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Voy por la ciudad en transporte público o en bici o voy andando, separo con cuidado la basura, procuro aprovechar al máximo los alimentos y no desperdiciar nada. Uso abrigos que heredé de mi padre y mi suegro. Compro en la librería, en la panadería, en la pescadería, en la frutería que tengo cerca, y donde me conocen y me fían si me he dejado la cartera en casa. Y al mismo tiempo tengo un sentimiento de futilidad. Voy a los contenedores de reciclaje y ya son vertederos que se desbordan de cartones de embalaje y objetos abandonados. Echo las botellas en el contenedor de vidrio y me doy cuenta del engaño o la estafa en la que todos estamos participando: el reciclaje de vidrio, como casi cualquier otro, requiere mucha energía a cambio de resultados casi siempre escasos. Mucho más eficiente, y más racional, sería devolver las botellas, como se hacía antes, quizás en esas máquinas que hay en muchos supermercados de Europa. Y mucho mejor aún sería no estar produciendo a cada momento tantos millones de toneladas de basura, la de esos embalajes que ya no caben en los contenedores. Disponível em: https://elpais.com. Acesso em: 8 dez. 2024 No texto, ao utilizar a expressão "del engaño o la estafa", o autor questiona a(s)
(4) práticas sociais que fraudam o sistema de reciclagem.
(5) poluição ambiental gerada pelo processo de coleta seletiva.
(6) falta de locais adequados para depositar resíduos recicláveis.
(7) possibilidade de proteger o planeta apenas com a reciclagem.
8 eficácia de algumas práticas adotadas para a preservação ambiental.
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Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à expressão "del engaño o la estafa" utilizada pelo autor. (4) práticas sociais que fraudam o sistema de reciclagem. - Esta opção sugere que o autor critica como as práticas sociais podem estar enganando ou não funcionando corretamente dentro do sistema de reciclagem. (5) poluição ambiental gerada pelo processo de coleta seletiva. - Embora a poluição seja uma preocupação, a expressão "engaño ou estafa" não se refere diretamente a isso. (6) falta de locais adequados para depositar resíduos recicláveis. - Essa opção não se relaciona diretamente com a ideia de engano ou fraude. (7) possibilidade de proteger o planeta apenas com a reciclagem. - O autor parece questionar a eficácia da reciclagem, mas não necessariamente a possibilidade de proteger o planeta apenas com ela. (8) eficácia de algumas práticas adotadas para a preservação ambiental. - Esta opção se alinha bem com a crítica do autor sobre a eficiência do sistema de reciclagem e a produção excessiva de resíduos. Após essa análise, a alternativa que melhor representa o questionamento do autor sobre a expressão "del engaño o la estafa" é: (4) práticas sociais que fraudam o sistema de reciclagem.

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There are different kinds of Spanglish, depending on the country of origin of the community who speaks it. New York Puerto Ricans speak Nuyorican version, a Spanglish that combines Puerto Rican words with African American English, while Miami Cubans communicate in Cubonics and California Mexicans have their own, Chicano version. The Royal Spanish Academy (RAE) incorporated the term Spanglish (or espanglish) to its dictionary in 2014, defining it as a "way of speaking of some Hispanic groups in the United States in which lexical and grammatical elements from Spanish and English mix." Still, and despite the growth of Spanglish in recent years, some people continue to view it with disdain. In more conservative and traditional circles, Spanglish continues to be seen as no more than a way of sullying Spanish. But for Stavans, professor of Latinx and Latin American studies at Massachusetts's Amherst College, "there is no correct language, there is the aspiration to a correct language, but to survive, they have always had to adapt." [...] De todas formas, for the majority of the people who utilize it, Spanglish is a matter of identity and simplemente the way they talk. Disponível em: https://english.elpais.com. Acesso em: 9 dez. 2024 (adaptado) O texto, que aborda questões referentes a línguas modernas, tem como objetivo
(4) apresentar o Spanglish como um fenômeno linguístico legítimo.
(5) criticar o uso do espanhol em grandes cidades estadunidenses.
(6) denunciar a má utilização da língua inglesa nos Estados Unidos.
(7) explicar as principais regras sintáticas e morfológicas do Spanglish.
(8) promover o uso do Spanglish entre falantes nativos da língua inglesa.

