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Quais foram as declarações de Protágoras, Platão e Aristóteles sobre o homem?

Quais foram as declarações de Protágoras, Platão e Aristóteles sobre o homem?

💡 2 Respostas

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Isidoro Leite

Protágoras é o pai do relativismo, teoria que afirma não haver valores universais. Os valores e as verdades são instáveis. Em relação ao homem, com base nessa tese, Protágoras diz a frase famosa: "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."

           

Platão defende uma composição dualista do homem, ou seja, ele entende que o homem é composto por duas substâncias distintas.

Para Platão há dois mundos diversos: o mundo das Ideias (perfeito) e o mundo Sensível (imperfeito). Tudo o que existe no mundo Sensível é apenas um reflexo, uma imagem do que existe no mundo das Ideias. Assim, o homem é uma imagem da “idéia homem” que existe no Mundo das Ideias. Ele é composto por uma alma, que pertence ao mundo das Ideias, aprisionada num corpo físico. Ou seja, a essência do homem está em sua alma, e o corpo é apenas um invólucro onde aquela está cativa. O objetivo dela é se separar deste corpo e voltar a seu mundo de origem, o mundo das Ideias, para sua perfeição original. Dessa forma, é por meio da morte libertadora - que liberta para sempre a alma do corpo - que o homem realiza a sua verdadeira natureza: a contemplação do mundo ideal.

Um dos corolários da teoria das Ideias de Platão é que a função primordial de toda pessoa é desenvolver sua capacidade intelectual para auxiliar sua alma na volta a seu mundo. O homem racional.

 

 

Para Aristóteles, o homem é um ser único, indivisível: é um composto natural onde a relação entre a alma e o corpo possui um fortíssimo e indissolúvel laço de necessidade mútua, sendo ela a coordenadora do corpo. Defende, então, a tese monista da essência do homem.

Aristóteles considera o homem como um ser que necessita de coisas e dos outros – ou seja, um ser carente e imperfeito - buscando a comunidade para alcançar a completude. E a partir disso, ele deduz que o homem é naturalmente político.

Dessa forma, ele fundamenta a tese de que “o homem é um animal social” afirmando que a união entre os homens é natural, porque o homem é um ser naturalmente carente, que necessita de coisas e de outras pessoas para alcançar a sua plenitude.

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EV-Roberto Magalhaes

Muito bom este artigo.
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