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Leia o excerto a seguir: “A linguística textual inicia-se, no Brasil, na década de 80 do século passado. O primeiro trabalho de que se tem notícia é o do Prof. Dr. Ignácio Antônio Neis da PUC-RS, intitulado ‘Por uma gramática textual’, publicado na revista Letras de Hoje, revista do curso de Pós-Graduação em Linguística e Letras e do Centro de Estudos Portugueses da PUC-RS, em junho de 1981 [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler este capítulo integralmente, ele está disponível em: FÁVERO, Leonor L; Linguística textual: memória e representação. Filologia e Linguística Portuguesa., n. 14, v. 2,, p.225-233, 2012, p. 227.
De acordo com o livro-base A Linguística Textual e a Sala de Aula, por que ainda não há uma linguística textual brasileira? Assinale a alternativa correta.
A Porque os estudos de linguística textual feitos até o momento no Brasil são considerados como apropriações e adaptações.
B Porque os estudos brasileiros de linguística sempre privilegiaram a análise do discurso.
C Porque os estudos de linguística textual no Brasil estão restritos às universidades cariocas.
D Porque a linguística textual é uma área considerada superada no ensino superior brasileiro.
E Porque a linguística textual é uma disciplina muito complexa para o nível de estudos do ensino superior brasileiro.
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há 6 meses

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há 6 meses

Para responder à sua pergunta, vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao contexto da linguística textual no Brasil. A) Porque os estudos de linguística textual feitos até o momento no Brasil são considerados como apropriações e adaptações. - Esta alternativa sugere que os estudos são baseados em teorias de outros lugares, o que é uma crítica comum, mas não necessariamente a razão pela qual não há uma linguística textual brasileira. B) Porque os estudos brasileiros de linguística sempre privilegiaram a análise do discurso. - Esta alternativa aponta que a análise do discurso tem sido mais valorizada, o que pode ser um fator que impede o desenvolvimento de uma linguística textual própria. C) Porque os estudos de linguística textual no Brasil estão restritos às universidades cariocas. - Esta afirmação é muito restritiva e não reflete a realidade, já que há estudos em várias regiões do Brasil. D) Porque a linguística textual é uma área considerada superada no ensino superior brasileiro. - Essa afirmação não é verdadeira, pois a linguística textual ainda é um campo de estudo relevante. E) Porque a linguística textual é uma disciplina muito complexa para o nível de estudos do ensino superior brasileiro. - Embora a complexidade possa ser um desafio, não é uma justificativa para a ausência de uma linguística textual brasileira. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na explicação de por que ainda não há uma linguística textual brasileira é a A), pois reflete a ideia de que os estudos realizados são, em grande parte, adaptações de teorias já existentes, sem uma construção teórica própria consolidada.

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Leia a citação: “A coesão é estabelecida como encadeamento e pela manutenção temática que se divide em justaposição e conexão ou junção”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOCH, I. V. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004. P. 72.
A partir da citação e do livro-base Linguística Textual e a sala de aula, os elementos utilizados na justaposição estabelecem relações de:
A Tempo, espaço, introdução, mudança ou quebra de assunto, metacomunicação.
B Tempo, introdução, espaço, conclusão, metacomunicação.
C De reflexão, análise, sintaxe, morfologia, pontuação.
D De crítica literária, cultura, introdução, socioconstrutivismo, interacionismo.
E De pragmática, semântica, morfossintaxe, léxico, metacomunicação.

Leia o fragmento do texto: “[...] ‘uma concepção interacionista da linguagem, eminentemente funcional e contextualizada, pode, de forma ampla e legítima, fundamentar um ensino da língua que seja individual e socialmente produtivo e relevante’. Também considera que o objeto do ensino deve ser o estudo das regularidades textuais e discursivas, na sua produção e interpretação.” MARCHIORO, Marina Zvierzikovski . A análise linguística e o texto dissertativo-argumentativo: um olhar sobre o ensino de língua portuguesa Uniletras, Ponta Grossa, v. 32, n. 1, p. 9-30, jan./jun. 2010, p. 12.
De acordo com o fragmento de texto acima e os conteúdos abordados nas aulas e no livro de Linguística Textual e a sala de aula sobre o requisito de relevância é correto afirmar que:
A os enunciados devem ser importantes em um texto, não devem repetitivos e tudo que for acrescentado deve ser relevante para o contexto.
B a relevância diz respeito à coerência interna, ou seja, à coerência entre os enunciados.
C há relevância quando o conhecimento do interlocutor, do leitor e do ouvinte são considerados.
D relevância é a simetria entre o repertório do receptor da mensagem e o grau de informação da mensagem.
E a relevância é o que insere a âncora do texto em uma dada situação comunicativa.

