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A Lei $n^{\circ}$ 10.436/2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como língua oficial das comunidades surdas no Brasil, estabelecendo que ela possui uma estrutura linguística própria, com aspectos semânticos, sintáticos e gramaticais, além de utilizar recursos visuais, como expressão facial, movimento das mãos e espaço tridimensional. No entanto, algumas afirmações relacionadas à aplicação dessa lei podem conter equívocos. Analise as alternativas abaixo e identifique qual delas apresenta uma parte incorreta ou equivocada da legislação ou de sua aplicação na prática.
A legislação determina que a Libras deve substituir a Língua Portuguesa na educação de surdos, de modo que eles aprendam exclusivamente na língua de sinais, dispensando o ensino da Língua Portuguesa escrita e falada, de modo a preservar sua identidade linguística.
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há 2 meses

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há 2 meses

A afirmação apresentada é incorreta. A Lei nº 10.436/2002 não determina que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) deve substituir a Língua Portuguesa na educação de surdos. Na verdade, a legislação defende a utilização da Libras como meio de comunicação e ensino, mas também reconhece a importância do ensino da Língua Portuguesa, tanto na forma escrita quanto falada, para que os surdos possam ter acesso à comunicação plena e à inclusão social. Portanto, a educação bilíngue é o modelo recomendado, onde tanto a Libras quanto a Língua Portuguesa são ensinadas.

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A Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva (PNASA), instituída pelo Ministério da Saúde em 2004, tem como principal foco a implementação de ações exclusivamente curativas e cirúrgicas, priorizando intervenções invasivas, como implantes cocleares e procedimentos de reabilitação auditiva em adultos, com ênfase na reabilitação funcional e na adaptação social, sem a necessidade de ações preventivas ou de promoção da saúde auditiva na atenção básica. Essa política, fundamentada na abordagem biomédica tradicional, negligencia a importância do desenvolvimento de estratégias de educação em saúde voltadas à população, além de não reconhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como uma língua oficial de comunicação, tampouco promover a formação de profissionais bilíngues na área de saúde. Ademais, ela não contempla a obrigatoriedade de triagem auditiva neonatal, nem a realização de exames de diagnóstico precoce em recém-nascidos, como o teste de Emissões Otoacústicas, nem a implementação de ações de prevenção primária, como o controle de fatores de risco ambientais ou genéticos. A política também não prioriza a acessibilidade comunicativa, nem a inclusão social de pessoas com deficiência auditiva, limitando-se a ações de reabilitação após a perda auditiva já instalada, o que contraria as recomendações internacionais e as diretrizes de direitos humanos relacionadas à pessoa com deficiência.
Falso.

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