Between 2010 and 2019, Texas has resettled around 57,000 refugees - more than any other state in the country. [...] The most common countries of origin include Iraq, the Democratic Republic of Congo, Myanmar, and Syria. Refugees' food travels with them, and when given opportunities, their culinary knowledge and skills can be translated into meaningful employment and contributions to their families and communities. The result is a richer, more delicious Texas. [...] Russell Smith is the CEO of Refugee Services of Texas, an organization that has resettled nearly 20,000 people from more than 30 countries since 1978. He notes that many refugees get jobs in food service, which can range from working in meat processing plants to cooking in restaurants. [...] "It's important because it gives [them] an anchoring," Smith says. "They're displaced by war or oppression, and they're coming to a brand new place to start a new life. Bringing the traditions from where you come from is an important thing, and food is a huge part of that." Disponível em: https://texashighways.com. Acesso em: 7 dez. 2024. Ao indicar a importância da comida para os refugiados no Texas, o texto destaca que essas pessoas
(4) buscam subempregos na área da alimentação.
(5) contribuem para a diversidade culinária do estado.
(6) recusam a possibilidade de experienciar uma nova cultura.
(1) devem ter a mente aberta para se acostumar a novos sabores.
(2) encontram dificuldade de dar continuidade às próprias tradições.

Cada veinticinco o treinta años el arte sufre un choque revolucionario que la literatura, por su vasta influencia y vulnerabilidad, siente más rudamente que sus colegas. Estas rebeliones, asonadas, motines o como quiera llamárseles, poseen una característica dominante que consiste, para los insurrectos, en la convicción de que han resuelto por fin la fórmula del Arte Supremo. Tal pasa hoy. El momento actual ha hallado a su verdadero dios, relegando al olvido toda la errada fe de nuestro pasado artístico. De éste, ni las grandes figuras cuentan. Pasaron. Hacia atrás, desde el instante en que se habla, no existe sino una falange anónima de hombres que por error se consideraron poetas. Son los viejos. Frente a ella, viva y coleante, se alza la falange, también anónima, pero poseedora en conjunto y en cada uno de sus individuos, de la única verdad artística. Son los jóvenes, los que han encontrado por fin en este mentido mundo literario el secreto de escribir bien. Uno de estos días, estoy seguro, debo comparecer ante el tribunal artístico que juzga a los muertos, como acto premonitorio del otro, del final, en que se juzgará a los "vivos" y los muertos. QUIROGA, Horacio. Cuentos y otros escritos. Buenos Aires: Santillana, 1997. p. 151. O texto expressa uma crítica a determinadas práticas de movimentos artísticos e literários que
(4) desvalorizam a arte produzida em períodos anteriores.
(5) conciliam padrões antigos e novas formas de expressão.
(6) adotam uma verdade artística baseada em valores tradicionais.
(7) desconsideram a importância de novas experimentações artísticas.
(8) promovem a cultura do anonimato em função da liberdade expressiva.

La literatura no parece tener una obvia utilidad, pero la ciencia ha demostrado que la tiene. Leer literatura, una actividad que muchos consideran ociosa o inútil, posee un valor social invaluable: nos hace más empáticos, más dispuestos a escuchar y entender a los otros. Esto es especialmente importante hoy, cuando muchos de los retos más apremiantes de nuestro tiempo se tienen que resolver de manera colectiva y solidaria: los desastres naturales que ha acentuado el cambio climático, las crisis migratorias mundiales o el reclamo por los derechos de las minorías fueron contados y discutidos desde hace cinco mil años en una obra literaria, La epopeya de Gilgamesh. Ahí ya hay un desastre universal - el diluvio -, están las desventuras de gente obligada a huir y también el reclamo de los más débiles contra los abusos del poder del rey Gilgamesh. La gran literatura, incluso cuando se escribió miles de años atrás, tiene lecciones para los lectores del presente. Y quizás sea la literatura, y su intrínseca capacidad de hacernos más empáticos, la que pueda salvarnos de nosotros mismos. Disponível em: https://www.nytimes.com. Acesso em: 8 dez. 2024 (adaptado) Esse texto, que apresenta uma reflexão do escritor Alberto Manguel sobre a leitura de obras literárias, tem por finalidade
(4) criticar a atribuição de função pedagógica à literatura.
(5) comunicar a importância do valor social do texto literário.
(6) comprovar a relação de proximidade entre ficção e realidade.
(7) desconstruir a ideia de complexidade associada aos clássicos.
(8) ressaltar o poder da literatura de solucionar problemas coletivos.

