Ed
mês passado
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao ensino da Ginástica como manifestação da cultura corporal: 1. Deve pertencer à grade extracurricular da escola, pois os movimentos gímnicos exigem uma preparação corporal e um nível de habilidade motora que nem todos os alunos possuem. - Essa alternativa limita a Ginástica a um espaço extracurricular, o que não é coerente com a proposta de inclusão e desenvolvimento das potencialidades de todos os alunos. 2. Deve ser conduzido através dos métodos ginásticos europeus, visto que foram criados especificamente para o espaço escolar, com o objetivo de formar indivíduos saudáveis, fortes e produtivos. - Essa alternativa sugere uma abordagem rígida e específica, o que não se alinha com a ideia de explorar a cultura corporal de forma crítica e reflexiva. 3. Deve desvincular de regras e padrões, proporcionando experiências corporais nas quais o aluno conheça as potencialidades e limites de seus corpos e tenham uma leitura crítica sobre a realidade. - Essa alternativa propõe uma abordagem mais livre e exploratória, permitindo que os alunos desenvolvam uma consciência crítica sobre suas experiências corporais. 4. Esta alternativa está correta, pois a Ginástica como uma manifestação da cultura corporal deve ser trabalhada a partir da exploração de movimentos e das possibilidades do corpo, diferenciando-se do esporte de competição, no qual há normas e padrões estabelecidos. Além disso, deve ser acessível a todos e possibilitar um olhar crítico sobre a realidade. - Essa alternativa reforça a ideia de que a Ginástica deve ser inclusiva e crítica, alinhando-se com a proposta de Saviani sobre a educação como um instrumento de luta e transformação. 5. Deve ser conduzido através de uma abordagem tecnicista, uma vez que a aprendizagem da Ginástica exige movimentos precisos, automatizados e eficientes, tal como no mercado de trabalho. - Essa alternativa sugere uma abordagem mecanicista, que não promove a reflexão crítica e a exploração das potencialidades do corpo. 6. Deve ser excluído do currículo escolar, pois a Ginástica é considerada como um esporte de competição que incentiva as relações de poder e dominação nos alunos. - Essa alternativa é extrema e não considera os benefícios da Ginástica como prática inclusiva e formativa. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a proposta de Saviani e a visão crítica da educação é a 4, que destaca a importância da Ginástica como uma prática acessível e reflexiva, promovendo a exploração das potencialidades do corpo e uma leitura crítica da realidade.
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