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Muitas vezes, recebemos pacientes na clínica com exames realizados por outros profissionais, e precisamos saber interpretar para realizar o tratamento correto. Nesse caso, o paciente realizou o exame há 7 meses, e a profissional que fez a avaliação utilizou uma classificação diferente da que eu costumo adotar.
Para padronizar com meu atendimento, vou utilizar a classificação de grau de perda auditiva da OMS (2020). Classifique o tipo, grau e configuração da perda auditiva abaixo.
a. OD. Perda auditiva condutiva de grau moderado com configuração descendente. OE. Perda auditiva mista de grau moderado com configuração descendente acentuada.
b. OD. Perda auditiva mista de grau severo com configuração descendente acentuada. OE. Perda auditiva sensorioneural de grau moderado com configuração descendente.
c. OD. Perda auditiva mista de grau moderado com configuração descendente. OE. Perda auditiva sensorioneural de grau moderado com configuração descendente.
d. OD. Perda auditiva mista de grau moderadamente severo com configuração descendente acentuada. OE. Perda auditiva sensorioneural de grau severo com configuração descendente.
e. Perda auditiva sensorioneural de grau moderado com configuração descendente bilateralmente.
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há 2 meses

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AUDIOLOGIA CLÍNICA E OCUPACIONAL I E II
7 pág.

AUDIOLOGIA CLÍNICA E OCUPACIONAL I E II

UNIFATECIE

Respostas

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há 2 meses

Para responder a essa questão, precisamos analisar as opções apresentadas em relação à classificação de perda auditiva da OMS (2020). Vamos considerar os tipos de perda auditiva (condutiva, mista e sensorioneural), os graus (moderado, severo, etc.) e as configurações (descendente, ascendente, etc.). Analisando as alternativas: a) OD. Perda auditiva condutiva de grau moderado com configuração descendente. OE. Perda auditiva mista de grau moderado com configuração descendente acentuada. - A perda auditiva condutiva não é geralmente classificada como descendente. b) OD. Perda auditiva mista de grau severo com configuração descendente acentuada. OE. Perda auditiva sensorioneural de grau moderado com configuração descendente. - Esta opção apresenta uma combinação de tipos e graus, mas não é a mais comum. c) OD. Perda auditiva mista de grau moderado com configuração descendente. OE. Perda auditiva sensorioneural de grau moderado com configuração descendente. - Esta opção parece equilibrada, com tipos e graus que se encaixam bem. d) OD. Perda auditiva mista de grau moderadamente severo com configuração descendente acentuada. OE. Perda auditiva sensorioneural de grau severo com configuração descendente. - Esta opção apresenta graus mais severos, mas pode não ser a mais comum. e) Perda auditiva sensorioneural de grau moderado com configuração descendente bilateralmente. - Esta opção é mais simples, mas não aborda a questão de OD e OE separadamente. Após analisar as opções, a alternativa que parece mais adequada e que se alinha com a classificação da OMS é a c): OD. Perda auditiva mista de grau moderado com configuração descendente. OE. Perda auditiva sensorioneural de grau moderado com configuração descendente.

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Durante o processo de avaliação auditiva, podemos nos deparar com a audição cruzada, que é a resposta da orelha melhor (não testada) para a orelha testada, principalmente em perdas unilaterais ou assimétricas, obtendo resultados muitas vezes irreais. Para lidar com isso, utilizamos o mascaramento.
Considerando a atenuação de 40 dB para a via aérea na frequência de 1000 Hz e como o resultado obtido foi melhor na orelha esquerda, identifique qual seria o mascaramento mínimo para esse caso.
a. Mascaramento inicial de 40 dB.
b. Mascaramento inicial de 35 dB;
c. Mascaramento inicial de 50 dB;
d. Mascaramento inicial de 55 dB;
e. Mascaramento inicial de 45 dB;

Sabemos que, ao realizar um exame, precisamos conhecer o objetivo a ser alcançado. Para isso, existem apresentações diferentes do exame. A fim de que possamos realizar um exame confiável e com laudo compatível com a população analisada. Com base nessa informação, assinale a alternativa que traz algumas recomendações importantes para observarmos antes da realização do exame, em relação ao equipamento. a. Calibração do equipamento; Seleção do protocolo correto e uso da sonda exata para o tipo de exame a ser realizado. b. Fio da sonda e calibração do equipamento. c. Calibração do equipamento; cabo de conexão wireless e protocolo atualizado do equipamento. d. Meatoscopia; calibração do equipamento e encaminhamento. e. Usar protocolo que mais tenho afinidade e calibrar equipamento anualmente.

