Vamos analisar as alternativas apresentadas sobre a hierarquia das normas e a Pirâmide de Kelsen: a) A Pirâmide de Kelsen representa de forma bem didática a hierarquia das normas, sendo que aquelas normas que estão em um patamar inferior, nunca poderão contradizer as que estão em um patamar superior, isso quer dizer que, por exemplo, uma norma federal não pode revogar a constituição federal, pois esta está acima daquela. - Esta alternativa está correta, pois reflete a essência da teoria de Kelsen, que estabelece que normas inferiores não podem contrariar normas superiores. b) A Pirâmide de Kelsen foi criada em 1934, 434 anos após o descobrimento do Brasil, por isso não deve ser aplicada ao direito brasileiro por 2 principais motivos: 1- Kelsen não é brasileiro, e 2- sua estrutura de hierarquia das normas está desatualizada, pois data de 1934, tempo pré 2ª Guerra. De lá para cá muita coisa mudou, inclusive essas teorias viajadas do Kelsen. - Esta alternativa é incorreta, pois a teoria de Kelsen é amplamente aceita e aplicada, independentemente de sua origem ou do tempo em que foi criada. c) Pode, o prefeito de uma cidade, por meio de decreto, revogar lei municipal, pois na pirâmide de Kelsen, para dar maior rapidez ao direito, diz que o chefe do executivo pode, de bate pronto, revogar qualquer lei, desde que ordene a imediata redação de nova lei ao Legislativo. - Esta alternativa é incorreta, pois a revogação de leis não é uma atribuição do prefeito, mas sim do legislativo, e a hierarquia das normas não permite essa revogação de forma tão simplista. d) A pirâmide de Kelsen, assim como as pirâmides egípcias, serve tão somente para mostrar poder e reforçar a - Esta alternativa é incorreta e não reflete a função da Pirâmide de Kelsen, que é explicar a hierarquia das normas jurídicas. Portanto, a alternativa correta é: a) A Pirâmide de Kelsen representa de forma bem didática a hierarquia das normas, sendo que aquelas normas que estão em um patamar inferior, nunca poderão contradizer as que estão em um patamar superior, isso quer dizer que, por exemplo, uma norma federal não pode revogar a constituição federal, pois esta está acima daquela.