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SIMULADO2 - Direito Civil para OAB Exame 41 - 2024

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Questões resolvidas

Com base nos fatos e no Código Civil, é correto afirmar que:

a) Maria deverá responder perante João, pela deterioração da coisa mais perdas e danos;
b) até a entrega da coisa, o carro ainda era de propriedade de Maria, apesar de o contrato ter sido assinado antes;
c) com a deterioração do bem, houve, automaticamente, a total impossibilidade de entrega da coisa, resolvendo a obrigação;
d) desde a assinatura do contrato, o risco sobre o bem já pertencia a João, razão pela qual Maria não tinha com o que se preocupar;
e) com a deterioração do bem, nasce para João um direito subjetivo de escolher o bem no estado em que se encontra, com abatimento no preço, ou resolver a obrigação.

A respeito da situação apresentada, é correto afirmar que Comprimidos deverá

a) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, sem indenização da diferença de R$ 30.000,00, pois tal despesa é risco que se imputa ao credor.
b) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, bem como pagar as perdas e danos, no valor de R$ 30.000,00.
c) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, bem como pagar as perdas e danos, as quais têm o valor de R$ 180.000,00.
d) indenizar Farmácia no valor de R$ 30.000,00, sendo indevida a restituição do valor recebido, pois, desde a celebração do negócio, a perda da coisa é risco imputado ao credor.
e) não deverá restituir nem indenizar valores, pois, desde a celebração do negócio, a perda da coisa é risco imputado ao credor.

Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.

a) Lúcio deverá entregar outra obra de seu acervo à escolha da Galeria da Vinci, em substituição à escultura Liberdade.
b) A Galeria da Vinci poderá cobrar de Lúcio o equivalente pecuniário da escultura Liberdade mais o prejuízo decorrente da devolução do valor dos ingressos relativos à exposição.
c) Por se tratar de obrigação de fazer infungível, a Galeria da Vinci não poderá mandar executar a prestação às expensas de Lúcio, restando-lhe pleitear perdas e danos.
d) Com o pagamento do preço, transferiu-se a propriedade da escultura para a Galeria da Vinci, razão pela qual ela deve suportar o prejuízo pela perda do bem.

A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.
R$ 10.000,00. No dia da entrega do veículo, a garagem de Pedro foi invadida por bandidos, que furtaram o referido carro.
a) Haverá resolução do contrato pela falta superveniente do objeto, sendo restituído o valor já pago por Maria.
b) Não haverá resolução do contrato, pois Pedro pode alegar caso fortuito.
c) Maria poderá exigir a entrega de outro carro.
d) Pedro poderá entregar outro veículo no lugar no automóvel furtado.

Considerando a prescrição, a prova, as modalidades e a transmissão das obrigações, assinale a opção correta.
a) Se o negócio jurídico versar sobre direito disponível, o prazo prescricional que lhe seja aplicável poderá ser ampliado por acordo entre as partes contratantes.
b) Reputa-se ineficaz a confissão se provém de quem é capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados.
c) Tratando-se de obrigação de entrega de coisa incerta, com indicação apenas da quantidade e do gênero, o devedor ficará isento do cumprimento da obrigação se antes da escolha sobrevier a sua deterioração, ainda que por força maior ou caso fortuito.
d) Os direitos personalíssimos, assim como o direito de preferência, não poderão ser cedidos pelo credor a terceiros, ainda que mediante anuência do devedor.

A empresa Construa Mais LTDA foi contratada por Abelardo para construir sua nova residência. Nos termos do contrato, estaria previsto que o prazo de execução completa da obra seria de 6 meses a contar da assinatura. Passados mais de 18 meses desde o início da obra, a empresa Construa Mais LTDA abandonou o serviço, sem dar qualquer explicação a Abelardo e deixando a obra inacabada. Abelardo tentou por diversas vezes localizar a empresa para obter justificativa, mas todas sem sucesso. Face à impossibilidade de Abelardo em contatar a empresa Construa Mais LTDA e diante da urgência de concluir a obra, Abelardo contrata uma nova empresa para finalizar a construção e envia à empresa Construa Mais LTDA, comprovante do valor pago à nova empresa para que seja ressarcido. A empresa Construa Mais LTDA, diante da cobrança de Abelardo, diz que não vai ressarcir nenhum valor gasto com a conclusão da obra, alegando que não há nenhuma relação entre Abelardo e a nova empresa contratada. Essa justificativa da empresa Construa Mais LTDA é

a) correta, pois o prejuízo sofrido por Abelardo pela obra inacabada não pode ser oponível à empresa Construa Mais LTDA, por não haver responsabilidade desta.
b) correta, pois a obrigação de pagar ao terceiro é de Abelardo, que deveria ter o aval da empresa para contratar o terceiro.
c) incorreta, pois Abelardo deveria ter a autorização expressa da empresa Construa Mais LTDA para contratar o terceiro para finalizar a obra inacabada.
d) incorreta, pois essa empresa deu causa à necessidade de contratação por Abelardo de um terceiro, quando não cumpriu com a obrigação avençada no contrato de construção da casa.

Marque a alternativa INCORRETA:

a) o prazo de 4 (quatro) anos para se pleitear a anulação do negócio jurídico é decadencial, contado no caso de coação do dia em que cessar, e, no caso de erro, do dia em que se realizou o negócio jurídico.
b) contam-se os juros de mora desde a citação inicial.
c) nas obrigações de fazer fungíveis, o credor no exercício da autoexecutoriedade e operabilidade, em caso de urgência na obtenção da obrigação, pode executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
d) a novação subjetiva passiva é a substituição do antigo devedor por um novo, sendo que a legislação civil adotou somente a novação por delegação, na qual há a substituição do devedor independentemente de seu consentimento.
e) não respondida.

Praticado pelo devedor o ato a cuja abstenção se obrigara, o credor
a) poderá, em caso de urgência, desfazê-lo ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
b) nunca poderá desfazer ou mandar desfazer o ato, sob pena de perder o direito à indenização, antes de decisão em processo no qual foi assegurado o contraditório.
c) só terá direito à indenização se constituir o devedor em mora, mediante notificação judicial ou extrajudicial.
d) não poderá requerer em Juízo o desfazimento, porque pelo descumprimento de obrigações de não fazer, o devedor só responde por perdas e danos.
e) só poderá pleitear em Juízo a aplicação de multa diária até que o devedor desfaça o ato, salvo a existência de cláusula penal prevista no contrato, que, neste caso, é a única sanção possível.

Cícero se obrigou, por contrato, perante João e Maria (cônjuges e coproprietários do imóvel residencial), a (i) prestar o serviço completo de buffet para o evento marcado para 20/01/2024; ou (ii) prestar o serviço de decoração conforme modelo previamente aprovado pelas partes. As partes definiram o prazo de 10/01/2024 para determinar qual prestação deverá ser realizada por Cícero, cabendo a escolha a Maria, exclusivamente. Ocorre que, em 05/01/2024, Cícero comunica o casal que o serviço de decoração não está mais disponível, porque todos os materiais pereceram em incêndio causado culposamente por ele, razão pela qual decidiu descontinuar a operação, já tendo encerrado a atividade da empresa de decoração regularmente. Diante deste fato, assinale a afirmativa correta.
a) Maria pode realizar a escolha da prestação que se tornou impossível, por culpa do devedor, exigindo-se o valor dela, mais perdas e danos.
b) Em se tratando de obrigação solidária, Cícero se desobriga realizando integralmente a prestação que lhe cabe a qualquer um dos credores, ainda que isoladamente.
c) Recaindo a prestação sobre a obrigação subsistente, por se tratar de prestação divisível, pode Cicero se desobrigar realizando a metade a João, mantendo a obrigação exclusivamente em face de Maria.
d) Cuidando-se de obrigação facultativa, cabe a Maria a escolha sobre a prestação, mas, uma vez concentrada, deve seguir as regras que recaem sobre as obrigações de fazer.
e) Cícero não pode alegar a impossibilidade de prestar a segunda obrigação, porque antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

Ricardo, artista plástico, recebe em sua galeria Jaqueline, colecionadora de artes plásticas. Encantada com duas peças de Ricardo, denominadas Dida e Jute, Jaqueline as reserva, obrigando-se a retornar no dia seguinte para escolher uma delas e realizar o pagamento da eleita. Na data marcada, Jaqueline informa que gostaria de adquirir Dida. Contudo, Ricardo responde que apenas restou Jute, visto que Dida foi por ele vendida na noite anterior. Diante dessa situação, Jaqueline:
a) deverá adquirir Jute, visto que já a havia reservado;
b) poderá exigir perdas e danos em relação a Dida;
c) deverá pagar Jute, pois Dida se perdeu sem culpa de Ricardo;
d) resolverá o pacto estabelecido com Ricardo, sem perdas e danos;
e) deverá escolher outra peça, ainda que não seja Jute.

Diante do caso acima, assinale a afirmativa correta.
Paga a integralidade do preço, a recusa dos coproprietários em realizar a outorga da escritura definitiva não confere direito à adjudicação compulsória, ante a ausência de registro da promessa.
Com a assinatura da promessa, Maria pode realizar pagamento parcial correspondente à sua metade, ainda que os promitentes vendedores se recusem a receber, podendo valer-se do pagamento em consignação.
Assinada a promessa e não pago o preço de forma definitiva, podem os promitentes vendedores propor ação visando à extinção do contrato, por resilição unilateral, fundada no inadimplemento absoluto.
Pago o preço, os coproprietários devem cumprir com a obrigação de entrega do imóvel, desobrigando-se apenas de realizar o pagamento perante Maria e Rejane, conjuntamente, ou a uma delas, com caução de ratificação da outra credora.
Em se tratando de contrato bilateral, comutativo e oneroso, a cláusula resolutiva, ainda que tácita, opera de pleno direito, sendo despicienda prévia interpelação judicial.
a) Paga a integralidade do preço, a recusa dos coproprietários em realizar a outorga da escritura definitiva não confere direito à adjudicação compulsória, ante a ausência de registro da promessa.
b) Com a assinatura da promessa, Maria pode realizar pagamento parcial correspondente à sua metade, ainda que os promitentes vendedores se recusem a receber, podendo valer-se do pagamento em consignação.
c) Assinada a promessa e não pago o preço de forma definitiva, podem os promitentes vendedores propor ação visando à extinção do contrato, por resilição unilateral, fundada no inadimplemento absoluto.
d) Pago o preço, os coproprietários devem cumprir com a obrigação de entrega do imóvel, desobrigando-se apenas de realizar o pagamento perante Maria e Rejane, conjuntamente, ou a uma delas, com caução de ratificação da outra credora.
e) Em se tratando de contrato bilateral, comutativo e oneroso, a cláusula resolutiva, ainda que tácita, opera de pleno direito, sendo despicienda prévia interpelação judicial.

Nessa hipótese, para bem haver a quitação da dívida, o administrador da EA deve:

a) entregar o bem à IBI, visto que as contratantes são solidárias;
b) exigir, para entrega do bem, uma caução de ratificação pelo preposto de IBI;
c) disponibilizar ambos os elevadores para a entrega, sob pena de incorrer em mora;
d) consignar em pagamento qualquer um dos elevadores para haver a quitação judicial;
e) entregar o bem à IBI, pois, ainda que não sejam solidárias, as sociedades contrataram conjuntamente.

Armando procura seu(sua) advogado(a), que o orienta a cobrar

a) a totalidade da dívida de Ana.
b) a integralidade do débito de Felipe.
c) metade de cada comprador.
d) a dívida de Felipe ou de Ana, pois há solidariedade passiva.

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Questões resolvidas

Com base nos fatos e no Código Civil, é correto afirmar que:

a) Maria deverá responder perante João, pela deterioração da coisa mais perdas e danos;
b) até a entrega da coisa, o carro ainda era de propriedade de Maria, apesar de o contrato ter sido assinado antes;
c) com a deterioração do bem, houve, automaticamente, a total impossibilidade de entrega da coisa, resolvendo a obrigação;
d) desde a assinatura do contrato, o risco sobre o bem já pertencia a João, razão pela qual Maria não tinha com o que se preocupar;
e) com a deterioração do bem, nasce para João um direito subjetivo de escolher o bem no estado em que se encontra, com abatimento no preço, ou resolver a obrigação.

A respeito da situação apresentada, é correto afirmar que Comprimidos deverá

a) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, sem indenização da diferença de R$ 30.000,00, pois tal despesa é risco que se imputa ao credor.
b) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, bem como pagar as perdas e danos, no valor de R$ 30.000,00.
c) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, bem como pagar as perdas e danos, as quais têm o valor de R$ 180.000,00.
d) indenizar Farmácia no valor de R$ 30.000,00, sendo indevida a restituição do valor recebido, pois, desde a celebração do negócio, a perda da coisa é risco imputado ao credor.
e) não deverá restituir nem indenizar valores, pois, desde a celebração do negócio, a perda da coisa é risco imputado ao credor.

Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.

a) Lúcio deverá entregar outra obra de seu acervo à escolha da Galeria da Vinci, em substituição à escultura Liberdade.
b) A Galeria da Vinci poderá cobrar de Lúcio o equivalente pecuniário da escultura Liberdade mais o prejuízo decorrente da devolução do valor dos ingressos relativos à exposição.
c) Por se tratar de obrigação de fazer infungível, a Galeria da Vinci não poderá mandar executar a prestação às expensas de Lúcio, restando-lhe pleitear perdas e danos.
d) Com o pagamento do preço, transferiu-se a propriedade da escultura para a Galeria da Vinci, razão pela qual ela deve suportar o prejuízo pela perda do bem.

A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.
R$ 10.000,00. No dia da entrega do veículo, a garagem de Pedro foi invadida por bandidos, que furtaram o referido carro.
a) Haverá resolução do contrato pela falta superveniente do objeto, sendo restituído o valor já pago por Maria.
b) Não haverá resolução do contrato, pois Pedro pode alegar caso fortuito.
c) Maria poderá exigir a entrega de outro carro.
d) Pedro poderá entregar outro veículo no lugar no automóvel furtado.

Considerando a prescrição, a prova, as modalidades e a transmissão das obrigações, assinale a opção correta.
a) Se o negócio jurídico versar sobre direito disponível, o prazo prescricional que lhe seja aplicável poderá ser ampliado por acordo entre as partes contratantes.
b) Reputa-se ineficaz a confissão se provém de quem é capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados.
c) Tratando-se de obrigação de entrega de coisa incerta, com indicação apenas da quantidade e do gênero, o devedor ficará isento do cumprimento da obrigação se antes da escolha sobrevier a sua deterioração, ainda que por força maior ou caso fortuito.
d) Os direitos personalíssimos, assim como o direito de preferência, não poderão ser cedidos pelo credor a terceiros, ainda que mediante anuência do devedor.

A empresa Construa Mais LTDA foi contratada por Abelardo para construir sua nova residência. Nos termos do contrato, estaria previsto que o prazo de execução completa da obra seria de 6 meses a contar da assinatura. Passados mais de 18 meses desde o início da obra, a empresa Construa Mais LTDA abandonou o serviço, sem dar qualquer explicação a Abelardo e deixando a obra inacabada. Abelardo tentou por diversas vezes localizar a empresa para obter justificativa, mas todas sem sucesso. Face à impossibilidade de Abelardo em contatar a empresa Construa Mais LTDA e diante da urgência de concluir a obra, Abelardo contrata uma nova empresa para finalizar a construção e envia à empresa Construa Mais LTDA, comprovante do valor pago à nova empresa para que seja ressarcido. A empresa Construa Mais LTDA, diante da cobrança de Abelardo, diz que não vai ressarcir nenhum valor gasto com a conclusão da obra, alegando que não há nenhuma relação entre Abelardo e a nova empresa contratada. Essa justificativa da empresa Construa Mais LTDA é

a) correta, pois o prejuízo sofrido por Abelardo pela obra inacabada não pode ser oponível à empresa Construa Mais LTDA, por não haver responsabilidade desta.
b) correta, pois a obrigação de pagar ao terceiro é de Abelardo, que deveria ter o aval da empresa para contratar o terceiro.
c) incorreta, pois Abelardo deveria ter a autorização expressa da empresa Construa Mais LTDA para contratar o terceiro para finalizar a obra inacabada.
d) incorreta, pois essa empresa deu causa à necessidade de contratação por Abelardo de um terceiro, quando não cumpriu com a obrigação avençada no contrato de construção da casa.

Marque a alternativa INCORRETA:

a) o prazo de 4 (quatro) anos para se pleitear a anulação do negócio jurídico é decadencial, contado no caso de coação do dia em que cessar, e, no caso de erro, do dia em que se realizou o negócio jurídico.
b) contam-se os juros de mora desde a citação inicial.
c) nas obrigações de fazer fungíveis, o credor no exercício da autoexecutoriedade e operabilidade, em caso de urgência na obtenção da obrigação, pode executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
d) a novação subjetiva passiva é a substituição do antigo devedor por um novo, sendo que a legislação civil adotou somente a novação por delegação, na qual há a substituição do devedor independentemente de seu consentimento.
e) não respondida.

Praticado pelo devedor o ato a cuja abstenção se obrigara, o credor
a) poderá, em caso de urgência, desfazê-lo ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
b) nunca poderá desfazer ou mandar desfazer o ato, sob pena de perder o direito à indenização, antes de decisão em processo no qual foi assegurado o contraditório.
c) só terá direito à indenização se constituir o devedor em mora, mediante notificação judicial ou extrajudicial.
d) não poderá requerer em Juízo o desfazimento, porque pelo descumprimento de obrigações de não fazer, o devedor só responde por perdas e danos.
e) só poderá pleitear em Juízo a aplicação de multa diária até que o devedor desfaça o ato, salvo a existência de cláusula penal prevista no contrato, que, neste caso, é a única sanção possível.

Cícero se obrigou, por contrato, perante João e Maria (cônjuges e coproprietários do imóvel residencial), a (i) prestar o serviço completo de buffet para o evento marcado para 20/01/2024; ou (ii) prestar o serviço de decoração conforme modelo previamente aprovado pelas partes. As partes definiram o prazo de 10/01/2024 para determinar qual prestação deverá ser realizada por Cícero, cabendo a escolha a Maria, exclusivamente. Ocorre que, em 05/01/2024, Cícero comunica o casal que o serviço de decoração não está mais disponível, porque todos os materiais pereceram em incêndio causado culposamente por ele, razão pela qual decidiu descontinuar a operação, já tendo encerrado a atividade da empresa de decoração regularmente. Diante deste fato, assinale a afirmativa correta.
a) Maria pode realizar a escolha da prestação que se tornou impossível, por culpa do devedor, exigindo-se o valor dela, mais perdas e danos.
b) Em se tratando de obrigação solidária, Cícero se desobriga realizando integralmente a prestação que lhe cabe a qualquer um dos credores, ainda que isoladamente.
c) Recaindo a prestação sobre a obrigação subsistente, por se tratar de prestação divisível, pode Cicero se desobrigar realizando a metade a João, mantendo a obrigação exclusivamente em face de Maria.
d) Cuidando-se de obrigação facultativa, cabe a Maria a escolha sobre a prestação, mas, uma vez concentrada, deve seguir as regras que recaem sobre as obrigações de fazer.
e) Cícero não pode alegar a impossibilidade de prestar a segunda obrigação, porque antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

Ricardo, artista plástico, recebe em sua galeria Jaqueline, colecionadora de artes plásticas. Encantada com duas peças de Ricardo, denominadas Dida e Jute, Jaqueline as reserva, obrigando-se a retornar no dia seguinte para escolher uma delas e realizar o pagamento da eleita. Na data marcada, Jaqueline informa que gostaria de adquirir Dida. Contudo, Ricardo responde que apenas restou Jute, visto que Dida foi por ele vendida na noite anterior. Diante dessa situação, Jaqueline:
a) deverá adquirir Jute, visto que já a havia reservado;
b) poderá exigir perdas e danos em relação a Dida;
c) deverá pagar Jute, pois Dida se perdeu sem culpa de Ricardo;
d) resolverá o pacto estabelecido com Ricardo, sem perdas e danos;
e) deverá escolher outra peça, ainda que não seja Jute.

Diante do caso acima, assinale a afirmativa correta.
Paga a integralidade do preço, a recusa dos coproprietários em realizar a outorga da escritura definitiva não confere direito à adjudicação compulsória, ante a ausência de registro da promessa.
Com a assinatura da promessa, Maria pode realizar pagamento parcial correspondente à sua metade, ainda que os promitentes vendedores se recusem a receber, podendo valer-se do pagamento em consignação.
Assinada a promessa e não pago o preço de forma definitiva, podem os promitentes vendedores propor ação visando à extinção do contrato, por resilição unilateral, fundada no inadimplemento absoluto.
Pago o preço, os coproprietários devem cumprir com a obrigação de entrega do imóvel, desobrigando-se apenas de realizar o pagamento perante Maria e Rejane, conjuntamente, ou a uma delas, com caução de ratificação da outra credora.
Em se tratando de contrato bilateral, comutativo e oneroso, a cláusula resolutiva, ainda que tácita, opera de pleno direito, sendo despicienda prévia interpelação judicial.
a) Paga a integralidade do preço, a recusa dos coproprietários em realizar a outorga da escritura definitiva não confere direito à adjudicação compulsória, ante a ausência de registro da promessa.
b) Com a assinatura da promessa, Maria pode realizar pagamento parcial correspondente à sua metade, ainda que os promitentes vendedores se recusem a receber, podendo valer-se do pagamento em consignação.
c) Assinada a promessa e não pago o preço de forma definitiva, podem os promitentes vendedores propor ação visando à extinção do contrato, por resilição unilateral, fundada no inadimplemento absoluto.
d) Pago o preço, os coproprietários devem cumprir com a obrigação de entrega do imóvel, desobrigando-se apenas de realizar o pagamento perante Maria e Rejane, conjuntamente, ou a uma delas, com caução de ratificação da outra credora.
e) Em se tratando de contrato bilateral, comutativo e oneroso, a cláusula resolutiva, ainda que tácita, opera de pleno direito, sendo despicienda prévia interpelação judicial.

Nessa hipótese, para bem haver a quitação da dívida, o administrador da EA deve:

a) entregar o bem à IBI, visto que as contratantes são solidárias;
b) exigir, para entrega do bem, uma caução de ratificação pelo preposto de IBI;
c) disponibilizar ambos os elevadores para a entrega, sob pena de incorrer em mora;
d) consignar em pagamento qualquer um dos elevadores para haver a quitação judicial;
e) entregar o bem à IBI, pois, ainda que não sejam solidárias, as sociedades contrataram conjuntamente.

Armando procura seu(sua) advogado(a), que o orienta a cobrar

a) a totalidade da dívida de Ana.
b) a integralidade do débito de Felipe.
c) metade de cada comprador.
d) a dívida de Felipe ou de Ana, pois há solidariedade passiva.

Prévia do material em texto

401) 
402) 
Direito Civil para OAB Exame 41 - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3gm0v
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/2518861
FGV - JF TRF1/TRF 1/2023
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Maria e João realizaram um contrato em 20/10/2020, em que João prestaria serviço na casa de
Maria e, em contrapartida, Maria entregaria a João seu carro, cujo fabricante é AUTOM, modelo CABIN,
ano 2021, cor vermelha, placa ABC1234 e com Código Renavan: 123456. João prestou o serviço a
contento e a data prevista para entrega do carro seria 01/01/2021 às 6h da manhã e o local combinado
foi a casa de João. Tudo caminhava bem, até que, em 31/12/2020, Maria, voltando de seu trabalho,
dirigindo tal carro, foi abalroada por outro veículo, que avançou o sinal vermelho e acabou por amassar a
porta do lado contrário àquele do motorista. Feito o registro de ocorrência, restou claro que Maria não
teve culpa no acidente e que somente a porta do carro foi danificada, não precisando de guincho. Maria
foi para casa dirigindo e desolada, pois sabia que não daria tempo de consertar, já que a data de entrega
do carro a João seria no dia seguinte pela manhã.
 
Com base nos fatos e no Código Civil, é correto afirmar que:
a) Maria deverá responder perante João, pela deterioração da coisa mais perdas e danos;
b) até a entrega da coisa, o carro ainda era de propriedade de Maria, apesar de o contrato ter sido
assinado antes;
c) com a deterioração do bem, houve, automaticamente, a total impossibilidade de entrega da coisa,
resolvendo a obrigação;
d) desde a assinatura do contrato, o risco sobre o bem já pertencia a João, razão pela qual Maria não
tinha com o que se preocupar;
e) com a deterioração do bem, nasce para João um direito subjetivo de escolher o bem no estado
em que se encontra, com abatimento no preço, ou resolver a obrigação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2064862
FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Comprimidos & Soluções Médicas Ltda. (“Comprimidos”) obrigou-se a fornecer um lote de
remédios para Farmácia Brasil Ltda. (“Farmácia).
 
Conforme os termos do negócio ajustado, Farmácia pagou o valor integral dos produtos, R$ 150.000,00,
de maneira antecipada. Enquanto isso, Comprimidos comprometeu-se à entrega da mercadoria em até
15 dias após a celebração da avença. No entanto, por falha operacional de Comprimidos, o lote de
remédios vendido não foi armazenado corretamente, tornando-se impróprio para uso.
 
Nesse contexto, de um lado, Comprimidos descartou os produtos que deveria entregar e, de outro,
Farmácia precisou comprá-los de outro fornecedor, com urgência, por valor mais alto (R$ 180.000,00).
 
