Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à tese centro-periferia desenvolvida pela CEPAL: 1. A conotação que o dualismo centro-periferia carregava era muito diferente dos conceitos de desenvolvimento-subdesenvolvimento - Essa afirmação é um tanto imprecisa, pois a CEPAL realmente discute a relação entre desenvolvimento e subdesenvolvimento, mas não necessariamente de forma oposta. 2. A explicação cepalina para a dinâmica centro-periferia deixou de lado o papel do desenvolvimento histórico - Essa afirmação não é correta, pois a CEPAL considera a história e a evolução das relações entre centro e periferia. 3. As relações entre centro e periferia não tinham conexão com as relações sociais produtivas da América Latina com o resto do mundo - Essa afirmação é falsa, pois a CEPAL analisa exatamente essas conexões. 4. O desenvolvimento podia ser visto como um processo de inovação ao longo da História, capaz de transformar a estrutura do sistema social - Essa afirmação é mais alinhada com a visão da CEPAL, que vê o desenvolvimento como um processo dinâmico. 5. Os conceitos de centro e periferia possuem um "conteúdo estático", pois incorporam a suposição de que a desigualdade é independente do desenvolvimento - Essa afirmação é incorreta, pois a CEPAL argumenta que a desigualdade está intimamente ligada ao desenvolvimento. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a tese centro-periferia da CEPAL é: O desenvolvimento podia ser visto como um processo de inovação ao longo da História, capaz de transformar a estrutura do sistema social.