Si uniéramos con una línea de puntos sus lugares de origen, se formaría un triángulo irregular que cubriría gran parte del Atlántico norte y del subcontinente americano. La distancia que separa a los escritores Fernando Aramburu, del País Vasco (España), Lina Meruane, chilena de origen palestino, y Liliana Blum, de México, es abismal. Todos tienen, sin embargo, una relación más o menos estrecha con algún tipo de violencia, política o familiar, que ha dejado huella en su literatura, ya sea desde la ficción o desde la crónica personal. El terrorismo etarra, la ocupación israelí en Palestina o la violencia feminicida atraviesan sus obras de forma singular, con lenguajes y escenarios personales e intransferibles, pero que interpelan a quien los lee en cualquier parte. Lo que cada lector haga después con ello, concuerdan todos, queda fuera de su alcance. En sus libros se incide en las preguntas más que en las respuestas. El horizonte se amplía, pero hacia dónde camina cada lector al cerrar la tapa del libro es siempre un misterio. Disponível em: https://elpais.com. Acesso em: 8 dez. 2024. No texto, a expressão "dejado huella" é utilizada para se referir ao(à)
(1) importância global alcançada pela literatura hispânica.
(2) repercussão da violência nas obras dos escritores citados.
(3) efeito promovido nos leitores pelo tema da violência familiar.
(4) contraste entre as abordagens possíveis de um mesmo tema.
(5) influência da nacionalidade dos escritores sobre o estilo adotado por eles.

Durante anos, separados pelo destino, amaram-se a distância. Sem que um soubesse o paradeiro do outro, procuravam-se através dos continentes, cruzavam pontes e oceanos, vasculhavam vielas, indagavam. Bússola da longa busca, levavam a lembrança de um rosto sempre mutante, em que o desejo, incessantemente, redesenhava os traços apagados pelo tempo. Já quase nada havia em comum entre aqueles rostos e a realidade, quando, enfim, numa praça se encontraram. Juntos, podiam agora viver a vida com que sempre haviam sonhado. Porém cedo descobriram que a força do seu passado amor era insuperável. Depois de tantos anos de afastamento, não podiam viver senão separados, apaixonadamente desejando-se. E, entre risos e lágrimas, despediram-se, indo morar em cidades distantes. COLASANTI, Marina. Amor de longo alcance. In: Contos de amor rasgados Rio de Janeiro: Record, 2021 O sentido estético do conto fundamenta-se, principalmente, na construção de um(a)
(4) beleza resultante do convívio amoroso.
(5) modelo de amor que deve ser concretizado.
(6) sentimento que transcende o tempo e o espaço.
(7) paixão avassaladora desenvolvida com o tempo.
8 conclusão marcada pela união com a pessoa amada.

Conheça a medicina do estilo de vida e seus 6 pilares! A medicina do estilo de vida é uma abordagem científica que tem como objetivo a busca por um estilo de vida com hábitos saudáveis. Ela é fundamentada em 6 pilares. Vamos conhecer? Alimentação saudável Afridada em cereais, indígenas, hortaliças, vegetais, leguminosas, frutas, castanhas, sementes e evite o consumo em excesso de alimentos de origem animal e alimentos processados. Atividade física Movimento se! Nosso corpo precisa se mexer constantemente. Os exercícios físicos têm efeitos comprovados na prevenção e tratamento de diversos tipos de doenças. Saúde do sono A baixa qualidade do sono traz transtornos de concentração, além de disfunções da memória. Quando você cuida do seu sono, você ganha disposição e ânimo. Controle de tóxicos Do maior risco de alguns tipos de câncer, doenças cardíacas e panoanás pelo desenvolvimento de algumas doenças respiratorias, o álcool e o cigarro podem aumentar a mortalidade. Faça o controle dos tóxicos na sua vida. Saúde mental Com uma rotina de massa, agudo e acalorante decorado de lado esse fator. Cuidar de saber se dentro pra fora. E assim que consideramos na jornada de qualidade de vida. Coloque ativamente, como meditação, eles podem ser alinhados. Relacionamentos Sabemos que nossos relacionamentos sociais são essenciais para o desenvolvimento de uma melhoria emocional. Analise o seu ciclo de amizades e força escolha saudáveis para seus relacionamentos pessoais. Disponível em: https://draanaluizacardoso.com.br. Acesso em: 5 dez. 2024. Com base na abordagem apresentada no texto, a saúde resulta do(a)
(1) expansão dos círculos sociais com foco em amizades duradouras.
(2) rigor na prática de atividades físicas diárias voltadas para a resistência muscular.
(3) comprometimento com ações promotoras de bem--estar em diversas áreas da vida.
(4) substituição de alimentos processados e de origem animal por comida de origem vegetal.
(5) adoção da meditação como principal forma de lidar com o estresse e a ansiedade provocados pela rotina.

