Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à teoria do adimplemento substancial: (A) O cumprimento parcial de um contrato impede sua resolução em qualquer circunstância, porque a lei exige a preservação do contrato. - Esta afirmação é exagerada, pois a resolução pode ser possível dependendo das circunstâncias. (B) A prestação imperfeita, mas significativa de adimplemento substancial da obrigação, por parte do devedor, autoriza apenas a resolução do contrato, mas sem a composição de perdas e danos. - Essa alternativa não reflete corretamente a teoria, pois o adimplemento substancial pode permitir a manutenção do contrato. (C) O adimplemento substancial de um contrato, por parte do devedor, livra-o das consequências da mora, no tocante à parte não cumprida, por ser de menor valor. - Essa alternativa não é precisa, pois a mora pode ter consequências mesmo que a parte não cumprida seja de menor valor. (D) Independentemente da extensão da parte da obrigação cumprida pelo devedor, manifestando este a intenção de cumprir o restante do contrato e dando garantia, o credor não pode pedir a sua rescisão. - Essa alternativa é muito rígida e não reflete a flexibilidade que a teoria do adimplemento substancial pode oferecer. (E) A prestação imperfeita, mas significativa de adimplemento substancial da obrigação, por parte do devedor, autoriza a composição de indenização, mas não a resolução do contrato. - Esta alternativa está mais alinhada com a teoria do adimplemento substancial, pois reconhece que, em caso de cumprimento substancial, pode haver direito à indenização, mas não necessariamente à resolução do contrato. Portanto, a alternativa correta é: (E) a prestação imperfeita, mas significativa de adimplemento substancial da obrigação, por parte do devedor, autoriza a composição de indenização, mas não a resolução do contrato.