A respeito da situação apresentada, é correto afirmar que Comprimidos deverá
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3gm0v
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2518861
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2064862
403) 
404) 
a) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, sem indenização da diferença de
R$ 30.000,00, pois tal despesa é risco que se imputa ao credor.
b) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, bem como pagar as perdas e
danos, no valor de R$ 30.000,00.
c) restituir o valor já pago pelos produtos que seriam fornecidos, bem como pagar as perdas e
danos, as quais têm o valor de R$ 180.000,00.
d) indenizar Farmácia no valor de R$ 30.000,00, sendo indevida a restituição do valor recebido, pois,
desde a celebração do negócio, a perda da coisa é risco imputado ao credor.
e) não deverá restituir nem indenizar valores, pois, desde a celebração do negócio, a perda da coisa
é risco imputado ao credor.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1865353
FGV - Proc J (CM Aracaju)/CM Aracaju/2021
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
João pegou o automóvel de Almir emprestado, mas antes de devolvê-lo, apesar de todo o seu
cuidado, foi assaltado e levaram o veículo, que jamais foi localizado novamente.
Diante disso, Almir, perante João:
a) não pode exigir nada;
b) pode exigir somente o valor de mercado do automóvel;
c) pode exigir somente indenização por perdas e danos;
d) pode exigir o valor de mercado do automóvel e indenização por perdas e danos;
e) pode exigir um novo automóvel, com as mesmas características do que foi roubado.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Arlindo, proprietário da vaca Malhada, vendeu-a a seu vizinho, Lauro. Celebraram, em 10 de
janeiro de 2018, um contrato de compra e venda, pelo qual Arlindo deveria receber do comprador a
quantia de R$ 2.500,00, no momento da entrega do animal, agendada para um mês após a celebração
do contrato. Nesse interregno, contudo, para surpresa de Arlindo, Malhada pariu dois bezerros.
Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) Os bezerros pertencem a Arlindo.
b) Os bezerros pertencem a Lauro.
c) Um bezerro pertence a Arlindo e o outro, a Lauro.
d) Deverá ser feito um sorteio para definir a quem pertencem os bezerros.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
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405) 
406) 
407) 
Antônio, vendedor, celebrou contrato de compra e venda com Joaquim, comprador, no dia 1º de
setembro de 2016, cujo objeto era um carro da marca X no valor de R$ 20.000,00, sendo o pagamento
efetuado à vista na data de assinatura do contrato. Ficou estabelecido ainda que a entrega do bem seria
feita 30 dias depois, em 1º de outubro de 2016, na cidade do Rio de Janeiro, domicílio do vendedor.
Contudo, no dia 25 de setembro, uma chuva torrencial inundou diversos bairros da cidade e o carro foi
destruído pela enchente, com perda total.
 
Considerando a descrição dos fatos, Joaquim
a) não faz jus à devolução do pagamento de R$ 20.000,00.
b) terá direito à devolução de 50% do valor, tendo em vista que Antônio, vendedor, não teve culpa.
c) terá direito à devolução de 50% do valor, tendo em vista que Antônio, vendedor, teve culpa.
d) terá direito à devolução de 100% do valor, pois ainda não havia ocorrido a tradição no momento
do perecimento do bem.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
A peça Liberdade, do famoso escultor Lúcio, foi vendida para a Galeria da Vinci pela importância
de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Ele se comprometeu a entregar a obra dez dias após o recebimento da
quantia estabelecida, que foi paga à vista.
A galeria organizou, então, uma grande exposição, na qual a principal atração seria a escultura
Liberdade. No dia ajustado, quando dirigia seu carro para fazer a entrega, Lúcio avançou o sinal, colidiu
com outro veículo, e a obra foi completamente destruída. O anúncio pela galeria de que a peça não seria
mais exposta fez com que diversas pessoas exercessem o direito de restituição dos valores pagos a título
de ingresso.
Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) Lúcio deverá entregar outra obra de seu acervo à escolha da Galeria da Vinci, em substituição à
escultura Liberdade.
b) A Galeria da Vinci poderá cobrar de Lúcio o equivalente pecuniário da escultura Liberdade mais o
prejuízo decorrente da devolução do valor dos ingressos relativos à exposição.
c) Por se tratar de obrigação de fazer infungível, a Galeria da Vinci não poderá mandar executar a
prestação às expensas de Lúcio, restando-lhe pleitear perdas e danos.
d) Com o pagamento do preço, transferiu-se a propriedade da escultura para a Galeria da Vinci,
razão pela qual ela deve suportar o prejuízo pela perda do bem.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Maria celebroucontrato de compra e venda do carro da marca X com Pedro, pagando um sinal de
R$ 10.000,00. No dia da entrega do veículo, a garagem de Pedro foi invadida por bandidos, que furtaram
o referido carro.
A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.
a) Haverá resolução do contrato pela falta superveniente do objeto, sendo restituído o valor já pago
por Maria.
b) Não haverá resolução do contrato, pois Pedro pode alegar caso fortuito.
c) Maria poderá exigir a entrega de outro carro.
d) Pedro poderá entregar outro veículo no lugar no automóvel furtado.
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408) 
409) 
410) 
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CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Acerca das obrigações de dar, fazer e não fazer, assinale a opção correta.
a) No caso de entrega de coisa incerta, se houver, antes da escolha, perda ou deterioração do bem,
ainda que decorrente de caso fortuito ou força maior, a obrigação ficará resolvida para ambas as
partes.
b) Em caso de obrigação facultativa, o perecimento da coisa devida não implica a liberação do
devedor do vínculo obrigacional, podendo-se dele exigir a realização da obrigação devida.
c) É divisível a obrigação de prestação de coisa indeterminada.
d) Tratando-se de obrigação de entrega de coisa certa, a obrigação será extinta caso a coisa se
perca sem culpa do devedor, antes da tradição ou mediante condição suspensiva.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
João prometeu transferir a propriedade de uma coisa certa, mas antes disso, sem culpa sua, o bem
foi deteriorado.
Segundo o Código Civil, ao caso de João aplica-se o seguinte regime jurídico:
a) a obrigação fica resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos.
b) a obrigação subsiste, com a entrega da coisa no estado em que se encontra.
c) a obrigação subsiste, com a entrega da coista no estado em que se encontra e abatimento no
preço proporcional à deterioração.
d) a obrigação poderá ser resolvida, com a devolução de valores eventualmente pagos, ou subsistir,
com a entrega da coisa no estado em que se encontra e abatimento no preço proporcional à
deterioração, cabendo ao credor a escolha de uma dentre as duas soluções.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
No que se refere às modalidades de obrigações, assinale a opção correta.
a) O compromisso de compra e venda configura obrigação de dar quando o promitente vendedor se
obriga a emitir declaração de vontade para a celebração do contrato definitivo, outorgando a escritura
pública ao compromissário comprador, depois de pagas todas as prestações.
b) Caracteriza obrigação de meio o ato de o advogado assumir defender os interesses dos clientes,
empregando seus conhecimentos para obtenção de determinado resultado; nesse tipo de obrigação,
o advogado não fará jus aos honorários advocatícios quando não vencer a causa.
c) Nas obrigações solidárias passivas, se a prestação se perder, convertendo-se em perdas e danos, o
credor perderá o direito de exigir de um só devedor o pagamento da totalidade das perdas e danos.
d) A obrigação de dar coisa certa confere ao credor simples direito pessoal, e não real, havendo,
contudo, no âmbito do direito, medidas destinadas a persuadir o devedor a cumprir a obrigação.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
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411) 
412) 
413) 
414) 
Ainda no que concerne ao direito das obrigações, assinale a opção correta.
a) No caso de obrigação de restituir coisa certa, vindo esta a perecer, sem culpa do devedor, a
obrigação resolve-se automaticamente, sem qualquer direito ao credor de receber indenização ou de
exigir a restituição da coisa.
b) Se houver pluralidade de sujeitos, sendo a obrigação indivisível, pode haver o cumprimento
fracionado da obrigação, quando a indivisibilidade é proveniente da vontade das partes, ou seja,
tratando-se de indivisibilidade legal.
c) Caso o devedor inadimplente de obrigação decida purgar a mora oferecendo ao credor a prestação
vencida, acrescida da indenização dos danos causados ao credor pela mora, não poderá o credor
rejeitar a prestação, transformando a mora em inadimplemento definitivo, e pleitear a resolução do
contrato.
d) O acordo extrajudicial firmado entre credor e devedor principal, para mera prorrogação do
pagamento da dívida, implica novação, desonerando, assim, os co-obrigados que nela não
intervieram.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Considerando a prescrição, a prova, as modalidades e a transmissão das obrigações, assinale a
opção correta.
a) Se o negócio jurídico versar sobre direito disponível, o prazo prescricional que lhe seja aplicável
poderá ser ampliado por acordo entre as partes contratantes.
b) Reputa-se ineficaz a confissão se provém de quem é capaz de dispor do direito a que se referem
os fatos confessados.
c) Tratando-se de obrigação de entrega de coisa incerta, com indicação apenas da quantidade e do
gênero, o devedor ficará isento do cumprimento da obrigação se antes da escolha sobrevier a sua
deterioração, ainda que por força maior ou caso fortuito.
d) Os direitos personalíssimos, assim como o direito de preferência, não poderão ser cedidos pelo
credor a terceiros, ainda que mediante anuência do devedor.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Devedor de coisa indicada apenas pelo gênero e quantidade
a) não pode alegar sua perda ou deterioração, ainda que por fortuito ou força maior.
b) tem a obrigação de escolher a coisa oferecida ao credor, não se admitindo disposição contrária
entre as partes.
c) fica liberado da obrigação se provar que a coisa se perdeu sem culpa sua.
d) nenhuma das anteriores é correta.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Civil - Das Obrigações de Dar (arts. 233 a 246)
Nas obrigações portáveis de dar coisa certa, o perecimento do objeto da prestação, após o prazo
de entrega, corre por conta do
a) credor, independentemente de sua constituição formal em mora.
b) devedor, independentemente de sua constituição formal em mora.
c) credor, desde que tenha sido formalmente constituído em mora.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474469
415) 
416) 
417) 
d) devedor, desde que tenha sido formalmente constituído em mora.
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QUADRIX - PAS (CRECI 14)/CRECI 14 (MS)/Advogado/2021
Direito Civil - Das Obrigações de Fazer (arts. 247 a 249)
Nas palavras de Caio Mário da Silva Pereira, obrigação é o vínculo jurídico em virtude do qual uma
pessoa pode exigir de outra prestação economicamente apreciável. O mesmo autor acrescenta ainda que
tal vínculo deve se basear na obediência aos valores e princípios constitucionais, inclusive o da dignidade
da pessoa humana e o da solidariedade social. Quanto às modalidades de obrigações em geral e a suas
características, julgue o item a seguir.
 
Na obrigação de fazer de natureza personalíssima, caso o devedor se negue a cumpri-la, a obrigação de
fazer converter-se-á em obrigação de dar, devendo o sujeito passivo arcar com perdas e danos, incluídos
os danos materiais.
Certo
Errado
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CEBRASPE (CESPE) - Ana Min (MPE CE)/MPE CE/Direito/2020
Direito Civil - Das Obrigaçõesde Fazer (arts. 247 a 249)
Conforme as disposições do Código Civil acerca do direito das obrigações, julgue o item que se
segue.
 
Situação hipotética: Rodrigo foi contratado por Caio para prestar determinado serviço na residência
deste. Contudo, em razão de uma forte tempestade, foi impossível o cumprimento da obrigação
assumida por Rodrigo. Assertiva: Nesse caso, Rodrigo deverá indenizar Caio por perdas e danos.
Certo
Errado
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COMPERVE (UFRN) - Proc (CM Parnamirim)/CM Parnamirim/2019
Direito Civil - Das Obrigações de Fazer (arts. 247 a 249)
A empresa Construa Mais LTDA foi contratada por Abelardo para construir sua nova residência. Nos
termos do contrato, estaria previsto que o prazo de execução completa da obra seria de 6 meses a
contar da assinatura. Passados mais de 18 meses desde o início da obra, a empresa Construa Mais LTDA
abandonou o serviço, sem dar qualquer explicação a Abelardo e deixando a obra inacabada. Abelardo
tentou por diversas vezes localizar a empresa para obter justificativa, mas todas sem sucesso. Face à
impossibilidade de Abelardo em contatar a empresa Construa Mais LTDA e diante da urgência de concluir
a obra, Abelardo contrata uma nova empresa para finalizar a construção e envia à empresa Construa
Mais LTDA, comprovante do valor pago à nova empresa para que seja ressarcido. A empresa Construa
Mais LTDA, diante da cobrança de Abelardo, diz que não vai ressarcir nenhum valor gasto com a
conclusão da obra, alegando que não há nenhuma relação entre Abelardo e a nova empresa contratada.
Essa justificativa da empresa Construa Mais LTDA é
a) correta, pois o prejuízo sofrido por Abelardo pela obra inacabada não pode ser oponível à empresa
Construa Mais LTDA, por não haver responsabilidade desta.
b) correta, pois a obrigação de pagar ao terceiro é de Abelardo, que deveria ter o aval da empresa
para contratar o terceiro.
c) incorreta, pois Abelardo deveria ter a autorização expressa da empresa Construa Mais LTDA para
contratar o terceiro para finalizar a obra inacabada.
d) incorreta, pois essa empresa deu causa à necessidade de contratação por Abelardo de um
terceiro, quando não cumpriu com a obrigação avençada no contrato de construção da casa.
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418) 
419) 
420) 
421) 
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Com. Exam. (MPT) - Proc (MPT)/MPT/2012
Direito Civil - Das Obrigações de Fazer (arts. 247 a 249)
Marque a alternativa INCORRETA:
a) o prazo de 4 (quatro) anos para se pleitear a anulação do negócio jurídico é decadencial, contado
no caso de coação do dia em que cessar, e, no caso de erro, do dia em que se realizou o negócio
jurídico.
b) contam-se os juros de mora desde a citação inicial.
c) nas obrigações de fazer fungíveis, o credor no exercício da autoexecutoriedade e operabilidade, em
caso de urgência na obtenção da obrigação, pode executar ou mandar executar o fato, sendo depois
ressarcido.
d) a novação subjetiva passiva é a substituição do antigo devedor por um novo, sendo que a
legislação civil adotou somente a novação por delegação, na qual há a substituição do devedor
independentemente de seu consentimento.
e) não respondida.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB SP/OAB/2008
Direito Civil - Das Obrigações de Fazer (arts. 247 a 249)
Constitui obrigação de fazer materialmente infungível aquela que
a) recaia sobre prestação de coisa certa.
b) não admita substituição da pessoa do devedor por outrem, em decorrência da natureza da
obrigação, do contrato ou das circunstâncias da situação concreta.
c) possa ser prestada por terceira pessoa.
d) seja referente a coisas ainda não individualizadas, porque designadas apenas pelo gênero a que
pertencem e à sua qualidade, peso ou medida.
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FCC - AJ (TRE PI)/TRE PI/Judiciária/2002
Direito Civil - Das Obrigações de Fazer (arts. 247 a 249)
Comprei um quadro de que gostei muito, paguei-o, e o vendedor prometeu entregá-lo em três
dias, mas o quadro se perdeu, havendo culpa do vendedor. Expirando o prazo, pretendeu que eu
recebesse uma outra obra de
arte com o dobro do valor. Nesse caso
a) o vendedor culpado deve devolver meu dinheiro em dobro, além de recompor minhas perdas e
danos.
b) sou obrigado a receber a coisa mais valiosa, porque seu valor cobre o preço que paguei e mais
perdas e danos.
c) o vendedor está obrigado a devolver singelamente o preço, resolvendo-se a obrigação.
d) não estou obrigado a receber a outra obra de arte, ainda que mais valiosa.
e) estou impedido, por dispositivo expresso de lei, de aceitar uma obra pela outra.
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Com. Exam. (TRT 23) - JT TRT23/TRT 23/2008
Direito Civil - Das Obrigações de Não Fazer (arts. 250 a 251)
Dadas as proposições, assinale a alternativa CORRETA:
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422) 
423) 
 
I - antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por
força maior ou caso fortuito;
 
II - nas obrigações de não fazer, em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer
o ato, a cuja abstenção se obrigara o devedor, independentemente de autorização judicial, sem
prejuízo de eventual ressarcimento;
 
III - não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns
dos devedores solidários;
 
IV - a obrigação que tem o condômino de contribuir para a conservação ou divisão do bem comum,
assim como a obrigação dos proprietários de imóveis vizinhos de concorrer para as despesas de
construção de tapumes divisórios, são exemplos, segundo a doutrina, das chamadas obrigações
propter rem.
 
a) todas as proposições estão corretas;
b) apenas a proposição I está incorreta;
c) apenas a proposição II está incorreta;
d) apenas a proposição III está incorreta;
e) apenas a proposição IV está incorreta.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Das Obrigações de Não Fazer (arts. 250 a 251)
A respeito das obrigações de fazer e não fazer, assinale a opção correta.
a) Quando se tratar de obrigação de fazer com prestação infungível, caso o devedor não a satisfaça
ou oponha embargos à execução com efeito suspensivo, é facultado ao exequente requerer que o
terceiro realize a prestação, à custa do executado.
b) Tratando-se de obrigação de fazer embasada em título executivo judicial, é cabível a oposição de
embargos à execução, no prazo de quinze dias.
c) Tratando-se de obrigação de não fazer com prestação fungível lastreada em título executivo
extrajudicial, é incabível a imposição da astriente.
d) Na efetivação de obrigação de não fazer com prestação infungível, não sendo possível desfazer-se
o ato, resolvese a obrigação em perdas e danos.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Civil - Das Obrigações de Não Fazer (arts. 250 a 251)
A respeito do direito das obrigações, assinale a opção correta.
a) Na hipótese de o devedor firmar contrato de renegociação de dívida prescrita, constituindo nova
— com a peculiaridade de fornecer nova garantia do pagamento da dívida —, qual seja: ao título de
crédito no valor integral da dívida, não ocorrerá novação, pois a obrigação assumida pelo devedor é
originária de dívida prescrita.
b) A obrigação de não fazer é aquela em que o devedor assume o compromisso de se abster de
algum fato que poderia praticar livremente se não se tivesse obrigado, para atender interesse jurídico
do credor ou de terceiro. Entretanto, se essa obrigação se impossibilitar, sem culpa do devedor, que
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424) 
425) 
426) 
não poderáabster-se do ato, em razão de força maior ou de caso fortuito, o devedor será exonerado
do cumprimento desta, considerando-a resolvida.
c) Na assunção de dívida, ocorre a substituição do sujeito passivo da relação de crédito, extinguindo-
se o vínculo obrigacional, os acessórios e as garantias do débito, exceto as garantias do crédito que
tiverem sido prestadas por terceiro.
d) Se ocorrer a confusão, ou seja, a reunião, na mesma pessoa, das qualidades de credor e devedor
de uma mesma relação obrigacional, extingue-se totalmente a obrigação, sendo irrelevante tratar-se
de obrigação solidária ou obrigação em que ocorra a confusão de parte da dívida.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc (PGE AM)/PGE AM/2004
Direito Civil - Das Obrigações de Não Fazer (arts. 250 a 251)
A respeito das obrigações, julgue o item seguinte.
 
No caso de obrigação de não fazer, cujo devedor realiza ato que se comprometeu a não fazer, não se
pode considerar ter havido mora, mas sim inadimplemento absoluto, ainda que os efeitos de ambos se
confundam no caso concreto.
Certo
Errado
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FCC - Proc (PGE MA)/PGE MA/2003
Direito Civil - Das Obrigações de Não Fazer (arts. 250 a 251)
Praticado pelo devedor o ato a cuja abstenção se obrigara, o credor
a) poderá, em caso de urgência, desfazê-lo ou mandar desfazer, independentemente de autorização
judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
b) nunca poderá desfazer ou mandar desfazer o ato, sob pena de perder o direito à indenização,
antes de decisão em processo no qual foi assegurado o contraditório.
c) só terá direito à indenização se constituir o devedor em mora, mediante notificação judicial ou
extrajudicial.
d) não poderá requerer em Juízo o desfazimento, porque pelo descumprimento de obrigações de não
fazer, o devedor só responde por perdas e danos.
e) só poderá pleitear em Juízo a aplicação de multa diária até que o devedor desfaça o ato, salvo a
existência de cláusula penal prevista no contrato, que, neste caso, é a única sanção possível.
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CEBRASPE (CESPE) - Adv (AGU)/AGU/2002
Direito Civil - Das Obrigações de Não Fazer (arts. 250 a 251)
Referente aos defeitos dos atos jurídicos e às obrigações, julgue o item a seguir.
Extingue-se a obrigação de não fazer na hipótese de se tornar impossível ao devedor abster-se do fato,
ainda que por sua culpa.
Certo
Errado
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FGV - Proc Leg (CM SP)/CM SP/2024
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
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427) 
428) 
429) 
Cícero se obrigou, por contrato, perante João e Maria (cônjuges e coproprietários do imóvel
residencial), a (i) prestar o serviço completo de buffet para o evento marcado para 20/01/2024; ou (ii)
prestar o serviço de decoração conforme modelo previamente aprovado pelas partes. As partes definiram
o prazo de 10/01/2024 para determinar qual prestação deverá ser realizada por Cícero, cabendo a
escolha a Maria, exclusivamente.
 
Ocorre que, em 05/01/2024, Cícero comunica o casal que o serviço de decoração não está mais
disponível, porque todos os materiais pereceram em incêndio causado culposamente por ele, razão pela
qual decidiu descontinuar a operação, já tendo encerrado a atividade da empresa de decoração
regularmente.
 
Diante deste fato, assinale a afirmativa correta.
a) Maria pode realizar a escolha da prestação que se tornou impossível, por culpa do devedor,
exigindo-se o valor dela, mais perdas e danos.
b) Em se tratando de obrigação solidária, Cícero se desobriga realizando integralmente a prestação
que lhe cabe a qualquer um dos credores, ainda que isoladamente.
c) Recaindo a prestação sobre a obrigação subsistente, por se tratar de prestação divisível, pode
Cicero se desobrigar realizando a metade a João, mantendo a obrigação exclusivamente em face de
Maria.
d) Cuidando-se de obrigação facultativa, cabe a Maria a escolha sobre a prestação, mas, uma vez
concentrada, deve seguir as regras que recaem sobre as obrigações de fazer.
e) Cícero não pode alegar a impossibilidade de prestar a segunda obrigação, porque antes da
escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou
caso fortuito.
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FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
A empreiteira Cosme Ltda. contratou a Flet Ltda. para que ela lhe desse a perfuratriz modelo SKS
que tinha no seu galpão em Santana. Entretanto, outra cláusula do contrato previa a possibilidade
acessória de a Flet Ltda. se desincumbir de sua obrigação, se quisesse, entregando à Cosme Ltda. a
perfuratriz modelo 1190 que está em seu armazém nos arredores de Macapá. Ocorre que, antes da data
marcada para a entrega, uma tempestade atinge Santana e destrói o galpão, inviabilizando a entrega da
perfuratriz modelo SKS.
 
Diante disso, a Cosme Ltda. pode exigir:
a) somente a entrega da perfuratriz modelo 1190, sem direito a perdas e danos;
b) a entrega da perfuratriz modelo 1190, com direito a perdas e danos;
c) o equivalente pecuniário da perfuratriz modelo SKS ou a entrega da perfuratriz modelo 1190;
d) o equivalente pecuniário da perfuratriz modelo SKS ou a entrega da perfuratriz modelo 1190, com
direito a perdas e danos;
e) somente a resolução do contrato, com devolução de valores eventualmente pagos.
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
O Frigorífico Phi, ao fechar um de seus estabelecimentos, celebrou contrato com o Frigorífico Beta
para vender-lhe um dos dois refrigeradores que estavam ali localizados. Pelo contrato, o Beta poderia,
dali a trinta dias, escolher entre o refrigerador modelo X, menor porém mais econômico, ou o Y, maior
mas que consome mais energia. Entretanto, na data avençada para escolher, constataram que o Phi
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2121861
430) 
431) 
tinha sido negligente no cuidado com os refrigeradores após a celebração do negócio, vindo a deteriorar
o modelo X ao danificar uma de suas portas.
Diante disso, o Beta tem direito a exigir do Phi:
a) o refrigerador Y ou o refrigerador X deteriorado, com perdas e danos;
b) o refrigerador X deteriorado ou o seu equivalente pecuniário;
c) o refrigerador Y ou o equivalente pecuniário do refrigerador X, com perdas e danos;
d) o refrigerador Y, o refrigerador X deteriorado ou o equivalente pecuniário do refrigerador X, com
perdas e danos;
e) somente o refrigerador Y.
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FGV - Ana (TJ SC)/TJ SC/Jurídico/2018
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
Ricardo, artista plástico, recebe em sua galeria Jaqueline, colecionadora de artes plásticas.
Encantada com duas peças de Ricardo, denominadas Dida e Jute, Jaqueline as reserva, obrigando-se a
retornar no dia seguinte para escolher uma delas e realizar o pagamento da eleita. Na data marcada,
Jaqueline informa que gostaria de adquirir Dida. Contudo, Ricardo responde que apenas restou Jute,
visto que Dida foi por ele vendida na noite anterior.
Diante dessa situação, Jaqueline:
a) deverá adquirir Jute, visto que já a havia reservado;
b) poderá exigir perdas e danos em relação a Dida;
c) deverá pagar Jute, pois Dida se perdeu sem culpa de Ricardo;
d) resolverá o pacto estabelecido com Ricardo, sem perdas e danos;
e) deverá escolher outra peça, ainda que não seja Jute.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
 No dia 2 de agosto de 2014, Teresa celebrou contrato de compra e venda com Carla, com quem
se obrigou a entregar 50 computadores ou 50 impressoras, no dia20 de setembro de 2015. O contrato
foi silente sobre quem deveria realizar a escolha do bem a ser entregue.
Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) Trata-se de obrigação facultativa, uma vez que Carla tem a faculdade de escolher qual das
prestações entregará a Teresa.
b) Como se trata de obrigação alternativa, Teresa pode se liberar da obrigação entregando 50
computadores ou 50 impressoras, à sua escolha, uma vez que o contrato não atribuiu a escolha ao
credor.
c) Se a escolha da prestação a ser entregue cabe a Teresa, ela poderá optar por entregar a Carla 25
computadores e 25 impressoras.
d) Se, por culpa de Teresa, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo a Carla
a escolha, ficará aquela obrigada a pagar somente os lucros cessantes.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/341216
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432) 
433) 
434) 
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
Gilvan (devedor) contrai empréstimo com Haroldo (credor) para o pagamento com juros do valor
do mútuo no montante de R$ 10.000,00. Para facilitar a percepção do crédito, a parte do polo ativo
obrigacional ainda facultou, no instrumento contratual firmado, o pagamento do montante no termo
avençado ou a entrega do único cavalo da raça manga larga marchador da fazenda, conforme escolha a
ser feita pelo devedor.
 