O debate sobre inteligência artificial (IA) no Brasil evidencia a infraestrutura necessária para seu funcionamento. Isso inclui data centers, que viabilizam sistemas algorítmicos e agora fazem parte dos incentivos propostos pelo projeto de Lei 2.338/23, o PL de IA. Diversos países têm buscado ampliar a capacidade de data centers, inclusive como forma de alcançar soberania digital. O Brasil não foge à regra e priorizou a expansão do setor no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial [...]. Um único data center é capaz de consumir a energia equivalente a uma cidade de 30 mil habitantes, e a Agência Internacional de Energia estima que o consumo total do mercado dobrará até 2026 em comparação com dados de 2022. Embora 49,1% da matriz energética brasileira seja renovável, seus impactos colaterais são significativos. A construção da usina de Belo Monte destruiu vastos territórios, inclusive indígenas. Parques eólicos no Ceará afetam gravemente comunidades quilombolas e pesqueiras. Além disso, a energia verde é volátil, e a crescente demanda da indústria de IA pode torná-la insuficiente para a população. Por isso, a redação proposta pelo artigo 59, IV, do PL de IA, que traz incentivos a data centers sustentáveis, é bem-vinda, mas exige cuidado. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 5 dez. 2024. Pela análise dos argumentos utilizados nesse trecho de um artigo de opinião, evidencia-se o objetivo central de
(1) reivindicar a construção de data centers que priorizem o uso de energia verde.
(2) declarar apoio ao governo brasileiro na busca pela soberania digital nacional.
(3) alertar sobre as consequências ecológicas associadas à expansão da inteligência artificial no país.
(4) propor uma revisão do projeto de IA tendo em vista os impactos do setor computacional no meio ambiente.
(5) evidenciar a necessidade de infraestrutura para viabilizar o funcionamento adequado da inteligência artificial.

Para celebrar o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, o Instituto Gloria deu início a uma ação para mostrar que a violência contra a mulher não pode virar paisagem. Nas redes sociais, a ação é chamada de #NãoDeixeElaVirarPaisagem. Através do grafite, uma mulher foi desenhada em duas paredes de estações de metrô em Brasília. O desenho retratou uma mulher feliz com sua rotina e, com o passar dos dias, sofreu alterações que indicavam os cinco tipos de violência contra a mulher: física, psicológica, patrimonial, moral e sexual. Depois dessa intervenção, o instituto irá mapear as reações das pessoas aos sinais de violência contra a mulher mostrando que, muitas vezes, os casos se tornam "paisagens".
(4) sensibilizar acerca da falta de medidas para mitigar casos de assédio em metrôs.
(5) conscientizar a população acerca do nível da segurança dada às mulheres.
(6) denunciar situações de violência que ocorrem no transporte público.
(7) informar acerca de ações governamentais relevantes.
(8) provocar reflexões acerca de condutas sociais.

