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1- O conhecimento de modos de aquisição de imagem e seus recursos são fundamentais na operação do sistema para a formação da imagem com melhor resolução possível. Diante do exposto, enumere a primeira coluna (modo e recursos) de acordo com segunda (considerações/definições). A- Fluoroscopia B- DSA (angiografia por subtração digital) C- CINE (cineangiografia) D- Roadmap ( ) Recurso de imagem semitransparente retida dos vasos contrastados, sobreposta a imagem fluoroscópica, que permite a visualização da anatomia vascular. ( ) Modo de operação do equipamento em que as imagens são gravadas em uma alta taxa de frames para posterior revisão ( ) Recurso em que uma imagem de máscara sem contraste é adquirida e subtraída de imagens de enchimento adquiridas posteriormente após a injeção de contraste. ( ) Modo de radiologia em que usa raios-x para produzir imagens me tempo real. Assinale a alternativa que associa os modos e recursos de imagens com as considerações/definições. A.D, C, B, A b. D, B, C, A. C. A, B, C, D. D. A C, B, D. 2- Homem, 69 anos, tabagista, portador de hipertensão arterial, foi submetido ao tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal com implante de endoprótese bifurcada dotada de ganchos no stent livre proximal. Após a liberação completa da endoprótese, ao realizar a aortografia de controle, foi observada a oclusão da artéria renal direita. Tendo em vista a cobertura do óstio da artéria renal direita pela endoprótese, qual conduta deve ser empregada para resolução do problema? A. Insulflar o balão de látex na região do colo aórtico e realizar tração caudal. B.Cruzar um fio guia pela endoprótese entre ambas as femorais e tracionar distalmente todo o conjunto até liberar a renal ocluída. C. Infusão de trombolítico. D. Conversão para cirurgia aberta. Pois é... 3- Mulher, 39 anos, chega ao pronto-socorro com extenso e doloroso hematoma cervical esquerdo. Relata ter passado, há algumas horas, por procedimentos estéticos de “harmonização orofacial”, incluindo passagem de fibra laser e implante de fios metálicos. Duplex Scan de urgência sugeriu diagnóstico de pseudoaneurisma na artéria carótida interna esquerda logo após o bulbo (ainda em Zona Cervical II). Sobre a conduta neste caso, pode-se afirmar: A. Lesões pérfuro-cortantes em carótida comum e interna na Zona II são de abordagem preferencialmente cirúrgica aberta. B. A embolização deste tipo de lesão é preferível em caso de pacientes estáveis hemodinamicamente, desde que o colo do pseudoaneurisma seja estreito (> 5 mm). C. medidas de proteção de via aérea (como intubação orotraqueal) nunca são preventivamente indicadas em grandes hematomas, só devendo ser realizadas em casos inequívocos de insuficiência respiratória. D. a angioplastia com stent metálico é o tratamento de escolha em casos de trauma vascular e pacientes jovens. 4- Paciente em pós-operatório de válvula aórtica percutânea, evoluiu com volumoso pseudoaneurisma, conforme imagens abaixo. Considerando a localização e características anatômicas desta lesão, assinale a melhor alternativa terapêutica. A. Implante de stent Multilayer. B. Embolização percutânea com Trombina. C. Implante de stent revestido autoexpansÍvel. D. Implante de stent revestido expansível por balão. 5- Paciente internada no CTI, em estado grave, com instabilidade hemodinâmica por volumoso pseudoaneurisma em coxa direita pós-procedimento percutâneo (ablação cardíaca) realizado há dois dias. Foi realizado estudo angiográfico de emergência e diagnosticado sangramento ativo em primeira perfurante de femoral profunda. De acordo com as imagens pré e transoperatórias sobre o tratamento endovascular, assinale a alternativa correta. A. Foram utilizadas molas de destaque livre, pois apresentam facilidade no disparo e menor custo. B. O cateterismo superseletivo da primeira perfurante foi realizado com cateter de curva retrógrada tipo Simmons 1 para facilitar o encunhamento. C. A embolização foi excessiva, com grande perda de território vascular saudável. D. O tratamento mais indicado para este tipo de lesão é a oclusão vascular com molas ou polímeros. 6- Homem, 78 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica, durante avaliação clínica de rotina foi submetido a tomografia que evidenciou aneurisma de aorta abdominal com 80 mm de diâmetro. Foi submetido ao tratamento endovascular do aneurisma de aorta abdominal com implante de endoprótese bifurcada. Durante acompanhamento tardio, foi realizada angiotomografia computadorizada que evidenciou a expansão do aneurisma e a presença de endoleak tipo II. Tendo em vista a técnica de embolização transarterial, qual o seu objetivo primário? A.Embolização do nidus do endoleak. B. Embolização da artéria mesentérica inferior. C. Embolização da artéria lombar nutridora do endoleak. D. Embolização da artéria hipogástrica. 7- São modalidades de fibrinólise usadas na Trombose Venosa Profunda: A. fibrinólise direcionada pelo fluxo, com ou sem uso de torniquetes venosos no membro afetado. B. fibrinólise dirigida por cateter intratrombo. C. fibrinólise associada a algum dispositivo de fragmentação mecânica do trombo. D. todas as anteriores. 8- Mulher, 39 anos, portadora de insuficiência renal crônica dialítica há 11 anos. Já foi considerada como “falência de acesso vascular”, tendo ido para diálise peritoneal até que quadro de peritonite fez necessário retirar o cateter de Tenckhoff e ela foi reencaminhada à Vascular que fez uma fístula bráquio-basílica esquerda há 03 meses, que funcionou até a sessão de hemodiálise de ontem. Há relato de que a paciente apresentou quadro de hipotensão grave durante a HD, e que o frêmito da FAV desapareceu desde então. Atualmente, estável hemodinamicamente, foi indicado resgate de FAV por Fibrinólise Dirigida por cateter, com técnica de “Pulse-Spray”. Sobre essa técnica (Pulse-spray), é correto afirmar que: A. o agente trombolítico é infundido sob pressão através de um cateter reto, multiperfurado, posicionado dentro do trombo. B. a escolha do comprimento do segmento multiperfurado do cateter é independente da extensão da área trombosada e deve ser sempre de 20 cm. C. a injeção do agente trombolítico sob pressão não é essencial na técnica. D. assim como na Fibrinólise Mecânica, o uso de soluções de agentes fibrinolíticos pode ser dispensável na técnica Pulse-Spray para redução do risco de complicações hemorrágicas. 