Em uma clínica de saúde do trabalhador, são realizados exames preventivos anualmente, como audiometria e emissões otoacústicas transientes. Ao realizar a audiometria ocupacional, o laudo apresentou os seguintes resultados: limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade bilateralmente, no entanto, as EOA-T estavam ausentes. Com base nos resultados acima, assinale a alternativa que possa justificar a ausência de EOA nesse trabalhador. a. O paciente estava com cerume e interferiu nos resultados. b. EOA foi realizado com protocolo incorreto. c. EOA pode apresentar ausência de resposta mesmo com limiares normais, isso é normal. d. EOA é mais sensível para identificar lesões na cóclea do que os exames psicoacústicos. e. A audiometria é sensível a perdas iniciais tanto quanto as EOA.

As EOA, apresentam várias características, e para classificá-las foram utilizados a forma de elicitar os sons provenientes da cóclea e estas estão relacionadas a presença ou não de estímulo externo que seria espontânea ou evocada. Na prática clínica, quais procedimentos são mais utilizados? Assinale a alternativa correta. a. EOA-T, EOA-E e EOA PD. b. EOA -EF e EOA- E. c. EOA-T e EOA -EF. d. EOA -EF, EOA PD e EOA- E. e. EOA-T e EOA-PD.

Um paciente compareceu à clínica queixando-se de dificuldades auditivas após uma gripe forte. Iniciamos com a imitianciometria, na qual identificamos curva tipo B bilateral com ausência de reflexos bilaterais ipsi e contralaterais.
Com base nesses achados, qual seria o resultado esperado para esse paciente após realizar o exame de emissões otoacústicas transientes, utilizando um equipamento de triagem. Assinale a alternativa correta.
a. Falha, pois precisamos da integridade da orelha média para captação das emissões.
b. Falha, pois as emissões otoacústicas dependem dos reflexos acústicos.
c. Presença, pois as emissões avaliam condições de orelha interna (cóclea).
d. Falha, pois as emissões avaliam integridade de orelha média.
e. Presença, pois independente da orelha média o que importa são os limiares.

Dentro da audiologia, apresentamos símbolos que foram estabelecidos com padrões internacionais. Eles fornecem informações importantes sobre o tipo de exame realizado e qual orelha analisada. Baseado na imagem a seguir, assinale a alternativa correspondente ao símbolo abaixo. a. Via óssea da orelha direita mascarada. b. Via óssea da orelha esquerda. c. Via óssea da orelha direita. d. Via aérea da orelha direita. e. Via aérea mascarada da orelha direita.

Nosso sistema auditivo é composto por estruturas e conexões centrais responsáveis pela audição. Sabemos que este pode ser dividido em duas partes. Elas são nomeadas de sistema auditivo periférico e o sistema auditivo central. Baseado nisso, assinale a alternativa correspondente ao sistema auditivo periférico. a. Pavilhão auricular, meato acústico, membrana timpânica e nervo vestibulococlear. b. Orelha externa, ossículos e nervo auditivo. c. Orelha, conduto auditivo, cóclea e nervo auditivo. d. Pavilhão auricular, conduto auditivo, membrana timpânica e cóclea. e. Orelha externa, orelha média, orelha interna e sistema nervoso periférico.

Ao falarmos sobre emissões otoacústicas (EOA), pensamos no princípio da cóclea ativa e na transdução eletromecânica, onde ocorre a despolarização, entra potássio e gera o movimento de contração nas células em que ocorrem as emissões. Nesse contexto, ao realizarmos a pesquisa das EOA, estamos buscando integridade de qual parte auditiva? Assinale a alternativa correta. a. Orelha média e nervo auditivo. b. Cóclea e células ciliadas internas. c. Nervo auditivo e cóclea. d. Cóclea, mais especificamente das células ciliadas externas (CCE). e. Orelha externa, média e interna.

Quando falamos sobre som, precisamos entender alguns conceitos básicos que constituem essa energia. Primeiro, ele é uma energia mecânica, resultante da transmissão de energia de partículas de ar em vibração, de uma fonte sonora em direção às partes mais distantes, portanto esse som apresenta peculiaridades. A respeito disso, assinale a alternativa que descreve as particularidades que a energia sonora apresenta (som).
a. Frequência sonora, intensidade e timbre.
b. Frequência sonora, volume, potência e vibração.
c. Vibração, frequência e potência.
d. Vibração, intensidade e potência.
e. Volume, timbre e potência.

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