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No decorrer do século XX e XXI, a evolução das normas de direitos humanos consolidou a relação entre dignidade e direitos humanos, especialmente após a Segunda Guerra Mundial. Documentos internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, marcaram um avanço significativo ao estabelecer a dignidade humana como um princípio fundamental para a proteção dos direitos humanos.
Sobre a influência da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a evolução dos direitos humanos, considere as seguintes afirmacoes:
I. A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabeleceu um padrão universal de direitos que foi amplamente adotado sem modificações pelos países, refletindo uma abordagem uniforme para a proteção dos direitos humanos.
II. A incorporação dos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos nas legislações nacionais exige ajustes para alinhar os princípios com as realidades culturais e jurídicas locais, mostrando a flexibilidade do documento na adaptação a contextos variados.
III. A Declaração Universal dos Direitos Humanos abordou especificamente direitos civis e políticos, sem considerar a necessidade de proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais, que se tornaram importantes apenas nas décadas seguintes.
IV. A evolução dos direitos humanos após a Segunda Guerra Mundial demonstrou crescente conscientização sobre a interconexão entre dignidade humana e direitos sociais, por meio da inclusão dos direitos econômicos e sociais em tratados internacionais posteriores.
a. I, II, III e IV.
b. I e II, apenas.
c. I e IV, apenas.
d. II e IV, apenas.
e. II e III, apenas.
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Exercícios Para o Conhecimento

há 3 semanas

Respostas

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há 3 semanas

Vamos analisar cada uma das afirmações: I. A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabeleceu um padrão universal de direitos que foi amplamente adotado sem modificações pelos países, refletindo uma abordagem uniforme para a proteção dos direitos humanos. Falso. Embora a Declaração tenha estabelecido um padrão, sua adoção não foi uniforme e muitos países adaptaram os princípios às suas realidades locais. II. A incorporação dos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos nas legislações nacionais exige ajustes para alinhar os princípios com as realidades culturais e jurídicas locais, mostrando a flexibilidade do documento na adaptação a contextos variados. Verdadeiro. Essa afirmação está correta, pois a Declaração é frequentemente adaptada para se alinhar com as legislações e culturas locais. III. A Declaração Universal dos Direitos Humanos abordou especificamente direitos civis e políticos, sem considerar a necessidade de proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais, que se tornaram importantes apenas nas décadas seguintes. Falso. A Declaração aborda tanto direitos civis e políticos quanto direitos econômicos, sociais e culturais, embora a ênfase possa ter variado ao longo do tempo. IV. A evolução dos direitos humanos após a Segunda Guerra Mundial demonstrou crescente conscientização sobre a interconexão entre dignidade humana e direitos sociais, por meio da inclusão dos direitos econômicos e sociais em tratados internacionais posteriores. Verdadeiro. Essa afirmação está correta, pois houve um reconhecimento crescente da interconexão entre dignidade e direitos sociais. Com base nas análises, as afirmações verdadeiras são II e IV. Portanto, a alternativa correta é: d) II e IV, apenas.

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Leia o trecho a seguir: “Podemos considerar como premissa que os direitos humanos visam à satisfação das necessidades humanas individuais [...]. É nesse sentido que, ao transportar a noção do binômio necessidade/direito para o processo de elaboração de normas jurídicas, verificamos que estas normas – quando fixam certo limite à liberdade do homem mediante a imposição de condutas – denotam o acatamento social mediante um intrínseco processo de acomodação natural.”
Sobre a relação entre os direitos humanos, a mobilização social e a efetividade das políticas públicas, analise as seguintes afirmativas:
I. A mobilização social é uma ferramenta secundária que apoia as políticas públicas voltadas para os direitos humanos, mas sua influência é irrelevante para a criação ou a implementação de leis relacionadas a esses direitos.
II. A implementação eficaz dos direitos humanos muitas vezes exige um esforço coordenado entre o governo e a sociedade civil, onde a mobilização social desempenha um papel crucial em pressionar por mudanças e em assegurar a aplicação prática das políticas.
III. A simples adoção de leis e políticas ligadas aos direitos humanos deixa de garantir que esses direitos sejam efetivamente protegidos, pois a mobilização social é necessária para monitorar e garantir a aplicação prática e contínua dessas normas.
IV. O envolvimento da sociedade civil na promoção dos direitos humanos é frequentemente voltado ao apoio a iniciativas governamentais já estabelecidas, inexistindo impacto significativo nas mudanças nas políticas públicas.

O sistema jurídico de um país é um complexo de estruturas e processos responsáveis pela criação, interpretação e aplicação das leis. O funcionamento eficiente do sistema jurídico depende da interação e do equilíbrio entre os três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Sobre o sistema jurídico e o papel dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, analise as seguintes afirmativas:
I. A independência do Poder Judiciário é essencial para a administração da justiça, sendo capaz de permitir que os juízes tomem decisões ausentes de influência dos demais poderes, garantindo, assim, tanto a imparcialidade quanto a equidade das decisões tipicamente judiciais.
II. A interação e o equilíbrio entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são essenciais para o funcionamento eficiente do sistema jurídico, garantindo que cada poder exerça suas funções sem sobrepor-se aos outros, promovendo a coesão e a governança integrada.
III. A independência do Poder Judiciário é crucial para assegurar decisões imparciais e justas, porém, essa independência deve ser exercida com responsabilidade, considerando os impactos sociais e políticos das decisões judiciais, bem como a necessidade de um diálogo institucional com os demais poderes.
IV. A atuação integrada entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é tida como indiferente para a justiça, tendo em vista que a independência de cada poder pode ocorrer de forma isolada, sendo dispensável a necessidade de colaboração ou comunicação entre eles.