9- Com relação ao tratamento de varizes pélvicas por embolização e esclerose percutânea, o acesso venoso jugular e braquial apresenta as seguintes vantagens em relação ao acesso femoral: A.perfil dos dispositivos e comprimento dos cateteres. B. menor angulação e maior “manobrabilidade” dos cateteres. C. compressão local mais fácil e alta hospitalar precoce. D. menor taxa de complicações hemorrágicas e trombóticas. 10- Paciente do sexo masculino, 24 anos, vítima de um ferimento por arma branca (faca) na face lateral da zona 2 do pescoço à esquerda. Relato de sangramento vultoso de sangue rutilante e em jato na cena do trauma. Admitido no pronto-socorro com um ferimento penetrante transverso, de bordas regulares e medindo cerca de 2,0 cm, localizado na zona 2, posteriormente ao músculo esternocleidomastoideo. Pequeno hematoma local, sem sangramento ativo, sem frêmitos ou sopros. Exame neurológico normal. A angiotomografia cervical evidenciou uma assimétrica das artérias vertebrais, tendo a direita um diâmetro de 0,42 cm e a esquerda um diâmetro de 0,20 cm, além de mostrar um pseudoaneurisma no segmento V2 da artéria vertebral esquerda, no nível das vértebras C2-C3. Qual a alternativa que descreve a melhor conduta para o caso? A.Conduta expectante, em função de não haver déficits neurológicos e dos pseudoaneurismas traumáticos da artéria vertebral evoluírem com trombose espontânea na maioria dos casos dentro de até 4 semanas. B. Iniciar imediatamente dupla antiagregação plaquetária ou anticoagulação terapêutica, a fim de evitar a trombose da artéria vertebral esquerda, evento que estariaassociado com elevado risco de isquemia cerebral. C. Realizar a embolização seletiva da artéria vertebral esquerda com uso de micromolas implantadas no seu segmento V2 cranialmente e caudalmente ao nível da lesão/pseudoaneurisma, a fim de evitar a recorrência do sangramento ou crescimento do pseudoaneurisma. D. Realizar uma cervicotomia exploradora e reparo direto da lesão, pela facilidade do acesso cirúrgico, a fim de manter a patência da artéria vertebral esquerda. 11- Questão Em relação aos agentes embolizantes, assinale a alternativa que traz o único agente citotóxico. A.Onyx. B. Trombina. C. Histoacryl. D. Polidocanol. ANULADA. A questão 11 deve ser anulada pois conforme evidenciado na página 219 do livro do Brito: “ônyx – álcool etilenovinil compolímero em várias concentrações de dimetilsulfóxido (DMSO)”. Igualmente evidenciado na página 234: “composição do Ônyx”, constanto o DMSO. O DMSO, componente do ônyx é sabidamente citotóxico, conforme evidenciado na página 1813 do Brito: “o DMSO, agente altamente citotóxico, pode causar vasoespasmo com oclusão da artéria”. 12- Paciente, 65 anos, sexo masculino, portador de traqueostomia, com história de claudicação dos membros inferiores e disfunção erétil, foi admitido no setor de emergência de hospital terciário com relato de hemiparesia do membro inferior direito e reversão completa do sintoma após 30 minutos. Foi submetido à angiotomografia computadorizada que evidenciou a presença de arco bovino e estenose da bifurcação carotídea esquerda de 70%. Ao exame físico não apresentava pulsos femorais. Qual o melhor sítio de acesso para realização da angioplastia carotídea esquerda? A. Braquial esquerdo. B. Braquial direito. C. Femoral direito. D. Femoral esquerdo. 13- Uma mulher de 65 anos com história de doença renal crônica apresenta início agudo de dor no flanco direito e hematúria, após uma biópsia renal. A tomografia computadorizada mostra um pseuaneurisma da artéria renal direita com extravasamento ativo. Ela é encaminhada para radiologia intervencionista para embolização urgente. Ela tem um nível de creatinina sérica de 2,5 mg/dL e uma taxa de filtração glomerular estimada de 25 mL/min/1,73 m2. Ela não tem histórico de reações alérgicas a meio de contraste iodado ou qualquer outro medicamento. Qual é a estratégia mais adequada para minimizar o risco de nefropatia induzida por contraste neste paciente? A.Pré-hidratar o paciente com bicarbonato de sódio solução salina normal e administrar meio de contraste de baixa osmolar. B. Pré-hidratar o paciente com solução salina normal e administrar meio de contraste isosmolar. C. Pré-hidratar o paciente com solução salina normal e administrar meio de contraste lipossolúvel. D. Pré-hidratar o paciente com bicarbonato de sódio e administrar meio de contraste de alta osmolaridade. 14- O acesso vascular para o tratamento endovascular de lesões infra-inguinais, deve ser preferencialmente realizado pela: A.Artéria femoral por via anterógrada. B. artéria braquial esquerda. C. artéria femoral via contralateral retrógrada. D. artéria radial esquerda. 15- Em relação aos acessos arteriais para procedimentos endovasculares, assinale a alternativa correta. A.Os acessos arteriais radiais devem respeitar o mesmo período de imobilizacão que os acessos arteriais femorais. B. O acesso radial em geral favorece o cateterismo dos ramos viscerais devido ao ângulo que estes se encontram em relação a aorta abdominal. C. A trombose da artéria radial após a punção em geral requer abordagem cirúrgica. D. Fístulas artério-venosas após o cateterismo radial para procedimentos endovasculares geralmente apresentam resolução com a compressão local. 16- Homem, 83 anos, tabagista, foi submetido ao tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal com implante de endoprótese bifurcada. Ao ser realizada o controle angiográfico, após o implante da endoprótese, foi evidenciada a presença de endoleak tipo IA. Qual a conduta a ser adotada para resolução do endoleak? A. Insulflar o balão complacente na região do local de ancoramento proximal com expansão do mesmo sobre a extremidade cranial da endoprótese e a aorta adjacente. B. Insulflar o balão não complacente na região do local de ancoramento proximal com expansão do mesmo sobre a extremidade cranial da endoprótese e a aorta adjacente. C. Insulflar o balão complacente na região do local de ancoramento proximal com expansão do mesmo exclusivamente sobre a extremidade cranial da endoprótese, mantendo-se dentro dos limites dessa. D. Insulflar o balão não complacente na região do local de ancoramento proximal com expansão do mesmo exclusivamente sobre a extremidade cranial da endoprótese, mantendo-se dentro dos limites dessa. 