Ante os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
a) Trata-se de obrigação alternativa.
b) Cuida-se de obrigação de solidariedade em que ambas as prestações são infungíveis.
c) Acaso o animal morra antes da concentração, extingue-se a obrigação.
d) O contrato é eivado de nulidade, eis que a escolha da prestação cabe ao credor.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
João deverá entregar quatro cavalos da raça X ou quatro éguas da raça X a José. O credor, no
momento do adimplemento da obrigação, exige a entrega de dois cavalos da raça X e de duas éguas da
raça X.
Nesse caso, é correto afirmar que as prestações
a) alternativas são inconciliáveis, havendo indivisibilidade quanto à escolha.
b) alternativas são conciliáveis, havendo divisibilidade quanto à escolha.
c) facultativas são inconciliáveis, quando a escolha couber ao credor.
d) facultativas são conciliáveis, quando a escolha couber ao credor.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
Em conformidade com o direito das obrigações, assinale a opção incorreta.
a) A obrigação alternativa ou facultativa tem natureza complexa porque possui prestações e objetos
múltiplos, exigíveis cumulativamente, em que o devedor se libera prestando integralmente todas as
prestações pactuadas, salvo em razão do perecimento de uma ou de algumas das prestações em
razão de caso fortuito ou por força maior.
b) Se a obrigação for solidária, e houver novação entre credor e um dos devedores solidários,
somente sobre os bens do que contraiu a nova obrigação remanescem todas as garantias do crédito
novado, ficando, por esse fato, exonerados os outros devedores.
c) Nas obrigações de meio, o devedor satisfaz a obrigação desde que demonstre que todas as
possibilidades foram utilizadas para atingir o objetivo pretendido, mas não necessário.
d) O credor de coisa certa não pode ser obrigado a receber outra, mesmo sendo mais valiosa. O
devedor só se desonera da obrigação após entregar ao credor exatamente a coisa que prometeu dar.
Do contrário, a obrigação converte-se em perdas e danos.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
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435) 
436) 
437) 
438) 
Reinaldo compromete-se com Joaquim a construir-lhe uma piscina ou a pagar-lhe quantia
equivalente ao seu valor, liberando-se do vínculo obrigacional se realizar uma dessas prestações. Trata-se
de obrigação
a) cumulativa.
b) facultativa.
c) alternativa.
d) conjuntiva.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2000
Direito Civil - Das Obrigações Alternativas (arts. 252 a 256)
A relação obrigacional que contém duas ou mais prestações de dar, de fazer ou de não fazer,
decorrentes da mesma causa ou do mesmo título, que deverão realizar-se totalmente, de modo que o
inadimplemento de uma envolve o seu descumprimento total, visto que o credor não está obrigado a
receber uma sem a outra, denomina-se obrigação
a) simples.
b) alternativa ou disjuntiva.
c) cumulativa ou conjuntiva.
d) com faculdade alternativa.
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2024
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
Eduardo, André e Pedro são praticantes de hipismo e compraram de Marcos, criador, um cavalo de
raça chamado Rocky. Em dia previamente estabelecido, Marcos foi à hípica entregar o cavalo.
 
Quando chegou, apenas André estava lá para recebê-lo. Marcos entregou o cavalo e não recebeu
qualquer quitação. Mais tarde, Eduardo e Pedro cobraram de Marcos a entrega do cavalo.
 
Nesse caso, segundo o CC/2002, Marcos:
a) nada deve a Eduardo e Pedro, tendo em vista a indivisibilidade da prestação;
b) deveria ter exigido uma caução de ratificação;
c) somente poderia entregar o cavalo aos três cavaleiros;
d) nada deve a Eduardo e Pedro, tendo em vista a ausência de solidariedade subjetiva entre eles;
e) nada deve a Eduardo e Pedro, tendo em vista a ausência de solidariedade objetiva entre eles.
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FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Advogado/2023
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
As amigas Gabriela, Ana Terra e Quitéria são proprietárias de uma casa localizada no bairro de
Renascença, São Luís, MA. Em janeiro deste ano, venderam o imóvel para Marília, que pagou
integralmente o preço avençado na escritura pública, sendo que a entrega do bem deveria ocorrer seis
meses após a celebração do contrato. Dois dias antes da entrega do bem, por culpa exclusiva de Ana
Terra, o imóvel foi totalmente destruído por causa de um incêndio. Destaca-se que o contrato é omisso a
respeito da solidariedade das vendedoras.
 
A respeito da situação hipotética narrada, assinale a afirmativa correta.
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439) 
a) Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o
encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
b) Em virtude do perecimento do bem, as três amigas responderão conjuntamente pelo equivalente
mais as perdas e danos.
c) O perecimento da casa sempre conduz à resolução da obrigação.
d) Como a solidariedade se presume, as três amigas serão solidárias pelas perdas e danos por causa
do perecimento do bem.
e) Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos; assim, as três
amigas irão responder pelo equivalente em partes iguais, sendo que as perdas e danos só poderão
ser exigidas de Ana Terra, culpada do perecimento.
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FGV - AFTE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
Paula e Tereza, coproprietárias de um apartamento em Manaus, herdado quando do falecimento de
seu pai, celebraram contrato de compra e venda do referido bem com Cristina, parcelando o valor do
referido imóvel em 15 prestações mensais, as quais deveriam ser pagas mediante depósito bancário em
conta indicada no título contratual ou diretamente à uma das credoras, sendo exigido a indicaçãoda
forma eleita até 5 dias antes do pagamento.
 
Realizados todos os procedimentos extrajudiciais cabíveis, Cristina vinha adimplindo regularmente as
prestações mensais até que, ao tempo do advento da sétima prestação, procurou ambas as credoras,
pois pretendia quitar todas as prestações restantes de uma só vez. Paula prontamente atendeu Cristina,
ficando, inclusive grata pelo adiantamento das prestações remanescentes, enquanto Tereza não se
manifestou, pois encontrava-se em viagem ao exterior. Passados 10 dias da notificação e ante o silêncio
de Tereza, Cristina efetua o pagamento diretamente à Paula, recebendo a quitação plena da obrigação,
assim como a devida caução de ratificação de Tereza.
 
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) O pagamento realizado por Cristina é válido e eficaz, pois feito à credora de obrigação indivisível e
em conformidade com a previsão contratual.
b) O pagamento realizado por Cristina é inválido, pois o adiantamento das prestações dependia da
expressa concordância da credora Tereza.
c) Ainda que Cristina tenha efetuado o pagamento integral à Paula, Tereza poderá exigir dela o novo
pagamento correspondente à sua quota parte, pois a quitação dada por Paula não é eficaz em
relação à quota parte de Tereza.
d) Tereza poderá requerer perdas e danos em face de Cristina, em razão de a devedora ter alterado
a forma de pagamento sem a sua anuência.
e) O pagamento realizado por Cristina é válido, porém ineficaz perante à credora Tereza, pois a
mesma não anuiu com o adiantamento das parcelas, independente da previsão contratual.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2223172
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Civil, Processual Civil e
Agrário/2022
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2223172
440) 
441) 
Maria e Rejane celebraram contrato de promessa de compra e venda de imóvel com Jorge, Lucas e
Zózimo, por instrumento particular, sem levá-lo a registro, nos seguintes termos:
 
1. Maria e Rejane se obrigaram, solidariamente, a pagar aos irmãos Jorge, Lucas e Zózimo o valor de
R$600.000,00 (seiscentos mil reais), à vista, na data da celebração do acordo.
2. Em contrapartida, Jorge, Lucas e Zózimo, coproprietários do imóvel, obrigaram-se, sem cláusula de
solidariedade (i) a entregar a chave do apartamento no prazo de 10 (dez) dias contados da data da
assinatura do contrato; e (ii) a realizarem a outorga da escritura pública definitiva de compra e venda, no
prazo de dez dias após a imissão das promitentes compradoras na posse do imóvel.
 
Diante do caso acima, assinale a afirmativa correta.
a) Paga a integralidade do preço, a recusa dos coproprietários em realizar a outorga da escritura
definitiva não confere direito à adjudicação compulsória, ante a ausência de registro da promessa.
b) Com a assinatura da promessa, Maria pode realizar pagamento parcial correspondente à sua
metade, ainda que os promitentes vendedores se recusem a receber, podendo valer-se do pagamento
em consignação.
c) Assinada a promessa e não pago o preço de forma definitiva, podem os promitentes vendedores
propor ação visando à extinção do contrato, por resilição unilateral, fundada no inadimplemento
absoluto.
d) Pago o preço, os coproprietários devem cumprir com a obrigação de entrega do imóvel,
desobrigando-se apenas de realizar o pagamento perante Maria e Rejane, conjuntamente, ou a uma
delas, com caução de ratificação da outra credora.
e) Em se tratando de contrato bilateral, comutativo e oneroso, a cláusula resolutiva, ainda que tácita,
opera de pleno direito, sendo despicienda prévia interpelação judicial.
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FGV - AnaLM (CM Salvador)/CM Salvador/Licitação, Contratos e Convênios/Licitação,
Contratos e Convênios/2018
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
A Incorporadora Bens Imóveis Ltda. (IBI) juntamente com a Construtora Cimento Forte Ltda. (CCF)
contrataram a entrega de um elevador por Elevadores Ágeis Ltda. (EA), que poderia ser um elevador do
modelo ‘A’ ou ‘B’. No dia convencionado para a entrega do bem, EA transportou o elevador ‘A’ para o local
de pagamento da obrigação. Lá chegando, encontrou o preposto de IBI, mas não viu presente a CCF. 
 
Nessa hipótese, para bem haver a quitação da dívida, o administrador da EA deve:
a) entregar o bem à IBI, visto que as contratantes são solidárias;
b) exigir, para entrega do bem, uma caução de ratificação pelo preposto de IBI;
c) disponibilizar ambos os elevadores para a entrega, sob pena de incorrer em mora;
d) consignar em pagamento qualquer um dos elevadores para haver a quitação judicial;
e) entregar o bem à IBI, pois, ainda que não sejam solidárias, as sociedades contrataram
conjuntamente. 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
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442) 
443) 
444) 
Felipe e Ana, casal de namorados, celebraram contrato de compra e venda com Armando,
vendedor, cujo objeto era um carro no valor de R$ 30.000,00, a ser pago em 10 parcelas de R$ 3.000,00,
a partir de 1º de agosto de 2016.
 
Em outubro de 2016, Felipe terminou o namoro com Ana. Em novembro, nem Felipe nem Ana realizaram
o pagamento da parcela do carro adquirido de Armando. Felipe achava que a responsabilidade era de
Ana, pois o carro tinha sido presente pelo seu aniversário. Ana, por sua vez, acreditava que, como Felipe
ficou com o carro, não estava mais obrigada a pagar nada, já que ele terminara o relacionamento.
 
Armando procura seu(sua) advogado(a), que o orienta a cobrar
a) a totalidade da dívida de Ana.
b) a integralidade do débito de Felipe.
c) metade de cada comprador.
d) a dívida de Felipe ou de Ana, pois há solidariedade passiva.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
Donato, psiquiatra de renome, era dono de uma extensa e variada biblioteca, com obras de sua
área profissional, importadas e raras. Com sua morte, seus três filhos, Hugo José e Luiz resolvem alienar
a biblioteca à Universidade do Estado, localizada na mesma cidade em que o falecido residia. Como Hugo
vivia no exterior e José em outro estado, ambos incumbiram Luiz de fazer a entrega no prazo avençado.
Luiz, porém, mais preocupado com seus próprios negócios, esqueceu-se de entregar a biblioteca à
Universidade, que, diante da mora, notificou José para exigir-lhe o cumprimento integral em 48 horas,
sob pena de resolução do contrato em perdas e danos.
Nesse contexto, assinale a afirmativa correta.
a) José deve entregar a biblioteca no prazo designado pela Universidade, se quiser evitar a resolução
do contrato em perdas e danos.
b) Não tendo sido ajustada solidariedade, José não está obrigado a entregar todos os livros,
respondendo, apenas, pela sua cota parte.
c) Como Luiz foi incumbido da entrega, a Universidade não poderia ter notificado José, mas deveria
ter interpelado Luiz.
d) Tratando-se de três devedores, a Universidade não poderia exigir de um só o pagamento; logo,
deveria ter notificado simultaneamente os três irmãos.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
Antonio obrigou-se a entregar a Benedito, Carlos, Dario e Ernesto um touro reprodutor, avaliado
em R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Embora bem guardado e bem tratado em lugar apropriado, foi esse
animal atingido por um raio, vindo a morrer. Nesse caso, a obrigação é
a) indivisível e tornou-se divisível, com o perecimento do objeto por culpa do devedor.
b) tão somente indivisível, com ausência de culpa do devedor, ante o perecimento do objeto.
c) solidária, devendo o valor de R$ 80.000,00(oitenta mil reais) ser entregue a qualquer dos
credores, em lugar do objeto perecido.
d) indivisível e tornou-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa do devedor.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2479646
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474254
445) 
446) 
447) 
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2004
Direito Civil - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis (arts. 257 a 263)
“A” e “B” obrigaram-se a entregar a “C” e “D” um boi de raça, que fugiu por ter sido deixada aberta
a porteira, por descuido de “X”, funcionário de “A” e “B”. Pode-se dizer que a obrigação é
a) indivisível, que se tornou divisível pela perda do objeto da prestação, com responsabilidade dos
devedores “A” e “B”, pela culpa de “X”, seu funcionário.
b) solidária, com responsabilidade dos devedores “A” e “B”, por culpa de seu funcionário, ante a
perda do objeto da obrigação.
c) indivisível, tornando-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa dos devedores “A” e “B”
e sem responsabilidade destes.
d) simplesmente, divisível com o perecimento do objeto da prestação, respondendo objetivamente
“A” e “B” pela culpa de seu empregado “X”.
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2024
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Cristina, Danilo e Eduardo comprometeram-se solidariamente a dar determinado automóvel a
Felício até o final do mês.
 
Ocorre que a entrega oportuna do bem foi impossibilitada por culpa exclusiva de Eduardo. Diante disso, é
correto afirmar que:
a) perante Felício, somente Eduardo pode ser responsabilizado pelos juros da mora;
b) Felício pode optar entre exigir a cláusula penal integralmente de Eduardo, ou então exigir somente
proporcionalmente de cada um dos devedores;
c) pelas perdas e danos sofridos por Felício, somente Eduardo responde, mas todos continuam
solidariamente responsáveis pelo equivalente;
d) eventual cláusula ou condição adicional celebrada somente entre Cristina e Felício pode agravar
também a situação dos demais devedores em virtude da solidariedade;
e) se Daniel for exonerado por Felício da solidariedade, não poderá ser chamado a participar de
eventual rateio da cota de Cristina se ela vier a se revelar insolvente.
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FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor Legislativo/Área III/2024
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
No dia 10 de janeiro de 2024, a comunidade de uma pequena cidade ribeirinha no centro-oeste do
país foi surpreendida pela explosão de um navio de propriedade da Sociedade Gás Centro-Sul, que
estava atracado no Terminal Marítimo Porto Seguro.
 
Com a explosão houve vazamento de substâncias que afetaram negativamente o ecossistema local,
prejudicando os moradores e as atividades de pesca e agrícola. Lucas e Jade, pequenos produtores
rurais, diretamente afetados pelo vazamento, formalizaram um acordo com a Sociedade Gás Centro-Sul,
pelo qual a Sociedade pagou determinado valor a título de compensação pelos danos e os autores deram
quitação plena e irrevogável para nada mais dela reclamar a título de indenização em decorrência da
explosão do navio, ressalvando expressamente que o Terminal Marítimo Porto Seguro estava excluído
dessa quitação.
 
Na semana seguinte, eles promoveram ação judicial em face do Terminal Marítimo Porto Seguro,
requerendo a indenização pelos danos suportados.
 
Diante da situação hipotética, analise as assertivas a seguir.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2782299
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2849147
448) 
449) 
I. A quitação dada por Lucas e Jade libera a Sociedade Gás Centro-Sul, mas não aproveita o
Terminal Marítimo Porto Seguro que permanece devedor da integralidade da obrigação.
II. A propositura da ação contra o Terminal Marítimo Porto Seguro apenas, importa renúncia da
solidariedade, de sorte que Lucas e Jade não podem mais exigir o crédito total de nenhum dos
devedores.
III. O Terminal Marítimo Porto Seguro pode exigir que a quitação plena e irrevogável assinada por
Lucas e Jade, lhe aproveite até a concorrência da quantia paga.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2490675
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Os irmãos Eduardo e Letícia herdaram um apartamento de sua mãe. Concluído o inventário,
decidiram vender o apartamento ao casal Pedro e Mariana. Para tanto, as partes celebraram contrato de
compra e venda. Pedro e Mariana se obrigaram, solidariamente, a pagar o preço pactuado (R$
600.000,00) no prazo de trinta dias. Não foi avençada cláusula de solidariedade ativa. Alcançado o prazo
contratual, Pedro e Mariana não pagaram o preço.
Tendo em vista a situação hipotética apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) Eduardo, sozinho, tem direito de cobrar a integralidade do preço pactuado, R$ 600.000,00, de
Mariana, sozinha.
b) Letícia, sozinha, tem direito de cobrar apenas a metade do preço pactuado, R$ 300.000,00, de
Pedro, sozinho.
c) Letícia, sozinha, tem direito de cobrar apenas um quarto do preço pactuado, R$ 150.000,00, de
Mariana, sozinha.
d) Eduardo e Letícia não podem pleitear sozinhos o pagamento do preço, ainda que parcial.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519699
FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Guilherme, Rafael e David são devedores solidários de Alexandre. No dia do vencimento, Guilherme
e Rafael entregam suas cotas-partes para David que, em vez de imediatamente procurar Alexandre para
o pagamento, resolve apostar, em um sítio eletrônico, todos os valores, para multiplicá-los. Ocorre que,
logo na primeira rodada, perde tudo.
Nesse caso, é correto afirmar que:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2490675
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519699
450) 
451) 
a) a dívida e a solidariedade remanescem em face de Guilherme, Rafael e David, sendo certo que os
dois primeiros só têm direito indenizatório contra o último;
b) a dívida se extinguiu em relação a Guilherme e Rafael pela entrega de suas cotas-partes,
considerando que, impossibilitada a prestação por culpa de um dos devedores solidários, pelas perdas
e danos, só responde o culpado;
c) a dívida subsiste, mas rompeu-se o vínculo da solidariedade, considerando que, impossibilitada a
prestação por culpa de um dos devedores solidários, pelas perdas e danos, só responde o culpado;
d) a dívida e a solidariedade extinguiram-se em relação a Guilherme, Rafael e David, porque não
podem responder pelo caso fortuito;
e) a dívida e a solidariedade remanescem em face de Guilherme, Rafael e David, sendo certo que os
primeiros devem arcar com os riscos de não terem feito o pagamento diretamente ao credor, de
modo que nem direito indenizatório terão em face de David.
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FGV - DP MS/DPE MS/2022
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Herculano aceitou figurar como fiador solidário de seus sobrinhos, Enzo e Gabriel, quando eles
alugaram um imóvel. O contrato previa o pagamento de aluguel mensal de R$ 2.000,00, sob pena de
juros. Após um ano de vigência do negócio, os sobrinhos começaram a ter dificuldades financeiras e
ficaram inadimplentes por dois meses, quando a locadora, Efigênia, passou a cobrar o pagamento do
total devido, com os encargos, diretamente de Herculano.
Sobre o caso, é correto afirmar que:
a) se pagar tudo que é devido, Herculano, na condição de devedor solidário, sub-roga-se no crédito
perante os sobrinhos, podendo cobrar de cada um a terça parte do que foi pago;
b) se Efigênia perdoar Gabriel, ele não mais pode ser demandado por ela, mas tanto Herculano como
Enzo continuam a ser responsáveis perante ela pela totalidade da dívida, em virtude da solidariedade;
c) se Gabriel assumir encargos adicionais em negociaçãocom Efigênia, isso atingirá também Enzo e
Herculano, independentemente do seu consentimento, por serem devedores solidários;
d) mesmo que reste comprovado que o atraso se deu somente por culpa de Enzo, Efigênia pode
exigir a totalidade da dívida de Gabriel, mas somente Enzo responderá perante ele pelo acrescido.
 
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FGV - AJ (TJ MS)/TJ MS/Área Fim/2022
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Amanda e Bruna firmaram contrato de empréstimo, em virtude do qual se tornaram devedoras
solidárias de Jussara e Guilherme, pelo montante de cinco mil reais, com o compromisso de pagar o valor
dali a seis meses.
Sobre o caso, é correto afirmar que:
a) o montante devido pode ser pago integralmente a Jussara, pois a solidariedade estabelecida entre
as devedoras abrange também os credores;
b) em caso de atraso no pagamento por culpa exclusiva de Amanda, Bruna poderá ser cobrada pelos
cinco mil reais, mas somente Amanda será responsável pelos juros da mora;
c) se Jussara e Guilherme perdoarem Amanda, Bruna fica igualmente liberada, pois a solidariedade
faz com que a remissão extinga a dívida como um todo;
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2051204
452) 
453) 
d) exonerando Bruna da solidariedade, Jussara e Guilherme ainda poderão cobrá-la pela sua parte na
dívida, que se presume ser de dois mil e quinhentos reais;
e) Amanda pode ser cobrada pelos cinco mil reais, em virtude da solidariedade, ainda que Jussara e
Guilherme já tenham recebido pagamento parcial de Bruna.
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FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Advogado/2022
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Lineu emprestou R$ 20.000,00, sem celebrar contrato escrito, para Amadeo pagar o serviço de
buffet do seu casamento. Ana Carolina, noiva de Amadeo, soube apenas da quitação da dívida com o
prestador de serviço, mas não tomou conhecimento do empréstimo. No prazo acordado, Amadeo não
devolveu o dinheiro para Lineu.
 
Sabendo que Amadeo não tem condições financeiras de pagar esse débito, Lineu começa a pensar em
meios de cobrar tal valor. Assim, cogita exigi-lo de Ana Carolina.
 
A respeito da situação apresentada, é correto afirmar que
a) Lineu poderá cobrar a dívida de Ana Carolina, vez que se presume a solidariedade passiva na
hipótese.
b) Lineu não poderá cobrar a dívida de Ana Carolina, pois, embora seja possível presumir-se a
solidariedade ativa, o mesmo não acontece com a solidariedade passiva.
c) Lineu poderá cobrar a dívida de Ana Carolina, vez que há reconhecimento tácito da existência de
solidariedade passiva.
d) Lineu não poderá cobrar a dívida de Ana Carolina, vez que a solidariedade não se presume,
resultando, sempre, ou de lei ou da vontade das partes.
e) Lineu não poderá cobrar a dívida de Ana Carolina, vez que a solidariedade passiva só existirá caso
as partes assim determinem, sendo vedada sua imposição até mesmo pela lei.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2022
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
João, Cláudia e Maria celebraram contrato de compra e venda de um carro com Carlos e Paula.
Pelo respectivo contrato, Carlos e Paula se comprometeram, como devedores solidários, ao pagamento
de R$ 50.000,00. Ficou estabelecido, ainda, solidariedade entre os credores João, Cláudia e Maria.
 
Diante do enunciado, assinale a afirmativa correta.
a) O pagamento feito por Carlos ou por Paula não extingue a dívida, ainda que parcialmente.
b) Qualquer dos credores tem direito a exigir e a receber de Carlos ou de Paula, parcial ou
totalmente, a dívida comum.
c) Impossibilitando-se a prestação por culpa de Carlos, extingue-se a solidariedade, e apenas este
responde pelo equivalente.
d) Carlos e Paula só se desonerarão pagando a todos os credores conjuntamente.
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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
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454) 
455) 
Ernesto e Guilherme contrataram Ambrósio para cuidar da segurança dos sistemas da empresa da
qual são sócios. Como Ernesto reside no exterior, ficou combinado entre ele e Guilherme que, embora se
obrigando solidariamente, caberia a Guilherme fazer o pagamento mensal das prestações. Por ter gerido
mal a empresa, Guilherme atrasou o pagamento dos aluguéis e por isso Ambrósio teve que ajuizar ação
contra ambos cobrando o pagamento de três prestações do contrato, equivalente a R$ 9.850,00 (R$
9.000,00 de aluguéis e o restante de juros de mora). Ernesto deposita R$ 4.500,00 e pede a extinção do
processo por ter cumprido com a sua obrigação. O juiz intima Ambrósio para se manifestar sobre o
depósito.
 
Para assegurar da melhor forma os direitos de seu cliente, o advogado orienta, corretamente, que
Ambrósio deve:
a) dar quitação ao pagamento e requerer o prosseguimento da ação em face de Guilherme para
cobrança da diferença restante (R$ 5.350,00);
b) não dar quitação ao pagamento e requerer o prosseguimento da ação em face de Ernesto e
Guilherme até que seja paga a integralidade da dívida com os juros;
c) não dar quitação ao pagamento e requerer o prosseguimento da ação em face de Ernesto para
pagamento de sua parte referente aos juros (R$ 425,00), bem como o prosseguimento da ação em
face de Guilherme para cobrança da diferença restante (R$ 4.925,00);
d) não dar quitação ao pagamento e requerer o prosseguimento da ação em face de Ernesto para
cobrança da integralidade da parte referente aos juros (R$ 850,00), bem como o prosseguimento da
ação em face de Guilherme para cobrança da diferença restante (R$ 4.500,00);
e) não dar quitação ao pagamento e requerer o prosseguimento da ação em face de Ernesto para
cobrança do restante da dívida principal (R$ 4.500,00), bem como o prosseguimento da ação em face
de Guilherme para cobrança do valor referente aos juros (R$ 850,00).
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FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Civil, Processual Civil e
Agrário/2022
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Amanda e Rodrigo, artistas plásticos, obrigam-se solidariamente a produzir esculturas para exibição
no Centro Cultura das Artes - CCA, que lhes pagou antecipadamente pela locação das obras. Após a
conclusão do trabalho, Rodrigo se encarrega de transportá-lo em seu caminhão até o CCA. Contudo, no
percurso, Rodrigo avança indevidamente o semáforo e ocasiona acidente automobilístico que destruiu
completamente todas as esculturas. Ante a notícia de ausência das obras encomendadas, o CCA viu-se
obrigado a cancelar a exibição e experimentou danos materiais em razão da suspensão.
 
