Logo Passei Direto
Buscar
Um homem de 45 anos, com histórico de trauma cranioencefálico grave há 1 hora, chega ao pronto-socorro trazido pelo serviço de atendimento médico de urgência (SAMU). Ele apresenta Glasgow Coma Scale (GCS) de 6, esforço respiratório intenso, estridor e hipoxemia progressiva (SatO₂ 80% em ar ambiente). No atendimento inicial, foi realizada ventilação com bolsa-válvula-máscara (BVM) com oxigênio a 100%, porém sem melhora significativa da saturação. O exame físico revela agitação psicomotora intercalada com períodos de apneia, cianose labial e retrações intercostais acentuadas, sinais de lesão facial traumática com hematoma periorbitário bilateral ('sinal de guaxinim') e equimose retroauricular unilateral ('sinal de Battle'), sugerindo fratura de base de crânio.
Qual é a conduta imediata para o manejo da via aérea desse paciente?
Realizar intubação orotraqueal com sequência rápida, utilizando a ordem correta dos medicamentos: agente de indução, sedativo e, por último, bloqueador neuromuscular.
Proceder diretamente à cricotireoidostomia ou traqueostomia devido à presença de estridor e suspeita de obstrução de vias aéreas superiores, o que contraindica a intubação.
Manter ventilação com bolsa-válvula-máscara e tentar um dispositivo supraglótico (ex.: máscara laríngea) para evitar elevação da pressão intracraniana e passar sonda nasoenteral.
Realizar intubação nasotraqueal, pois causa menos estímulo do que a via orotraqueal em pacientes com TCE, mantendo a sequência de medicamentos pré conforme protocolo.
User badge image
Desafios Para o Conhecimento

há 7 meses

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 7 meses

Vamos analisar as opções de conduta imediata para o manejo da via aérea desse paciente com trauma cranioencefálico grave e sinais de obstrução das vias aéreas superiores: 1. Realizar intubação orotraqueal com sequência rápida, utilizando a ordem correta dos medicamentos: agente de indução, sedativo e, por último, bloqueador neuromuscular. - Essa opção é válida em muitos casos, mas a presença de estridor e a suspeita de obstrução das vias aéreas superiores podem complicar a intubação orotraqueal. 2. Proceder diretamente à cricotireoidostomia ou traqueostomia devido à presença de estridor e suspeita de obstrução de vias aéreas superiores, o que contraindica a intubação. - Esta opção é a mais indicada, pois a presença de estridor e a possibilidade de obstrução das vias aéreas superiores tornam a intubação orotraqueal arriscada. A cricotireoidostomia é uma abordagem rápida e eficaz para garantir a via aérea em situações de emergência. 3. Manter ventilação com bolsa-válvula-máscara e tentar um dispositivo supraglótico (ex.: máscara laríngea) para evitar elevação da pressão intracraniana e passar sonda nasoenteral. - Embora a ventilação com BVM seja uma opção, a tentativa de um dispositivo supraglótico pode não ser suficiente diante da gravidade da situação e da suspeita de obstrução. 4. Realizar intubação nasotraqueal, pois causa menos estímulo do que a via orotraqueal em pacientes com TCE, mantendo a sequência de medicamentos pré conforme protocolo. - A intubação nasotraqueal não é a melhor escolha em casos de trauma cranioencefálico, especialmente com sinais de obstrução. Analisando as opções, a conduta mais adequada e imediata para o manejo da via aérea desse paciente é: Proceder diretamente à cricotireoidostomia ou traqueostomia devido à presença de estridor e suspeita de obstrução de vias aéreas superiores, o que contraindica a intubação. Portanto, a resposta correta é a segunda opção.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

Mais conteúdos dessa disciplina