17- Paciente submetida à embolização puerperal para controle de hemorragia. Logo, qual a conduta a ser adotada em relação à lactação e uso de contraste? A.Lactação deve ser interrompida por 72 horas, devido à passagem de meio de contraste para o leite materno e absorção pelo trato gastrointestinal do bebê, principalmente se está no regime de aleitamento exclusivo. B. Lactação deve ser interrompida por 48 horas, devido à passagem de meio de contraste para o leite materno e absorção pelo trato gastrointestinal do bebê, mesmo estando no regime de aleitamento e alimentação complementar. C. Lactação não deve ser interrompida, devido à passagem de meio de contraste, passagem pelo leite materno e absorção pelo trato gastrointestinal do bebê ser mínima. D. Lactação não deve ser interrompida, devido a não passagem de meio de contraste passagem pelo leite materno, portanto, não há absorção pelo trato gastrointestinal do bebê. ANULADA: A questão 17 deve ser anulada pois conforme evidenciando na página 150 do Brito: “Devemos evitar o uso de contraste na gestante, sobretudo no primeiro trimestre. Nas mulheres amamentando, recomenda-se despresar o leite das 24 horas que sucedem à injeção do meio de contraste”. Desta forma o gabarito da questão está errado pois alega que a lactação não deve ser interrompida. 18- A classificação das anomalias vasculares pela International Society for the Study of Vascular Anomalies (ISSVA) é baseada nos aspectos histológicos, características de fluxo e comportamento clínico das lesões. Em relação às anomalias vasculares de baixo fluxo, podemos afirmar que: A. o tratamento das anomalias vasculares predominantemente venosas são baseadas na extensão e localização. Na presença de sintomas dolorosos ou respiratórios o tratamento precoce está indicado. Dentre as opções terapêuticas estão: compressão local gradual, escleroterapia e a cirurgia. B. o álcool como agente de escleroterapia para o tratamento das anomalias vasculares de baixo fluxo apresenta como características nível plasmático proporcional ao volume injetado, podendo ocasionar, hipertensão pulmonar, arritmias e instabilidade hemodinâmica. Por este motivo só é indicado em paciente pediátricos. C. o polidocanol com agente de escleroterapia para o tratamento das anomalias vasculares de baixo fluxo apresenta ação detergente, induzindo rápida hiper-hidratação endotelial e na maioria das vezes indolor na diluição 3%. Por estas razões o tratamento deve ser preconizado em uma única sessão. D. bleomicina e picibanil são agentes esclerosante bem conhecidos e largamente utilizados e preferenciais para a tratamento das anomalias vasculares com predomínio venoso. 19- Homem, 67 anos, tabagista, hipertenso, renal crônico dialítico, foi admitido no pronto socorro com sintomas de dor torácica, com irradiação para as costas e sinais de dispneia e hipotensão. Após medidas iniciais de estabilização do paciente (com sucesso), ele foi encaminhado para realização de exames complementares. Os exames complementares mostraram um aneurisma de aorta torácica descendente roto e contido, com colo proximal maior de 30 mm, com sinais de derrame pleural associado. Qual das alternativas apresenta o exame mais indicado para o diagnóstico nesse caso e um parâmetro adequado para fixação em condições ideais da endoprótesetorácica tubular reta para o tratamento mais rápido do paciente? A.Angiotomografia computadorizada; Calcificação menor que 50% da circunferência aórtica. B. Angiotomografia computadorizada; Angulação da aorta no colo de 60 graus. C. Angiorressonância magnética; Colo proximal de 10 mm de extensão. D. Ecocardiograma transesofágico; Colo proximal de 42 mm de diâmetro. 20- Paciente 64 anos, trabalhador rural, é trazido pela esposa ao pronto-socorro por quadro súbito de dor “no peito” de forte intensidade. O quadro teve início há 4 horas. Paciente tabagista ativo (1 cigarro palha/dia há 40 anos), porém refere não saber de outras comorbidades. A esposa diz que o paciente nunca foi consultado por nenhum médico e que não faz uso de nenhum medicamento. Paciente apresenta-se inquieto, contorcendo-se no leito, com sudorese e pálido. Pressão arterial de 220 x 140 mmHg. Refere, no momento, que o quadro álgico “mudou para a barriga”. Exames laboratoriais iniciais demonstraram Hb: 15,8, CKMB massa: 4,74 ng/dl (valor de referência: inferior a 5,00 ng/dl), Troponina I: 0,77 ng/dl (valor de referência: inferior a 0,78 ng/ml), Creatinina: 0,8 mg/dl, Glicose: 96 mg/dl. Eletrocardiograma: alterações sugestivas de hipertrofia ventricular esquerda e infarto do miocárdio antigo. Radiografia simples de tórax, realizada em ortostase, apresentava silhueta cardíaca com índice cardio-torácico de 0,7 (normal até 0,55), sem outras alterações. Paciente evoluiu com melhora do quadro de dor, porém apresentou após 7 horas de evolução dor e palidez em membro inferior esquerdo e paralisia flácida de ambos membros inferiores. Paciente, após tratamento medicamentoso, mantém estabilidade hemodinâmica, sem apresentar outras intercorrências, porém com manutenção do quadro em membros inferiores. Realizou tomografia de tórax e abdome, demonstradas a seguir: O diagnóstico e a conduta mais adequada são as seguintes: A.infarto agudo do miocárdio e embolia periférica de membro inferior esquerdo. Embolectomia de membro inferior esquerdo e tratamento clínico da síndrome coronariana aguda. B. dissecção aórtica tipo A. Substituição da croça da aorta e reimplante dos troncos supra-aórticos. C. dissecção aórtica tipo B. Tratamento clínico com controle da dor, redução da pressão arterial sistêmica e controle adequado da DP/DT (ejeção ventricular). D. dissecção aórtica tipo B. Controle da PA, oclusão da rotura intimal com implante endovascular de endoprótese revestida e, posterior, reavaliação das isquemias. 21- Mulher, 70 anos, assintomática, é encaminhada ao seu consultório por colega cardiologista. Traz exame, ecocolordoppler arterial das carótidas bilateral que sugere diminuição de fluxo arterial em tronco braquicefálico (TBC). Após realizar angiotomografia dos vasos supra aórticos você confirma lesão aterosclerótica do TBC com grau de estenose de 80%. Qual a conduta mais adequada para este caso nesse momento? A.Realizar angiografia para programar a intervenção de revascularização. B. Realizar tratamento com antiagregante plaquetário e observação clínica. C. Angioplastia com balão e stent da lesão aterosclerótica por via femoral. D. Acesso híbrido transcervical e angioplastia da lesão aterosclerótica. 