Um ambiente completamente escuro onde não é possível enxergar nada. Esse é o cenário do espetáculo Clarear - Somos Todos Diferentes, apresentado pela Companhia de Teatro Cego. A peça é criada, dirigida e encenada por pessoas com deficiência visual e tem como objetivo, além de entreter, levar à plateia conscientização sobre singularidades da vida de cegos. Diferentemente das montagens tradicionais, em que os espectadores ficam na plateia, distantes dos atores e do cenário, no Teatro Cego o público fica em meio aos artistas e bem perto das fontes sensoriais que o levarão a sentir e perceber o enredo. Uma proximidade com aromas, música e sensações táteis que aprimoram os sentidos da audição, olfato, paladar e tato. O diretor da peça, Paulo Palado, que também atua na trama, explicou que a ideia é fazer o público "se sentir, por um momento, no lugar de uma pessoa com deficiência visual". "A gente convida essas pessoas também a aguçarem os outros sentidos. A gente vive numa sociedade que julga muito pelo que vê. Quando a gente coloca as pessoas nessa condição de compreender o mundo por meio do tato, do paladar, da audição e do olfato, a gente aguça o que a gente chama de um sexto sentido, que é a intuição, que faz as pessoas perceberem que elas podem compreender o mundo ao seu redor de uma outra forma que não só pela visão", diz. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 8 dez. 2024 (adaptado). Na prática artística mencionada no texto, a integração de linguagens sensoriais ao teatro caracteriza-se por
(4) subverter a natureza narrativa da peça teatral.
(5) reforçar a eficácia da visão para interpretar a realidade.
(6) evidenciar a passividade do espectador durante o espetáculo.
(7) contestar a negligência da arte em relação a questões sociais.
8 potencializar a conexão do público com a experiência artística.

É preciso casar João é preciso suportar Antônio, é preciso odiar Melquíades é preciso substituir nós todos. É preciso salvar o país, é preciso crer em Deus, é preciso pagar as dívidas, é preciso comprar um rádio, é preciso esquecer fulana. [...] É preciso viver com os homens, é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar o FIM DO MUNDO. ANDRADE, C. D. de. Poema da Necessidade. In: Sentimento do mundo: Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002. p. 68-69. No poema, as escolhas vocabulares e sintáticas contribuem para a progressão temática. No fragmento, esse processo é indicado pelo(a)
(4) predominância de verbos no infinitivo para indicar um agente específico.
(5) uso do tempo gramatical presente para indicar uma sequência de eventos.
(6) emprego de locuções para expressar um desejo subversivo do eu lírico.
(7) recorrência de termos para destacar um cotidiano marcado por exigências.
(8) repetição de intertextualidades para enaltecer a temática desenvolvida.

A Artesol, ONG que atua há 25 anos promovendo fomento, pesquisa e valorização do artesanato cultural brasileiro, além da capacitação de artesãos por todo o país, desenvolveu a iniciativa Rede Nacional do Artesanato Cultural Brasileiro, plataforma pioneira de mapeamento e conexão da cadeia do artesanato do Brasil. Disponibilizando um catálogo on-line com aproximadamente 10 mil artesãos mapeados por todo o território nacional, a iniciativa os conecta a lojistas, pesquisadores, instituições culturais, entre outros polos da cadeia produtiva, de forma a gerar oportunidades para os artesãos e associações, e ampliando as possibilidades de negócios para comunidades em que estão inseridos, registrando e difundindo a memória de mestres e artesãos no meio digital. "Nossa missão é catalisar e promover toda a potência dos saberes e fazeres presentes nessa produção artesanal, apoiando a salvaguarda desse patrimônio brasileiro", comenta a presidente da ONG Sônia Quintella. Em 2021, a rede foi certificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil. Disponível em: https://www.vidamoderna.com.br. Acesso em: 10 jan. 2025 (adaptado). O texto aponta que, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e a inclusão digital de alguns profissionais, a tecnologia mencionada
(1) otimiza o tempo de criação de produtos artesanais.
(2) promove o reconhecimento de saberes tradicionais.
(3) redefine a essência popular do artesanato brasileiro.
(4) incentiva a prática de artesanato pela população em geral.
(5) assegura o interesse dos jovens por conhecimentos ancestrais.

QUANDO PENSO EM INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, PENSO EM ALGO SAGRADO, EM PROTEÇÃO, EM FUTURO, EM AFETO E CUIDADO.
(1) critica o trabalho infantil por meio de uma ilustração.
(2) questiona o leitor a partir de um texto verbal subjetivo.
(3) incentiva a participação social no combate a um problema.
(4) propõe ao público uma reflexão sobre o conceito de trabalho.
(5) divulga as consequências da manutenção do trabalho infantil.