A relação entre Hobbes e Locke pode ser compreendida através de suas teorias sobre o contrato social e suas visões sobre o poder e a natureza humana. Hobbes acreditava em um governo absoluto para manter a ordem, enquanto Locke via a necessidade de um governo limitado e responsável para proteger os direitos naturais dos indivíduos.
Com base nas teorias de Thomas Hobbes e John Locke sobre o contrato social e a natureza humana, a alternativa que reflete corretamente a maneira como essas teorias influenciam a concepção moderna de soberania e poder político se verifica em:
a. Tanto Hobbes quanto Locke possuíam uma visão do contrato social como uma construção teórica que visava reforçar a autoridade divina dos governantes e justificavam uma forma de governo monárquico absoluto como a solução para os conflitos no estado de natureza.
b. Hobbes e Locke compartilhavam a ideia de que a soberania deve ser caracteristicamente absoluta e que o contrato social deve criar uma autoridade central forte; no entanto, suas visões divergiam sobre a capacidade dos cidadãos de questionar a autoridade governamental.
c. Hobbes via a soberania como um poder supremo indispensável para o estabelecimento da ordem, enquanto Locke acreditava em uma soberania condicionada pelo consentimento dos governados, permitindo que estes resistam a um governo que infrinja seus direitos fundamentais.
d. Locke e Hobbes tinham visões similares sobre a natureza humana e o contrato social, ambas sustentando a ideia de que a natureza humana é essencialmente boa e que a autoridade política deve ser baseada em uma forma de governo absoluto para garantir a justiça e a ordem.
e. Hobbes e Locke concordavam que o estado de natureza é considerado um estado tanto de paz quanto de igualdade, e que o contrato social foi criado com o fim de estabelecer um governo que seja, ao mesmo tempo, absoluto e responsável pelos direitos naturais dos indivíduos.

Hobbes e Locke foram contemporâneos às Revoluções Inglesas que marcaram quase todo o século XVII, caracterizadas principalmente pelo conflito entre a Coroa e o Parlamento. Esse período foi marcado por crises políticas, religiosas e econômicas. Foi nesse contexto de guerra civil e de uma sociedade carente de uma autoridade política central que Thomas Hobbes e John Locke, ambos ingleses, desenvolveram e escreveram suas teorias sobre o contrato social.
Considerando as teorias de contrato social de Thomas Hobbes e John Locke no contexto das Revoluções Inglesas, assinale a alternativa correta.
a. Para Hobbes, a solução para o estado de natureza era a criação de um governo absoluto, onde o soberano teria poderes ilimitados e os indivíduos abdicariam de todos os seus direitos, enquanto Locke defendia que os governados tinham o direito de resistir e substituir um governo que não respeitasse seus direitos naturais.
b. Hobbes defendia que, para evitar o estado de natureza, era essencial que o governo se baseasse no consentimento dos governados, permitindo a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas e limitando o poder do soberano através da criação de uma Constituição.
c. Ambos os filósofos concordavam que a autoridade política deveria ser derivada do contrato social, mas divergiam sobre os meios para alcançá-la: Hobbes defendia uma monarquia constitucional com separação de poderes, enquanto Locke defendia uma democracia direta onde os cidadãos tinham o direito de votar em todas as leis.

A discussão sobre a natureza do governo e os direitos dos indivíduos é central na filosofia política, especialmente nas obras de Hobbes e Locke.
Com base nas afirmacoes a seguir sobre as visões de Hobbes e Locke, assinale a alternativa que contém apenas as assertivas corretas.
a. Hobbes defendia a criação de um governo absoluto, onde o soberano teria poderes ilimitados e os indivíduos abdicariam de todos os seus direitos, enquanto Locke defendia que os governados tinham o direito de resistir e substituir um governo que não respeitasse seus direitos naturais.
b. Hobbes defendia que, para evitar o estado de natureza, era essencial que o governo se baseasse no consentimento dos governados, permitindo a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas e limitando o poder do soberano através da criação de uma Constituição.
c. Ambos os filósofos concordavam que a autoridade política deveria ser derivada do contrato social, mas divergiam sobre os meios para alcançá-la: Hobbes defendia uma monarquia constitucional com separação de poderes, enquanto Locke defendia uma democracia direta onde os cidadãos tinham o direito de votar em todas as leis.
d. Hobbes e Locke compartilhavam a visão de que a autoridade política deveria ser exercida por um soberano absoluto, mas diferiam na forma de aquisição dessa autoridade: Hobbes acreditava na eleição pelo povo, enquanto Locke defendia a hereditariedade do poder.
e. Locke acreditava que o estado de natureza era uma condição de guerra de todos contra todos, onde a vida, a liberdade e a propriedade dos indivíduos estavam em constante ameaça, e por isso defendia a necessidade de um governo absoluto para manter a paz e a segurança.
A - Apenas a, c e e.
B - Apenas b e d.
C - Apenas a, b e d.
D - Apenas c e e.

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