22- Paciente 38 anos, obesa, primigesta, 31 semanas, internada por episódio recente de sangramento vaginal significativo por descolamento prematuro de placenta, apresenta-se com trombose venosa profunda no membro inferior esquerdo e embolia pulmonar sintomática, sem repercussão hemodinâmica. Assinale a alternativa com a conduta mais apropriada. A.Iniciar anticoagulação plena com heparina não fracionada ou heparina de baixo peso molecular até o parto e, após, converter para anticoagulação oral com warfarina. B. Interrupção imediata da gestação com parto cesariana de urgência e iniciar heparinização plena 12 horas após o parto. C. Implante de filtro de veia cava inferior em posição infrarrenal guiado por ultrassom, a fim de evitar exposição do feto à radiação. D. Implante de filtro de veia cava inferior em posição suprarrenal guiado por radioscopia e com proteção radiológica para o feto. 23- Mulher, 31 anos, obesa, sem comorbidades, portadora de varizes sintomáticas, submetida a termoablação da veia safena magna bilateral com cateter de radiofrequência sob anestesia local associada a sedação leve. Sobre a técnica da radiofrequência, assinale a alternativa correta. A.O cateter de radiofrequência apresenta unidade térmica em sua extremiadade com 3 cm ou 7 cm de extensão e deve ter seu primeiro disparo realizado proximalmente à veia epigástrica, ou no máximo a 1 cm de distância da junção safeno-femoral para evitar a recidiva pela safena acessória anterior. B. O cateter de radiofrequência é compatível com introdutor 7 Fr e seu lúmen permite a passagem de um fio guia 0,035. C. Antes de se realizar os disparos sequenciais ao longo do trajeto safênico, recomenda-se a realização de tumescência, a posição de Tredenlenburg reversa (proclive) e a compressão externa sobre o componente térmico do cateter enquanto o cateter é disparado. D. A trombose induzida pelo calor (EHIT) tipo 4 deve ser tratada com anticoagulação plena, com anticoagulantes em dose terapêutica. 24-Paciente de 22 anos é trazida ao pronto-socorro após trauma motociclístico em que trafegava com seu namorado (condutor), ambos fazendo uso de capacete, quando foram atingidos frontalmente por um carro que trafegava na contra-mão. O namorado faleceu no local. No atendimento inicial, paciente apresentava PA: 140 x 80 mmHg, FC: 86bpm, diurese presente e clara, pulsos presentes em membros superiores, porém globalmente ausente em membros inferiores (inclusive femorais). ITB bilateral = 0. Paciente apresentava déficit sensitivo e motor bilateral. Membros inferiores pálidos, porém com hipotermia apenas discreta. Radiografia simples de tórax, realizada em decúbito, apresentava alargamento mediastinal e sinais de fratura costal bilateral. Realizada tomografia computadorizada de tórax demonstrou o seguinte achado: É correto afirmar: A.trata-se de fratura costal bilateral com hemotórax bilateral, necessitando de drenagem torácica em selo d’água bilateral imediata. B. trata-se de fratura costal bilateral e hemotórax. O quadro de ausência de pulsos e déficits motor e sensitivo em membros inferiores justifica-se por quadro de lesão neurológica e vasoplegia associadas. C. trata-se de lesão traumática de aorta torácica, provavelmente localizada no istmo aórtico, exigindo correção imediata por via endovascular ou cirurgia aberta, conforme disponibilidade. A primeira opção oferece bons resultados com morbi-mortaliade imediata menor. D. lesões como fratura esternal e de primeiros arcos costais, não devem estar associadas, uma vez que o mecanismo de trauma não apresenta correlação. 25- A escolha da incidência ideal é primordial no sucesso do tratamento endovascular. Em relação ao cateterismo seletivo do ramo hipogástrico da endoprótese ramificada de artéria ilíaca, qual a melhor incidência padrão para realizarmos este cateterismo? A.Oo B. Oblíqua interna 30o C. Oblíqua externa 30o D. 90o Interno Interna = contralateral? 26-Com relação às características dos stents autoexpansíveis e expansíveis por balão, relacione a coluna da direita com a da esquerda. 1- Stent autoexpansível ( ) Pode ser esmagado por compressão externa 2- Stent expansível por balão ( ) Alta força radial ( ) Alta precisão no local do implante ( ) Indicado para lesões longas ( ) Pouco indicado para lesões ostiais Assinale a alternativa correta. A.1 – 2 – 1 – 2 – 1. B. 1 – 1 – 2 – 1 – 1. C. 2 – 2 – 2 – 1 – 1. D. 1 – 2 – 1 – 2 – 2. 27- Mulher apresenta dor abdominal crônica associada a náuseas e vômitos pós-prandiais.Fez investigação clínica com gastroenterologista que, em uma tomografia com contraste, diagnosticou a presença da Síndrome de Dunbar. Qual a conduta mais adequada para este caso? A.Realizar embolização com molas de destaque controlado. B.Realizar descompressão vascular extrínseca por videolaparoscopia. C. Realizar angioplastia com stent revestido. D. Realizar angioplastia com stent autoexpansível. 28- Paciente masculino, 78 anos, portador de carcinoma de células renais no rim esquerdo, com metástases pulmonares e cerebrais, apresenta-se com trombose venosa profunda no membro inferior esquerdo e embolia pulmonar sintomática, sem repercussão hemodinâmica. Função renal normal. Uma angiotomografia evidenciou trombose das veias ilíacas esquerdas, trombose não oclusiva (menos de 50% da luz) da veia cava inferior infrarrenal e da veia renal esquerda. Veias profundas do membro inferior direito sem trombose. Qual a conduta mais apropriada? A.Não há indicação de tratamento da trombose com anticoagulantes, visto tratar-se de trombose tumoral por contiguidade da lesão renal. B. Iniciar imediatamente a anticoagulação terapêutica com heparina de baixo peso molecular ou anticoagulantes orais de ação direta. C. Implante de filtro de veia cava inferior em posição suprarrenal por acesso femoral direito. D. Implante de filtro de veia cava inferior em posição suprarrenal por acesso jugular. Anulada. A questão 28 deve ser anulada pois conforme evidenciado na página 1249 do Brito, trombose venosa de cava é indicação relativa para implante de filtro e não absoluta. Da mesma forma a presença de trombose venosa renal conforme evidenciado na página 1250 só justificaria o implante de filtro suprarrenal na impossibilidade de anticoagulação que não há não no caso, uma vez que metástase cerebral pode não apresentar risco de sangramento. 29- Masculino, 71 anos, foi submetido a angioplastia de artéria ilíaca comum esquerda por acesso femoral comum. Foi optado por utilizar um dispositivo de fechamento arterial com sutura da parede. Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta. A.O dispositivo pode ser utilizado em artérias com diâmetro mínimo de 4 mm. B. O dispositivo permite a utilização em pacientes em uso de anticoagulantes. C. O dispositivo apresenta a vantagem de permitir uma deambulação precoce após 4 horas do procedimento. D.O dispositivo diminui a chance de hematoma retroperitoneal quando a punção é realizada acima do ligamento inguinal. Não foi anulada, mas a questão 29 deve ser anulada pois há sim incidência aumentada na utilização de dispositivo de selamento acima do ligamento inguinal conforme evidenciando na página 786 do Lobato, porém quando comparado a não utilização deste, com simples compressão manual, a incidência de hemotoma retroperitoneal é bem menor assim a alternativa D está correta também. 