Ed
há 2 meses
Vamos analisar cada afirmativa: I. Marcos possui um título executivo extrajudicial, e caso queira, poderá executar a dívida em que João figura como devedor, mas a demanda só será frutífera caso o devedor cumpra a obrigação voluntariamente, ou possua bens passíveis de penhora. Verdadeiro, Marcos tem um título executivo extrajudicial e pode executar a dívida, mas a execução depende da existência de bens penhoráveis. II. Embora Marcos possua contrato escrito, não poderá propor execução em face de João para satisfazer seu crédito, posto que o instrumento de pactuação do empréstimo não se reveste dos requisitos dos títulos executivos extrajudiciais. Falso, o contrato escrito com assinatura de testemunhas é um título executivo extrajudicial, portanto, Marcos pode sim propor a execução. III. Caso Marcos execute a dívida de João, e esse não seja encontrado ou não possua bens penhoráveis, a execução será suspensa, e a não localizando bens durante o prazo de suspensão poderá resultar na figura da prescrição intercorrente, oportunidade em que se diz que o processo de execução foi infrutífero. Verdadeiro, se não houver bens penhoráveis, a execução pode ser suspensa e, se não forem encontrados bens, pode ocorrer a prescrição intercorrente. IV. Como Marcos e João optaram por confeccionar título executivo extrajudicial para celebrar o negócio jurídico de empréstimo, por certo, Marcos está limitado a cobrar o seu crédito pela execução de título executivo extrajudicial, não podendo, portanto, ajuizar ação de cobrança (ação de conhecimento). Falso, mesmo tendo um título executivo, Marcos ainda pode ajuizar uma ação de cobrança, embora a execução seja a via mais adequada. Com base nas análises, as afirmativas verdadeiras são I e III. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: e. I e III, apenas.