Ed
há 2 meses
Para analisar a proposição apresentada, precisamos considerar os princípios fundamentais da Lei de Mediação (Lei n. 13.140/2015) e como ela se relaciona com o Código de Processo Civil. A proposição sugere que o juiz pode homologar um acordo elaborado pelo mediador sem a anuência expressa das partes, desde que o acordo seja considerado razoável. Vamos analisar as alternativas: A) Está de acordo com o princípio da celeridade processual. - Embora a celeridade seja importante, a homologação sem anuência das partes pode não estar alinhada com os princípios da mediação. B) Encontra respaldo no Código de Processo Civil quanto à autonomia judicial. - A autonomia judicial é importante, mas a proposta de homologação sem anuência das partes pode não ser respaldada. C) É incompatível com os princípios da voluntariedade e da autonomia da vontade. - Esta alternativa parece correta, pois a mediação deve respeitar a vontade das partes, e homologar um acordo sem a anuência delas fere esses princípios. D) Se justifica diante da função social do processo. - A função social do processo é relevante, mas não justifica a falta de anuência das partes. E) Dependerá da natureza do direito discutido (disponível ou indisponível). - Embora a natureza do direito possa influenciar, a falta de anuência ainda é um ponto crítico. Diante da análise, a alternativa que melhor se alinha com a proposição e os princípios da mediação é: C) É incompatível com os princípios da voluntariedade e da autonomia da vontade.
Já tem uma conta?
Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade