Para responder a essa questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que normalmente se discute sobre o papel da argumentação e a palavra arcaica. (A) Nega uma convicção para desviar contra-argumentos imediatos e, após detalhar os fundamentos da crença negada, assume-a sem restrição. - Essa opção sugere uma estratégia de argumentação que pode ser válida, mas não necessariamente reflete uma abordagem comum em textos que discutem a palavra arcaica. (B) Toma como pressuposto que considerá-la como tendo consigo a verdade é um privilégio geralmente outorgado à palavra arcaica. - Essa opção parece indicar uma crítica à ideia de que a palavra arcaica possui uma verdade exclusiva, o que pode ser relevante dependendo do contexto do texto. (C) Advoga como dever moral de sua geração, em razão do aprimoramento de um saber prático, o retorno à palavra dos antigos. - Essa opção sugere um apelo à tradição, o que pode ser uma linha de argumentação válida, mas não necessariamente a única. (D) Concebe a palavra arcaica como aquela que, em virtude da sua simplicidade, expressa de maneira mais vigorosa e definitiva o que se abriga no mais íntimo do ser. - Essa opção destaca a simplicidade e a profundidade da palavra arcaica, o que pode ser um ponto forte em uma argumentação. (E) Considera como inerente e inevitável à palavra arcaica, por sua natureza inaugural, instituir-se como ponto de referência das eras que a sucedem. - Essa opção sugere que a palavra arcaica tem um papel fundamental e duradouro na história da linguagem e do pensamento. Analisando as alternativas, a que parece mais alinhada com uma visão que valoriza a palavra arcaica como um ponto de referência e uma expressão profunda é a opção (E). Portanto, a resposta correta é: (E) considera como inerente e inevitável à palavra arcaica, por sua natureza inaugural, instituir-se como ponto de referência das eras que a sucedem.