Logo Passei Direto
Buscar
Leia o trecho a seguir: “Podemos considerar como premissa que os direitos humanos visam à satisfação das necessidades humanas individuais [...]. É nesse sentido que, ao transportar a noção do binômio necessidade/direito para o processo de elaboração de normas jurídicas, verificamos que estas normas – quando fixam certo limite à liberdade do homem mediante a imposição de condutas – denotam o acatamento social mediante um intrínseco processo de acomodação natural.”
Sobre a relação entre os direitos humanos, a mobilização social e a efetividade das políticas públicas, analise as seguintes afirmativas:
I. A mobilização social é uma ferramenta secundária que apoia as políticas públicas voltadas para os direitos humanos, mas sua influência é irrelevante para a criação ou a implementação de leis relacionadas a esses direitos.
II. A implementação eficaz dos direitos humanos muitas vezes exige um esforço coordenado entre o governo e a sociedade civil, onde a mobilização social desempenha um papel crucial em pressionar por mudanças e em assegurar a aplicação prática das políticas.
III. A simples adoção de leis e políticas ligadas aos direitos humanos deixa de garantir que esses direitos sejam efetivamente protegidos, pois a mobilização social é necessária para monitorar e garantir a aplicação prática e contínua dessas normas.
IV. O envolvimento da sociedade civil na promoção dos direitos humanos é frequentemente voltado ao apoio a iniciativas governamentais já estabelecidas, inexistindo impacto significativo nas mudanças nas políticas públicas.
User badge image
Questões para Estudantes

mês passado

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

mês passado

Vamos analisar cada afirmativa: I. A mobilização social é uma ferramenta secundária que apoia as políticas públicas voltadas para os direitos humanos, mas sua influência é irrelevante para a criação ou a implementação de leis relacionadas a esses direitos. Falso, a mobilização social é fundamental e pode ter um impacto significativo na criação e implementação de leis sobre direitos humanos. II. A implementação eficaz dos direitos humanos muitas vezes exige um esforço coordenado entre o governo e a sociedade civil, onde a mobilização social desempenha um papel crucial em pressionar por mudanças e em assegurar a aplicação prática das políticas. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois reconhece a importância da colaboração entre governo e sociedade civil. III. A simples adoção de leis e políticas ligadas aos direitos humanos deixa de garantir que esses direitos sejam efetivamente protegidos, pois a mobilização social é necessária para monitorar e garantir a aplicação prática e contínua dessas normas. Verdadeiro, essa afirmativa também está correta, pois destaca a necessidade de vigilância e pressão social para a efetividade dos direitos. IV. O envolvimento da sociedade civil na promoção dos direitos humanos é frequentemente voltado ao apoio a iniciativas governamentais já estabelecidas, inexistindo impacto significativo nas mudanças nas políticas públicas. Falso, a sociedade civil pode ter um papel ativo e impactante na promoção e mudança de políticas públicas, não se limitando apenas ao apoio a iniciativas já existentes. Com base nessa análise, as afirmativas verdadeiras são II e III. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: não há uma alternativa correta que contenha todos os itens verdadeiros, pois apenas II e III estão corretos.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

No decorrer do século XX e XXI, a evolução das normas de direitos humanos consolidou a relação entre dignidade e direitos humanos, especialmente após a Segunda Guerra Mundial. Documentos internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, marcaram um avanço significativo ao estabelecer a dignidade humana como um princípio fundamental para a proteção dos direitos humanos.
Sobre a influência da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a evolução dos direitos humanos, considere as seguintes afirmacoes:
I. A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabeleceu um padrão universal de direitos que foi amplamente adotado sem modificações pelos países, refletindo uma abordagem uniforme para a proteção dos direitos humanos.
II. A incorporação dos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos nas legislações nacionais exige ajustes para alinhar os princípios com as realidades culturais e jurídicas locais, mostrando a flexibilidade do documento na adaptação a contextos variados.
III. A Declaração Universal dos Direitos Humanos abordou especificamente direitos civis e políticos, sem considerar a necessidade de proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais, que se tornaram importantes apenas nas décadas seguintes.
IV. A evolução dos direitos humanos após a Segunda Guerra Mundial demonstrou crescente conscientização sobre a interconexão entre dignidade humana e direitos sociais, por meio da inclusão dos direitos econômicos e sociais em tratados internacionais posteriores.
a. I, II, III e IV.
b. I e II, apenas.
c. I e IV, apenas.
d. II e IV, apenas.
e. II e III, apenas.

O sistema jurídico de um país é um complexo de estruturas e processos responsáveis pela criação, interpretação e aplicação das leis. O funcionamento eficiente do sistema jurídico depende da interação e do equilíbrio entre os três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Sobre o sistema jurídico e o papel dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, analise as seguintes afirmativas:
I. A independência do Poder Judiciário é essencial para a administração da justiça, sendo capaz de permitir que os juízes tomem decisões ausentes de influência dos demais poderes, garantindo, assim, tanto a imparcialidade quanto a equidade das decisões tipicamente judiciais.
II. A interação e o equilíbrio entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são essenciais para o funcionamento eficiente do sistema jurídico, garantindo que cada poder exerça suas funções sem sobrepor-se aos outros, promovendo a coesão e a governança integrada.
III. A independência do Poder Judiciário é crucial para assegurar decisões imparciais e justas, porém, essa independência deve ser exercida com responsabilidade, considerando os impactos sociais e políticos das decisões judiciais, bem como a necessidade de um diálogo institucional com os demais poderes.
IV. A atuação integrada entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é tida como indiferente para a justiça, tendo em vista que a independência de cada poder pode ocorrer de forma isolada, sendo dispensável a necessidade de colaboração ou comunicação entre eles.

