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Instituindo a Política nacional de Atenção Básica (PNAB), a Portaria nº 2.436/2017 estabelece que, quanto ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde,
a) é atribuição específica do profissional enfermeiro que atua na Atenção Básica indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa.
b) recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população.
c) recomenda-se 6 (seis) equipes por UBS (Atenção Básica ou Saúde da Família), para que possam atingir seu potencial resolutivo.
d) quanto às equipes de consultórios de rua, cabe cumprir a carga horária mínima semanal de 20 horas. Porém seu horário de funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em situação de rua,devendo ocorrer em período noturno em todos os dias da semana.
e) a oferta deverá ser pública, apresentada ao controle social, e implementada junto as instâncias interfederativas, com financiamento regulamentado em normativa específica.
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Debate de Saúde Coletiva

mês passado

Respostas

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mês passado

Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à Portaria nº 2.436/2017, que institui a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB): a) É atribuição específica do profissional enfermeiro que atua na Atenção Básica indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa. - Embora o enfermeiro tenha um papel importante, essa afirmação não reflete a diretriz principal da PNAB. b) Recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população. - Esta alternativa está correta, pois a PNAB realmente estabelece essa carga horária mínima para garantir o acesso da população. c) Recomenda-se 6 (seis) equipes por UBS (Atenção Básica ou Saúde da Família), para que possam atingir seu potencial resolutivo. - Essa informação não é uma diretriz específica da PNAB. d) Quanto às equipes de consultórios de rua, cabe cumprir a carga horária mínima semanal de 20 horas. Porém seu horário de funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em situação de rua, devendo ocorrer em período noturno em todos os dias da semana. - Embora a adequação ao horário seja importante, a carga horária mínima não é uma diretriz geral da PNAB. e) A oferta deverá ser pública, apresentada ao controle social, e implementada junto às instâncias interfederativas, com financiamento regulamentado em normativa específica. - Essa afirmação é verdadeira, mas não é o foco principal da questão sobre o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde. Portanto, a alternativa correta é: b) recomenda-se que as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população.

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A evolução histórica das políticas públicas de saúde no Brasil e suas intervenções em cada período histórico estabeleceram estreita ligação com os movimentos políticos, sociais e econômicos correspondentes.
Sobre a temática, assinale a tal alternativa correta.
a) A reforma sanitária reafirmava as ideias de uma série de mudanças e transformações necessárias à saúde. O movimento era composto por várias representações sociais, como técnicos da saúde (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entre outros), intelectuais, partidos políticos de diferentes correntes ideológicas e empresas privadas com fins lucrativos.
b) As conquistas dos direitos sociais, de saúde e previdência social são resultado de muita luta da população, dos trabalhadores, de entidades sociais, tantas outras organizações, que travaram muitas e batalhas no decorrer da história.
c) Há necessidade de uma estrutura organizada, participativa e transparente, por meio da elaboração de políticas públicas, formação dos profissionais da saúde, gerenciamento, fiscalização, investimento de recursos e participação da comunidade, para garantir existência e a eficiência do SUS. Isso pode acontecer através do setor privado.
d) A 8ª Conferência Nacional de Saúde significou um marco na formulação das propostas de mudança do setor saúde, consolidadas na Reforma Sanitária brasileira. Seu documento final sistematiza o processo de construção de um modelo reformador para a saúde, que é definida como resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso privado aos serviços de saúde.
e) Não há evidências de ameaças aos direitos conquistados nas políticas públicas de saúde no Brasil, não há relação com a falta de reajuste dos valores repassados, atrasos nos repasses financeiros, gestão desqualificada em alguns setores, entre outros.

Sobre o processo de evolução histórica e construção do SUS, assinale a alternativa correta.
a) No contexto da implementação do SUS, os debates firmaram a perspectiva de que bastaria aumentar a disponibilidade e o acesso ao atendimento, sem pensar muito no tipo de atendimento. A quantidade de serviço em saúde oferecido potencializa o seu grau de resolubilidade.
b) Ficou claro que a gerência do cuidado emerge nas organizações públicas de saúde como uma tendência para modificar o processo de trabalho nesse setor, partindo do trabalho individual para um trabalho transdisciplinar. Essa forma de gestão também reafirma a necessidade de responsabilidade, autonomia e vinculação que as equipes de profissionais devem assumir para promoverem a saúde.
c) A Unidade Básica de Saúde deve estar vinculada a uma rede de serviços garantidos pela Gestão de Saúde, de forma a oportunizar atenção especializada à comunidade sob sua responsabilidade, em todos os níveis de complexidade, sempre que necessário, de forma que todas as necessidades de saúde – individuais e coletivas – sejam resolvidas, sem hierarquização. Aqui temos, pois, as questões da especialização e descentralização.
d) A saúde precisa ser entendida como um problema social que pode e deve ser abordado em dimensão setorial, mesmo estando interligada e dependente dos demais aspectos que estruturam a sociedade.
e) Os problemas sociais se manifestam e são identificados setorialmente, assim como a solução depende dessa divisão para alcançar resultados mais significativos. A complexidade do setor saúde nos permite uma abordagem fragmentada dos problemas.

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