, deu-se a miscigenação do povo Brasileiro, que se define pela mistura das diversas etnias, que deu origem a novas populações que trazem consigo traços físicos e culturais, de suas matrizes. • A miscigenação entre brancos e negros deu origem aos povos que são chamados de mulatos. A mistura entre índios e brancos formou os mamelucos. • A miscigenação entre negros e índios deu origem aos cafuzos (RIBEIRO, 1995). As etnias do mundo • Quando falamos em etnia, devemos lembrar também de quais grupos étnicos é formada a população mundial e não somente a população de um país ou região do globo terrestre. As principais etnias, de acordo com Nogueira (2015), presentes no mundo são: • branca ou caucasiana: compreende metade da população mundial e é composta por europeus, os semítico-camíticos (semitas) e os indo-irânicos (Oriente Médio); • amarela: compreende dois quintos da população mundial e é composta em sua maioria por asiáticos; • negros: compreende um décimo da população mundial. Geralmente são oriundos do Continente Africano.