Para determinar a contraindicação absoluta do uso de dióxido de carbono (CO2) como agente de contraste para angiografias, precisamos considerar as condições clínicas dos pacientes apresentados. Analisando as opções: A. Paciente de 62 anos, hipertensa, diabética, com sintoma de claudicação intermitente limitante para curtas distâncias e alergia a meio de contraste iodado. - A alergia a meio de contraste iodado não contraindica o uso de CO2, que é uma alternativa segura. B. Paciente de 75 anos, diabético, com gangrena do quinto dedo do pé direito, pulso femoral presente, poplíteo e distais ausentes, Creatinina sérica = 2,6 mg/dL. - A creatinina elevada indica comprometimento renal, o que pode ser uma contraindicação para o uso de contrastes, mas o CO2 é geralmente considerado seguro em pacientes com função renal comprometida. C. Paciente de 63 anos, hipertenso, tabagista, com ataque isquêmico transitório e US-Doppler demonstrando estenose >70% na carótida interna esquerda. - Não há contraindicação absoluta para o uso de CO2 neste caso. D. Paciente de 78 anos, portador de doença renal crônica, em hemodiálise por fístula artéria-venosa rádio-cefálica esquerda, que vem apresentando diminuição do frêmito e do volume de fluxo nas últimas sessões. - Pacientes em hemodiálise têm risco elevado de complicações, e o uso de CO2 pode ser contraindicado devido à possibilidade de complicações relacionadas à função renal e à hemodiálise. Diante da análise, a opção que apresenta uma contraindicação absoluta para o uso de CO2 como agente de contraste é: D. Paciente de 78 anos, portador de doença renal crônica, em hemodiálise.