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Homem, 68 anos, foi levado por familiares ao serviço de emergência médica, apresentando mal-estar e dor abdominal difusa, de início súbito há cerca de 30 minutos. PA: 90 x 60 mmHg, FC: 115 bpm. Ao exame, observa-se massa pulsátil em região de mesogastro. Paciente com histórico de angioplastia com Stent, hipertensão e tabagismo há 35 anos, 40 cigarros/dia.
O diagnóstico e conduta, neste caso, são
A Dissecção de aorta tipo A de Stanford. Iniciar betabloqueador, solicitar raio x de tórax para confirmar alargamento do mediastino.
B Isquemia mesentérica. Analgesia com morfina e anticoagulação com heparina.
C Aneurisma de aorta abdominal roto. Ultrassom à beira do leito e avaliação urgente do cirurgião.
D Aneurisma de aorta abdominal roto. Tomografia computadorizada sem contraste e avaliação urgente do cirurgião.
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Vamos analisar as informações apresentadas no caso: - Paciente masculino, 68 anos, com dor abdominal difusa e mal-estar súbito. - Sinais vitais indicam hipotensão (PA: 90 x 60 mmHg) e taquicardia (FC: 115 bpm). - Exame físico revela uma massa pulsátil na região do mesogastro. - Histórico de angioplastia, hipertensão e tabagismo. Com base nesses dados, a presença de uma massa pulsátil e os sinais de choque (hipotensão e taquicardia) sugerem um quadro de aneurisma de aorta abdominal roto, que é uma emergência cirúrgica. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Dissecção de aorta tipo A de Stanford. Iniciar betabloqueador, solicitar raio x de tórax para confirmar alargamento do mediastino. - Não se encaixa, pois a dissecção não apresenta massa pulsátil abdominal. B) Isquemia mesentérica. Analgesia com morfina e anticoagulação com heparina. - Não é o diagnóstico mais provável, já que a massa pulsátil sugere um aneurisma. C) Aneurisma de aorta abdominal roto. Ultrassom à beira do leito e avaliação urgente do cirurgião. - Esta é uma conduta adequada, mas o ultrassom pode não ser o exame mais definitivo. D) Aneurisma de aorta abdominal roto. Tomografia computadorizada sem contraste e avaliação urgente do cirurgião. - Embora a tomografia seja um exame mais definitivo, em situações de emergência, a avaliação do cirurgião deve ser feita rapidamente. Diante disso, a alternativa mais correta e que reflete a urgência do quadro é a C: Aneurisma de aorta abdominal roto. Ultrassom à beira do leito e avaliação urgente do cirurgião.

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Homem, 65 anos, hipertenso mal controlado, apresenta há 40 minutos dor abdominal intensa de início súbito e síncope. Ao exame clínico: pressão arterial 100/70 mmHg, frequência cardíaca 110 bpm, pálido e sudoreico e massa pulsátil em abdome e dor à palpação abdominal profunda difusamente.
A conduta a seguir é:
A Correção aberta do aneurisma em caráter de urgência.
B Realização de arteriografia de urgência para definição da conduta.
C Estabilização do paciente com uso de balão de oclusão aórtica e angiotomografia.
D Expansão volêmica agressiva e avaliação da equipe da cirurgia vascular.

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