Há estudos que relacionam as redes à depressão, inveja, baixa autoestima e ansiedade social. Como uma psicóloga que estudou os perigos das interações on-line e observou os efeitos do mau uso das redes nas vidas de meus pacientes, tenho sugestões [...]. 1. Limite quando e onde utilizar os serviços: tente se comprometer a não dar espiadinhas durante refeições com amigos ou família, ou quando estiver brincando com uma criança ou conversando com seu parceiro. 2. Tenha períodos de "detox": experimente passar alguns dias sem entrar nas redes. Há estudos que mostram que ficar de cinco dias a uma semana sem entrar já ajuda a diminuir o nível de estresse e melhorar a satisfação com a própria vida. 3. Seja consciente e pergunte "por quê?". Você usa o X logo que acorda para se manter informado sobre as notícias ou para escapar da realidade de ter que encarar o dia? Você sente necessidade de olhar o Instagram quando precisa resolver uma tarefa difícil no trabalho? Seja honesto consigo mesmo e cada vez que quiser checar suas redes sociais, pergunte-se: por que estou fazendo isso agora? [...] Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 14 jan. 2025 (adaptado). Pela análise do conteúdo, constata-se que esse texto tem a função social de
(1) sugerir ao leitor que evite o uso de redes sociais como fonte de notícia.
(1) listar os efeitos das conexões virtuais nos relacionamentos familiares.
(3) indicar mecanismos para o usuário alcançar autocontrole no ambiente virtual.
(1) analisar o impacto das redes sociais no organismo dos seus usuários frequentes.
(2) incentivar a incorporação da vida presencial à dinâmica dos aplicativos cibernéticos.

Os exercícios físicos sem peso e ao ar livre ganharam destaque na pandemia e têm conquistado cada vez mais adeptos. A calistenia, como é chamado o esporte, é uma opção prática e interessante para quem não gosta do ambiente fechado da academia e prefere estar fazendo as atividades na rua, nos parques. Os exercícios da técnica trabalham o corpo como um todo, passando por resistência, força, coordenação e estabilidade, com o objetivo de alongar e fortalecer os músculos. A principal diferença para as outras atividades é a utilização do próprio peso para a execução dos movimentos, como explica a professora de Educação Física Bruna Rodrigues da Silva Knewitz. - Qualquer atividade física constante faz com que o metabolismo acelere e gere o ganho de massa muscular — frisa. Os benefícios vão além da praticidade: o esporte promove ganho de força, melhora a coordenação motora e a flexibilidade, ativa o metabolismo, ajuda na queima de calorias, entre outros. Pelas características descritas no texto, a calistenia apresenta-se como uma alternativa para incentivar o(a)
(1) desenvolvimento de um espírito competitivo.
(1) regularidade de frequência à academia.
(3) adoção de um estilo de vida ativo.
(1) socialização de atletas ao ar livre.
(2) prática de exercícios em grupo.

Um vídeo postado recentemente por um perfil de ativismo contra a poluição plástica mostra um pinguim com um anel plástico enroscado no pescoço sendo resgatado por um moço sorridente, que se aproxima dele com um peixe na mão e retira o anel. A cena termina com o pinguim pulando de alegria e acenando para as câmeras ao lado do homem como se estivesse num show de circo. Bonitinho, mas mentiroso. Vários usuários criticaram o uso não identificado da IA na postagem, mas o perfil rebateu dizendo que os fins justificam os meios, porque o objetivo é chamar atenção para o impacto dos plásticos na biodiversidade. Eu discordo. No médio e longo prazo, o uso de imagens falsas para tratar de problemas reais pode ser um tiro pela culatra, à medida que vai dessensibilizar as pessoas para a real natureza do problema que se deseja enfrentar. Depois de ver milhares de vídeos fofinhos de animais sendo resgatados ou fazendo coisas incríveis nas redes sociais, será que as pessoas ainda vão se sensibilizar com imagens do mundo real, que tendem a ser menos espetaculares do que aquelas produzidas por IA? Pior ainda: será que as pessoas vão acreditar nas imagens reais? Disponível em: https://jornal.usp.br. Acesso em: 15 jan. 2025 (adaptado). Nesse texto, a principal estratégia argumentativa empregada pelo autor para reforçar sua tese é a
(1) descrição de um fato para enfatizar o impacto de IAs no meio ambiente.
(1) quebra de expectativa ao expor os perigos do envolvimento com a tecnologia.
(3) menção a usuários de rede social como uma forma de comprovar a opinião geral.
(1) ênfase à necessidade de vídeos artificiais conscientizadores cumprirem certos requisitos.
(2) presença de questionamentos que destacam os efeitos nocivos de uma prática recorrente.

