Para determinar a conduta correta em casos de exposição ao vírus da raiva, é importante seguir as diretrizes estabelecidas para profilaxia pós-exposição. A lavagem da ferida com água e sabão é sempre o primeiro passo. Em seguida, a administração de vacina e, em alguns casos, soro antirrábico, é necessária. Vamos analisar as alternativas: A) Lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o esquema profilático com 4 doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via intradérmica. - Esta opção está correta em relação à vacinação, mas não menciona o uso de soro. B) Lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 4 doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via intradérmica. - Esta opção menciona o uso de soro, que é importante em casos de exposição de alto risco. C) Lavar com água e sabão. Observar o animal durante 10 dias após a exposição. Se o animal permanecer sadio no período de observação, encerrar o caso. Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, administrar 4 doses de vacina nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via intradérmica. - Esta opção não é a conduta imediata, pois a profilaxia deve ser iniciada imediatamente após a exposição. D) Lavar com água e sabão. Iniciar o esquema profilático com soro e 4 doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7 e 14, pela via intramuscular, ou nos dias 0, 3, 7 e 28, pela via intradérmica. Observar o animal durante 10 dias após a exposição. Se a suspeita de raiva for descartada após o 10º dia de observação, suspender o esquema profilático e encerrar o caso. - Esta opção também é correta, pois inclui a lavagem, o uso de soro e a vacinação, além de mencionar a observação do animal. A alternativa mais completa e correta, que inclui todos os passos necessários, é a D.