Ed
há 6 meses
Vamos analisar o caso apresentado. O paciente tem 76 anos e apresenta icterícia progressiva, colúria, acolia fecal, inapetência e emagrecimento. Os exames laboratoriais mostram elevações nas transaminases e na fosfatase alcalina, além de bilirrubina total elevada, com predominância da fração direta. O ultrassom abdominal revela dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, mas sem evidência de fator obstrutivo. Diante desse quadro, a conduta mais adequada deve investigar a causa da dilatação das vias biliares, que pode estar relacionada a uma patologia como uma neoplasia ou uma condição benigna que não foi identificada no ultrassom. Vamos analisar as alternativas: A) Colecistectomia videolaparoscópica com colangiografia intraoperatória - Essa opção é mais indicada se houver uma suspeita de colelitíase ou obstrução biliar, mas não é a melhor conduta inicial sem uma avaliação mais detalhada. B) Tomografia de abdome total com contraste - Essa opção pode ajudar a visualizar melhor as estruturas abdominais e identificar possíveis causas da dilatação das vias biliares, mas não é a abordagem mais direta para avaliação das vias biliares. C) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) - Essa é uma técnica que permite visualizar as vias biliares e pancreáticas, além de possibilitar intervenções terapêuticas, como a remoção de cálculos. É uma boa opção para investigar a causa da dilatação das vias biliares. D) Laparoscopia para biópsia hepática - Embora possa ser útil em alguns casos, não é a primeira escolha para investigar dilatação das vias biliares. Diante da análise, a melhor conduta a ser tomada é: C) colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.
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