Vamos analisar as alternativas apresentadas com base na situação descrita e nos princípios do Direito Processual Penal. 1. A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. - Essa alternativa não é correta, pois a interceptação telefônica sem autorização judicial é considerada ilícita e, portanto, não pode gerar provas válidas. 2. A realização da busca e apreensão é admissível, haja vista que não se tratava de mera suspeita, mas de situação em que realmente haviam objetos roubados no local. - Embora a busca tenha encontrado objetos roubados, a origem da informação (interceptação ilícita) compromete a legalidade da busca. 3. A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. - Esta alternativa está correta. A interceptação telefônica sem autorização judicial é considerada ilícita e, portanto, as provas obtidas a partir dela (neste caso, a informação que levou à busca e apreensão) são inadmissíveis. 4. A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. - Embora a busca tenha sido autorizada, a origem da informação é ilícita, o que torna a busca inadmissível. 5. A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. - Essa alternativa não é precisa, pois a questão não é a falta de representação, mas sim a origem ilícita da prova. Portanto, a alternativa correta é: A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.