A relação entre Hobbes e Locke pode ser compreendida através de suas teorias sobre o contrato social e suas visões sobre o poder e a natureza humana. Hobbes acreditava em um governo absoluto para manter a ordem, enquanto Locke via a necessidade de um governo limitado e responsável para proteger os direitos naturais dos indivíduos.
Com base nas teorias de Thomas Hobbes e John Locke sobre o contrato social e a natureza humana, a alternativa que reflete corretamente a maneira como essas teorias influenciam a concepção moderna de soberania e poder político se verifica em:
a. Tanto Hobbes quanto Locke possuíam uma visão do contrato social como uma construção teórica que visava reforçar a autoridade divina dos governantes e justificavam uma forma de governo monárquico absoluto como a solução para os conflitos no estado de natureza.
b. Hobbes e Locke compartilhavam a ideia de que a soberania deve ser caracteristicamente absoluta e que o contrato social deve criar uma autoridade central forte; no entanto, suas visões divergiam sobre a capacidade dos cidadãos de questionar a autoridade governamental.
c. Hobbes via a soberania como um poder supremo indispensável para o estabelecimento da ordem, enquanto Locke acreditava em uma soberania condicionada pelo consentimento dos governados, permitindo que estes resistam a um governo que infrinja seus direitos fundamentais.
d. Locke e Hobbes tinham visões similares sobre a natureza humana e o contrato social, ambas sustentando a ideia de que a natureza humana é essencialmente boa e que a autoridade política deve ser baseada em uma forma de governo absoluto para garantir a justiça e a ordem.
e. Hobbes e Locke concordavam que o estado de natureza é considerado um estado tanto de paz quanto de igualdade, e que o contrato social foi criado com o fim de estabelecer um governo que seja, ao mesmo tempo, absoluto e responsável pelos direitos naturais dos indivíduos.

Hobbes e Locke foram contemporâneos às Revoluções Inglesas que marcaram quase todo o século XVII, caracterizadas principalmente pelo conflito entre a Coroa e o Parlamento. Esse período foi marcado por crises políticas, religiosas e econômicas. Foi nesse contexto de guerra civil e de uma sociedade carente de uma autoridade política central que Thomas Hobbes e John Locke, ambos ingleses, desenvolveram e escreveram suas teorias sobre o contrato social.
Considerando as teorias de contrato social de Thomas Hobbes e John Locke no contexto das Revoluções Inglesas, assinale a alternativa correta.
a. Para Hobbes, a solução para o estado de natureza era a criação de um governo absoluto, onde o soberano teria poderes ilimitados e os indivíduos abdicariam de todos os seus direitos, enquanto Locke defendia que os governados tinham o direito de resistir e substituir um governo que não respeitasse seus direitos naturais.
b. Hobbes defendia que, para evitar o estado de natureza, era essencial que o governo se baseasse no consentimento dos governados, permitindo a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas e limitando o poder do soberano através da criação de uma Constituição.
c. Ambos os filósofos concordavam que a autoridade política deveria ser derivada do contrato social, mas divergiam sobre os meios para alcançá-la: Hobbes defendia uma monarquia constitucional com separação de poderes, enquanto Locke defendia uma democracia direta onde os cidadãos tinham o direito de votar em todas as leis.

A discussão sobre a natureza do governo e os direitos dos indivíduos é central na filosofia política, especialmente nas obras de Hobbes e Locke.
Com base nas afirmacoes a seguir sobre as visões de Hobbes e Locke, assinale a alternativa que contém apenas as assertivas corretas.
a. Hobbes defendia a criação de um governo absoluto, onde o soberano teria poderes ilimitados e os indivíduos abdicariam de todos os seus direitos, enquanto Locke defendia que os governados tinham o direito de resistir e substituir um governo que não respeitasse seus direitos naturais.
b. Hobbes defendia que, para evitar o estado de natureza, era essencial que o governo se baseasse no consentimento dos governados, permitindo a participação direta dos cidadãos nas decisões políticas e limitando o poder do soberano através da criação de uma Constituição.
c. Ambos os filósofos concordavam que a autoridade política deveria ser derivada do contrato social, mas divergiam sobre os meios para alcançá-la: Hobbes defendia uma monarquia constitucional com separação de poderes, enquanto Locke defendia uma democracia direta onde os cidadãos tinham o direito de votar em todas as leis.
d. Hobbes e Locke compartilhavam a visão de que a autoridade política deveria ser exercida por um soberano absoluto, mas diferiam na forma de aquisição dessa autoridade: Hobbes acreditava na eleição pelo povo, enquanto Locke defendia a hereditariedade do poder.
e. Locke acreditava que o estado de natureza era uma condição de guerra de todos contra todos, onde a vida, a liberdade e a propriedade dos indivíduos estavam em constante ameaça, e por isso defendia a necessidade de um governo absoluto para manter a paz e a segurança.
A - Apenas a, c e e.
B - Apenas b e d.
C - Apenas a, b e d.
D - Apenas c e e.

Mais conteúdos dessa disciplina