30- Paciente de 70 anos, hipertenso, diabético e portador de doença arterial periférica com ferida em quinto pododáctilo do pé esquerdo. Ao exame: pulsos femorais reduzidos +1/+2 bilateralmente. Pulsos poplíteo, pedioso e tibial posterior ausentes bilateralmente. ITB = 0,7 à direita e 0,5 à esquerda. Submetido a angiografia de aorta e dos membros inferiores por via radial direita. Evoluiu tardiamente com ingurgitamento das veias do antebraço direito, associado à presença de frêmito em veias superficiais ipsilaterais. Assinale a alternativa correta. A. A fístua artério-venosa é uma complicação dos acessos radiais que se resolve, na maioria das vezes, com tratamento conservador/expectante. B. O teste de Allen e o teste de Barbeau visam avaliar a perviedade do arco palmar e a dupla irrigação arterial da mão. C. O teste de Barbeau classificado como tipo D é o mais seguro para punções radiais. D. O acesso radial permite procedimentos diagnósticos, mas não permite intervenções terapêuticas. 31- Em relação aos materiais básicos utilizados na Cirurgia Endovascular, assinale a alternativa correta. A. O fio guia hidrofílico é composto de um núcleo metálico e revestido externamente por uma camada hidrofílica. A sua unidade física responsável por classificar a sua rigidez é o Gigapascal (Gpa). B. As bainhas introdutoras têm a sua medida de diâmetro descrita em French (F) e esta corresponde ao seu diâmetro externo. C. Os cateteres-guia são cateteres com lúmen mais alargado que possibilitam um cateterismo coaxial, servindo como guia para outros cateteres. Por este motivo, a medida em French (F) corresponde ao diâmetro interno. D. Para realizar uma aortografia abdominal, utiliza-se, preferencialmente, um cateter reto, por se tratar de um segmento arterial reto. 32- Assinale a alternativa correspondente à técnica utilizada e sua finalidade. A.Telescopia – aumento de suporte. B.CART – vencimento de oclusão total. C. Troca da bainha – otimização do acesso. D. Varal – estabilização do sistema. 33-Paciente do sexo masculino, 24 anos, sem comorbidades, politraumatizado com trauma cranioencefálico grave e trauma abdominal fechado com choque hipovolêmico, foi submetido a uma laparotomia exploradora de emergência, esplenectomia total e nefrectomia parcial esquerda. Evoluiu com trombose venosa profunda e embolia pulmonar no terceiro dia pós-operatório, sendo implantado um filtro de veia cava removível em posição infrarrenal. O paciente teve recuperação completa, sem sequelas, não quis submeter-se à retirada do filtro e perdeu o seguimento médico. Dois anos após o procedimento inicial, passou a se queixar de dor lombar recorrente, sem uma patologia que a justificasse. Uma angiotomografia abdominal mostrou o filtro em posição infrarrenal, acentuadamente angulado (tilt) no sentido anteroposterior, estando o gancho de retirada e a porção superior do filtro em íntimo contato com a parede anterior da veia cava, e a penetração por vários milímetros de duas pernas do filtro na parede posterior veia cava. Qual a alternativa descreve o manejo mais adequado para o caso? A.A presença do filtro não tem qualquer relação com a sintomatologia e, diante da ausência de complicações relacionados com a presença do mesmo, a sua retirada é opcional e não trará qualquer benefício clínico. B.Há indicação para a retirada do filtro e pode ser realizada com sucesso por via endovascular. C. Há indicação para a retirada do filtro. Porém, a acentuada angulação do filtro, que impede o acesso ao seu gancho de captura, e as penetrações das duas pernas do filtro na parede da veia cava, impossibilitam qualquer tentativa de remoção por via endovascular. D. As penetrações assintomáticas da veia cava pelos elementos do filtro não se configuram uma indicação para sua remoção e, caso opte-se pela sua retirada, a via cirúrgica aberta é a única exequível nesta situação. Não foi anulada, mas... a questão 33 deve ser anulada pois não foi especificado qual o tipo de filtro que o paciente possui. A maioria dos filtros, mesmo que removíveis, disponíveis no mercado não podem ser retirados após um ano do seu implante. Neste contexto, além dos outros fatores preditores de insucesso como a inclinação e a incorporação do filtro na veia cava, dependendo do filtro implantado contraindicaria a tentativa endovascular de sua remoção. 34- Uma das intercorrências mais frequentes durante e após o implante de endoprótese para tratar o aneurisma de aorta abdominal é o endoleak (vazamento interno). O endoleak tipo II C. Assinale a alternativa correta. A.É o selamento inadequado no plug oclusor da ilíaca no caso de reparo aorta-monoilíaca. B. É o refluxo pelas artérias ilíacas internas. C. É o refluxo por posição inadequada de stents pontes em ramos viscerais nas endopróteses fenestradas ou ramificadas. D. É o refluxo pela mesentérica inferior. 35- Paciente feminina, 45 anos, com diagnóstico de neoplasia de mama foi submetida a mastectomia com reconstrução mamária e esvaziamento axilar à direita. No momento necessita de acesso vascular de longa permanência para quimioterapia adjuvante. Dentre as alternativas a seguir, qual o acesso vascular e o dispositivo mais adequado?A.Veia basílica no braço direito e cateter central de inserção periférica. B. Veia jugular interna esquerda e cateter não tunelizável. C. Veia subclávia direita e cateter semi implantável. D. Veia basílica no braço esquerdo e cateter totalmente implantável com reservatório na região torácica ou braquial esquerda. 36- Homem, 72 anos, pós-operatório tardio (03 meses) de revascularização fêmoro-poplítea direita com prótese de PTFe indicada por lesão trófica em hálux. Arteriografia pré-operatória havia mostrado bom padrão de infra-poplíteo, com perviedade de artérias tibiais (anterior e posterior), bem como fibular. Teve alta pós-revacularização com pulsos poplíteo e distais (ta e tp) palpáveis. Não realizou exames de controle nos últimos 90 dias e vinha assintomático quando deu entrada no PS com dor súbita, palidez e parestesias no pé direito há 05 dias. Ao exame, atual, tinha frialdade cianose não fixa até terço médio de perna, com lesão trófica em hálux quase cicatrizada e sem déficit motor nenhum. Pulsos poplíteo e distais ausentes, mas com fluxo arterial e venoso audíveis ao Doppler de ondas contínuas. Sobre o diagnóstico desse caso, pode-se afirmar que: A.trata-se de uma Oclusão Arterial Aguda Rutherford IIB pela presença de cianose e tempo de evolução de mais de 24 horas. B. não é possível fazer os diagnósticos sindrômico nem anatômico antes da realização de um Duplex Scan. C. a fibrinólise por cateter não pode ser indicada sem antes uma angiotomografia ou angiorressonância. D. esse membro pode ser considerado viável, apesar dos cinco dias de evolução, estando no momento marginalmente ameaçado (Classificação IIA). 