Diante disto, assinale a afirmativa correta.
a) Amanda e Rodrigo são responsáveis pela devolução do equivalente e pelo ressarcimento das
perdas e danos decorrentes do evento.
b) Rodrigo deve devolver o equivalente e indenizar as perdas e danos, ficando Amanda excluída ante
a ausência de culpa no evento danoso.
c) Amanda apenas não responde pelos juros, pois a mora não foi por ela ocasionada, mas deverá
devolver o equivalente.
d) Rodrigo não responde pelo equivalente, já que assumirá integralmente a obrigação de ressarcir
perdas e danos.
e) Amanda e Rodrigo são responsáveis pela devolução do equivalente e pagamento de juros, mas as
perdas e danos cabe apenas a Rodrigo ressarcir.
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456) 
457) 
458) 
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FGV - Adv (FunSaúde CE)/FunSaúde CE/2021
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Paulo e Augusta estão preparando seu casamento. A fim de cuidar da parte musical do evento,
contrataram a banda Caramelo. No contrato, as partes estabeleceram que o valor pecuniário devido seria
pago após a apresentação no evento.Em tal instrumento, estipulou-se que a banda Caramelo poderia
cobrar a integralidade da dívida tanto de Paulo, quanto de Augusta e, ainda, de Laércio, pai de Paulo,
sem ordem de preferência para exigir-se o cumprimento da obrigação pecuniária de quaisquer desses
devedores.
 
Neste caso, é correto dizer que se trata, segundo o Código Civil, de
a) obrigação solidária presumida.
b) assunção de obrigação subsidiária.
c) obrigação alternativa a ser concentrada por Laércio.
d) assunção de obrigação solidária.
e) obrigação facultativa a ser concentrada por Paulo.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Paula é credora de uma dívida de R$ 900.000,00 assumida solidariamente por Marcos, Vera,
Teresa, Mirna, Júlio, Simone, Úrsula, Nestor e Pedro, em razão de mútuo que a todos aproveita.
 
Antes do vencimento da dívida, Paula exonera Vera e Mirna da solidariedade, por serem amigas de longa
data. Dois meses antes da data de vencimento, Júlio, em razão da perda de seu emprego, de onde
provinha todo o sustento de sua família, cai em insolvência. Ultrapassada a data de vencimento, Paula
decide cobrar a dívida.
 
Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) Vera e Mirna não podem ser exoneradas da solidariedade, eis que o nosso ordenamento jurídico
não permite renunciar a solidariedade de somente alguns dos devedores.
b) Se Marcos for cobrado por Paula, deverá efetuar o pagamento integral da dívida e, posteriomente,
poderá cobrar dos demais as suas quotas-partes. A parte de Júlio será rateada entre todos os
devedores solidários, inclusive Vera e Mirna.
c) Se Simone for cobrada por Paula deverá efetuar o pagamento integral da dívida e, posteriomente,
poderá cobrar dos demais as suas quotas-partes, inclusive Júlio.
d) Se Mirna for cobrada por Paula, deverá efetuar o pagamento integral da dívida e, posteriomente,
poderá cobrar as quotas-partes dos demais. A parte de Júlio será rateada entre todos os devedores
solidários, com exceção de Vera.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2017
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
André, Mariana e Renata pegaram um automóvel emprestado com Flávio, comprometendo-se
solidariamente a devolvê-lo em quinze dias. Ocorre que Renata, dirigindo acima do limite de velocidade,
causou um acidente que levou à destruição total do veículo.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1804762
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/661929
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/557280
459) 
460) 
 
Assinale a opção que apresenta os direitos que Flávio tem diante dos três.
a) Pode exigir, de qualquer dos três, o equivalente pecuniário do carro, mais perdas e danos.
b) Pode exigir, de qualquer dos três, o equivalente pecuniário do carro, mas só pode exigir perdas e
danos de Renata.
c) Pode exigir, de cada um dos três, um terço do equivalente pecuniário do carro e das perdas e
danos.
d) Pode exigir, de cada um dos três, um terço do equivalente pecuniário do carro, mas só pode exigir
perdas e danos de Renata.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2016
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Paulo, João e Pedro, mutuários, contraíram empréstimo com Fernando, mutuante, tornando-se,
assim, devedores solidários do valor total de R$ 6.000,00 (seis mil reais). Fernando, muito amigo de
Paulo, exonerou-o da solidariedade. João, por sua vez, tornou-se insolvente. No dia do vencimento da
dívida, Pedro pagou integralmente o empréstimo.
 
Considerando a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Pedro não poderá regredir contra Paulo para que participe do rateio do quinhão de João, pois
Fernando o exonerou da solidariedade.
b) Apesar da exoneração da solidariedade, Pedro pode cobrar de Paulo o valor de R$ 3.000,00 (três
mil reais).
c) Ao pagar integralmente a dívida, Pedro se sub-roga nos direitos de Fernando, permitindo-se que
cobre a integralidade da dívida dos demais devedores.
d) Pedro deveria ter pago a Fernando apenas R$ 2.000,00 (dois mil reais), pois a exoneração da
solidariedade em relação a Paulo importa, necessariamente, a exoneração da solidariedade em
relação a todos os codevedores.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Joana e suas quatro irmãs, para comemorar as bodas de ouro de seus pais, contrataram Ricardo
para organizar a festa. No contrato ficou acordado que as cinco irmãs arcariam solidariamente com todos
os gastos. Ricardo, ao requerer o sinal de pagamento, previamente estipulado no contrato, não obteve
sucesso, pois cada uma das irmãs informava que a outra tinha ficado responsável pelo pagamento.
Ainda assim, Ricardo cumpriu sua parte do acordado. Ao final da festa, Ricardo foi até Joana para cobrar
pelo serviço, sem sucesso.
Sobre a situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
a) Se Ricardo resolver ajuizar demanda em face somente de Joana, as outras irmãs, ainda assim,
permanecerão responsáveis pelo débito.
b) Se Joana pagar o preço total do serviço sozinha, poderá cobrar das outras, ficando sem receber se
uma delas se tornar insolvente.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/383434
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/311335
461) 
462) 
463) 
c) Se uma das irmãs de Joana falecer deixando dois filhos, qualquer um deles deverá arcar com o
total da parte de sua mãe.
d) Ricardo deve cobrar de cada irmã a sua quota-parte para receber o total do serviço, uma vez que
se trata de obrigação divisível.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Com relação ao regime da solidariedade passiva, é correto afirmar que:
a) cada herdeiro pode ser demandado pela dívida toda do devedor solidário falecido.
b) com a perda do objeto por culpa de um dos devedores solidários, a solidariedade subsiste no
pagamento do equivalente pecuniário, mas pelas perdas e danos somente poderá ser demandado o
culpado.
c) se houver atraso injustificado no cumprimento da obrigação por culpa de um dos devedores
solidários, a solidariedade subsiste no pagamento do valor principal, mas pelos juros da mora
somente poderá ser demandado o culpado.
d) as exceções podem ser aproveitadas por qualquer dos devedores solidários, ainda que sejam
pessoais apenas a um deles.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1644224
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Fátima era credora de Pedro, Fábio e Júlio, que contraíram com ela, de forma solidária e no
interesse exclusivo de Pedro, dívida a ser por ele quitada no prazo máximo de 60 dias. Como Pedro não
realizou o pagamento, Fátima ajuizou ação contra Fábio, que terminou por pagar o débito com os juros
da mora.
 
Considerando a situação hipotética apresentada e as disposições do Código Civil acerca de solidariedade,
assinale a opção correta.
a) Por não ter sido parte no processo judicial, Pedro não será obrigado a responder pelos juros da
mora.
b) Fábio deverá cobrar dos outros dois devedores a quantia que pagou a Fátima.
c) Mesmo tendo efetuado o pagamento, Fábio não tem o direito de cobrar algo dos demais
devedores, já que, nesse caso, cada um deles tem a obrigação pelo total da dívida.
d) Como a dívida solidária foi contraída no interesse exclusivo de Pedro, cabe a ele responder por
toda ela perante Fábio.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2478524
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Não é exemplo de solidariedade passiva decorrente da lei a obrigação entre
a) a pluralidade de fiadores conjuntamente obrigados por uma mesma dívida, perante o credor.
b) a pluralidade de inquilinos de um mesmo imóvel, perante o locador.
c) a pluralidade de comodatários de um mesmo bem, perante o comodante.
d) o fiador e o devedor principal perante o credor.www.tecconcursos.com.br/questoes/2449839
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243492
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644224
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2478524
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2449839
464) 
465) 
466) 
467) 
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Nas obrigações solidárias
a) importará renúncia da solidariedade à propositura da ação pelo credor contra um dos devedores.
b) cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento apenas do seu
montante.
c) no caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade
pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
d) a solidariedade pode ser presumida.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2474465
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
É um dos efeitos jurídicos da solidariedade ativa, na relação entre co-credores e devedor:
a) a interrupção da prescrição, requerida por um co-credor, estender-se-á a todos, prorrogando-se,
assim, a existência da ação correspondente ao direito creditório.
b) o credor que remitir a dívida responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
c) o pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitarão aos
demais, senão até a concorrência da quantia paga ou relevada.
d) o devedor culpado pelos juros de mora responderá aos outros pela obrigação acrescida.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2475325
VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
"A", "B" e "C" são devedores solidários de "D" pela quan��a de R$ 60.000,00. "D" renuncia à
solidariedade em favor de "A". Com isso
a) "D" perde o direito de exigir de "A" prestação acima de sua parte no débito, isto é R$ 20.000,00.
"B" e "C" responderão solidariamente por R$ 40.000,00, abatendo da dívida inicial de R$ 60.000,00 a
quota de "A". Assim os R$ 20.000,00 restantes só poderão ser reclamados daquele que se beneficiou
com a renúncia da solidariedade.
b) "D" pode cobrar de "A" uma prestação acima de R$ 20.000,00; "B" e "C" responderão
solidariamente pelos R$ 60.000,00.
c) "D" perde o direito de exigir de "A" prestação acima de sua parte no débito e "B" e "C"
continuarão respondendo solidariamente pelos R$ 60.000,00.
d) "A", "B" e "C" passarão a responder, ante a renúncia da solidariedade, apenas por sua parte no
débito, ou seja, cada um deverá pagar a "D" R$ 20.000,00.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Civil - Das Obrigações Solidárias (arts. 264 a 285)
Nas hipóteses de pluralidade de devedores solidariamente responsáveis pelo pagamento da mesma
dívida
a) o credor pode exigir de qualquer um o cumprimento de toda a prestação, mas, optando por
cobrar a dívida integral de apenas um deles, perde o direito de exigi-la dos demais.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474465
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475325
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457674
468) 
469) 
b) a remissão concedida em favor de um co-devedor não afasta a solidariedade em relação aos
demais, mas implica a correspondente redução da dívida.
c) o co-devedor demandado somente pode opor ao credor as exceções que lhes são pessoais e as
que forem peculiares a outro co-devedor.
d) o co-devedor que satisfaz integralmente a dívida tem direito de regresso em face dos demais, que
permanecem solidariamente responsáveis em relação a ele pela importância paga a maior.
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FGV - ATM (Pref SJC)/Pref SJC/Gestão Tributária/2024
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
Com a incorporação da sociedade XYZ pela sociedade ABC, ocorreu a transmissão das obrigações
civis da empresa incorporada, gerando, por conseguinte, diversas polêmicas entre os membros do corpo
jurídico da sociedade incorporadora. A respeito do tema transmissão das obrigações, assinale a
afirmativa correta.
a) A cessão de crédito independe de notificação do devedor, desde que realizada por instrumento
público, em virtude da eficácia erga omnes.
b) A assunção de dívida exonera o devedor primitivo, quando houver o consentimento expresso do
credor, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
c) Salvo estipulação em contrário, o cedente responde pela solvência do devedor.
d) As exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo na assunção de dívida podem ser
opostas ao novo devedor.
e) Na cessão de crédito, os atos conservatórios do direito cedido não podem ser exercidos pelo
cessionário, por falta de legitimidade.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2295553
FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
A Sociedade Ativos e Passivos Gestão Financeira S.A. adquiriu a carteira de créditos de uma
determinada Administradora de Cartão de Crédito. Diante do alto índice de inadimplência, a Sociedade
promoveu ação de cobrança diante de diversos consumidores do cartão de crédito. Vários réus alegaram
basicamente a inexistência de relação contratual entre eles e a Sociedade.
A respeito do tema cessão de crédito, assinale a afirmativa correta.
a) Por força legal, a cessão de crédito só se admite nos casos previstos em lei.
b) Salvo disposição contrária, a cessão de crédito envolve, apenas, o principal, não alcançando os
acessórios.
c) Salvo estipulação em contrário, no caso narrado no enunciado, a Administradora de Cartão de
Crédito não responde pela solvência do devedor.
d) É facultada a cessão de crédito a terceiro, desde que haja o consentimento expresso e escrito do
devedor.
e) A cessão de crédito no direito brasileiro é consequência da cessão de contrato, assim, deveria a
Administradora de Cartão de Crédito ter cedido o contrato específico.
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FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2336778
470) 
471) 
472) 
A empresa X é fiadora da empresa Y em contrato firmado com a sociedade W.
 
Surge, então, a necessidade de a empresa X transferir suas obrigações, direitos, deveres, faculdades,
poderes, ônus e sujeições decorrentes da fiança, os quais a sociedade Z pretende assumir, com a
concordância da sociedade W. A empresa Y, no entanto, não anui à substituição.
 
Nesse caso, à luz exclusivamente do Direito Civil, para viabilizar a pretensão, é possível celebrar:
a) cessão de crédito;
b) assunção de dívida por expromissão;
c) assunção de dívida por delegação;
d) cessão da posição contratual;
e) aval total.
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FGV - JE TJGO/TJ GO/2023
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
João fez um empréstimo de bem fungível a Antônio. Posteriormente, cedeu esse crédito a José e
comunicou formalmente a Antônio quanto à cessão ocorrida. Com base nas informações e no Código
Civil de 2002, é correto afirmar que:
a) João não poderia ceder o crédito sem a aquiescência de Antônio, razão pela qual a cessão é
inválida perante terceiros;
b) João não poderia ceder o crédito sem a aquiescência de Antônio, razão pela qual a cessão é
ineficaz perante terceiros;
c) João não poderia ceder o crédito sem a aquiescência de Antônio, razão pela qual a cessão é
inexistente perante terceiros;
d) João poderia ceder o crédito sem a aquiescência de Antônio, bastando a notificação;
e) Antônio poderá pagar a dívida tanto a João quanto a José e receber a devida quitação.
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FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Remoção/2023
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
Carolina adquiriu um imóvel mediante financiamento obtido junto ao Banco X. O crédito relativo ao
financiamento foi assegurado por meio de garantia hipotecária, devidamenteestabelecida no registro do
imóvel, em benefício do Banco X.
Entretanto, o Banco X veio a ceder diversos dos seus créditos, incluindo aquele referente ao
financiamento de Carolina, para a instituição financeira Y. Carolina foi devidamente notificada na cessão,
mas esta não foi averbada no registro do imóvel.
Diante disso, a instituição financeira Y:
a) é a nova credora hipotecária, pois o registro serve apenas para tornar o crédito oponível a
terceiros;
b) recebe a titularidade do crédito e pode cobrá-lo de Carolina, mas não é beneficiada pela garantia
hipotecária;
c) não tem pretensão contra Carolina, mas somente contra o Banco X, pois a cessão de crédito é
ineficaz frente ao devedor;
d) pode pretender o reembolso do desembolsado perante o Banco X, mas a cessão de crédito é nula;
e) não tem qualquer direito, pois o negócio jurídico não produz efeitos sem modificação no registro
do imóvel.
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473) 
474) 
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FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
Ricardo vendeu um automóvel seminovo para sua amiga Fernanda no dia 30 de julho. As partes
formalizaram instrumento particular de compra e venda nos termos do qual o veículo deveria ser
entregue imediatamente e o preço deveria ser pago no prazo de um mês. Dias depois, em 10 de agosto,
Ricardo cedeu seu crédito sobre o preço do veículo para Alfredo, que notificou Fernanda na mesma data.
Logo após, em 20 de agosto, Ricardo cedeu o mesmo crédito para Bernardo, entregando-lhe também o
instrumento de compra e venda do automóvel. Bernardo notificou Fernanda acerca da cessão no mesmo
dia, apresentando-lhe o mencionado instrumento de compra e venda conjuntamente com o título da
própria cessão. Por fim, passados mais alguns dias, em 25 de agosto, Fernanda foi notificada por Caio,
para quem Ricardo havia cedido, em 2 de agosto, o mesmo crédito sobre o preço do automóvel.
Na data de vencimento da dívida, para desobrigar-se plenamente de sua obrigação, é correto afirmar
que Fernanda deverá realizar o pagamento a:
a) Alfredo, por se tratar do primeiro cessionário a notificar a devedora;
b) Bernardo, por se tratar do cessionário que lhe apresentou o título da obrigação cedida em conjunto
com o da cessão;
c) Caio, por se tratar do primeiro cessionário para quem Ricardo, o credor original, transmitiu o
crédito;
d) Ricardo, por se tratar do credor originário e único legitimado a exigir o cumprimento da obrigação;
e) qualquer dos cessionários ou a Ricardo, indistintamente, desde que apresente a prova do
pagamento aos demais.
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FGV - Adv (IMBEL)/IMBEL/2021
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
A Sociedade X, fabricante de produtos para a construção civil, forneceu materiais para a Sociedade
Y. Alguns dias após a entrega dos produtos, mas antes da data acordada para que a Sociedade Y
pagasse pelo recebimento, a Sociedade X notificou a Sociedade Y acerca da transmissão do crédito,
advindo daquele contrato, para a Sociedade Z. Porém, a Sociedade Y não concorda em pagar o valor da
aquisição à Sociedade Z, embora no contrato com a Sociedade X não houvesse previsão de qualquer
proibição dessa prática. Sobre a situação, segundo o Código Civil, assinale a afirmativa correta.
a) A Sociedade X pretende realizar uma novação da obrigação, que não é admitida sem autorização
do devedor.
b) A Sociedade X realizou uma cessão de crédito à Sociedade Z, admitida, pois não há vedação legal,
contratual e a natureza da obrigação a permite.
c) A Sociedade X imputou a Sociedade Z no pagamento, o que não pode ser impugnada pela
Sociedade Y, ainda que haja cláusula proibitiva.
d) Operou-se, entre as Sociedades X e Z, uma compensação de crédito, pelo que a Sociedade Y não
possui meios para excepcionar o pagamento.
e) A consignação do crédito efetuada pela Sociedade X junto à Sociedade Z, a qual somente pode
ser proibida por lei, determina que a Sociedade Y pague a Z.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
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475) 
476) 
477) 
478) 
A transmissibilidade de obrigações pode ser realizada por meio do ato denominado cessão, por
meio da qual o credor transfere seus direitos na relação obrigacional a outrem, fazendo surgir as figuras
jurídicas do cedente e do cessionário. Constituída essa nova relação obrigacional, é correto afirmar que
a) os acessórios da obrigação principal são abrangidos na cessão de crédito, salvo disposição em
contrário.
b) o cedente responde pela solvência do devedor, não se admitindo disposição em contrário.
c) a transmissão de um crédito que não tenha sido celebrada única e exclusivamente por instrumento
público é ineficaz em relação a terceiros.
d) o devedor não pode opor ao cessionário as exceções que tinha contra o cedente no momento em
que veio a ter conhecimento da cessão.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
Bruno cedeu a Fábio um crédito representado em título, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais),
que possuía com Caio. Considerando a hipótese acima e as regras sobre cessão de crédito, assinale a
afirmativa correta.
a) Caio não poderá opor a Fábio a exceção de dívida prescrita que, no momento em que veio a ter
conhecimento da cessão, tinha contra Bruno, em virtude da preclusão.
b) Caso Fábio tenha cedido o crédito recebido de Bruno a Mário e este, posteriormente, ceda o
crédito a Júlio, prevalecerá a cessão de crédito que se completar com a tradição do título cedido.
c) Bruno, ao ceder a Fábio crédito a título oneroso, não ficará responsável pela existência do crédito
ao tempo em que cedeu, salvo por expressa garantia.
d) Conforme regra geral disposta no Código Civil, Bruno será obrigado a pagar a Fábio o valor
correspondente ao crédito, caso Caio torne-se insolvente.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
Acerca do direito das obrigações, assinale a opção correta.
a) Se, em uma obrigação solidária passiva, um dos devedores, sem a anuência dos demais,
renegociar a dívida, assumindo a majoração dos juros pactuados, a obrigação adicional é devida por
todos os co-obrigados em face da aplicação da teoria da representação, ou seja, da existência de
mandato recíproco entre os devedores solidários.
b) A cessão do crédito afasta a compensação, pois acarreta a modificação subjetiva da relação
obrigacional, mediante a alteração do credor. Assim, o devedor que, notificado da cessão que o
credor faz dos seus direitos a terceiros, nada opõe à cessão não pode alegar direito à compensação.
c) A cessão de crédito consiste em negócio jurídico por meio do qual o credor transmite o seu crédito
a um terceiro, com modificação objetiva da obrigação, e para cuja validade é necessário o
consentimento prévio do devedor.
d) Nas obrigações alternativas, as partes convencionam duas ou mais prestações cumulativamente
exigíveis, cujo adimplemento requer o cumprimento de apenas uma delas, ou seja, concentra-se em
uma única para pagamento por meio de escolha, seja do credor seja do devedor.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/1999
Direito Civil - Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298)
Com relação à cessão civil de créditos, é correto afirmar que
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644752
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2457666
479) 
480) 
a) o cedente responde pela existência do débito e pela solvência do devedor.
b) depende, via de regra, da anuência do devedor.
c) pode ser realizada antes ou após o vencimento do crédito.d) depende de instrumento público para ter eficácia perante terceiros.
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FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor Legislativo/Área V/2024
Direito Civil - Da Assunção de Dívida (arts. 299 a 303)
UB Construtora Ltda. e IG Empreendimentos Ltda. firmaram “Contrato particular de compra e
venda de fundo de comércio e outras avenças”, instrumentalizando a celebração de contrato de trespasse
de estabelecimento empresarial, correspondente a um posto de combustíveis. Pelo contrato, enquanto a
IG deveria dar um sinal de R$ 100.000,00 reais e pagar prestações mensais de R$ 20.000,00 pelo prazo
de 3 anos, a UB comprometia-se a "transferir a propriedade do imóvel" em que o posto estava instalado,
bem como "transferir todos os equipamentos envolvidos na atividade de venda de combustíveis", bem
como "transferir a sua posição contratual no negócio de compra e venda mercantil de derivados de
petróleo existente entre a alienante e a IP Produtos de Petróleo S.A.".
 
Os pagamentos foram realizados pontualmente pela IG e a UB chegou a transferir o imóvel e os
equipamentos, mas não houve a adequada transferência da posição contratual em razão de a IP não ter
respondido oportunamente à notificação enviada pela UB. Diante disso, o posto perdeu a possibilidade de
uso da bandeira, o que acabou culminando na ruína do negócio.
 
A responsabilidade pelos prejuízos sofridos pela IG deve ser imputada
a) à própria IG, que deve arcar com os riscos intrínsecos ao negócio celebrado, que envolvia a
possibilidade de não conseguir o consentimento da IP para assumir a posição contratual.
b) à UB e à própria IG, de forma repartida, visto que a ausência de consentimento do terceiro
constitui força maior a gerar a extinção do contrato com divisão dos prejuízos.
c) exclusivamente à UB, visto ter se obrigado contratualmente a obter a transferência da posição
contratual, sem prejuízo de posterior ação regressiva dela contra a IP pela ausência de resposta.
d) à UB e à IP, solidariamente, visto que são ambas coautoras do ilícito cometido contra a IG, já que
tinham o dever de viabilizar a transferência da posição contratual.
e) à UB, pelo descumprimento da obrigação contratual, e, subsidiariamente, à IG, por sua omissão
culposa ter sido concausa do dano sofrido.
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FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Da Assunção de Dívida (arts. 299 a 303)
Em uma sessão conciliatória nos Juizados Especiais Cíveis, Helga admite dever três mil reais a
Domitila. Mas traz consigo sua mãe Jorinda, que pede: “D. Domitila, por favor, transfira essa dívida para
mim, minha filha está sofrendo muito”.
Nesse caso, propôs-se uma:
a) cessão de crédito, em que a anuência do credor é imprescindível;
b) cessão de crédito, em que a anuência do devedor é imprescindível;
c) assunção de dívida, em que a anuência do credor é imprescindível;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2850174
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519721
481) 
482) 
483) 
d) assunção de dívida, em que a anuência do devedor é imprescindível;
e) assunção de dívida, em que a anuência do credor e do devedor é imprescindível.
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FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Provimento/2023
Direito Civil - Da Assunção de Dívida (arts. 299 a 303)
Cristiana pretende comprar imóvel de propriedade de Danilo. Ocorre que a aquisição do imóvel por
Danilo foi financiada pelo Banco X, perante o qual ainda pesa débito a pagar e que está garantido por
hipoteca que grava o imóvel. Diante disso, Cristiana e Danilo celebram contrato pelo qual a primeira deve
receber a propriedade mediante pagamento do preço, mas também assumirá a dívida decorrente do
financiamento perante o Banco X. O contrato está condicionado à aceitação da transmissão da dívida
pelo Banco X, de modo que, logo após a celebração, o instrumento é encaminhado ao Banco X, mediante
notificação, para a sua manifestação, mas, decorridos mais de trinta dias, o Banco X permanece silente.
Diante da omissão do Banco X, o contrato entre Cristiana e Danilo:
a) produz todos os efeitos, pois o silêncio do Banco X gera a presunção de assentimento;
b) gera somente a obrigação de transmissão da propriedade, pois o débito permanece vinculado a
Danilo;
c) causa a transmissão do débito do financiamento para Cristiana, mas a aquisição da propriedade
somente se opera com a quitação do financiamento;
d) não produzirá efeitos, pois frustrada a condição a ele aposta, já que o silêncio do Banco X implica
negativa tácita;
e) será declarado nulo, pois o consentimento do Banco X é requisito de validade para o negócio.
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FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Direito Civil - Da Assunção de Dívida (arts. 299 a 303)
Bianca pretende adquirir imóvel que pertence a Carla, mas que está gravado com hipoteca que
garante crédito de Daniel contra a proprietária. Diante disso, Bianca faz acordo com Carla para, na
compra e venda, pagar preço inferior ao valor de mercado do imóvel, mas, ao mesmo tempo, assumir a
dívida de Carla perante Daniel, que é garantida pelo bem. Em seguida, elas notificam Daniel acerca da
venda do imóvel com a assunção da dívida.
Nesse caso, a assunção da dívida por Bianca:
a) só ocorrerá se Daniel aceitar expressamente a substituição da devedora;
b) ocorrerá se Daniel não impugnar em trinta dias a transferência do débito;
c) ocorrerá independentemente da concordância de Daniel, por se tratar de acessório do imóvel;
d) não ocorrerá, pois não é possível a transmissão de débitos garantidos por hipoteca;
e) não ocorrerá, pois o acordo entre Bianca e Carla não é válido.
 