Leia o trecho e responda. “[...] quando alguém compreende um texto, esse indivíduo entende os mecanismos linguísticos que dele fazem parte e contribuem para a construção de um texto coerente e coeso”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRODBECK, J. T. et al. Estratégias de leitura em língua portuguesa. Curitiba: Intersaberes, 2013. P. 46.
De acordo com o que foi visto nas aulas e no livro-base Linguística Textual e a sala de aula sobre as etapas das teorias do texto, que percepção requer que se acionem os conhecimentos do mundo para a compreensão de um texto?
A percepção pragmática.
B percepção sociológica.
C percepção dialógica.
D percepção cognitivista.
E percepção discursiva.

Leia o trecho de texto: “Os trabalhos teóricos da Linguística Textual têm considerado o 'texto' como [...] unidade complexa, estruturada por elementos linguísticos e elementos pragmáticos. A diversidade desses elementos tem tornado difícil a construção de um modelo teórico que explique e descreva a 'textualidade' em toda a sua complexidade.” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GREGOLIN, Maria do Rosario. Linguística textual e o ensino de língua: construindo a textualidade na escola. Alfa, São Paulo, v. 37, p. 23-31, 1993. p. 23.
Considerando o trecho de texto e os conteúdos da Aula 1 (Vídeo 2) sobre o texto na percepção da pragmática, é correto afirmar que:
A Tem intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade e pertinência em relação ao contexto de produção.
B É visto simplesmente como um instrumento para estudo.
C Considera a aceitabilidade, desconsiderando fatores como a receptividade.
D Possui como fator de destaque apenas a intencionalidade.
E É visto como instrumento de fácil compreensão.

Leia a citação: “Na década de 1980, uma nova luz toca os estudos do texto, a partir da tomada de consciência de que todo fazer é necessariamente acompanhado de processos de ordem cognitiva, de que quem age precisa dispor de modelos mentais”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KOCH, I. V. Introdução à linguística textual. São Paulo: M. Fontes, 2004. p. 21.
Cabe à área da linguística textual descrever processos mentais e diferenciar os conhecimentos necessários para produzir e entender textos. Considerando a citação e o livro-base Linguística Textual e a sala de aula, relacione os conceitos abaixo com as definições da segunda coluna.
1. Conhecimento linguístico
2. Conhecimento enciclopédico
3. Conhecimento interacional
4. Exemplário geral de textos
A 1 – 3 – 4 – 2
B 1 – 3 – 2 – 4
C 2 – 1 – 3 – 4
D 1 – 2 – 3 – 4
E 4 – 3 – 2 – 1

Um dos consensos na linguística textual é que os gêneros são fenômenos históricos. De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Linguística Textual e a sala de aula sobre as três fases de delimitação temporal dos gêneros textuais, leia as afirmativas a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
Agora, marque a sequência correta:
I ( ) A primeira fase corresponde ao período anterior à escrita.
II ( ) Na segunda fase, com o surgimento da escrita, o número de gêneros conhecidos se multiplicou, passando a existir os gêneros próprios da escrita.
III ( ) No século XV, terceira fase, houve uma diminuição no número de gêneros devido à propagação da Revolução Industrial.
IV ( ) Na primeira fase havia só um gênero dado que as interações eram insuficientes para produzir gêneros diferentes.
V ( ) Na terceira fase, com a invenção da impressa aumentou o número de gêneros.
A V– F– V– V– F
B F– F– V– V– F
C V– V– F– F– V
D V– F– V– F– V
E F– F– V– V– V

O fragmento acima refere-se a um tipo de coerência textual, ao qual corresponde um tipo de incoerência textual. Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base A Linguística Textual e a Sala de Aula, a qual tipo de incoerência textual esse fragmento corresponde?
Leia o fragmento de texto: “[...] refere-se à relação entre significados dos elementos da frase em sequência em um texto, de forma parcial ou entre elementos de um texto como um todo”.
A incoerência pragmática.
B incoerência sintática.
C incoerência semântica.
D incoerência estilística.
E incoerência lógica.

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