O esporte que consiste em fazer manobras sobre uma prancha de madeira com quatro rodinhas sofreu preconceito no Brasil por questões políticas e culturais no passado, principalmente em São Paulo. Em 1988, na segunda gestão do prefeito Jânio Quadros, praticar skate era associado à "rebeldia" e, com esse pensamento e posicionamento retrógrado, a prática foi proibida na capital paulista. Na época, o skate vinha se popularizando em terras tupiniquins, muito influenciado pela onda norte-americana e lendas como Tony Hawk e Christian Hosoi, e fazia com que "os rebeldes" daqui não deixassem de subir em suas pranchas do asfalto e nem cedessem a tal imposição por nada. Por diversas vezes a proibição do skate na maior cidade da América do Sul levava a confrontos entre skatistas, guardas-civis e polícia militar - e acabava até em detenção. Ao retratar a história do skate no Brasil, o texto apresenta que essa prática esportiva
(1) sofre preconceito, por ter sido proibida quando chegou ao Brasil.
(2) rompe com os estereótipos do atleta, já que era praticada por "rebeldes".
(3) possui visibilidade, apesar de ainda ser considerada como marginalizada.
(4) representa uma classe social específica, a qual possui prestígio atualmente.
(5) reflete uma dimensão social em seu surgimento, visto que se opunha ao governo.

Um cartaz com uma imagem de um cachorro com um anel plástico no pescoço, olhando diretamente para o leitor. O texto no cartaz diz: 'Não me deixe para trás agora. Além de ser crime, abandonar animais é um ato de crueldade. Eles jamais nos abandonariam. AME. NÃO ABANDONE. CRMVRS.'
Não me deixe para trás agora. Além de ser crime, abandonar animais é um ato de crueldade. Eles jamais nos abandonariam. AME. NÃO ABANDONE. CRMVRS. Nesse cartaz, os recursos verbais e não verbais utilizados têm o objetivo de
(1) comover o leitor para que ele aja responsavelmente com os animais.
(2) sensibilizar a população para que ela cobre os órgãos responsáveis.
(3) incentivar o aumento da adoção de animais por parte da população.
(4) listar as consequências do abandono de animais para alertar os leitores.
(5) promover um evento específico para diminuir a taxa de animais abandonados.

Com a evolução da inteligência artificial (IA), cada vez mais conteúdos gerados por plataformas inteligentes são reproduzidos no ambiente digital. No entanto, aspectos em comum em matérias, redações e artigos evidenciam padrões de linguagem da ferramenta e podem ser identificados pelos leitores. A falta de variação vocabular e, ao mesmo tempo, o uso de expressões clichês são alguns dos padrões linguísticos que ajudam a detectar conteúdos gerados por IA generativa, além do uso inadequado de gírias. Já a repetição de generalizações e a falta do desenvolvimento de ideias revelam o padrão de conteúdo gerado por tal ferramenta. A ausência de estratégias que possam gerar diferentes interpretações também é uma marca dos textos gerados por IA como, por exemplo, metáforas e figuras de linguagem. Além disso, a repetição de informações, a falta de conclusões precisas e a menção constante a referências externas mostram o padrão de coerência em conteúdos gerados por IA generativa. De acordo com o texto, a linguagem observada nos textos feitos por inteligência artificial indica uma
(1) uniformidade entre esses textos e referências externas.
(2) utilização criteriosa de expressões consideradas clichês.
(3) previsibilidade de estratégias textuais na criação de conteúdo.
(4) tentativa de simular a dificuldade humana de criar conclusões.
(5) aplicação imprópria de figuras de linguagens a contextos formais.

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