Ed
há 4 meses
Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando os princípios éticos e as diretrizes do Comitê Internacional de Bioética (CIB) e da Declaração Universal sobre Genoma e Direitos Humanos. a) Esse teste pode ser solicitado, se o paciente assinar um termo de concordância. - Embora a concordância seja importante, isso não garante que a prática seja ética ou legal, especialmente em relação à discriminação. b) O teste não poderia ser solicitado se fosse para discriminar os pacientes, mas como o intuito é dar um desconto aos segurados que não possuírem a doença, ele se justifica e pode ser aplicado. - Essa justificativa não é suficiente, pois a discriminação, mesmo que indireta, ainda pode ocorrer. c) O teste pode ser solicitado, pois não existe regulamentação para esse tipo de situação pelos órgãos responsáveis. - A falta de regulamentação não justifica a aplicação de um teste que pode levar a discriminação. d) Esse teste não pode ser solicitado ou aplicado, pois o artigo 6 da declaração atesta que não terão validade jurídica quaisquer discriminações fundadas nas características genéticas de cada indivíduo. No caso acima, a empresa sugere um "desconto", mas isso fica passível de discriminações posteriores. - Esta alternativa está alinhada com os princípios éticos e a proteção contra discriminação. e) O teste não pode ser solicitado, pois um teste genético é considerado muito invasivo e o intuito de fazê-lo apenas para ganhar um desconto no plano de saúde não se justifica. - Embora a invasividade seja uma preocupação, a principal questão é a discriminação, que é abordada na alternativa (d). A alternativa que melhor reflete a posição do CIB e a ética em relação a testes genéticos e discriminação é: d) Esse teste não pode ser solicitado ou aplicado, pois o artigo 6 da declaração atesta que não terão validade jurídica quaisquer discriminações fundadas nas características genéticas de cada indivíduo. No caso acima, a empresa sugere um "desconto", mas isso fica passível de discriminações posteriores.