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FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2019
Direito Civil - Da Assunção de Dívida (arts. 299 a 303)
Marcela adquiriu seu automóvel mediante financiamento bancário. Obrigou-se a pagar, ao Banco Z,
60 (sessenta) parcelas de R$ 300,00 (trezentos reais), cuja obrigação foi garantida pela alienação
fiduciária do automóvel. Em razão de uma crise financeira pessoal, Marcela vendeu o carro a Carmen,
quando ainda faltavam 30 (trinta) parcelas, que seriam assumidas por Carmen. Embora as partes não
tenham estipulado a alteração do devedor junto ao Banco Z, Carmen, por precaução, solicitou à
instituição financeira a transferência do débito para si. O pleito, contudo, foi negado, em razão de
restrições creditícias que pendiam sobre Carmen.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/864040
484) 
485) 
486) 
Diante desse quadro, é correto afirmar que:
a) a venda do automóvel a Carmen é nula, cujo vício pode ser suscitado pelo Banco Z;
b) houve a assunção de dívida por Carmen perante o Banco Z, independentemente da anuência da
instituição financeira;
c) a venda se mantém sem a anuência do Banco Z, com promessa de liberação da dívida entre
Carmen e Marcela;
d) ocorreu a cessão de crédito, sendo desnecessária a anuência do Banco Z;
e) a venda é anulável, devido ao erro quanto à necessidade de anuência do Banco Z.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Da Assunção de Dívida (arts. 299 a 303)
Assinale a opção correta a respeito da transmissão e das modalidades de obrigações.
a) A cessão de crédito pro soluto transfere o crédito sem que tal transferência possa significar a
extinção da obrigação em relação ao devedor.
b) Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado da responsabilidade se provar que a falta do
resultado previsto decorreu de caso fortuito ou força maior.
c) A obrigação pura é qualificada por uma condição, termo ou encargo.
d) Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que
competiam ao devedor primitivo.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Da Assunção de Dívida (arts. 299 a 303)
Quanto à assunção de dívida, é errado afirmar que
a)tem previsão expressa no Código Civil.
b) só ocorre se o credor assim consentir.
c) devidamente cientificado o credor a respeito da assunção, seu silêncio significará aceitação.
d) depende de aceitação do credor.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Processual/2023
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Fernando é dono de uma pequena floricultura. Certa vez, ele comentou com seu irmão Francisco
que estava preocupado, pois uma dívida vultosa contraída com um fornecedor de flores venceria no mês
seguinte e ele não sabia se disporia de recursos suficientes para adimplir o débito. Fernando ainda disse
ao irmão que já tinha consultado um advogado e que não dispunha de qualquer argumento jurídico para
eximir-se do pagamento da dívida. Naquele mesmo dia, apiedando-se da situação do irmão, Francisco
decidiu surpreendê-lo e, sem nada dizer a ele, pagou, em nome próprio, a dívida integral junto ao
fornecedor de flores, que prontamente aceitou o pagamento.
 
Em casos como esse, o direito civil brasileiro estabelece que Francisco:
a) sub-rogou-se automaticamente no direito que o fornecedor de flores titularizava contra Fernando;
b) nada pode cobrar de Fernando, pois realizou o pagamento sem o conhecimento deste;
c) nada pode cobrar de Fernando, pois realizou o pagamento em nome próprio;
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487) 
488) 
d) pode cobrar de Fernando o reembolso do valor pago, mas apenas a partir da data de vencimento
da dívida original;
e) pode cobrar de Fernando o reembolso do valor pago, desde a data em que realizou o pagamento.
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FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Imagine uma disputa em torno de uma dívida de dez mil reais, na qual uma das partes pretenda a
celebração do acordo para pagamento em parcelas ou, se isto não for aceito, a entrega de um bem mais
valioso (um carro) em vez do dinheiro.
Suponha, ainda, que o negócio previa, originalmente, o pagamento à vista, sem a faculdade de
substituição pelo carro.
Nesse caso, com base no Código Civil, é correto afirmar que:
a) apenas o parcelamento depende da aceitação do credor;
b) ambas as propostas (parcelamento e entrega de bem mais valioso) dependem da aceitação do
credor;
c) apenas a entrega de bem mais valioso depende da aceitação do credor;
d) nenhuma das propostas (parcelamento e entrega de bem mais valioso) demanda a aceitação do
credor, nem com relação ao número de parcelas e demais detalhes da entrega do carro;
e) nenhuma das propostas (parcelamento e entrega de bem mais valioso) demanda a aceitação do
credor, mas, para a definição do número de parcelas e demais detalhes da entrega do carro, devem
ser acatadas as suas preferências.
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FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
O Código Civil de 2002 é marcado pela operabilidade, isto é, pela preocupação em tornar as
normas jurídicas operáveis na solução das relações jurídicas cotidianas. Por isso mesmo, estabelece uma
série de presunções para os casos em que as partes se omitem acerca de questões relevantes dos
negócios que ajustam.
Nesse caso, à luz do Código Civil, se um acordo em audiência nada dispuser acerca do prazo ou do local
do pagamento, é correto afirmar que:
a) o pagamento será feito no domicílio do devedor e pode ser exigido imediatamente;
b) o pagamento será feito no domicílio do credor e pode ser exigido imediatamente;
c) o pagamento será feito no domicílio do devedor e poderá ser exigido apenas após sessenta dias;
d) o pagamento será feito no domicílio do credor e poderá ser exigido apenas após noventa dias;
e) sem esses dados (local e dia do pagamento), a obrigação torna-se inexigível (obrigação natural).
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FGV - Conc (TJ BA)/TJ BA/2023
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489) 
490) 
491) 
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
O pagamento putativo é aquele feito de boa-fé a quem parece, pelas circunstâncias do caso
concreto, ser o credor, ainda que se prove posteriormente que não o era.
Para o direito civil, é considerado:
a) existente, válido e eficaz;
b) inexistente;
c) existente, porém inválido;
d) existente e válido, porém ineficaz;
e) existente, válido e de eficácia condicionada à comprovação da reversão em favor da instituição
financeira.
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FGV - AFFC (CGU)/CGU/Correição e Combate à Corrupção/2022
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
A BX Ltda. foi contratada para fornecer mensalmente material de escritório para a VIC S/A pelo
prazo de cinco anos. O material deve ser entregue até o quinto dia útil de cada mês, sob pena de juros e
multa. Renato e Almir figuraram como fiadores das obrigações da BX. Em troca, ficou avençado que a
VIC depositará na conta-corrente da BX a quantia de dois mil reais em até três dias após a entrega.
Sobre o caso, é correto afirmar que:
a) Almir pode realizar o cumprimento da obrigação de entregar o material, mas não tem legitimidade
para realizar a consignação do pagamento se a VIC se opuser a receber dele;
b) será considerado pagamento eficaz a entrega do material realizada a qualquer portador da
quitação emitida pela VIC, mesmo que as circunstâncias contrariem a presunção de ele estar
autorizado a receber;
c) salvo disposição em contrário, o preço a ser depositado pela VIC no vencimento não será corrigido
monetariamente, ressalvada eventual revisão judicial decorrente de desproporção manifesta por
motivos imprevisíveis;
d) a entrega do material deve ser realizada mensalmente no domicílio da VIC, se o contrário não
decorrer da convenção, da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias;
e) se houver no contrato previsão de local específico para realização das entregas, esse local não
poderá ser modificado sem o consentimento de ambas as partes, ainda que a VIC reiteradamente
aceite que a entrega seja feita em outro local.
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FGV - AFTE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Carol e Clarice, maiores e capazes, celebraram entre si contrato de empréstimo em dinheiro, pelo
qual Carol emprestou quantia certa à Clarice em 20/01/2022 e Clarice se obrigou a restituir o valor em
20/03 do mesmo ano. Foi acordado que o empréstimo seria gratuito em razão da amizade de longa data
entre as duas.
 
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492) 
No entanto, poucos dias após o aperfeiçoamento do contrato e a entrega do valor à Clarice, Carol
descobre que a suposta amiga mantinha um relacionamento secreto com o seu cônjuge, Alexandre, com
quem mantinha matrimônio segundo o regime da separação total de bens. Transtornada com a situação,
Carol rompe sua amizade com Clarice e rompe a sociedade conjugal com Alexandre, inclusive com a
propositura de ação de divórcio.
 
Com o advento do termo, Alice não efetuou o pagamento à Carol. Fato seguinte, Carol, representada por
um(a) advogado(a), devidamente constituído para esse fim, exigiu o pagamento da quantia devida,
tendo como resposta a entrega de um documento de quitação assinado por Alexandre.
 
Diante dos fatos hipoteticamente narrados, é correto afirmar que
a) o pagamento efetuado por Clarice é válido e eficaz, posto ter sido realizado a quem de direito
representava a credora Carol.
b) diante das circunstâncias, o pagamento efetuado por Clarice é válido, pois Alexandre é qualificado
como credor putativo.
c) o pagamento efetuado por Clarice a Alexandre é inválido, pois o pagamento foi efetuado após a
ruptura da relação matrimonial com a credora e, sendo assim, ele perdeu sua qualidade de
representanteda credora.
d) o pagamento efetuado por Clarice a Alexandre é inválido pois, independentemente da ruptura da
relação conjugal, um cônjuge não é representante do outro cônjuge, salvo se houver outorga de
poderes para tal.
e) o pagamento é válido, pois o crédito foi constituído na constância da relação conjugal e,
consequentemente, Alexandre seria credor solidário.
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FGV - AJ (TJ RO)/TJ RO/Oficial de Justiça/2021
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
A sociedade Alfa firmou contrato de fornecimento com a sociedade Beta pelo prazo de cinco anos.
A Beta se comprometeu a fornecer, até o último dia de cada mês, trezentas baterias modelo Cqb914. Em
troca, a Alfa se obrigou a pagar o montante de cinquenta mil reais, por meio de transferência bancária
para conta-corrente indicada, a serem corrigidos anualmente com base no IPCA, figurando a sociedade
Gama como fiadora das obrigações da Alfa. No caso de atraso de qualquer das partes, foi cominada pena
de multa de 2% e juros de 1% sobre o valor da prestação pecuniária.
 
Sobre o caso, é correto afirmar que:
a) paga uma das prestações da Alfa pela sociedade Gama, no vencimento, poderá esta exigir da Alfa
o reembolso do valor despendido, mas não a multa de 2% e juros de 1% previstos no contrato;
b) realizada a transferência para conta distinta daquela estipulada no contrato, para que o
pagamento seja considerado eficaz será necessário que a sociedade Alfa comprove que reverteu em
proveito da sociedade Gama;
c) dissolvida a sociedade Gama, caso a sociedade Alfa se negue a encontrar outro fiador idôneo
quando a sociedade Beta a intimar a fazê-lo, esta poderá cobrar imediatamente as dívidas vincendas;
d) para comprovar o adimplemento será necessário recibo que indique valor e espécie da dívida,
nome do devedor, tempo e lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu
representante;
e) sem autorização legal prévia, é nula a cláusula que prevê a correção anual das prestações com
base no IPCA, pois as dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1789398
493) 
494) 
495) 
pelo valor nominal.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2020
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Jacira mora em um apartamento alugado, sendo a locação garantida por fiança prestada por seu
pai, José. Certa vez, Jacira conversava com sua irmã Laura acerca de suas dificuldades financeiras, e
declarou que temia não ser capaz de pagar o próximo aluguel do imóvel. Compadecida da situação da
irmã, Laura procurou o locador do imóvel e, na data de vencimento do aluguel, pagou, em nome próprio,
o valor devido por Jacira, sem oposição desta.
Nesse cenário, em relação ao débito do aluguel daquele mês, assinale a afirmativa correta.
a) Laura, como terceira interessada, sub-rogou-se em todos os direitos que o locador tinha em face
de Jacira, inclusive a garantia fidejussória.
b) Laura, como terceira não interessada, tem apenas direito de regresso em face de Jacira.
c) Laura, como devedora solidária, sub-rogou-se nos direitos que o locador tinha em face de Jacira,
mas não quanto à garantia fidejussória.
d) Laura, tendo realizado mera liberalidade, não tem qualquer direito em face de Jacira.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
José devia a Paulo a quantia de R$ 50 mil reais com vencimento em 05 de dezembro de 2012. Na
data do pagamento, José, devido à falta de dinheiro, ofereceu um lote de sua propriedade, de igual valor
da dívida, como substituição da prestação originária.
Considerando a hipótese acima , assinale a afirmativa correta.
a) Caso Paulo aceite o lote dado por José como forma de pagamento, ocorrerá extinção da obrigação
primitiva pelo adimplemento indireto na modalidade novação real.
b) Se José oferecesse um título de crédito ao invés do lote, essa transferência importaria em
pagamento com sub-rogação.
c) Se Paulo for evicto do lote recebido em pagamento, a obrigação primitiva será restabelecida,
ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé.
d) Caso Paulo aceite o bem imóvel oferecido por José, a transferência do lote poderá ser formalizada
por escritura pública ou instrumento particular.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Fernando, Cláudia, Lena e Ricardo adquiriram uma chácara para passarem os finais de semana. Lá
construíram uma casa, uma piscina e um campo de futebol. Fernando, comunicado pelo caseiro da
existência de uma rachadura na piscina, contratou profissional capacitado para proceder ao conserto pela
quantia de R$ 2.000,00. Os outros três condôminos decidiram não pagar o gasto efetuado.
 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do pagamento da dívida
contraída por Fernando.
a) O condômino só pode ser obrigado a concorrer para as despesas de conservação da coisa quando
previamente anuir.
b) A dívida obrigará Fernando, que terá ação regressiva contra os outros três condôminos.
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496) 
497) 
498) 
c) Em razão do condomínio, a dívida se presume solidária, razão pela qual poderá ser cobrada por
inteiro de qualquer condômino.
d) O profissional contratado deverá exigir de cada um dos condôminos a parte equivalente a um
quarto da dívida.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2008
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Pedro, para garantir dívida de R$ 100 mil contraída com Lúcia, deu sua casa, que vale R$ 200 mil,
em hipoteca. Pagos R$ 50 mil do débito, Pedro procurou Lúcia e requereu exoneração correspondente da
garantia hipotecária.
 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta à luz do Código Civil.
a) O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da
garantia.
b) A exoneração pretendida por Pedro ocorrerá parcialmente e de pleno direito à medida que o débito
for sendo quitado.
c) A exoneração requerida não poderá ser aceita por Lúcia, visto que a hipoteca possui natureza
obrigacional.
d) A pretensão de Pedro é permitida pela lei quando o montante do débito não representar mais de
20% do valor do bem hipotecado.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Em relação ao pagamento de uma dívida, assinale a opção correta.
a) O credor pode ser obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, se aquela for mais
valiosa.
b) Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a
receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
c) Nunca pode ser realizado por terceiro, estranho ao vínculo obrigacional.
d) Podem as partes, em qualquer caso, estabelecer cláusula de reajuste pela variação de moeda
estrangeira.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Quanto ao adimplemento das obrigações, é errado afirmar que
a) o pagamento feito a quem não era credor, mas aparentava ser, é válido pela lei.
b) o pagamento feito a quem não era credor, mas aparentava ser, obriga o devedor a pagar
novamente ao verdadeiro credor.
c) o pagamento não é a única forma de adimplemento prevista no Código.
d) a confusão é forma de adimplemento.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2477787
499) 
500) 
501) 
502) 
503) 
Sobre o adimplementodas obrigações, é correto afirmar:
a) o pagamento feito de boa-fé a quem aparentava ser credor, mas não o era, é considerado válido.
b) pagamento reiteradamente aceito pelo credor em local diverso do combinado não presume
renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
c) a pessoa obrigada com o mesmo credor, por dois ou mais débitos líquidos e vencidos, deve pagar
primeiramente o mais antigo.
d) ocorre a compensação quando se confundem na mesma pessoa as qualidades de credor e
devedor de uma obrigação.
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Com. OAB GO - Sec OAB GO/OAB/2006
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Acerca dos direitos reais de garantia, aponte a afirmativa correta:
a) É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto
da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.
b) Mesmo após o pagamento, o devedor não poderá dar a coisa em pagamento da dívida.
c) Quanto, excutido o penhor, ou executada a hipoteca, o produto não bastar para pagamento da
dívida e despesas judiciais, não continuará o devedor obrigado pessoalmente pelo restante.
d) O credor anticrético não tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2005
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
O pagamento deve ser realizado em regra
a) no domicílio do credor.
b) no domicílio do devedor.
c) no local da constituição da obrigação.
d) no local em que o credor determinar.
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FCC - Sec OAB SP/OAB/2005
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
Para que o pagamento possa ser um meio direto e eficaz de extinção da obrigação são necessários
os seguintes requisitos, além da existência de vínculo obrigacional,
a) animus solvendi e pagamento somente ao credor em pessoa, sendo inválido o pagamento feito a
representante legitimado.
b) animus solvendi e entrega exata do objeto devido ou de coisa mais valiosa.
c) satisfação exata da prestação devida e presença obrigatória da pessoa que efetua o pagamento,
que deverá obrigatoriamente ser o devedor.
d) animus solvendi e satisfação exata da prestação que constitui o objeto da obrigação.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2004
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
O pagamento
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475562
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2441676
504) 
505) 
a) efetuar-se-á, em regra, no domicílio do credor, salvo se as partes convencionarem diversamente.
b) presume-se realizado quando o título é entregue ao devedor.
c) realizado por prestação diversa da que é devida a credor gera a obrigação de recebimento, se
mais valiosa.
d) é inválido, ainda que feito de boa-fé a credor putativo.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Civil - Do Pagamento (arts. 304 a 333)
A exclusão da restituição do indébito dar-se-á se
a) o gerente pagar débito de empresa, supondo que se tratava de dívida própria.
b) o solvens pagar débito condicional antes da realização da condição.
c) alguém pagou imposto ilegal ou inconstitucional.
d) o solvens pagou juros não convencionados.
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FGV - AJ TRT16/TRT 16/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
João da Silva celebrou contrato de vida com cobertura por morte junto à Seguradora Viva Feliz.
Durante a vigência do contrato, João da Silva veio a óbito. Carmen, com quem João da Silva mantinha
relacionamento afetivo há muitos anos, e Tereza, com quem João da Silva ainda mantinha o vínculo
conjugal, não obstante a separação de fato há mais de duas décadas, pleitearam, junto à Seguradora, o
recebimento do benefício do seguro de vida.
A Seguradora Viva Feliz, após as diligências habituais, constatou que João da Silva não havia indicado os
beneficiários do seguro de vida, restando, portanto, a dúvida, de quem seria o credor do benefício.
Ante a situação hipoteticamente narrada e considerando o melhor interesse da Seguradora Viva Feliz em
pagar ao credor de direito, é correto afirmar que
a) a Seguradora Viva Feliz se exonerará da sua obrigação pagando a qualquer das duas requerentes,
pois são credoras solidárias.
b) a Seguradora Viva Feliz, diante da dúvida sobre a quem deve pagar, deve proceder a consignação
do pagamento.
c) a Seguradora Viva Feliz, diante da dúvida sobre a quem deve pagar, deve repartir o valor do
capital estipulado e pagar a ambas as requerentes em proporções iguais, pois restaria configurada
hipótese de obrigação divisível.
d) a Seguradora Viva Feliz não pode valer-se da consignação em pagamento, pois o caso narrado
não configura hipótese para sua incidência.
e) a Seguradora Viva Feliz, diante da dúvida sobre a quem deve pagar e, não sendo hipótese de
consignação em pagamento, deve reter o pagamento até a finalização do inventário.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2214800
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/236567
506) 
507) 
508) 
509) 
João é locatário de um imóvel residencial de propriedade de Marcela, pagando mensalmente o
aluguel por meio da entrega pessoal da quantia ajustada. O locatário tomou ciência do recente
falecimento de Marcela ao ler “comunicação de falecimento” publicada pelos filhos maiores e capazes de
Marcela, em jornal de grande circulação. Marcela, à época do falecimento, era viúva. Aproximando-se o
dia de vencimento da obrigação contratual, João pretende quitar o valor ajustado. Todavia, não sabe a
quem pagar e sequer tem conhecimento sobre a existência de inventário.
 
De acordo com os dispositivos que regem as regras de pagamento, assinale a afirmativa correta.
a) João estará desobrigado do pagamento do aluguel desde a data do falecimento de Marcela.
b) João deverá proceder à imputação do pagamento, em sua integralidade, a qualquer dos filhos de
Marcela, visto que são seus herdeiros.
c) João estará autorizado a consignar em pagamento o valor do aluguel aos filhos de Marcela.
d) João deverá utilizar-se da dação em pagamento para adimplir a obrigação junto aos filhos maiores
de Marcela, estando estes obrigados a aceitar.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc (MPTC DF)/TC DF/2013
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
Julgue o item a seguir, relativo a adimplemento e extinção de obrigações.
Se o devedor verificar que o credor é pessoa incapaz de receber, o pagamento deverá ser realizado
mediante consignação.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1179063
IADES - Ana (CAU BR)/CAU BR/Compras, Contratos, Convênios e Licitações/2013
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
No que concerne às regras do adimplemento e inadimplemento das obrigações e sua extinção no
Código Civil brasileiro, assinale a alternativa correta. 
a) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se
do que pagar e se sub-roga nos direitos do credor.
b) O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, quando mais valiosa.
c) Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento
bancário da coisa devida, nos casos e formas legais.
d) Enquanto o credor não declarar que aceita ou não o pagamento em consignação, o devedor não
poderá requerer o levantamento da quantia depositada.
e) O devedor que se torne credor do seu credor, depois de penhorado o crédito deste, pode opor ao
exequente a compensação de que contra o próprio credor disporia.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2012
Direito Civil - Do Pagamentoem Consignação (arts. 334 a 345)
Tiago celebrou com Ronaldo contrato de compra e venda de dez máquinas de costura importadas
da China. Restou acordado que o pagamento se daria em trinta e seis prestações mensais e consecutivas
com reajuste a cada doze meses conforme taxa Selic, a ser efetuado no domicílio do credor. O contrato
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510) 
511) 
512) 
estabeleceu, ainda, a incidência de juros moratórios, no importe de 2% (dois por cento) do valor da
parcela em atraso, e cláusula penal, fixada em 10% (dez por cento) do valor do contrato, em caso de
inadimplência. Após o pagamento de nove parcelas, Tiago foi surpreendido com a notificação
extrajudicial enviada por Ronaldo, em que se comunicava um reajuste de 30% (trinta por cento) sobre o
valor da última parcela paga sob o argumento de que ocorreu elevada desvalorização no câmbio. Tiago
não concordou com o reajuste e ao tentar efetuar o pagamento da décima parcela com base no valor
inicialmente ajustado teve o pagamento recusado por Ronaldo.
Considerando o caso acima e as regras previstas no Código Civil, assinale a afirmativa correta.
a) Caso Tiago consigne o valor da décima parcela por meio de depósito judicial, poderá levantá-lo
enquanto Ronaldo não informar o aceite ou não o impugnar, desde que pague todas as despesas.
b) Na hipótese de Tiago consignar judicialmente duas máquinas de costura com a finalidade de
afastar a incidência dos encargos moratórios e da cláusula penal, este depósito será apto a liberá-lo
da obrigação assumida.
c) O depósito consignatório realizado por Tiago em seu domicílio terá o poder liberatório do vínculo
obrigacional, isentando-o do pagamento dos juros moratórios e da cláusula penal.
d) Tiago poderá depositar o valor referente à décima parcela sob o fundamento de injusta recusa,
porém não poderá discutir, no âmbito da ação consignatória, a abusividade ou ilegalidade das
cláusulas contratuais.
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FCC - AJ TRT7/TRT 7/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2009
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
NÃO se justifica o pedido de consignação em pagamento se
a) credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos.
b) ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento.
c) o credor, com justa causa, recusar receber o pagamento ou dar quitação na forma devida.
d) pender litígio sobre o objeto do pagamento.
e) o credor for incapaz de receber.
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CEBRASPE (CESPE) - AJ TST/TST/Administrativa/"Sem Especialidade"/2003
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
Acerca do adimplemento e da extinção das obrigações, julgue o seguinte item.
Pode o devedor, mediante consignação em estabelecimento bancário, adimplir a obrigação, desde que o
objeto da prestação seja passível de depósito bancário e que sejam satisfeitos os demais requisitos
legais.
Certo
Errado
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
A consignação extrajudicial é
a) meio indireto de o devedor exonerar-se do liame obrigacional, consistente no depósito judicial da
coisa devida, nos casos e formas legais.
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513) 
514) 
b) aquela em que o devedor, ou terceiro interessado na extinção do débito pecuniário, deposita o
pagamento do quantum devido em estabelecimento bancário oficial, onde houver, e não havendo em
banco privado, situado no local do pagamento, em conta com atualização monetária, cientificado o
credor por carta com aviso de recepção, dando prazo de 10 dias para manifestação de recusa.
c) meio indireto de o devedor exonerar-se da obrigação consistente no depósito em juízo ou em
estabelecimento bancário da quantia devida.
d) a substituição, nos direitos creditórios, daquele que solveu obrigação alheia.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2002
Direito Civil - Do Pagamento em Consignação (arts. 334 a 345)
Não é circunstância que enseja o pagamento por consignação a
a) dúvida quanto à pessoa do credor.
b) dúvida quanto à existência da dívida.
c) recusa injustificada do credor ao recebimento do pagamento.
d) inacessibilidade do local de residência do credor.
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FGV - Proc (Niterói)/Pref Niterói/2023
Direito Civil - Do Pagamento com Sub-Rogação (arts. 346 a 351)
Alan contratou dois mútuos com o Banco X: o primeiro, para aquisição de um terreno; e o
segundo, para a compra de materiais e pagamento de empreiteiro para construção de uma casa. O
primeiro empréstimo foi garantido por alienação fiduciária do imóvel.
 
