Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento ou pela diminuição do volume sanguíneo. Essa regulação é por meio de um mecanismo hormonal, chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Quando a pressão cai até valores inferiores a normalidade, o fluxo sanguíneo pelos rins diminui, fazendo com que o rim secrete a importante substância chamada renina para o sangue. A renina atua como uma enzima convertendo uma das proteínas plasmáticas, o substrato da renina, no hormônio angiotensina I. Esse hormônio tem efeito pouco intenso sobre a circulação e é rapidamente convertido em um segundo hormônio, a angiotensina II, por meio da enzima conversora (ECA).
Essa enzima conversora é encontrada apenas nos vasos de menor calibre dos pulmões.
A angiotensina II permanece no sangue por pouco tempo, apenas de 1 a 3 minutos, por ser inativada por outras enzimas, encontradas no sangue e no tecido, e chamadas coletivamente de angiotensinas. Não obstante seu reduzido tempo de ação, e que está circulando no sangue, a angiotensina II produz vasoconstrição nas arteríolas, fazendo a pressão aumentar até o seu valor normal.
A hipertensão arterial é causada pela propriedade osmótica que o cloreto de sódio possui, que faz com que o mesmo atraia as moléculas da água para si e provoquem a retenção de líquidos. Daí, como uma tentativa de equilibrar as substâncias e normalizar a carência de água, o organismo eleva a pressão arterial com o intuito de aumentar o fluxo sanguíneo.
Portanto, os rins atuam na regulação da pressão arterial por meio do aumento ou redução do volume sanguíneo que, por sua vez, é controlado por mecanismos hormonais.
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Fisiologia Humana I
•UCL
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