O processo de territorialização envolve não apenas o reconhecimento do território geográfico, mas também a análise do perfil epidemiológico, das condições de vida, sociais, econômicas e culturais da população. Para auxiliar nesse diagnóstico e no planejamento das ações, são utilizados instrumentos cartográficos, como o Mapa Gráfico (ou Mapa Físico) e o Mapa Vivo (ou Mapa Inteligente). O Mapa Gráfico permite visualizar a estrutura física do território, incluindo ruas, casas, escolas, comércio e barreiras geográficas, enquanto o Mapa Vivo apresenta dados demográficos e epidemiológicos da população adscrita, como número de habitantes por faixa etária, situações de vulnerabilidade e perfis de risco, facilitando a tomada de decisões. Os mapas desempenham um papel fundamental no planejamento local das ações de saúde, auxiliando na classificação de risco, na organização do tempo e na priorização de demandas, mas devem ser constantemente atualizados, pois a população interage com o meio, modificando-o continuamente. A territorialização é uma ferramenta essencial para a organização dos serviços de saúde, pois permite a adequação do modelo