37- Na evolução tecnológico médica, para que fosse possível a realização das técnicas endovascular, também ocorreram em paralelo à evolução dos aparelhos de radiologia, assim como os meios de contrastes. Portanto, é correto afirmar: A.a toxicidade dos contrastes sempre foi baixa e não gerou problemas nesta evolução. B.a técnica de Seldinger revolucionou por se tratar de algo simples, facilmente reprodutível, facilitando o acesso via femoral. C. para melhorar a imagem radiológica dos cateteres foi necessário remover os sais de metais pesados da sua estrutura. D. o acesso vascular nunca foi um obstáculo na evolução das técnicas endovasculares. 38- Uma paciente de 30 anos de idade, nadadora, sofreu acidente de automóvel, com choque frontal e mecanismo de aceleração/desaceleração, sofrendo trauma fechado contuso no tórax. Ao raio-x apresenta alargamento do mediastino e pela angiotomografia se identifica diagnostico de trauma de aorta torácica descendente, no istmo da aorta, com laceração iniciando a menos de 20 mm da origem da artéria subclávia esquerda. Qual o tratamento adequado para a paciente, conforme a classificação de Ishimaru? A.Endoprótese tubular reta longa (>200 mm de extensão) com início do implante na Z3. B. Endoprótese tubular reta longa(>200 mm de extensão) com início do implante na Z2. C. Se não há ruptura com hemotórax nem instabilidade hemodinâmica não é indicado tratamento invasivo. D.Endoprótese ramificada curta (vezes, sofre algum grau de encurtamento em relação à medida indicada pelo cateter centimetrado. Ao comparar com as medidas previamente realizadas, com softwares, na angiotomografia verificamos. Assinale a alternativa correta. A. A medição feita pelo cateter centimetrado, percorre uma distância maior, sempre tangenciando as curvas, causando a diferença de comprimento em relação à endoprótese, e em relação às medidas obtidas na angiotomografia trabalhadas com softwares. B.A medição realizada na angiotomografia com softwares se faz pela menor curvatura do vaso, diminuindo significativamente o suposto “encurtamento” das endopróteses. C. A medição realizada com software na angiotomografia se faz pela maior curvatura do vaso, diminuindo significativamente o suposto “encurtamento” das endopróteses. D. A medição realizada com software na angiotomografia, que se faz pelo centro do vaso, oferece uma medida de comprimento mais exata, coincidindo mais com o comprimento e o comportamento da endoprótese ao ser liberada. ATENÇÃO!! Contradiz uma questão que fizemos previamente 47- Sobre os agentes fibrinolíticos, sabe-se que: A.a estreptoquinase é um polipeptídeo de cadeia simples que tem baixa eficácia em relação a outros fármacos, mas suas principais vantagens são o menor custo e baixo potencial alergênico, mesmo em reinfusões sucessivas. B. a uroquinase é um agente fibrinolítico derivado de cultura de células renais de porcos, sendo assim fortemente alergênico e sujeito contaminação no seu processo de produção. C. a alteplase (rtPA) tem meia-vida de 3 a 4 minutos, clearance hepático e não está associado a hipotensão e alergias. D. devido a sua segurança e especificidade, é dispensável o uso concomitante de Heparina Não Fracionada EV quando do uso de alteplase. 48- Mulher, 45 anos, sem comorbidades, com quadro de dor, peso e cansaço em MMII. Refere varizes de evolução progressiva, com escurecimento da pele e desconforto estético associado. Sem tratamentos prévios. Exame vascular: Pulsos femoral, poplíteo, pedioso e tibial posterior +2/+2 bilateralmente. Presença de varizes de grosso calibre, notadamente em face medial da perna. Duplex Scan venoso dos membros inferiores: ausência de sinais de trombose venosa superficial ou profunda. Presença de varizes superficiais bilaterais. Refluxo terminal da veia safena manga esquerda que se estende até tributária insuficiente aos 35 cm acima da face plantar. Diâmetros da veia safena magna variando entre 6,0 mm e 5,0 mm em coxa e perna respectivamente. Submetida a termoablação da veia safena magna esquerda com endolaser associada a flebectomias bilaterais no mesmo tempo cirúrgico. No sexto dia pós-operatório apresentou dor e edema em membro inferior direito, sendo realizado exame de Duplex Scan que evidenciou trombose venosa profunda de aspecto agudo e oclusivo acometendo a veia femoral comum direita. Assinale a alternativa correta. A. A trombose induzida pelo calor (EHIT tipo 4) é o diagnóstico etiológico mais provável. B. Na ausência de outros fatores de risco o tratamento deve ser feito até a recanalização da trombose. C. O tratamento com antiagregantes é o mais adequado para o caso acima. D. A trombose venosa profunda provocada deve ser tratada com anticoagulantes por pelo menos três meses. 49- Em relação aos acessos vasculares de longa permanência, é correto afirmar que: A.a infecção é a principal complicação indicativa de retirada de cateter de longa permanência. B. o ponto exato de punção da veia subclávia é o ligamento costoclavicular (Halsted) na abordagem infraclavicular. C. a via de acesso central preferencial em pacientes renais crônicos é a subclávia. D. posição de Trendelemburg e coxim são condições obrigatórias no preparo do paciente para o procedimento. 50- Mulher, com queixa de hematúria, associado a disúria e dispareunia. No exame físico destacam-se varizes vulvares e secundárias de membros inferiores. Qual o diagnóstico mais provável para este caso? A.Síndrome de May-Thurner. B. Síndrome de Quebra-Nozes. C. Síndrome da insuficiência ovariana. D. Síndrome da dor crônica abdominal. 