resumir para relatório de sentença em terceira pessoa do singular: A parte autora relata que, em 20 de agosto de 2024, entrou em contato com o número de WhatsApp (11) 96914-5937, o qual já havia feito contato com o autor em outras ocasiões propondo quitação do contrato, com o intuito de quitar o financiamento do veículo de placa MHE9192. Nessa oportunidade, manifestou interesse na quitação do financiamento e recebeu o boleto anexo e efetuou o pagamento no valor de R$ 3.623,91, conforme comprovante.
Alguns dias após o pagamento, o autor começou a receber mensagens em seu celular informando que havia parcelas em atraso. Ao tentar contatar novamente o número de WhatsApp mencionado, constatou que havia sido bloqueado. Segundo informações obtidas por meio de um vendedor do Banco BV, o autor foi vítima de um golpe. No entanto, o boleto recebido continha os dados da financeira, o que causou estranheza.
Ao entrar em contato com a Caixa Econômica Federal, instituição por onde foi realizado o pagamento, o autor foi informado de que o boleto apresentava a logomarca do Banco Votorantim – 655, mas a linha digitável iniciava com 077, identificando o Banco Inter S/A, o que caracteriza um indicativo de fraude.
Desconfiando da informação, questionou o atendente da caixa sobre quem constava como credor no boleto emitido, sendo informado que era o mesmo CNPJ de Banco Votorantim S/A (59.588.111/0001-03), porém, no momento de digitar a linha de pagamento, puxou o CNPJ 55.985.530/0001-28, sendo referente a AUTODEBTS B E V EXPERTS LTDA.
Assevera que a oferta de quitação do contrato de financiamento partiu do número de WhatsApp (11) 96914-5937, se identificando como do Banco Votorantim, e tendo firmado contrato com esta instituição financeira, acreditou ser os mesmos.
Se sente lesado pois os seus dados, informados ao BV quando da contratação, que deveriam ser sigilosos vazaram para terceiros, ou seja, a financeira BV deveria ter mantido sobre sigilo os dados do autor e não tomou as devidas cautelas para isso, o que veio em prejuízo financeiro para o autor, pois os dados foram utilizados por terceiros.
O Código de Defesa do Consumidor exige que os dados informados pelo consumidor sejam mantidos em sigilo, o que não aconteceu no presente caso, pois o autor teve prejuízos financeiros quando seus dados foram compartilhados com terceiros, sem a sua autorização.
Objetiva a condenação da parte ré a reembolsar o valor pago de forma atualizada e danos morais.