Vamos analisar cada uma das afirmações sobre o vírus com afinidade para o parênquima hepático: 1. ( ) Seria possível realizar a entrega de material genético ou pequenas moléculas, encapsuladas no interior desses vírus (após uma modificação), para os hepatócitos, desde que mantida a estrutura externa do vírus intacta. É verdadeira (V). Se a estrutura externa do vírus for mantida, ele poderá interagir com os receptores de asialoglicoproteínas nos hepatócitos, permitindo a entrega do material genético ou das pequenas moléculas. 2. ( ) Mesmo modificando-se o capsídeo do vírus, desde que seja mantido o seu material genético intacto, é possível manter sua capacidade de internalização nos hepatócitos e, graças a isso, a sua capacidade de entrega específica de fármacos nessas células. É falsa (F). A capacidade de internalização do vírus nos hepatócitos depende da interação entre o capsídeo e os receptores específicos nas células. Se o capsídeo for modificado, essa interação pode ser comprometida, reduzindo ou eliminando a capacidade de entrega específica. 3. ( ) Mesmo que o capsídeo do vírus não possua um ligante específico para as células hepáticas, a entrega de fármacos na região hepática (utilizando-se esse vírus como carreador) poderia ser alcançada, uma vez que os mesmos são captados por células fagocitárias, proeminentes no fígado. É verdadeira (V). Os vírus podem ser captados por células do sistema imunológico, como macrófagos, que estão presentes no fígado, permitindo a entrega de fármacos na região hepática, mesmo na ausência de um ligante específico. Portanto, a sequência correta é: V - F - V.