51- Questão Paciente do sexo feminino, 76 anos, obesa (IMC 36 Kg/m2) e portadora de uma estenose de alto grau sintomática da artéria carótida interna extracraniana direita, foi submetida a uma angioplastia transluminal percutânea com implante de stent, através da punção da artéria femoral comum direita e de um cateter guia 8Fr, e sob dupla antiagregação plaquetária com aspirina e clopidogrel. No dia seguinte ao procedimento, a paciente queixava-se de um aumento de volume e dor intensa no sítio de punção femoral, a despeito da analgesia com opioides. A avaliação com ultrassom com Doppler caracterizou como um pseudoaneurisma da artéria femoral comum, cujos diâmetros mediam 2,4 x 3,1 x 2,1 cm (anteroposterior, laterolateral e longitudinal) e o colo media 0,35 cm de diâmetro e 1,1 cm de comprimento. Qual a alternativa que descreve a melhor conduta para o caso? A.Conduta expectante e acompanhamento ultrassonográfico, visto que a maioria dos pseudoaneurismas arteriais após cateterismos que possuam estas características trombosam espontaneamente entre 2 a 4 semanas. B. Compressão local guiada por ultrassom, focando na compressão do colo do pseudoaneurisma, por ser um procedimento rápido, de fácil realização para o operador e bastante confortável para o paciente. C. Injeção percutânea de trombina guiada por ultrassom até a confirmação ultrassonográfica da trombose completa da cavidade do pseudoaneurisma, devendo-se, neste ponto, interromper o procedimento, mesmo que seja detectado um fluxo residual restrito ao colo do pseudoaneurisma. D. Injeção percutânea de trombina guiada por ultrassom até a confirmação ultrassonográfica da trombose completa da cavidade do pseudoaneurisma e, neste ponto, caso haja fluxo residual no colo do pseudoaneurisma, deve-se proceder a imediata nova injeção no colo residual a fim de obter a sua trombose. 52- Paciente do sexo feminino, 72 anos, hipertensa e tabagista (50 maços - ano), foi internada pela emergência com cianose fixa nas pontas do quinto e quarto dedos e dor em repouso no pé direito. Observe a imagem com os cortes sagital, axial e coronal da aorta abdominal e assinale a melhor conduta cirúrgica em relação a este caso. A.Angioplastia com balão não complacente de aorta. B. Aterectomia e balão farmacológico. C. Implante de stent Palmaz. D. Implante de stent recoberto expansível por balão. 53- Um paciente portador de aneurisma de aorta torácica foi submetido a tratamento endovascular do aneurisma com a utilização de endoprótese tubular reta ocluindo a origem da artéria subclávia esquerda, com demais ramos supra-áorticos pérvios. Na angiografia inicial do procedimento fora visto que paciente apresentava arco bovino. De acordo com a classificação de Ishimaru, em que zona de ancoragem proximal (ZAP) se apoiou a endoprótese de aorta torácica nesse paciente? A.Z0. B.Z1. C.Z2 D.Z3 54- Um paciente de 75 anos, hipertenso, diabético e tabagista, deu entrada no pronto atendimento com gangrena do quinto dedo do pé esquerdo há 15 dias. No exame físico foram notados pulsos femorais e poplíteos presentes, distais ausentes. Foi solicitada uma angiografia por subtração digital. Pós-realizar a punção retrógrada da artéria femoral comum direita e tentar progredir o fio guia 0,035” teflonado com ponta em J, você sente resistência. Você retida o fio guia e injeta contraste para realizar uma aquisição angiográfica que mostra a seguinte imagem: Qual o diagnóstico e ação a ser tomada? A.Dissecção aguda pelo fio-guia, tentativa de cruzamento pela luz verdadeira com fio hidrofílico e correção com angiopastia/stent. B.Estenose grave por placa aterosclerótica, retirada do fio-guia e compressão manual. C. Aneurisma de artéria ilíaca externa com trombose aguda, cruzamento da lesão com fio guia e fibrinólise loco-regional com cateter multiperfurado. D. Ruptura da artéria ilíaca externa, cruzamento da lesão com fio-guia e tratamento com implante de stent revestido.55- Questão A necessidade de se manter a perviedade (artéria aberta) do vaso após sua recanalização foi determinante para um sucesso no tratamento endovascular. Qual das afirmativas reporta historicamente este fato? A.Dotter desenvolveu dilatadores que promoveram abertura e manutenção da perviedade arterial. B. Os stents foram inicialmente fabricados e já aprovados para sua aplicação arterial. C. O stents, foram inicialmente aprovados para uso biliar, para depois então serem usados via intravascular de forma off label. D.Palmaz fez seu stent numa malha autoexpansível sendo aprovado para uso intravascular. Página 49 do Lobato é mais ou menos isso... 56- Em relação aos aspectos técnicos dos dispositivos utilizados na região infrapatelar, pode-se afirmar que: A.os fios guias 0.035 são comumente utilizados, pois permitem maior pushability. B.fios guias de pontas de alta densidade, são utilizados apenas em lesões oclusivas. C.os balões indicados para tratamento inframaleolar são geralmente de diâmetro de 3 a 3,5 mm. D. o tempo em que se deve manter insuflado o balão de angioplastia deve ser de 2 a 3 minutos. LOBATO página 1561 – por no mínimo 90 segundos 57- A classificação de TOSAKA, é utilizada para avaliar: A.taxa de reintervenções em lesões ateroscleróticas de segmento fêmoro-poplíteo. B. índice de reestenose intra-stent após implante em segmento femoro poplíteo. C. extensão de lesões ateroscleróticas em segmento fêmoro-poplíteo. D. presença de calcificação em segmento fêmoro-poplíteo. 58- Em qual dos seguintes casos o uso de dióxido de carbono (CO2) como agente de contraste para angiografias tem uma contraindicação absoluta? A.Paciente de 62 anos, hipertensa, diabética, com sintoma de claudicação intermitente limitante para curtas distâncias e alergia a meio de contraste iodado. B. Paciente de 75 anos, diabético, com gangrena do quinto de do pé direito, pulso femoral presente, poplíteo e distais ausentes, Creatinina sérica = 2,6 mg/dL. C. Paciente com de 63 anos, hipertenso, tabagista, com ataque isquêmico transitório e US-Doppler demostrando estenose >70% na carótida interna esquerda. D. Paciente de 78 anos, portador de doença renal crônica, em hemodiálise por fístula artéria-venosa rádio-cefálica esquerda, que vem apresentando diminuição do frêmito e do volume de fluxo nas últimas sessões. 59- Em relação às terapêuticas endovasculares para o tromboembolismo pulmonar, podemos afirmar: A.as trombólises endovascular reolítica e por fragmentação são terapêuticas consideradas o padrão-ouro para tromboembolismo pulmonar devido baixo risco de efeitos eventos vasoativos, especialmente em paciente com tromboembolismo pulmonar maciço. B.a trombólise endovascular por fragmentação do trombo consiste na maceração do trombo presente nas artérias pulmonares centrais, reestabelecendo o fluxo anterógrado e aumentado o débito cardíaco. É o padrão-ouro em pacientes com estabilidade hemodinâmica. C. a trombectomia endovascular mecânica consiste na remoção do trombo das artérias pulmonares através de dispositivo endovascular de alto perfil, duplo lúmen, sendo um lúmen conectado a bomba de pressão negativa e outro para a infusão de trombolítico. Apresenta três discos de nitinol, os quais são liberados distalmente ao trombo e possibilitam o aprisionamento em bloco do trombo que será tracionado até o cateter onde sofrerá aspiração. D.trombectomia reolítica consiste em um cateter com sistema de aspiração e orifícios distais que promovem a infusão de meio salino, promovendo o efeito de Bernoulli, o qual fragmenta e macera o trombo, facilitando sua aspiração. 