Tempos depois, pesquisou e descobriu que o Banco Y oferecia uma taxa de juros menor. Contratou,
então, novo mútuo, pelo qual o Banco Y quitou, diretamente ao credor, o saldo relativo ao empréstimo
de construção ao Banco X, que imediatamente lhe transferiu todos os seus direitos. O empréstimo
relativo à aquisição do terreno não foi quitado nem alterado.
 
Sobrevindo a inadimplência de Alan, é correto afirmar que:
a) ocorreu a sub-rogação legal do Banco Y, terceiro interessado que pagou a dívida, pelo que é
possível a penhora dos direitos sobre o imóvel, apesar de constituir bem de família e estar alienado
fiduciariamente ao Banco X;
b) apesar de ter ocorrido a sub-rogação legal por força do pagamento a cargo de terceiro
interessado, não é possível a penhora do direito sobre o imóvel alienado fiduciariamente ao Banco X;
c) nesse caso, o pagamento por terceiro não interessado não gera a sub-rogação, razão pela qual o
Banco Y não poderá penhorar o imóvel de Alan;
d) ocorreu sub-rogação convencional no pagamento por terceiro não interessado, mas não é possível
a penhora do direito sobre o imóvel que constitui bem de família de Alan, ainda que a alienação
fiduciária não representasse impedimento;
e) ocorreu sub-rogação convencional no pagamento por terceiro não interessado, pelo que é possível
a penhora do direito sobre o imóvel, apesar de constituir bem de família e estar alienado
fiduciariamente ao Banco X.
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515) 
516) 
517) 
OFFICIUM - JE TJRS/TJ RS/2012
Direito Civil - Do Pagamento com Sub-Rogação (arts. 346 a 351)
Considere as assertivas a abaixo.
 
I - Se houver sub rogação parcial, ou seja, o terceiro interessado pagar parte da dívida, o credor
terá preferência ao sub rogado na cobrança da dívida restante.
 
II - Restabelece-se a dívida que foi quitada por João, por meio de dação em pagamento de um
imóvel a Pedro, se o bem dado em pagamento tiver de ser restituído a Antônio, que obteve sentença
procedente em ação reivindicatória que promovera.
 
III - Na novação subjetiva por expromissão, o devedor é substituido na relação obrigacional sem o
seu consentimento.
 
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas II e III
e) I, II e III
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CEBRASPE (CESPE) - AJ (TJ AC)/TJ AC/Judiciária/2012
Direito Civil - Do Pagamento com Sub-Rogação (arts. 346 a 351)
No que se refere ao direito das obrigações, julgue o item que se segue.
 
Suponha que João, fiador, pague a dívida que Pedro tenha contraído com José, sub-rogando-se em seus
direitos.
 
Em face dessa situação, é correto afirmar que a sub-rogação resultou de convenção entre as partes.
Certo
Errado
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FCC - AJ (TRE PE)/TRE PE/Judiciária/2011
Direito Civil - Do Pagamento com Sub-Rogação (arts. 346 a 351)
Magda, amiga de infância de Manoel, ganhou na loteria. Para ajudá-lo, pagoudívida de seu amigo
na condição de terceira não interessada que paga dívida em seu próprio nome. Neste caso, pelo Código
Civil brasileiro, Magda
a) terá direito a reembolsar-se do que pagou; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
b) terá direito a reembolsar-se do que pagou e se subroga nos direitos do credor.
c) não terá direito a reembolsar-se do que pagou e não se sub-roga nos direitos do credor.
d) terá direito a reembolsar-se apenas de 50% do que pagou, mas não se sub-roga nos direitos do
credor.
e) terá direito a reembolsar-se apenas de 30% do que pagou e se sub-roga nos direitos do credor.
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518) 
519) 
520) 
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FCC - AJ TRT20/TRT 20/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2006
Direito Civil - Do Pagamento com Sub-Rogação (arts. 346 a 351)
O pagamento pelo terceiro interessado da dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou
em parte, é um dos casos de
a) imputação do pagamento.
b) consignação em pagamento.
c) dação em pagamento.
d) pagamento com sub-rogação.
e) novação.
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FCC - Proc Jud (Recife)/Pref Recife/2003
Direito Civil - Do Pagamento com Sub-Rogação (arts. 346 a 351)
Ocorrerá sub-rogação legal
a) se o credor receber o pagamento de terceiro, expressamente transferindo a este os seus direitos.
b) se o terceiro não interessado pagar a dívida em seu próprio nome.
c) se o terceiro não interessado, com desconhecimento ou oposição do devedor, pagar a dívida em
nome deste, salvo se houvesse meios para ilidir a ação.
d) quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia necessária para solver a dívida.
e) se o terceiro interessado pagar a dívida pela qual era ou podia ser obrigado.
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FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2024
Direito Civil - Da Imputação do Pagamento (arts. 352 a 355)
Paulo Roberto, após muitos estudos e um completo planejamento, decidiu empreender na área de
artigos desportivos.
Para viabilizar seu negócio, celebra contrato de mútuo feneratício com José em 10/08/2023. Pelo referido
contrato, José emprestou a quantia de R$20.000,00 a Paulo Roberto, que se comprometeu a restituir o
valor, acrescido de 10%, em 10/10/2023.
Ocorre que, antes do vencimento do mútuo, Paulo Roberto precisou de um novo aporte financeiro e
procurou novamente José. Em 20/09/2023 celebraram novo contrato, pelo qual José emprestou a
importância de R$20.000,00 à Paulo Roberto, sendo estabelecido a incidência de juros de 10% e o
vencimento dessa nova obrigação em 10/11/2023.
Paulo Roberto inadimpliu ambos os contratos, mas, em 10/12/2023, conseguiu juntar a importância de
R$22.000,00 e procurou José para saldar parte da sua dívida.
Diante da situação hipotética narrada, analise as afirmativas a seguir.
 
I. Paulo Roberto tem o direito de indicar a qual dos débitos oferece pagamento, mas o pagamento
será imputado primeiro nos juros vencidos, salvo se convencionarem diversamente.
 
II. Paulo Roberto tem o direito de indicar a qual dos débitos oferece pagamento, mas se não o
declarar, José poderá fazê lo, indicando sua escolha na quitação.
 
III. Se Paulo Roberto não indicar a qual dos débitos oferece pagamento e José também não indicar
na quitação, o pagamento será referente ao empréstimo celebrado em 10/08/2023.
 
Está correto o que afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/285968
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2778354
521) 
522) 
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Processual/2023
Direito Civil - Da Imputação do Pagamento (arts. 352 a 355)
A XX Ltda. é uma produtora de alimentos orgânicos que frequentemente fornece produtos para os
Supermercados Preço e Qualidade Ltda. No dia 20 de janeiro de 2023, um caminhão da empresa XX que
descarregava produtos em uma das lojas do Preço e Qualidade foi gravemente danificado ao ser atingido
por uma empilhadeira controlada de forma negligente por um funcionário do supermercado. Embora o
caminhão ainda se encontre em reparo e o montante do prejuízo causado ao veículo não tenha sido
apurado, estima-se que seja superior a R$ 15.000,00. No mesmo dia, a produtora firmou dois contratos
com o supermercado: um de fornecimento de um lote de açúcar orgânico e outro de fornecimento de
dois lotes de farinha de trigo orgânica. Pelo contrato de fornecimento de açúcar, ficou acordado que o
supermercado pagaria à produtora o valor de R$ 10.000,00 no dia 20 de fevereiro de 2023; já pelo
contrato de fornecimento de farinha, as partes avençaram que o supermercado pagaria R$ 7.000,00 pelo
primeiro lote em 20 de fevereiro de 2023 e o mesmo valor pelo segundo lote em 27 de fevereiro de
2023. Nenhum pagamento foi feito pelo Preço e Qualidade à empresa XX desde então, muito embora
esta última tenha adimplido todas as prestações que lhe incumbiam. Em 27 de fevereiro de 2023, o
supermercado pagou R$ 7.000,00 à produtora, sem especificar a qual dos débitos aquele valor se referia.
O setor responsável da produtora, por sua vez, deu quitação ao supermercado pelo valor pago, sem que
o documento tampouco especificasse em qual dos débitos fora imputado o pagamento.
Considerando que as partes não consigam chegar a um acordo, o Código Civil brasileiro prevê que o
pagamento em questão deve ser imputado:
a) integralmente na dívida reparatória dos danos ao caminhão;
b) integralmente na dívida referente ao fornecimento de açúcar;
c) integralmente na dívida referente ao segundo lote de farinha;
d) em parte na dívida oriunda do fornecimento de açúcar e em parte na dívida referente ao primeiro
lote de farinha;
e) em parte na dívida referente ao primeiro lote de farinha e em parte na dívida referente ao segundo
lote de farinha.
www.tecconcursos.com.br/questoes/705131
CEBRASPE (CESPE) - Ana MPU/MPU/Apoio Jurídico/Direito/2018
Direito Civil - Da Imputação do Pagamento (arts. 352 a 355)
A respeito de interpretação de lei, pessoas jurídicas e naturais, negócio jurídico, prescrição,
adimplemento de obrigações e responsabilidade civil, julgue o item a seguir.
 
Para a imputação do pagamento, os débitos devem ser relativos a coisas fungíveis entre si e consistir em
obrigações líquidas e vencidas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/106239
CEBRASPE (CESPE) - Proc (MPTC DF)/TC DF/2013
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424801
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/705131
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/106239
523) 
524) 
525) 
526) 
Direito Civil - Da Imputação do Pagamento (arts. 352 a 355)
Julgue o item a seguir, relativo a adimplemento e extinção de obrigações.
O devedor de dois débitos da mesma natureza, líquidos, vencidos e com o mesmo credor, não poderá,
caso pague quantia insuficiente para a quitação dos dois, imputar pagamento parcial de um deles.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/552728
CEBRASPE (CESPE) - AJ (TJ AC)/TJ AC/Judiciária/2012
Direito Civil - Da Imputação do Pagamento (arts. 352 a 355)
No que se refere ao direito das obrigações, julgue o item que se segue.
 
A imputação do pagamento consiste na prerrogativa de o devedor indicar ou escolher o débito que
pretende oferecer em pagamento ao credor, na hipótese da existência de dois ou mais débitos da mesma
natureza e se todos forem líquidos e vencidos. Nesse contexto, havendo capital e juros, o pagamento
imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o
credor passar a quitação por conta do capital.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/263511
FEPESE - Proc (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2011
Direito Civil - Da Imputação do Pagamento (arts. 352 a 355)
É a forma de se quitar um ou mais débitos, quando existem vários, de um mesmo devedor, em
relação ao mesmo credor:
a)Novação.
b) Sub-rogação.
c) Imputação de pagamento.
d) Consignação.
e) Remissão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/424913
CONESUL - Proc (AGE MG)/AGE MG/2007
Direito Civil - Da Imputação do Pagamento (arts. 352 a 355)
A importância das obrigações revela-se por ser projeção de autonomia privada do Direito. Ao
contrário dos direitos reais, as relações obrigacionais são infinitas. Estão presentes desde a atividade
mais simples até a atividade mais complexa da sociedade. São reguladas pelo direito obrigacional tanto a
mais comezinha compra e venda, quanto a mais complexa negociação .(VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito
Civil, 2004, p. 29, v.II). O trecho acima demonstra a importância dos Direitos das Obrigações nas
relações dos indivíduos. Dentre as alternativas abaixo, considere a mais correta sobre as formas de
adimplemento e extinção das obrigações.
a) Quando não for conhecido o local onde se encontra o credor, o devedor pode efetuar o
pagamento em consignação. A consignação em pagamento pode ser feita de dois modos:
judicialmente ou extrajudicialmente. Judicialmente, sendo julgado procedente o depósito, o devedor
poderá levantar, de logo, o depósito independente do consenso do credor e de outros devedores e
fiadores.
b) A imputação em pagamento ocorre quando há um devedor com várias obrigações da mesma
natureza com um mesmo credor. Não havendo especificação de qual das obrigações está sendo
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/552728
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/263511
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/424913
527) 
528) 
quitada e, salvo disposição em contrário, cabe à pessoa obrigada o direito de indicar a qual deles
oferece pagamento, quando sejam todos líquidos e vencidos.
c) A novação é uma forma de adimplemento de uma obrigação e substituição por outra. É vista
freqüentemente em contratos bancários, onde extingue-se um contrato de empréstimo de numerário
e cria-se outro substituindo. A existência da nova obrigação é condição de extinção da anterior.
Aproveitará ao credor, a hipoteca e a anticrese, mesmo que os bens dados em garantia pertencerem
a terceiro que não foi parte da novação.
d) Ninguém pode ser credor e devedor de si mesmo, quando isso ocorre estamos diante do instituto
da confusão. Quando ocorre a confusão extingue-se a obrigação. A confusão verifica-se a respeito de
toda dívida e não de parte dela.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2772132
FGV - Proc (Pref SJC)/Pref SJC/2024
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Isadora é devedora de Flora da quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em razão da prestação de
um serviço que não foi pago na data avençada. Desesperada por causa da falta de recursos para a
quitação da dívida, Isadora propõe a transferência de um automóvel de sua propriedade como forma de
extinção da dívida.
 
Diante da situação hipotética, com base no ordenamento jurídico vigente, assinale a afirmativa correta.
a) A situação descrita caracteriza a dação em pagamento, exigindo a concordância de Flora, credora,
para a efetivação.
b) A proposta feita por Isadora caracteriza a novação, visto que a devedora contrai com a credora
nova dívida para extinguir e substituir a anterior.
c) A dação em pagamento, retratada na proposta de Isadora, regula-se pelas normas do contrato de
doação.
d) A novação descrita assemelha-se à cessão de crédito, exigindo a concordância do credor.
e) Isadora, na qualidade de devedora, pode impor à Flora o recebimento do automóvel como forma
da quitação da dívida de dez mil reais.
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FGV - Ana GM (Pref SJC)/Pref SJC/Direito/2024
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Romualdo Santos foi contratado por Caetano para a realização de diversos serviços de mecânica e
lanternagem no veículo de propriedade de Caetano. Pelos serviços contratados, foi pactuado o
pagamento da quantia de R$15.000,00, a ser realizado em até 10 dias após a realização dos serviços e
entrega do veículo.
 
Em que pese ter sido acordado que o pagamento seria feito em espécie, Romualdo Santos aceitou
receber como pagamento uma moto, de propriedade de Caetano, avaliada em R$14.500,00. Ocorre que,
1 mês após a transação, Romualdo foi parado em uma blitz e, para sua surpresa, a moto foi apreendida
pela autoridade policial em razão de a referida moto ter sido furtada de Carlos 40 dias antes.
 
Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar que o negócio celebrado entre Romualdo Santos e
Caetano configura
a) dação em pagamento, extinguindo a obrigação originária, razão pela qual Romualdo nada mais
pode exigir de Caetano.
b) novação objetiva, extinguindo a obrigação originária, razão pela qual Romualdo nada mais pode
exigir de Caetano.
c) dação em pagamento, extinguindo a obrigação originária, mas a evicção torna sem efeito a
quitação dada por Romualdo pela prestação de serviços.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2772132
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2774498
529) 
530) 
d) novação objetiva, extinguindo a obrigação originária, mas a evicção torna sem efeito a quitação
dada por Romualdo pela prestação de serviços.
e) sub-rogação objetiva, mas a evicção torna sem efeito a quitação dada por Romualdo pela
prestação de serviços.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2519397
FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
O condomínio do edifício Leylah cobra, em juízo, as cotas condominiais vencidas entre 2017 e 2022
da unidade 202, de propriedade de Juliana.
Como não dispunha de recursos para quitar a dívida, Juliana oferece transferir ao condomínio o próprio
imóvel, o que é aceito.
Nesse caso, transferido o imóvel, a obrigação será extinta pela seguinte modalidade de extinção anômala
da obrigação:
a) confusão;
b) dação em pagamento;
c) novação;
d) consignação em pagamento;
e) imputação em pagamento.
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FGV - AJ TRT13/TRT 13/Judiciária/"Sem Especialidade"/2022
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Virgínio, devedor, oferece um notebook a Eugênia, credora, com o objetivo de quitar uma dívida no
valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Virgínio alega que se encontra desempregado e sem condições de
adimplir a obrigação que tem com a credora com o pagamento do valor devido em espécie, razão pela
qual oferece o notebook em pagamento.
 
Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta.
a) Para a efetivação da proposta de Virgínio, haverá necessidade do consentimento da credora, pois
se trata de uma dação em pagamento.
b) No caso, há uma novação objetiva, sendo prescindível a vontade da credora.
c) Caso Eugênia não concorde em receber o bem, Virgínio poderá ajuizar ação de consignação em
pagamento.
d) A compensação, que ocorre no caso narrado, necessita de consentimento expresso da credora e
não pode causar danos a terceiros.
e) A situação narrada é caracterizada como dação em pagamento, devendo ser aplicada às regras do
contrato de locação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1703786
FGV - AFRE ES/SEFAZ ES/2021
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2519397
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2230012
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1703786
531) 
532) 
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Em 30 de janeiro de 2015, Ricardo devolve a Rita, o imóvel que dela havia alugado. Os
contratantes extinguiram a locação, com a ressalva da dívida de um mês de aluguel, que Ricardo se
obrigou a pagar em 10 de fevereiro seguinte. Rita nada fez para receber seu crédito, ante dificuldades
financeiras de Ricardo.
Em 10 de março de 2021, Ricardo recebeu um computador em contraprestação a trabalho desenvolvido
e resolveu entregá-lo no mesmo dia à Rita, de modo a extinguir a obrigação decorrente da locação.
Embora seja de valor inferior ao crédito, Rita recebe o objeto dando quitação sem ressalva a Ricardo.
Todavia, após alguns dias do recebimento, Rita recebe oficial de justiça em sua residência, o qual,
munido de mandadode busca e apreensão expedido em cumprimento de sentença, leva o computador,
que pertencia a terceiro.
 
Diante destes fatos, assinale a afirmativa correta.
a) Ante a consumação do prazo prescricional, a transmissão do computador deve ser tida como
doação e Ricardo não está sujeito às consequências da evicção.
b) O recebimento do computador, dentro do prazo prescricional, indica dação em pagamento, pelo
que Ricardo responde pela evicção.
c) Ainda que consumado o prazo prescricional, a dação em pagamento, diante da evicção, importa
em renúncia à prescrição.
d) Apesar da consumação do prazo prescricional, a transmissão do bem produz efeitos liberatórios da
pretensão de Rita, ainda que ocorra a evicção.
e) O recebimento do computador, dentro do prazo prescricional, indica dação em pagamento, pelo
que Ricardo não deve responder pela evicção.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1865355
FGV - Proc J (CM Aracaju)/CM Aracaju/2021
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Jurema comprou um carro de seu vizinho Clóvis pelo valor de R$ 40.000,00, a serem pagos dali a
uma semana. Ocorre que no dia do pagamento, Jurema disse a Clóvis que sofreu um imprevisto e não
tinha condições de pagar o dinheiro prometido. Jurema então ofereceu a Clóvis, em lugar da prestação
original, um colar de pérolas. Clóvis aceitou a proposta e recebeu o colar naquele mesmo momento,
entregando-lhe o automóvel.
No caso, houve:
a) dação em pagamento;
b) novação;
c) compensação;
d) remissão;
e) confusão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1067290
FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2019
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865355
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1067290
533) 
534) 
535) 
Alcebíades encomendou a Jeremias um celular modelo X, pagando-lhe antecipadamente. Dias
depois, Jeremias procurou Alcebíades, para ofertar-lhe, em substituição ao modelo X, um aparelho de
celular modelo Y. Alcebíades resignou-se e aceitou o telefone ofertado no lugar do devido. Entretanto,
pouco depois, foi abordado pela polícia, que apreendeu o celular recebido, pois o aparelho tinha sido
roubado por Jeremias.
 
Diante disso, Alcebíades pode exigir de Jeremias:
a) somente perdas e danos;
b) um celular do modelo Y;
c) um celular do modelo X;
d) o equivalente pecuniário de um celular do modelo Y;
e) o equivalente pecuniário de um celular do modelo X.
www.tecconcursos.com.br/questoes/612210
FGV - EspLM (CM Salvador)/CM Salvador/Advogado Legislativo/2018
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Carlos, devedor de Paula, oferece à sua credora, na data prevista para o pagamento, o automóvel
XYZ para solver a dívida de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Paula aceita a oferta, mas, após 60
(sessenta) dias da tradição e registro da transferência do veículo na autarquia de trânsito, o bem veio a
ser apreendido pela autoridade policial. No dia seguinte, Paula descobriu que, após o registro da
transferência, a autarquia de trânsito recebeu ordem judicial de apreensão do veículo, por força de
sentença transitada em julgado que reconhecera ser Joaquim o proprietário do automóvel. 
 
Diante desses fatos, Paula faz jus:
a) à indenização a ser paga por Joaquim, que corresponderá ao valor da dívida extinta;
b) ao valor da dívida, acrescida de juros legais incidentes a partir da data da perda do bem, a ser
cobrada de Carlos;
c) à retenção do veículo, até recebimento da indenização pelo valor do veículo, a ser paga por Carlos
ou Joaquim;
d) ao pagamento do valor da dívida por Carlos, acrescido dos encargos moratórios a partir do
vencimento;
e) a reaver o valor da dívida de Carlos, sob pena de enriquecimento sem causa do ex-devedor. 
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Vitor e Paula celebram entre si, por escritura particular levada a registro em cartório de títulos e
documentos, contrato de mútuo por meio do qual Vitor toma emprestada de Paula a quantia de R$
10.000,00, obrigando-se a restituir o montante no prazo de três meses. Em garantia da dívida, Vitor
constitui em favor de Paula, por meio de instrumento particular, direito real de penhor sobre uma joia de
que é proprietário. Vencido o prazo estabelecido para o pagamento da dívida, Vitor procura Paula e
explica que não dispõe de dinheiro para quitar o débito. Propõe então que, em vez da quantia devida,
Paula receba, em pagamento da dívida, a propriedade da coisa empenhada.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/612210
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/311337
536) 
537) 
538) 
539) 
Assinale a opção que indica a orientação correta a ser transmitida a Paula.
a) Para ter validade, o acordo sugerido por Vitor deve ser celebrado mediante escritura pública.
b) O acordo sugerido por Vitor não tem validade, uma vez que constitui espécie de pacto proibido
pela lei.
c) Para ter validade, o acordo sugerido deve ser homologado em juízo.
d) O acordo sugerido por Vitor é válido, uma vez que constitui espécie de pacto cuja licitude é
expressamente reconhecida pela lei.
www.tecconcursos.com.br/questoes/240037
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2011
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
A dação em pagamento é
a) modalidade de obrigação facultativa, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da
prestação originariamente pactuada.
b) modalidade de adimplemento direto, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da
prestação originariamente pactuada.
c) causa extintiva da obrigação, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da prestação
originariamente pactuada.
d) modalidade de obrigação alternativa, na qual o credor consente em receber objeto diverso ao da
prestação originariamente pactuada.
www.tecconcursos.com.br/questoes/243204
CEBRASPE (CESPE) - NAC UNI OAB/OAB/2010
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
Assinale a opção correta de acordo com o Código Civil brasileiro.
a) A sub-rogação objetiva ou real ocorre pela substituição de uma das partes, sem a extinção do
vínculo obrigacional.
b) Caso o sub-rogado não consiga receber a importância devida, ele poderá cobrá-la do credor
original.
c) Aplica-se à dação em pagamento o regime jurídico dos vícios redibitórios.
d) Opera-se novação quando o devedor oferece nova garantia ao credor.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2441670
VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2004
Direito Civil - Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359)
O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida através do instituto da
a) novação.
b) dação em pagamento.
c) compensação.
d) remissão.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1864948
FGV - DP MS/DPE MS/2022
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
Geraldo, depois de alguns meses percebendo que não conseguiria pagar o empréstimo que
contraíra, procurou seu credor para renegociar a dívida. Firmaram então um termo de novação, em que
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/240037
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/243204
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2441670
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1864948
540) 
541) 
Geraldo se comprometia a pagar um montante maior, mas com taxas de juros mais baixas. Somente
depois de celebrada a novação, Geraldo constatou que a dívida original crescera tão rapidamente porque
o contrato inicial continha cláusulas proibidas.
A partir disso, é correto afirmar que:
a) não é mais possível a Geraldo questionar os termos do contrato original porque a novação o
extinguiu, restando somente a nova dívida;
b) a novação opera a confirmação do contrato original, implicando renúncia ao direito de impugná-lo
judicialmente, salvo comprovado vício na própria novação;
c) ainda é possível a Geraldo impugnar os termos da dívida anterior, pois não podem ser objeto de
novação obrigações nulas;
d) a revisão do valor devido é possível, contanto que o termo de novação faça referência expressa àscláusulas proibidas do contrato original.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1970373
FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
Maria realiza contrato de financiamento com o Banco X e apresenta João como seu fiador, que, na
oportunidade, anuiu expressamente. Maria não consegue pagar as parcelas e, de boa-fé, convida o
Banco X a renegociar. Maria e o Banco X optam por realizar uma nova obrigação, que extinguiu a
anterior, sendo que as novas prestações são compatíveis com as possibilidades financeiras de Maria.
 
