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Na década de 1930, o sociólogo Gilberto Freyre defendeu a tese de que o Brasil seria um exemplo de democracia racial, posto que brancos e negros conviveriam de maneira equilibrada e sem maiores adversidades. Por volta de 1950, no entanto, estudiosos como Florestan Fernandes e Octavio Ianni ficaram conhecidos por difundirem a ideia de que essa democracia se tratava de um mito, visto a realidade de pobreza e a discriminação enfrentada por boa parte da população negra do país.
Com base no texto, qual autor passou a defender, por volta de 1950, que a democracia racial era um mito?
A Florestan Fernandes
B Marcel Mauss
C Octavio Ianni
D Sérgio Buarque de Hollanda
E Gilberto Freyre
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Questões para o Sucesso

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Analisando a questão, o texto menciona que, por volta de 1950, estudiosos como Florestan Fernandes e Octavio Ianni passaram a defender a ideia de que a democracia racial no Brasil era um mito, devido à realidade de pobreza e discriminação enfrentada pela população negra. Agora, vamos às alternativas: A) Florestan Fernandes - Ele é um dos autores mencionados no texto que criticou a ideia de democracia racial. B) Marcel Mauss - Não é mencionado no texto e não é conhecido por essa crítica específica. C) Octavio Ianni - Também é um dos autores mencionados que criticou a democracia racial. D) Sérgio Buarque de Hollanda - Não é mencionado no texto e não é conhecido por essa crítica específica. E) Gilberto Freyre - Ele defendia a ideia de democracia racial, não a criticava. Portanto, tanto Florestan Fernandes quanto Octavio Ianni são corretos, mas como a pergunta pede um autor, a resposta mais direta e comum é: A) Florestan Fernandes.

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No período colonial, a partir da exploração das riquezas naturais brasileiras, os portugueses tinham como objetivo produzir bens para serem comercializados no continente europeu. Para tanto, necessitavam de mão de obra. Inicialmente, os índios nativos eram utilizados como escravos nesse processo, mas, pouco tempo depois, foram substituídos. A lógica econômica e social da época tinha como objetivo assegurar a alta produção demandada pelo mercado europeu, e a mão de obra escrava se constituía como o modo mais rentável de exploração. Contudo, ela não era lucrativa apenas nesse sentido, uma vez que o tráfico negreiro também proporcionava altíssimos ganhos para as metrópoles, de modo que a escravização do povo negro se tornava duplamente vantajosa para os europeus (MATTOS, 2007).
A partir do texto, considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
I. A mão de obra escrava indígena foi substituída pela negra ao longo do processo de colonização.
II. O lucro com o tráfico negreiro interessava à Europa e os jesuítas se opunham à escravidão indígena.
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
b. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
c. As asserções I e II são proposições falsas.
d. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Os primeiros japoneses vindos ao Brasil desembarcaram no estado de São Paulo, no porto da cidade de Santos. Como os custos da viagem até ao Brasil eram altos, os imigrantes que aqui chegaram eram, em sua maioria, advindos de uma classe média rural e, em boa medida, correspondia aos interesses do governo brasileiro. No país, havia uma grande demanda de trabalhares para as lavouras de café e, consequentemente, nessa mesma época, o Japão vivenciava uma crise, especialmente no meio rural, por motivo do processo de modernização e industrialização.
Dessa maneira, qual das alternativas NÃO corresponde a uma das cinco fases da imigração japonesa ao Brasil, conforme Kehdy e Silva (2010)?
a. De 1953 a 1962, imigração apoiada pelo governo brasileiro.
b. De 1908 a 1921, imigração subsidiada pelo governo de São Paulo.
c. De 1942 a 1952, período marcado pela suspensão do fluxo migratório.
d. De 1925 a 1941, vinda de imigrantes por meio de subsídios do governo japonês.
e. De 1962 a 1970, período relacionado à chegada de mão de obra técnica.

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