Um professor tem duas turmas, A e B, para as quais leciona a mesma mat´eria. A turma A tem 16 estudantes e a turma B tem 25 estudantes. Em uma mesma prova, embora n˜ao existisse diferenc¸a significativa na m´edia das notas, a turma A tinha um desvio padr˜ao de 9, enquanto que a turma B tinha um desvio padr˜ao de 12. Temos na tabela de F que, para 24 e 15 graus de liberdade, F0,95 = 2,29. Verifique se a variabilidade da turma B ´e maior do que da turma A, considerando um n´ıvel de significˆancia de 0,05.
Desejamos testar se as variância de A e B são iguais contra a alternativa que a variância de B é maior.
H0) \(\sigma_b^2 = \sigma_a^2\)
H1) \(\sigma_b^2 > \sigma_a^2\)
Sob a hipótese nula, calcularemos a estatística:
\(F=\frac{ S_B^2}{S_A^2}\)
que tem distribuição F com \(n_B-1\) graus de liberdade no numerador e \(n_A-1\) graus de liberdade no denominador.
Substituindo os valores temos:
\(F= \frac{12^2}{6^2} = 4\)
Como o valor da estatística F é superior a região crítica, rejeitamos H0, ou seja, existem evidencias de que a variancia da população B é maior que a variância da população A.
No caso de amostras pequenas (n<30), podemos fazer testes de hipótese usando outras distribuições além da normal. Este problema é um teste de hipótese envolvendo a distribuição F (também conhecida como distribuição Fisher). Ele é útil para decidir se duas amostras de tamanhos diferentes com diferentes variâncias foram retiradas de populações com a mesma variância ou não. Nesses casos usamos:
Suponha que representa a hipótese nula de que não existem diferenças entre as variâncias. Então teríamos e consequentemente:
Para testar essa hipótese precisamos observar seus graus de liberdade e fazer um teste bilateral para aceitar ou não a hipótese se:
E rejeitaríamos caso contrário. Para testar a hipótese de uma variância ser maior do que a outra podemos fazer um teste unilateral – que é o caso da questão.
Temos da questão, os seguintes desvios padrões e consequentemente as seguintes variâncias para A e B:
Usando agora as informações de grau de liberdade:
Temos que decidir entre as seguintes hipóteses:
A decisão será feita através de um teste unilateral da distribuição F. Para as amostras em questão:
A um nível de 0,05 para 24 e 15 graus de liberdade, temos que . Visto que não podemos rejeitar a um nível de 0,05.
Portanto, visto que considerando um nível de significância de 0,05 não podemos rejeitar a hipótese de que ,
No caso de amostras pequenas (n<30), podemos fazer testes de hipótese usando outras distribuições além da normal. Este problema é um teste de hipótese envolvendo a distribuição F (também conhecida como distribuição Fisher). Ele é útil para decidir se duas amostras de tamanhos diferentes com diferentes variâncias foram retiradas de populações com a mesma variância ou não. Nesses casos usamos:
Suponha que representa a hipótese nula de que não existem diferenças entre as variâncias. Então teríamos e consequentemente:
Para testar essa hipótese precisamos observar seus graus de liberdade e fazer um teste bilateral para aceitar ou não a hipótese se:
E rejeitaríamos caso contrário. Para testar a hipótese de uma variância ser maior do que a outra podemos fazer um teste unilateral – que é o caso da questão.
Temos da questão, os seguintes desvios padrões e consequentemente as seguintes variâncias para A e B:
Usando agora as informações de grau de liberdade:
Temos que decidir entre as seguintes hipóteses:
A decisão será feita através de um teste unilateral da distribuição F. Para as amostras em questão:
A um nível de 0,05 para 24 e 15 graus de liberdade, temos que . Visto que não podemos rejeitar a um nível de 0,05.
Portanto, visto que considerando um nível de significância de 0,05 não podemos rejeitar a hipótese de que ,
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