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A refilmagem, deste ano, do clássico personagem “Coringa” provocou discussões sobre seus significados no plano sociopolíco. Analisando as várias versões inspiradas no HQ da DC Comics, Fabrício Moraes descreve o Coringa como o id, o impulso destru�vo e caó�co, mas também cria�vo e ar�s�co. Batman seria o superego, o juiz puni�vo e ordenador da cidade, o arqué�po do guardião que afronta e interpõe limites a um território. O Coringa seria a face da comédia, Batman não se livra da face da tragédia. Neste sen�do, o filme Coringa nos mostraria que o aspecto lúdico só tem pleno sen�do se coexiste com a vida da sobriedade. Coringa e Batman são indissociáveis.
Considerando a análise acima, é correto dizer que está amparada teoricamente
a) na noção esté�co-moral de Nietzsche em O nascimento da tragédia, onde ordem e caos se equilibram e fazem nascer o humano: Coringa e Batman são indissociáveis como Dionísio (loucura) e Apolo (razão).
b) na teoria polí�ca marxista, que concebe as relações sociais mascaradas pela ideologia de classe, o que necessariamente provoca o conflito social: Coringa e Batman são representações da luta de classes.
c) na definição de arte dos filósofos gregos como Aristóteles, cuja ideia fundamental era a de mímesis, ou seja, de imitação ou representação da realidade: Coringa e Batman são representações do ser e do não ser.
d) na concepção moral agos�niana, na qual o bem e o mal, o pecado e a graça, a cidade dos homens e a cidade de Deus coabitam no interior de cada indivíduo: Coringa e Batman são representações dessa contradição.
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ReflexoesFilosoficas

há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando a análise apresentada sobre o Coringa e Batman. a) A noção estético-moral de Nietzsche em "O nascimento da tragédia" fala sobre a dualidade entre Apolo (ordem) e Dionísio (caos). A ideia de que Coringa e Batman são indissociáveis se encaixa bem nessa perspectiva, pois reflete a coexistência de ordem e caos. b) A teoria política marxista foca nas relações de classe e na luta de classes. Embora Coringa e Batman possam ser vistos como representações de conflitos sociais, a análise apresentada não enfatiza essa luta de classes de forma clara. c) A definição de arte de Aristóteles como mímesis se refere à imitação da realidade, mas a análise não aborda diretamente essa questão de ser e não ser, portanto, não se encaixa bem. d) A concepção agostiniana sobre o bem e o mal, e a coexistência de opostos dentro de cada indivíduo, pode ser uma interpretação válida, mas a análise não menciona diretamente essa dualidade moral. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a ideia de que Coringa e Batman são indissociáveis, refletindo a dualidade entre ordem e caos, é a) na noção estético-moral de Nietzsche em "O nascimento da tragédia", onde ordem e caos se equilibram e fazem nascer o humano: Coringa e Batman são indissociáveis como Dionísio (loucura) e Apolo (razão).

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