Quanto à situação do fiador João, é correto afirmar que:
a) está exonerado, já que há nova obrigação e, quanto a esta, não anuiu;
b) permanece obrigado como fiador, já que a nova obrigação se trata de novação, que, segundo a
lei, não o exonera;
c) permanece obrigado como fiador, já que a fiança é o exemplo típico de obrigação acessória e,
como tal, deve seguir a obrigação principal;
d) permanece obrigado como fiador, já que a segunda negociação é mera continuidade da primeira,
não representando, tecnicamente, nova obrigação;
e) permanece obrigado como fiador, já que a fiança é garantia pessoal, vinculando-o a Maria e seu
contrato de financiamento com o Banco X, independentemente da obrigação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/623393
CONSULPLAN - Proc (CM BH)/CM BH/2018
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
Sobre o tratamento que o Código Civil dá ao tema Novação, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Não importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.
b) Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas
ou extintas.
c) Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma
simplesmente a primeira.
d) Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o
primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição. 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1970373
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/623393
542) 
543) 
544) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/702005
FGV - Ana Leg (ALERO)/ALERO/Processo Legislativo/2018
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
Em 05/08/2018, Pedro tomou emprestado de João o valor de R$ 50.000,00. A quantia deveria ser
devolvida em 05/09/2018. Em 20/08/2018, Pedro vendeu seu carro para João por R$ 45.000,00, quantia
que deveria ser paga em 05/09/2018.
 
No dia do vencimento das obrigações, Pedro e João optaram pela extinção de suas dívidas atuais e
assinaram novo contrato, em que Pedro se comprometia a entregar, no dia 05/12/2018, quatro pneus
novos a João, no valor total de R$ 5.000,00.
 
Sobre o caso concreto, assinale a afirmativa correta.
a) Quanto ao valor de R$ 45.000,00, houve extinção da obrigação por confusão.
b) João não poderá se beneficiar da compensação do débito, pois não constituiu seu devedor em
mora.
c) A obrigação constituída em 05/09/2018 configura hipótese de sub-rogação.
d) O saldo devedor de R$ 5.000,00, convertido em quatro pneus, foi extinto por novação.
e) O encontro de contas ocorrido em 05/09/2018, configura consignação e, a extinção do saldo,
dação em pagamento.
www.tecconcursos.com.br/questoes/104334
CEBRASPE (CESPE) - AJ STJ/STJ/Judiciária/2012
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
Julgue o item que se segue, relativo às obrigações.
Para o STJ, a novação, modalidade de extinção de obrigação, não impede a revisão dos negócios
jurídicos antecedentes, em face da relativização do princípio do pacta sunt servanda no direito brasileiro.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/463059
FUMARC - NeR (TJ MG)/TJ MG/Provimento/2012
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
Quanto à novação, de acordo com o Código Civil Brasileiro, é correto o que se afirma em
a) Não podem ser objeto de novação obrigações anuláveis, nulas ou extintas.
b) Opera-se quando o devedor contrai com o credor nova dívida sem substituir a anterior.
c) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento
deste.
d) Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o
primeiro, independentemente se este obteve por má-fé a substituição.
www.tecconcursos.com.br/questoes/408018
UEG - Del Pol (PC GO)/PC GO/2008
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/702005
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/104334
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/463059
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/408018
545) 
546) 
547) 
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
A disciplina jurídica das obrigações sofre grande influência do regime econômico vigente e tem
muita influência na vida econômica do país, estendendo-se às diferentes atividades humanas de natureza
patrimonial. Por essa razão, o direito das obrigações deve promover o realizar da vida econômica,
conferindo-lhe segurança e agilidade. Considerando o direito obrigacional pátrio, é CORRETO afirmar:
a) a novação, por criar nova obrigação, convalida obrigação extinta.
b) a novação impede a discussão de obrigações contraídas em contratos anteriores ao que se novou.
c) é impossível novar em obrigação nula, tendo em vista que a novação propõe a substituição
daquela dívida por outra.
d) a novação não se presta a confirmar obrigação anulável, restando ao devedor o direito de argüir o
vício sobre obrigação que novou.
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FCC - Proc Cont (TCE-RR)/TCE RR/2008
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
Considere as seguintes assertivas sobre o adimplemento e extinção das obrigações:
I. Impugnado o depósito em consignação realizado pelo devedor este poderá requerer o
levantamento, pagando as respectivas despesas, e subsistindo a obrigação para todas as
conseqüências de direito.
II. O credor originário, só em parte reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, na cobrança da
dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro
dever.
III. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor do terceiro interessado, que paga a dívida
pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
IV. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de
consentimento deste.
De acordo com o Código Civil está correto o que se afirma SOMENTE em
a) I e III.
b) I, II e III.
c) I, II e IV.
d) II e III.
e) II, III e IV.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2006
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
São formas de adimplemento:
a) novação subjetiva passiva por expromissão, remissão e imputação.
b) compensação, confusão e comistão.
c) pagamento direto, consignação e adjunção.
d) estipulação em favor de terceiro, dação e pagamento com sub-rogação.
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CEBRASPE (CESPE) - Aud Est (SECONT ES)/SECONT ES/Ciências Jurídicas/2004
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2475572
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548) 
549) 
550) 
551) 
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
No que se refere ao direito das obrigações, julgue o item a seguir.
De acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a novação realizada em contratos de
crédito bancário, comumente materializada nas denominadas confissões de dívida, impede a análise pelo
Poder Judiciário da legalidade da dívida novada.
Certo
Errado
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
"A" deve a "B", R$ 8.000,00. "C", amigo de "A", sabendo do débito, pede ao credor que libere "A",
ficando "C" como devedor. No caso está configurada a
a) novação subjetiva ativa.
b) novação subjetiva passiva por delegação.
c) novação objetiva.
d) novação subjetiva passiva por expromissão.
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VUNESP - Sec OAB AM/OAB/2002
Direito Civil - Da Novação (arts. 360 a 367)
É correto afirmar que
a) se dáa novação quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo,
ficando o devedor quite com este.
b) a novação, por substituição do devedor, é dependente do consentimento deste.
c) a novação pode validar quaisquer obrigações ainda que nulas ou extintas.
d) a novação realizada em contrato garantido por fiança mantém o ônus do fiador, ainda que feita
sem o seu consentimento pelo devedor principal.
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FGV - JE TJMS/TJ MS/2023
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
Por instrumento particular, João contratou, em 17/07/2013, mútuo com a instituição financeira
ABC, a ser restituído em quarenta e oito parcelas mensais, a última a vencer em 17/07/2017.
Logo na décima parcela, exigível em 17/05/2014, João se tornou inadimplente, o que causou o
vencimento antecipado de suas obrigações.
Ocorre que, em 09/05/2021, João se tornou credor do mesmo Banco ABC, por força de sentença
condenatória judicial relativa a outra relação jurídica mantida entre as partes (cobranças indevidas no
cartão de crédito).
Nesse caso, é correto afirmar que o Banco ABC, em impugnação ao cumprimento de sentença
apresentada em 23/11/2022:
a) não poderá compensar a condenação com a dívida em aberto de João, porque o prazo de
prescrição quinquenal, computado desde o vencimento antecipado das prestações, já se consumou;
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2434469
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2412259
552) 
553) 
b) poderá compensar a condenação com a dívida em aberto de João, ainda que o prazo de
prescrição quinquenal, computado desde o vencimento de cada uma das parcelas, já tenha se
consumado;
c) não poderá compensar a condenação com a dívida em aberto de João, porque o prazo de
prescrição quinquenal, computado desde o vencimento de cada parcela que deixou de ser paga, já se
consumou;
d) poderá compensar a condenação com a dívida em aberto de João, porque o prazo de prescrição é
decenal, computado desde o vencimento antecipado das prestações;
e) poderá compensar a condenação com a dívida em aberto de João, ainda que a prescrição
quinquenal, computada da data prevista para pagamento da última parcela, já tenha se consumado.
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2022
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
A sociedade X está sendo cobrada pela sociedade Y por uma dívida não paga de cem mil reais.
Entretanto, X e Y têm um longo relacionamento, com vários outros contratos, de modo que X pretende,
por meio de alegação de compensação, descontar do valor devido outras obrigações que Y lhe deve.
Mais especificamente, Y deve: entregar a X uma máquina avaliada em cinquenta mil reais, há mais de
um mês atrasada; pagar a X vinte e cinco mil reais, dívida que se vencerá mês que vem; pagar a uma
subsidiária integral da X o valor de doze mil reais, dívida que se venceu ontem.
Feitos os descontos cabíveis, a sociedade X deve pagar à sociedade Y:
a) cem mil reais;
b) oitenta e oito mil reais;
c) setenta e cinco mil reais;
d) sessenta e três mil reais;
e) cinquenta mil reais.
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FEPESE - Adv (Pref Rio Antas)/Pref Rio das Antas/2018
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
Considerando as disposições do Código Civil brasileiro sobre o adimplemento e a extinção das
obrigações, assinale a alternativa incorreta.
a) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vincendas e de coisas infungíveis.
b) O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.
c) Dá-se a novação quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor.
d) A sub-rogação é convencional quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente
lhe transfere todos os seus direitos.
e) Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas
ou extintas.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1163733
554) 
555) 
556) 
557) 
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SMA-RJ (antiga FJG) - Estag For (PGM RJ)/Pref RJ/2016
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
A operação de mútua quitação entre credores recíprocos é:
a) dação
b) novação
c) consignação
d) compensação
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FCC - Ana Proc (PGE BA)/PGE BA/Jurídico/2013
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
No tocante à extinção das obrigações, é correto afirmar:
a) A novação por substituição do devedor só será efetuada com o consentimento deste.
b) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.
c) A transação interpreta-se estritamente, por ela transmitindo- se, declarando-se e reconhecendo
direitos, desde que homologada judicialmente.
d) Se uma pessoa obrigar-se por terceiro, pode compensar essa dívida com a que o credor dele lhe
dever.
e) Como regra geral, podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas, bem como as
anuláveis.
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Com. Exam. (MPT) - Proc (MPT)/MPT/2012
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
À luz do Código Civil, assinale a assertiva INCORRETA:
a) A compensação é um modo de extinção da obrigação.
b) O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe
seja dada.
c) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis; no entanto, em
qualquer caso, as coisas fungíveis objeto das duas prestações não se compensarão, quando se
verificar que diferem na qualidade.
d) Salvo nos casos taxativamente previstos, a diferença de causa nas dívidas não impede a
compensação.
e) Não respondida.
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ESAF - AJ (SEFAZ CE)/SEFAZ CE/2007
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
A, procurador de B, cumprindo o mandato, compra de C uma casa para B por R$ 500.000,00. Essa
dívida é de B para com C. Mas A e C efetivaram entre si um contrato de mútuo pelo qual A passa a ser
credor de C, por ter emprestado a ele a quantia de R$ 300.000,00. A dívida de B para com C e a de C
para com A:
a) são compensáveis, por haver reciprocidade.
b) são insuscetíveis de compensação, por não haver reciprocidade de obrigação.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/971111
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/113783
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/43111
558) 
559) 
560) 
c) são compensáveis para evitar pagamentos simultâneos.
d) são compensáveis, pois o mandante deve ao credor e o credor ao mandatário.
e) podem ser compensadas, porque não se tem reciprocidade.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2003
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
A operação de mútua quitação entre credores recíprocos é
a) confusão.
b) compensação.
c) imputação.
d) transação.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
"Despesas condominiais. Débito confessado pela condômina que, no entanto, quer vê-lo
compensado com crédito que diz ter, relativo a infiltrações em sua unidade autônoma, por cuja reparação
seria responsável o Condomínio. Pretensão repelida, porquanto não se acham presentes os requisitos
objetivos da compensação. Julgamento antecipado correto. Sentença confirmada."
Essa ementa indica que o Acórdão não reconheceu à condômina o direito à compensação porque
a) a condômina confessou o débito condominial, fato que exclui o direito à compensação.
b) não houve prévia realização de assembléia condominial aprovando a compensação, razão pela qual
esta não obrigaria a todos os condôminos, desaparecendo, assim, o principal requisito objetivo da
compensação, qual seja, o consenso condominial.
c) o crédito que a condômina alega ter contra o Condomínio não é líquido e certo, uma vez que
depende de processo de conhecimento para revesti-lo de tais requisitos, razão pelaqual não poderia
ser compensado com o crédito do Condomínio contra ela, este sim,
revestido de liquidez e certeza.
d) os requisitos objetivos da compensação estão ausentes porque não se compensa crédito particular
(o da condômina) com débito coletivo (o do Condomínio) nem crédito coletivo (o do Condomínio)
com débito particular (o da condômina).
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Civil - Da Compensação (arts. 368 a 380)
Compensação é forma
a) processual de extinguir-se uma obrigação objeto de ação judicial, mediante o pagamento da dívida
com créditos que o devedor possui junto a terceiros.
b) de extinção de uma obrigação mediante o pagamento com cheque ou título de crédito com
vencimento futuro, hipótese em que a quitação será aperfeiçoada com a liquidação do título.
c) de extinção de uma obrigação quando houver a entrega voluntária do título da obrigação,
provando a desoneração do devedor e dos coobrigados, recebendo o credor, paralelamente, a
importância que lhe é devida, deduzido o valor do título.
d) de extinção de uma obrigação, quando credor e devedor tiverem, um contra o outro, obrigações
líquidas, vencidas e de coisas fungíveis, até onde se compensarem.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2474462
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471319
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471671
561) 
562) 
563) 
564) 
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Marinha - QT (Marinha)/Marinha/Direito/2016
Direito Civil - Da Confusão, Comissão e Adjunção (arts. 381 a 384)
De acordo com a lei nº 10.406/2002, Código Civil, haverá extinção da obrigação quando
a) o credor restituir voluntariamente objeto empenhado ao devedor.
b) o credor, independentemente da aceitação do devedor, declarar que não deseja receber o que lhe
é devido,
c) na mesma pessoa se confundem as qualidades de credor e devedor.
d) o devedor entregar ao credor prestação diversa da pactuada, ainda que de maior valor.
e) ocorrer a novação de obrigação nula.
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FEPESE - DP SC/DPE SC/2012
Direito Civil - Da Confusão, Comissão e Adjunção (arts. 381 a 384)
Sobre o adimplemento e a extinção das obrigações, é correto afirmar:
a) Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última não estabelece presunção de
estarem solvidas as anteriores.
b) A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a
concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade.
c) Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do credor, salvo se as partes convencionarem diversamente,
ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.
d) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se
do que pagar e se sub-roga nos direitos do credor.
e) Na consignação em pagamento, enquanto o credor não declarar que aceita o depósito, ou não o
impugnar, não poderá o devedor requerer o levantamento.
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FCC - JE TJRR/TJ RR/2008
Direito Civil - Da Confusão, Comissão e Adjunção (arts. 381 a 384)
Sobre a extinção das obrigações é correto afirmar:
a) Obrigando-se por terceiro uma pessoa, poderá compensar essa dívida com a que o credor dele lhe
dever.
b) O devedor somente pode compensar com o credor o que este lhe dever; mas o fiador pode
compensar sua dívida com a de seu credor ao afiançado.
c) A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário extingue toda a obrigação até a
equivalência integral dos créditos.
d) O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida, mediante dação em
pagamento, mas se for evicto da coisa recebida em pagamento, a quitação não perde seu efeito.
e) Em novação subjetiva, sendo insolvente o novo devedor, tem sempre o credor ação regressiva
contra o devedor primitivo.
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VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2007
Direito Civil - Da Confusão, Comissão e Adjunção (arts. 381 a 384)
A empresa A é devedora da empresa B de quantia em dinheiro. Posteriormente, ocorre uma
incorporação societária de B por A. Nessas condições, indique o que ocorrerá com a dívida existente.
a) Deixará de existir, por remissão.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/164684
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/120571
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2476441
565) 
566) 
567) 
b) Deixará de existir, por confusão.
c) Continuará a existir, por novação.
d) Continuará a existir, pela não satisfação da obrigação.
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CEBRASPE (CESPE) - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Civil, Processual Civil
e Agrário/2002
Direito Civil - Da Confusão, Comissão e Adjunção (arts. 381 a 384)
 Murilo - devedor - contraiu com Álvaro - credor -, seu filho e único herdeiro, uma dívida quérable
de R$ 100,00. Após o vencimento da dívida, murilo falece, sem que tenha havido o pagamento.
Com base na situação descrita e considerando a legislação civil vigente relativa a obrigações bem como a
doutrina a respeito da teoria geral das obrigações, julgue o item a seguir.
No caso, não haverá a extinção da obrigação, enquanto não houver pagamento em dinheiro.
Certo
Errado
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CEBRASPE (CESPE) - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Direito Civil, Processual Civil
e Agrário/2002
Direito Civil - Da Confusão, Comissão e Adjunção (arts. 381 a 384)
Murilo - devedor - contraiu com Álvaro - credor -, seu filho e único herdeiro, uma dívida quérable
de R$ 100,00. Após o vencimento da dívida, Murilo falece, sem que tenha havido o pagamento.
Com base na situação descrita e considerando a legislação civil vigente relativa a obrigações bem como a
doutrina a respeito da teoria geral das obrigações, julgue o item a seguir.
Se Murilo tivesse outros herdeiros, a dívida, em regra, não seria extinta totalmente.
Certo
Errado
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VUNESP - Proc (IPSM SJC)/IPSM SJC/2018
Direito Civil - Da Remissão das Dívidas (arts. 385 a 388)
Sobre a remissão, assinale a alternativa correta.
a) Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação indivisível ficará extinta para com os outros que
não mais a poderão exigir, mesmo descontada a quota do credor remitente.
b) O credor solidário que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela
totalidade da obrigação, tendo em vista a indivisibilidade da obrigação solidária.
c) O pagamento parcial feito por um dos devedores solidários e a remissão por ele obtida não
aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.
d) A remissão concedida a um dos co-devedores extingue a dívida na parte a ele correspondente;
porém, reservando o credor a solidariedade contra os outros, pode cobrar destes a totalidade da
dívida.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/15360
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/597164
568) 
569) 
570) 
e) A devolução voluntária do título da obrigação sem pagamento prova a remissão, ficando
desonerados o devedor e seus co-obrigados, mesmo que o credor não seja capaz de alienar, e o
devedor capaz de adquirir.
 
www.tecconcursos.com.br/questoes/425022
FUNDATEC - Proc Mun (Pref POA)/Pref POA/2016
Direito Civil - Da Remissão das Dívidas (arts. 385 a 388)
Assinale a alternativa correta sobre o adimplemento e extinção das obrigações.
a) Tanto obrigações de dar quanto de fazer podem gerar pagamento em consignação, desde que o
credor não possa ou, sem justa causa, se recuse a receber o pagamento.
b) Se um terceiro não interessado pagar a dívida, tem ele o benefício da sub-rogação, por efeito de
legal.
c) A escolha pela dação em pagamento é direito unilateral do devedor, salvo se as partes dispuserem
em sentido contrário.
d) A novação ocorre por efeito legal, independentemente da vontade das partes.
e) A remissãodas dívidas é efeito de negócio jurídico bilateral.
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VUNESP - Proc Mun (Sorocaba)/Pref Sorocaba/2012
Direito Civil - Da Remissão das Dívidas (arts. 385 a 388)
O ordenamento jurídico pátrio prevê modalidades de extinção da obrigação sem que seja realizado
pagamento, direta ou indiretamente. Assinale a alternativa que corretamente indica e define uma dessas
modalidades.
a) Novação: extinção das obrigações quando duas pessoas forem, reciprocamente, credora e
devedora.
b) Compensação: por força de fato jurídico estranho à relação obrigacional, as figuras do devedor e
do credor se reúnem na mesma pessoa.
c) Confusão: é a modalidade que pode ser conceituada como a constituição de uma obrigação nova,
em substituição de outra, que fica extinta.
d) Remissão: liberação graciosa do devedor, emanada do credor.
e) Transação: devedor e credor, por meio de concessões mútuas, extinguem litígios e
consequentemente a obrigação.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1644265
CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2009
Direito Civil - Da Remissão das Dívidas (arts. 385 a 388)
Francisco, Paulo e José tomaram R$ 150 mil emprestados de Flávio para a aquisição de uma lancha
de passeio. Ficou acertado que o pagamento do débito ocorreria em três parcelas iguais e que todos os
devedores ficariam obrigados pela dívida toda.
 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Se Flávio conceder a Paulo remissão de sua parte na dívida, a obrigação estará extinta para este
devedor.
b) Caso José venha a falecer, Flávio poderá demandar de um dos herdeiros a totalidade da dívida.
c) Flávio poderia escolher quaisquer dos devedores para cumprir a obrigação por inteiro. No entanto,
qualquer deles teria o direito de pagar a sua parte na dívida, tão logo ocorresse o vencimento.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/425022
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1292779
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1644265
571) 
572) 
573) 
d) Se Flávio recebesse de Francisco um terço do valor da dívida, ficaria impedido de cobrar somente
de José o valor restante.
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CEBRASPE (CESPE) - JE TJBA/TJ BA/2004
Direito Civil - Da Remissão das Dívidas (arts. 385 a 388)
Quanto a fatos jurídicos, julgue o item subseqüente.
 
Aos credores sem garantia cabe ação de anulação do ato de remissão de dívida efetuado por devedor
sem suporte patrimonial para saldar o débito.
Certo
Errado
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2024
Direito Civil - Disposições Gerais do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 a 393)
Guilhermina tomou emprestado de Vicentino R$ 100.000,00.
 
Para garantir o pagamento, emitiu-se uma nota promissória no valor de R$ 200.000,00, devidamente
assinada pela devedora.
 
Sobreveio o inadimplemento e Vicentino ajuizou demanda executiva. Em embargos, Guilhermina aduziu e
comprovou que Vicentino, em outro negócio jurídico, tinha avalizado cheque da qual era credora pela
quantia de R$ 300.000,00, daí ela ter postulado a compensação.
 
Vicentino, a seu turno, impugnou essa pretensão, no que demonstra que o título avalizado embutia juros
onzenários em patamar muito superior ao permitido pela Lei de Usura. Aduziu, ainda, que o cheque
estava pós-datado para dali a um ano.
 
Nesse caso, é correto afirmar que:
a) a inclusão de juros usurários é causa de nulidade do título, diante da gravidade da prática (que,
inclusive, tem tipificação criminal), o que impede a compensação pretendida;
b) a prática de agiotagem leva à declaração de nulidade apenas das disposições usurárias, mas a
compensação se mostra inviável diante da diversidade de suas causas (contrato de mútuo e aval em
título de crédito) e do tipo de responsabilidade do devedor;
c) a prática de agiotagem leva à declaração de nulidade apenas das disposições usurárias, mas a
compensação se mostra inviável porque o crédito de Guilhermina decorre de ato ilícito;
d) a prática de agiotagem leva à declaração de nulidade apenas das disposições usurárias, mas a
compensação não pode ser realizada enquanto não se concluir o prazo de favor concedido pela pós-
datação do cheque;
e) a prática de agiotagem leva à declaração de nulidade apenas das disposições usurárias e nada
impede a compensação do cheque no limite do valor expurgado dos juros ilícitos.
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IESES - NeR (TJ MA)/TJ MA/Provimento/2016
Direito Civil - Disposições Gerais do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 a 393)
Acerca da força maior e do caso fortuito enquanto excludentes da responsabilidade civil, assinale a
alternativa correta:
a) Sempre excluem a responsabilidade civil.
b) São aplicáveis apenas à responsabilidade civil extracontratual.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/547580
574) 
575) 
576) 
c) Atingem o elemento dano emergente, afastando a obrigação de indenizar.
d) Não excluem a responsabilidade civil diante da existência de cláusula de assunção convencional
(art. 393 do Código Civil).
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Com. Exam. (TRT 16) - JT TRT16/TRT 16/2011
Direito Civil - Disposições Gerais do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 a 393)
Assinale a alternativa INCORRETA:
a) O valor previsto como cláusula penal não pode superar o valor da obrigação principal.
b) A resolução do negócio jurídico por onerosidade excessiva, visando a manutenção do equilíbrio
econômico do contrato, com abrandamento do princípio 'pacta sunt servanda' em face da cláusula
'rebus sic stantibus', permite ao juiz integralizar o negócio jurídico a partir de situação fática, sem
previsão contratual.
c) O privilégio especial só compreende os bens sujeitos, por expressa disposição de lei, ao
pagamento do crédito que ele favorece, e o geral, todos os bens não sujeitos a crédito real nem a
privilégio especial.
d) Nos contratos benéficos, somente responde por dolo o contratante a quem o contrato aproveite, e
por simples culpa aquele a quem não favoreça.
e) A cláusula penal prevista em negócio jurídico deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a
obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente
excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.
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CEBRASPE (CESPE) - DP AL/DPE AL/2009
Direito Civil - Disposições Gerais do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 a 393)
Julgue o item a seguir, a respeito das obrigações.
O inadimplemento absoluto decorre da completa impossibilidade do cumprimento da obrigação, de modo
que o objeto devido tenha se tornado inútil ao credor. Disso decorre que não há inadimplemento
absoluto em obrigações pecuniárias, como no caso do pagamento de aluguéis, pois o dinheiro não
perece e qualquer indenização é sempre prestada em moeda.
Certo
Errado
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IAUPE - Op Plan (PGE PE)/PGE PE/2009
Direito Civil - Disposições Gerais do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 a 393)
reajuste dos valores diferenciados que ocorrem com a moeda, a exemplo das mudanças de moeda,
do cruzeiro real para o real, denomina-se
a) juros simples.
b) juros compostos.
c) correção monetária.
d) juros compensatórios.
e) juros convencionais.
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CEBRASPE (CESPE) - DP DF/DP DF/2006
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577) 
578) 
579) 
Direito Civil - Disposições Gerais do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 a 393)
Com base no direito das obrigações, julgue o item que se segue.
 
