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Com o evento morte é necessário apurar os bens deixados pelo falecido. Dessa forma, o inventário visa a transferência da titularidade dos respectivos bens para os titulares de direito neste caso, os herdeiros. Com o advento da Lei n. 11.441/07, tornou-se possível a realização do inventário de forma extrajudicial, constituindo mais um dos instrumentos que buscam a desjudicialização. Acerca do inventário extrajudicial, assinale a alternativa correta. A- A competência para realizar o inventário extrajudicial é do cartório situado no mesmo local dos bens do falecido. B- São requisitos para realização do inventário extrajudicial que todos herdeiros sejam menores (incapazes civilmente) e concordes quanto à partilha dos bens. C- Com o falecimento de uma pessoa, o cônjuge sobrevivente ou herdeiros devem promover o processo de inventário no prazo máximo de 60 dias da ocorrência do óbito. D- É dispensável a presença de advogado para a realização do inventário. E- Havendo testamento, obrigatoriamente o inventário deverá ser realizado na serventia extrajudicial.
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Hélinho San

mês passado

Respostas

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mês passado

Vamos analisar cada uma das alternativas sobre o inventário extrajudicial: A) A competência para realizar o inventário extrajudicial é do cartório situado no mesmo local dos bens do falecido. - Correto. O inventário extrajudicial deve ser realizado no cartório onde se localizam os bens. B) São requisitos para realização do inventário extrajudicial que todos herdeiros sejam menores (incapazes civilmente) e concordes quanto à partilha dos bens. - Incorreto. Para o inventário extrajudicial, todos os herdeiros devem ser capazes e concordes. C) Com o falecimento de uma pessoa, o cônjuge sobrevivente ou herdeiros devem promover o processo de inventário no prazo máximo de 60 dias da ocorrência do óbito. - Correto, mas essa informação se refere ao inventário judicial, não ao extrajudicial. D) É dispensável a presença de advogado para a realização do inventário. - Incorreto. A presença de um advogado é obrigatória para a realização do inventário extrajudicial. E) Havendo testamento, obrigatoriamente o inventário deverá ser realizado na serventia extrajudicial. - Incorreto. Se houver testamento, o inventário deve ser realizado judicialmente. Portanto, a alternativa correta é: A) A competência para realizar o inventário extrajudicial é do cartório situado no mesmo local dos bens do falecido.

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Diferentemente da hipoteca, que possui execução judicial, a alienação fiduciária é o instituto pela qual se tornou possível a execução desjudicializada, em caso de mora do devedor, permitindo que o credor possa reaver o bem dado em garantia sem que haja necessidade de se recorrer ao Judiciário. Assim, a alienação fiduciária de bens imóveis também é uma alternativa de resolução de conflitos.
Acerca da alienação fiduciária, assinale a opção correta.
A - A alienação fiduciária é o instituto pela qual se tornou possível a execução desjudicializada em caso de mora do devedor, permitindo que o credor possa reaver o bem dado em garantia, desde que tal garantia seja previamente confirmada pelo judiciário.
B - Vencida e não paga toda a dívida, e constituído em mora o fiduciante, irá se consolidar a propriedade do imóvel em nome do fiduciário, sendo obrigado, nesse caso, o fiduciante – ou seu representante legal ou procurador regularmente constituído –, intimado a requerimento do fiduciário, pelo oficial do competente tabelionato de notas, a satisfazer, em até 30 dias, a prestação vencida e as que se vencerem até a data do pagamento.
C - A alienação fiduciária de bens imóveis também é uma alternativa de resolução de conflitos que somente pode ser realizada de forma extrajudicial.
D - Vencida e paga a dívida, irá se consolidar a propriedade do imóvel em nome do fiduciário.
E - Se houver suspeita motivada de ocultação no recebimento, poderá ser intimada qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho que, no dia útil imediato, retornará ao imóvel a fim de efetuar a intimação, na hora que designar.

A alienação fiduciária surgiu visando corresponder aos anseios não somente da sociedade, mas também dos agentes financeiros, frente a uma crise de desconfiança sobre a capacidade do devedor de honrar seus compromissos. A alienação fiduciária é uma das formas de resolução de conflitos extrajudiciais disponível para qualquer cidadão.
Acerca da alienação fiduciária, analise as afirmativas a seguir. Depois, assinale a alternativa que traz a(s) afirmativa(s) correta(s).
I. Com escopo de garantir o cumprimento da obrigação, o devedor fiduciante contrata a transferência da propriedade resolúvel e a posse indireta de coisa imóvel ao credor fiduciário. Contudo, a posse direta do referido imóvel deverá permanecer com o devedor.
II. O contrato de garantia para fins de alienação fiduciária é típico, formal, oneroso, bilateral e comutativo.
III. A medida cabível para buscar o adimplemento do crédito proveniente da alienação fiduciária se dá tão somente através de execução judicial.
IV. O devedor fiduciante deverá ser intimado, a requerimento do credor, pelo oficial do Cartório de Registro de Imóveis competente, cuja localização é a mesma na qual o imóvel está matriculado. Após a referida intimação, deverá, no prazo de quinze dias, realizar o pagamento das prestações vencidas e por vencer até a data do pagamento, cumulada com juros convencionais, penalidades e demais encargos contratuais e legais, bem como eventuais tributos, contribuições condominiais imputáveis ao imóvel e despesas de cobrança e de intimação.
A - II, apenas.
B - I, II.
C - II, III.
D - I, IV.
E - I, II, IV.

Desjudicializar é uma faculdade legalmente concedida às partes para resolverem questões fora da esfera estatal de jurisdição, ou seja, trata-se de uma forma de retirar do âmbito judicial e transferir às instituições extrajudiciais a competência para resolução de demandas.
Acerca dos instrumentos de desjudicialização, analise as afirmativas a seguir. Depois, assinale a alternativa que traz a(s) afirmativa(s) correta(s).
I. Com o advento da Lei n. 11.441/07, tornou-se possível promover o inventário, a partilha de bens, a separação e o divórcio pela via administrativa, em substituição ao processo judicial.
II. No tocante à realização de inventário, verificado se todos os herdeiros gozam de capacidade e consenso, aberta a sucessão, poderá ser feito mediante escritura pública, lavrada pelo Tabelionato de Notas, não sendo necessária a intervenção de advogado.
III. Caberá ao tabelião fazer a verificação da documentação das pessoas atreladas ao ato e exigir que sejam apresentadas as certidões em relação aos bens objeto da partilha. É ele, ainda, o responsável pela averiguação da regularidade fiscal dos referidos imóveis, sendo que, se não houver tal verificação e, consequentemente, o tributo deixar de ser recolhido, ensejará ao tabelião a responsabilidade solidária.
IV. A escritura pública de inventário e partilha será título hábil para o registro no Serviço Registral de Imóveis, não necessitando, para tanto, a homologação judicial.
V. Mesmo que exista um processo judicial em andamento em relação ao inventário e à partilha de bens, estes poderão ser promovidos mediante escritura pública, desde que a sentença não tenha sido proferida.
A - I, apenas.
B - I, III.
C - II, III, IV.
D - II, III.

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