As obrigações pecuniárias ou dívidas de valor são aquelas em que o débito não é de certo número de
unidades monetárias mas corresponde ao pagamento de uma soma de certo valor. Assim, se uma pessoa
for devedora de uma dívida de valore credora de uma obrigação natural com o mesmo valor e com a
mesma pessoa, ela poderá promover o pagamento do débito por meio da compensação judicial,
extinguindo-se ambas as obrigações.
Certo
Errado
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2024
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Altair foi contratado como arquiteto para elaborar a planta de construção de uma casa pelo valor
total de R$ 50.000,00. Pelo contrato, celebrado em 01/02/2023, ficou avençado que os clientes deveriam
pagar os honorários do arquiteto até 01/06/2023. Tendo cumprido fielmente suas obrigações, Altair não
recebeu o pagamento dos honorários. Enviou notificação extrajudicial em 15/07/2023, cobrando o
pagamento, mas não recebeu qualquer resposta. Diante disso, ajuizou ação para execução de título
extrajudicial em 01/09/2023, pretendendo o recebimento dos honorários devidos com os consectários da
mora. A citação ocorreu em 30/09/2023.
 
Julgado procedente o pedido, o valor devido deve ser acrescido de:
a) atualização monetária desde 01/06/2023 e juros desde 30/09/2023;
b) atualização monetária desde 01/06/2023 e juros desde 01/06/2023;
c) atualização monetária desde 01/02/2023 e juros desde 15/07/2023;
d) atualização monetária desde 01/09/2023 e juros desde 01/06/2023;
e) atualização monetária desde 01/09/2023 e juros desde 30/09/2023.
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FGV - JL (TJ BA)/TJ BA/2023
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Carlos, juiz leigo do Tribunal de Justiça da Bahia, em demanda ajuizada pelo condomínio em face
de um dos moradores que perturba o sossego dos demais e não paga as respectivas cotas mensais,
elabora projeto de sentença com o seguinte dispositivo:
“Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos para condenar o réu em danos morais de R$
5.000,00,
 
(i) corrigidos desde a propositura da demanda, e
(ii) juros de mora desde a citação, por se tratar de responsabilidade civil extracontratual. Sem
prejuízo, CONDENO o réu, ainda, ao pagamento das cotas condominiais em aberto,
(iii) computados juros de mora desde o respectivo vencimento”.
Nesse caso, considerando a disciplina da mora no Código Civil, Carlos acertou:
a) apenas no item (i);
b) apenas no item (ii);
c) apenas no item (iii);
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580) 
581) 
582) 
d) apenas nos itens (ii) e (iii);
e) nos itens (i), (ii) e (iii).
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FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Provimento/2023
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
A mora será ex persona e dependerá, para se constituir, da prévia notificação do devedor na(s):
a) dívidas garantidas por alienação fiduciária de bens móveis ou imóveis;
b) dívidas garantidas por alienação fiduciária de bens móveis;
c) dívidas garantidas por alienação fiduciária de bens imóveis;
d) responsabilidade civil extracontratual;
e) obrigações negativas (de não fazer).
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2023
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Marcelo alugou um cavalo do haras Galopante para, com ele, disputar uma corrida no dia 15,
comprometendo-se a devolvê-lo no dia seguinte à corrida (dia 16). Entretanto, Marcelo se afeiçoou pelo
animal e não o devolveu no prazo estipulado, usando-o para passeios em sua fazenda.
 
O haras, com isso, deixou de alugar o animal para outro jóquei que pretendia correr com ele no dia 18 e
já o havia reservado. Para completar, no dia 20, em um dos passeios com Marcelo, o cavalo se assustou
com uma cobra e sofreu uma queda. No acidente, fraturou a perna e teve que ser sacrificado.
 
Diante disso, assinale a opção que indica os prejuízos que o haras Galopante pode exigir de Marcelo
devido à falta do cavalo.
a) Deve ser incluído o aluguel que deixou de receber do outro jóquei, mas não o equivalente do
animal, porque Marcelo ficou liberado da responsabilidade pela impossibilidade da prestação a partir
do dia 20, eis que decorrente de caso fortuito.
b) Devem ser excluídos tanto o aluguel que receberia do outro jóquei, por se tratar de dano
hipotético, como o equivalente do animal, pois Marcelo ficou liberado da responsabilidade pela
impossibilidade da prestação a partir do dia 20, eis que decorrente de caso fortuito.
c) Deve ser incluído o equivalente pecuniário do cavalo, tendo em vista a responsabilidade de
Marcelo pela impossibilidade da prestação enquanto estava em mora, mas excluído o aluguel que
receberia do outro jóquei, por se tratar de dano hipotético.
d) Devem ser incluídos tanto o aluguel que deixou de receber do outro jóquei como o equivalente
pecuniário do cavalo, tendo em vista a responsabilidade de Marcelo pela impossibilidade da
prestação, enquanto estava em mora.
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FGV - PJ (MPE GO)/MPE GO/2022
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
A Robustez Ltda. foi contratada pelo condomínio do edifício Rosas para prestar serviços de
segurança e vigilância por um ano, em troca do pagamento mensal de R$ 10.000,00, a ser efetivado até
o dia 05 de cada mês. Findo um ano, o contrato não foi renovado porque o condomínio ficou
inadimplente das três últimas prestações, e agora a Robustez Ltda. pleiteia o pagamento do total devido.
 
Sobre cada prestação atrasada, incidirão:
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2715762
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865214
583) 
584) 
a) atualização monetária e juros a partir do vencimento de cada prestação;
b) atualização monetária a partir do ajuizamento da ação e juros a partir da citação;
c) atualização monetária a partir do vencimento de cada prestação e juros a partir da citação;
d) atualização monetária a partir da sentença que quantificou o valor devido e juros a partir do
vencimento de cada prestação;
e) atualização monetária e juros a partir da sentença que quantificou o valor devido.
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FGV - AUFC (TCU)/TCU/Controle Externo/Auditoria Governamental/2022
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
A Siderúrgica S/A foi contratada em 2019 para construir um protótipo de aço para a Automotiva
Ltda., que deveria ser entregue até o final daquele ano. Entretanto, a Siderúrgica S/A não conseguiu
concluir a construção no prazo, por inadequado planejamento de sua parte. Quando estava prestes a
concluí-lo, em março de 2020, adveio determinação do poder público no sentido do fechamento da
fábrica e suspensão temporária das suas atividades, com base na calamidade pública decorrente da
pandemia, o que inviabilizou definitivamente o cumprimento da obrigação.
Essa determinação de suspensão das atividades da fábrica:
a) configura força maior e libera a Siderúrgica S/A da responsabilidade pelo inadimplemento;
b) não isenta a Siderúrgica S/A dos efeitos do inadimplemento, por ter ocorrido quando já estava em
mora;
c) caracteriza fato do príncipe, de modo a suspender a exigibilidade da prestação enquanto
persistirem seus efeitos;
d) pode ser qualificada como impossibilidade superveniente do objeto, extinguindo a relação
obrigacional de pleno direito;
e) é causa de onerosidade excessiva, em razão de sua imprevisibilidade, autorizando a resolução do
contrato.
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FGV - AT (TCE TO)/TCE TO/Direito/2022
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Artur vendeu para seu amigo Vitor um sofá usado de couro em ótimo estado, pelo preço médio de
mercado. Os amigos combinaram que o preço do sofá seria pago uma semana após a data em que
firmaram o acordo e que o sofá deveria ser entregue ao comprador, na casa deste, um mês após o
pagamento do preço. Vitor efetuou o pagamento na data avençada, mas, decorrido um mês, Artur
deixou passar o prazo de entrega do bem sem cumprir essa obrigação. Dois dias depois, uma repentina
mudança de tempo trouxe fortes chuvas para o bairro onde Artur reside. Logo uma enchente tomou
conta da rua de Artur, invadindo a casa dele e danificando todosos móveis que ali se encontravam,
inclusive o sofá, que foi totalmente destruído. Como Vitor vive em uma região que não foi afetada pelas
chuvas, foi preciso que Artur relatasse a ele o ocorrido e comunicasse que, em decorrência do lamentável
perecimento do bem, havia se tornado impossível cumprir o contrato.
Nesse caso, é correto afirmar que Artur:
a) responderá perante Vitor pela impossibilidade da prestação, muito embora não tenha dado causa
direta e imediata à destruição do sofá;
b) responderá pela impossibilidade da prestação, em decorrência do princípio res perit domino, já que
o sofá já pertencia a Vitor quando foi destruído;
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585) 
586) 
c) não responderá pela impossibilidade da prestação, tendo em vista o princípio segundo o qual
ninguém responde pelo fortuito;
d) não responderá pela impossibilidade da prestação, porque Vitor nunca chegou a se tornar
proprietário do sofá que veio a ser destruído;
e) não responderá pela impossibilidade da prestação, tendo em vista que Vitor contribuiu para essa
impossibilidade quando deixou de constituir o devedor em mora
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2021
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Érico é amigo de Astolfo, famoso colecionador de obras de arte. Érico, que está abrindo uma
galeria de arte, perguntou se Astolfo aceitaria locar uma das pinturas de seu acervo para ser exibida na
grande noite de abertura, como forma de atrair mais visitantes. Astolfo prontamente aceitou a proposta,
e ambos celebraram o contrato de locação da obra, tendo Érico se obrigado a restituí-la já no dia
seguinte ao da inauguração. O aluguel, fixado em parcela única, foi pago imediatamente na data de
celebração do contrato.
A abertura da galeria foi um grande sucesso, e Érico, assoberbado de trabalho nos dias que se seguiram,
não providenciou a devolução da obra de arte para Astolfo. Embora a galeria dispusesse de moderna
estrutura de segurança, cerca de uma semana após a inauguração, Diego, estudante universitário,
invadiu o local e vandalizou todas as obras de arte ali expostas, destruindo por completo a pintura que
fora cedida por Astolfo. As câmeras de segurança possibilitaram a pronta identificação do vândalo. De
acordo com o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Érico tem o dever de indenizar Astolfo, integralmente, pelos prejuízos sofridos em decorrência da
destruição da pintura.
b) Érico não pode ser obrigado a indenizar Astolfo pelos prejuízos decorrentes da destruição da
pintura porque Diego, o causador do dano, foi prontamente identificado.
c) Érico não pode ser obrigado a indenizar Astolfo pelos prejuízos decorrentes da destruição da
pintura porque adotou todas as medidas de segurança necessárias para proteger a obra de arte.
d) Érico somente estará obrigado a indenizar Astolfo se restar comprovado que colaborou, em
alguma medida, para que Diego realizasse os atos de vandalismo.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Em março de 2015, Cristiano causou acidente de trânsito em razão de sua direção negligente,
gerando lesões em Daniela. Em dezembro de 2015, Daniela ajuizou ação indenizatória em face de
Cristiano, pleiteando a reparação dos danos sofridos. Citado em março de 2016, Cristiano foi condenado
ao pagamento de vinte mil reais, com juros e atualização monetária, por sentença prolatada em outubro
de 2019 e transitada em julgado em dezembro de 2019.
 
No que tange à obrigação de indenizar, Cristiano encontra-se em mora desde:
a) março de 2015;
b) dezembro de 2015;
c) março de 2016;
d) outubro de 2019;
e) dezembro de 2019.
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FGV - AJ (TJ AL)/TJ AL/Judiciária/2018
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587) 
588) 
589) 
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Em 31 de janeiro de 2018, Renato, avisado por amigos, acessou sua rede social e verificou que
Felipe, seu desafeto, dirigiu-lhe palavras de baixo calão, desonrando-o, mediante postagem pública
ocorrida em 22 de janeiro de 2018. Em 05 de fevereiro do mesmo ano, Felipe recebe notificação de
Renato, solicitando que fosse apagada a mensagem desonrosa. Ante a inércia de Felipe, Renato ajuíza,
em 09 de março de 2018, ação pleiteando a retirada da mensagem, bem como a condenação de Felipe
ao pagamento de indenização pelos danos morais sofridos.
A mora da obrigação de indenizar é verificada:
a) em 31 de janeiro de 2018;
b) em 22 de janeiro de 2018;
c) quando do trânsito em julgado da sentença;
d) em 05 de fevereiro de 2018;
e) em 09 de março de 2018.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2018
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Lúcio, comodante, celebrou contrato de comodato com Pedro, comodatário, no dia 1º de outubro
de 2016, pelo prazo de dois meses. O objeto era um carro da marca Y no valor de R$ 30.000,00. A
devolução do bem deveria ser feita na cidade Alfa, domicílio do comodante, em 1º de dezembro de 2016.
Pedro, no entanto, não devolveu o bem na data marcada e resolveu viajar com amigos para o litoral até
a virada do ano. Em 1º de janeiro de 2017, desabou um violento temporal sobre a cidade Alfa, e Pedro,
ao voltar da viagem, encontra o carro destruído.
 
Com base nos fatos narrados, sobre a posição de Lúcio, assinale a afirmativa correta.
a) Fará jus a perdas e danos, visto que Pedro não devolveu o carro na data prevista.
b) Nada receberá, pois o perecimento se deu em razão de fato fortuito ou de força maior.
c) Não terá direito a perdas e danos, pois cedeu o uso do bem a Pedro.
d) Receberá 50% do valor do bem, pois, por fato inimputável a Pedro, o bem não foi devolvido.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2015
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o
veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de
Joana. Inconformada com o ocorrido, Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao
veículo.
 
Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o
que inutilizou a prestação para Joana.
b) Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/266508
590) 
591) 
592) 
c) Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos
ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
d) Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
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FGV - NAC UNI OAB/OAB/2013
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Luis, produtor de soja, firmou contrato de empréstimo de um trator com seu vizinho João. No
contrato, Luis se comprometeu a devolver o trator 10 dias após o término da colheita. Restou ainda
acordado um valor para a hipótese de atraso na entrega.
Considerando o caso acima, assinale a afirmativa correta.
a) Caracterizada a mora na devolução do trator, Luiz responderá pelos prejuízos decorrentes de caso
fortuito ou de força maior, salvo se comprovar que o dano ocorreria mesmo se houvesse cumprido
sua obrigação na forma ajustada.
b) Por se tratar de hipótese de mora pendente, é indispensável a interpelação judicial ou extrajudicial
para que João constitua Luis em mora.
c) Luis, ainda que agindo dolosamente, não terá responsabilidade pela conservação do trator na
hipótese de João recusar-se a receber o bem na data ajustada.
d) Não caracteriza mora a hipótese de João se recusar a receber o trator na data avençada para não
comprometer o espaçofísico de seu galpão, vez que é necessária a comprovação de sua culpa e a
ausência de justo motivo.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2007
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Com relação às normas atinentes ao negócio jurídico e às obrigações, assinale a opção incorreta.
a) A base subjetiva do negócio jurídico compreende as representações nas quais as partes
assentaram seu acordo de vontade. Desse modo, a frustração subjetiva dos contraentes pode render
ensejo à não obrigatoriedade da prestação ou à anulação do negócio jurídico por erro essencial.
b) A mora e a violação positiva da obrigação ou do contrato por parte do devedor são exemplos de
inadimplemento relativo.
c) A multa cominatória tem caráter intimidativo, de modo que o depósito ou pagamento desta não
desobriga o devedor do cumprimento da prestação estabelecida na sentença da ação cominatória.
d) Remição é a renúncia gratuita do crédito.
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CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB RJ/OAB/2007
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Assinale a opção correta.
a) A constituição do devedor em mora depende sempre de interpelação judicial ou extrajudicial
promovida pelo credor.
b) Nas obrigações decorrentes de ato ilícito, a mora se inicia com o ajuizamento de ação
indenizatória.
c) Nas obrigações líquidas, para cujo pagamento se estabeleceu prazo certo, o devedor fica
automaticamente constituído em mora, se não entregar a prestação até o termo final.
d) O devedor em mora responde sempre pela impossibilidade da prestação, ainda que tal
impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2338722
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2383368
593) 
594) 
595) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2387011
CEBRASPE (CESPE) - Sec OAB GO/OAB/2007
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Acerca do inadimplemento das obrigações e dos contratos, assinale a opção incorreta.
a) No caso de se tornarem insuficientes as garantias reais, assistirá ao credor o direito de cobrar a
dívida antes do seu vencimento. Assim sendo, no caso da existência de solidariedade passiva, a
insuficiência de garantia relativa a um dos co-devedores acarretará o vencimento antecipado da
dívida em relação aos demais devedores solidários.
b) A mora do devedor qualifica o inadimplemento relativo da obrigação.
c) Deixa de ser obrigatória a proposta se, feita a pessoa presente, não foi imediatamente aceita.
d) A tradição da coisa móvel operada por força do contrato de compra e venda a contento não
acarreta a transferência da propriedade, mas apenas a posse direta, salvo quando o adquirente se
declarar satisfeito.
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VUNESP - Sec OAB NE/OAB/2003
Direito Civil - Da Mora (arts. 394 a 401)
Assinale a alternativa correta.
a) A mora está caracterizada independentemente da possibilidade de o credor obter o cumprimento
do restante da obrigação devida.
b) A entrega gratuita de bem em cumprimento à obrigação natural é considerada doação.
c) A infungibilidade resulta da própria natureza da relação intersubjetiva, ou da manifestação da
vontade das partes, estabelecendo de forma expressa a pessoalidade da prestação.
d) Na doação remuneratória, há um dever jurídico exigível pelo donatário; por isso o doador sente-se
no dever moral de remunerá-lo em virtude da prestação de algum serviço realizado em seu favor.
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FGV - JE TJSC/TJ SC/2024
Direito Civil - Das Perdas e Danos (arts. 402 a 405)
João era bilionário e tinha uma coleção de mais de cem carros potentes em sua garagem. Seu
motorista, Pedro, secretamente, utilizava-os para participar de corridas organizadas pelo clube
automobilístico local.
 
No dia 12/12/2020, Pedro se sagra vencedor do torneio anual, logrando um prêmio de R$ 150.000,00.
 
Em 13/12/2023, João descobre que seu carro havia sido subtraído para a participação em corridas,
inclusive rendendo aquele substancial prêmio.
 
Nesse caso, João poderá pedir judicialmente:
a) apenas os aluguéis devidos pela retirada dos veículos sem sua autorização, a título de lucros
cessantes;
b) apenas os aluguéis devidos pela retirada dos veículos sem sua autorização, a título de danos
emergentes;
c) os aluguéis devidos pela retirada dos veículos, a título de lucros cessantes, e a reversão do prêmio
recebido por Pedro, pela teoria da perda de uma chance;
d) os aluguéis devidos pela retirada dos veículos, a título de lucros cessantes, e a reversão do prêmio
recebido por Pedro, para evitar o enriquecimento sem causa dele;
e) apenas a restituição do prêmio recebido por Pedro, pela teoria da perda de uma chance.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2387011
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2436594
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2782358
596) 
597) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2266940
FGV - AFRE MG/SEF MG/Tributação/2023
Direito Civil - Das Perdas e Danos (arts. 402 a 405)
Teodorico contratou a sociedade empresária X para a reforma e decoração de sua nova casa,
sendo que, após o pagamento integral, foi informado que a sociedade empresária X encerrou
voluntariamente suas atividades, o que leva ao descumprimento do contrato.
Sobre o caso apresentado, com base no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a afirmativa correta.
a) Há o inadimplemento absoluto da obrigação, devendo o devedor responder por perdas e danos,
mais juros e atualização monetária, segundo índices oficiais regularmente estabelecidos e pelos
honorários de advogado.
b) Há o caso fortuito e a força maior, mesmo que a empresa tivesse condições de evitar ou impedir.
c) As perdas e danos abrangem somente o que efetivamente ele perdeu, não alcançando os lucros
cessantes devido à condição de pessoa natural do credor.
d) Em caso de inadimplemento absoluto da obrigação, o devedor só responde com os bens afetados
ao contrato.
e) Por ser um contrato benéfico, a sociedade empresária X só responde por dolo, por não ser a
favorecida da relação jurídica.
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FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Civil - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Obrigações
A promotora de eventos X contrata diretamente a cantora Macabeya Estrela, consagrada pela
opinião pública e em primeiro lugar nas paradas de sucesso.
 
Uma semana antes do dia aprazado para o concerto, a sociedade Y, sabendo que não havia qualquer
disposição disciplinando eventual inadimplemento nesse contrato, avisa à promotora de eventos X que a
artista não comparecerá, porque fechou com ela negócio mais vantajoso para a mesma data.
 
Nesse caso, a teor das disposições do Código Civil e da jurisprudência das Cortes Superiores, é correto
afirmar que a promotora de eventos X:
a) deverá ser indenizada pelas perdas e danos exclusivamente em face de Macabeya Estrela;
b) deverá ser indenizada pelas perdas e danos em face de Macabeya Estrela e da sociedade Y;
c) deverá determinar que o concerto seja realizado por outro artista com igual popularidade, às
expensas de Macabeya Estrela, o que eliminaria a possibilidade de indenização suplementar;
d) deverá determinar que o concerto seja realizado por terceiro, sem prejuízo de ser indenizada por
eventuais perdas e danos porventura subsistentes em face de Macabeya Estrela e da sociedade Y;
e) na falta de qualquer disposição acerca de inadimplemento, nada poderá fazer, a não ser regredir
contra a cantora caso seja demandada pelos consumidores frustrados pelo cancelamento.
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FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Direito/2023
Direito Civil - Das Perdas e Danos (arts. 402 a 405)
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598) 
599) 
600) 
Para remunerar Marcel por serviços prestados, Pablo combina de entregar-lhe, em 20 de maio de
2022, duas toneladas de grãosde café ou duas toneladas de soja. A escolha seria feita pelo devedor um
mês antes do prazo final, à luz da cotação internacional.
 
Em 20 de abril de 2022, prevaleceu a entrega da soja, cujo preço estava menor.
 
Todavia, em 19 de maio de 2022, um incêndio incontrolável e imprevisível toma conta do estoque de
soja, de modo que Pablo tem disponíveis apenas os grãos de café para honrar sua obrigação. Nesse
caso, se Marcel se negar a receber os grãos de café, Pablo poderá:
a) consigná-los em instituição bancária com sede no local do pagamento, diante da mora do credor
em receber a obrigação alternativa pactuada;
b) consigná-los em instituição bancária com sede no local do pagamento, diante da mora do credor
em receber a obrigação facultativa pactuada;
c) indenizar o credor pelo equivalente pecuniário da prestação, sem que esteja obrigado à
compensação das perdas e danos advindas do negócio;
d) dá-los em pagamento ao credor, abatendo-se o valor excedente que decorre da maior valorização
dos grãos de café no mercado internacional;
e) dá-los em pagamento ao credor, sem qualquer abatimento haja vista que a prestação já definida
se tornou impossível sem culpa de Marcel.
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FEPESE - Ass Jur (PGE SC)/PGE SC/2010
Direito Civil - Das Perdas e Danos (arts. 402 a 405)
Assinale a alternativa incorreta.
a) Contam-se os juros de mora desde a consumação do fato lesivo.
b) Provado que os juros de mora não cobrem o prejuízo, e não havendo pena convencional, pode o
juiz conceder ao credor indenização suplementar.
c) Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e os danos devidos ao credor
abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
d) Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-
lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estipularam.
e) Se a prestação, devido à mora, tornar-se inútil ao credor este poderá enjeitá-la, e exigir a
satisfação das perdas e danos.
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FUNDATEC - Ana (PGE RS)/PGE RS/Contador/2008
Direito Civil - Das Perdas e Danos (arts. 402 a 405)
Os juros de mora são contados, segundo o Novo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, art. 405), a
partir de que momento específico?
a) Do ajuizamento da ação.
b) Da data do débito.
c) Não se contam juros.
d) Da citação inicial.
e) Do trânsito em julgado.
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Gabarito
401) B 402) B 403) A 404) A 405) D 406) B 407) A
408) D 409) D 410) D 411) A 412) D 413) A 414) B
415) Certo 416) Errado 417) D 418) D 419) B 420) D 421) A
422) D 423) B 424) Certo 425) A 426) Errado 427) A 428) E
429) D 430) B 431) B 432) A 433) A 434) A 435) C
436) C 437) B 438) E 439) A 440) D 441) B 442) C
443) A 444) D 445) A 446) C 447) C 448) B 449) A
450) D 451) D 452) D 453) B 454) B 455) E 456) D
457) B 458) B 459) B 460) A 461) B 462) D 463) D
464) C 465) A 466) A 467) B 468) B 469) C 470) D
471) D 472) B 473) B 474) B 475) A 476) B 477) B
478) C 479) C 480) C 481) A 482) B 483) C 484) B
485) C 486) D 487) B 488) A 489) A 490) C 491) D
492) C 493) B 494) C 495) B 496) A 497) B 498) B
499) A 500) Anulada 501) B 502) D 503) B 504) D 505) B
506) C 507) Certo 508) C 509) A 510) C 511) Certo 512) B
513) B 514) E 515) E 516) Errado 517) A 518) D 519) E
520) E 521) B 522) Certo 523) Certo 524) Certo 525) C 526) B
527) A 528) C 529) B 530) A 531) C 532) A 533) C
534) D 535) D 536) C 537) C 538) B 539) C 540) A
541) A 542) D 543) Certo 544) C 545) C 546) E 547) A
548) Errado 549) D 550) A 551) E 552) A 553) A 554) D
555) B 556) C 557) B 558) B 559) C 560) D 561) C
562) B 563) B 564) B 565) Errado 566) Certo 567) C 568) E
569) D 570) A 571) Certo 572) E 573) D 574) D 575) Errado
576) C 577) Errado 578) B 579) C 580) C 581) D 582) A
583) B 584) A 585) A 586) A 587) B 588) A 589) C
590) A 591) D 592) C 593) A 594) C 595) D 596) A
597) B 598) C 599) A 600) D

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