60- Homem, 65 anos, tabagista, portador de hipertensão arterial sistêmica, foi submetido a tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal infrarrenal com implante de endoprótese bifurcada. Durante o período pós-operatório o paciente evoluiu com palidez, dor e impotência funcional do membro inferior direito. Foi reencaminhado ao centro cirúrgico e realizada arteriografia que demonstrou oclusão do ramo ilíaco direito. O risco de oclusão de ramo ilíaco é aumentado a partir de qual percentual de superdimensionamento da endoprótese na zona de fixação? A.Superdimensionamento ≥ 10%.OCLUSÃO DE RAMO NO PÓS-OPERATÓRIO: Ocorre em 1-5% dos casos – Fatores de risco para oclusão do ramo ilíaco incluem angulação da artéria ilíaca, tortuosidade e calcificação, bem como endoprótese superdimensionada (maior ou igual a 15%) na zona de fixação da artéria iláica comum. A fixação da endoprótese na artéria ilíaca externa é o preditor mais forte de oclusão do ramo ilíaco da endoprótese. B.Superdimensionamento ≥ 15%. C.Superdimensionamento ≥ 20%. D.Superdimensionamento ≥ 25%. 61- No que diz respeito ao reparo endovascular dos aneurismas de aorta abdominal infrarrenal, é possível afirmar: A.os dispositivos de peça única em tubo reto aorto-aórticos continuam sendo implantados com a mesma frequência que os dispositivos bifurcados modulares ou em peça única. B.um formato cônico (afunilado) do colo proximal é mais adequado para programação endovascular do que o colo não cônico. C.a presença de calcificação e trombose parietal circunferencial no colo proximal configuram obstáculo ao implante de endopróteses para a correção do aneurisma de aorta abdominal infrarrenal. D.um paciente de 70 anos, pneumopata grave e com insuficiência cardíaca congestiva com fração de ejeção de 28% apresenta contraindicações clínicas à utilização deste método. 62- No planejamento do tratamento do aneurisma de aorta pela técnica endovascular a forma e as dimensões do colo infrarrenal é de importância primordial. Os tipos de colos considerados ideais são: A.o colo paralelo e o colo cônico invertido. B.o colo cônico invertido e o colo sacular. C.o colo cônico e o colo paralelo. D.o colo angulado e o colo cônico invertido. 63- A intervenção endovascular no território da artéria renal vem alcançando grande espaço em função da possibilidade de oferecimento de resultados efetivos com baixa morbidade quando comparada à cirurgia convencional. Nesse sentido é correto afirmar: A.uma estenose de aproximadamente 60% em rim único, com função preservada, trata-se de indicação para revascularização endovascular da artéria renal. B.assim como a doença aterosclerótica que acomete a artéria mesentérica superior, as lesões que atingem a artéria renal consistem em lesões extensas ao longo do leito arterial, poupando a região ostial. C.por apresentar comportamento semelhante à aterosclerose, no que diz respeito à evolução, a displasia fibromuscular que atinge a artéria renal exige tratamento com angioplastia e implante de stent primário em todos os casos. D. os testes cintilográficos, principalmente quando associados à utilização de captopril, prestam-se, assim como a ultrassonografia, como excelente teste para screening da doença renovascular, especialmente em caso de doença bilateral. 64- Paciente do sexo feminino, 78 anos, portadora de hipertensão arterial sistêmica e obesidade (IMC: 34 kg/m2) foi submetida, em regime de urgência, a uma cineangiocoronariografia seguida da angioplastia coronariana primária com implante de stent farmacológico na artéria descendente anterior, após iniciada a antiagregação plaquetária com doses de ataque de aspirina e ticagrelor. O procedimento foi realizado através da punção da artéria femoral comum direita guiada por ultrassom, usado um introdutor 7Fr e, ao final, feita compressão manual e um curativo compressivo local. No segundo dia após o procedimento, a paciente queixava-se de dor intensa no sítio de punção femoral e irradiação da dor para a face medial da coxa, a despeito do uso de analgésicos opioides. Ao exame físico, havia um significativo abaulamento local, com flictenas e um ponto de necrose na pele, associado a hiperemia local. O abaulamento é pulsátil, expansível e hipersensível à palpação, tem pele tensa com aumento da temperatura local e há detecção de frêmito e sopro. Qual a alternativa que descreve o diagnóstico mais provável e a melhor conduta a ser adotada, respectivamente?A.Hematoma do sítio de punção com infecção secundária; repouso no leito, curativo local e antibioticoterapia sistêmica. B.Pseudoaneurisma traumático da artéria femoral comum e compressão guiada por ultrassom. C.Pseudoaneurisma traumático da artéria femoral comum e injeção percutânea de trombina guiada por ultrassom. D. Pseudoaneurisma traumático da artéria femoral comum e tratamento cirúrgico. 65- Para o cateterismo da artéria ilíaca interna, pode-se utilizar a alça de Waltman. Ela pode ser confeccionada por qual dos dispositivos abaixo? A.Pigtail. B.Sos-Omni. C. Vertebral. D. Simmons 3. 66- Um paciente de 69 anos, hipertenso e tabagista, apresenta história de dor em repouso no pé esquerdo há 20 dias. No exame físico foram notados pulsos femorais presentes, poplíteos e distais ausentes. Foi solicitada uma angiografia por subtração digital. Após realizar a punção retrógrada da artéria femoral comum direita e tentar progredir o fio guia 0,035” teflonado com ponta em J, você sente resistência. Imediatamente você realizada uma fluoroscopia que mostra a seguinte imagem: Em qual o vaso o fio-guia entrou e qual o próximo passo? A.Artéria ilíaca externa, continuar forçando a progressão até a aorta com o mesmo fio-guia. B.Artéria epigástrica inferior, trocar o fio-guia por hidrofílico 0,035” ponta angulada e forçar a progressão até a aorta. C. Veia femoral comum direita, recolher o fio-guia mantendo a agulha de punção e injetar contraste para “road-map”. D. Artéria circunflexa ilíaca profunda, recolher o fio-guia até a agulha de punção e negociar a progressão através da artéria ilíaca externa. 67- Mulher, 30 anos, iniciou uso de anticoncepcional oral devido endometriose, evoluindo com edema 3+/4+ de membro inferior esquerdo, empastamento de coxa e cianose distal do membro. Realizou ecoDoppler de membro inferior esquerdo com trombose extensa de veias femoral comum, femoral (superficial), poplítea, soleares e tibiais posteriores. Foi realizada também angiotomografia pélvica/abdominal, com achados de trombose venosa profunda de veias ilíacas externa e comum esquerdas, com compressão significativa de veia ilíaca comum esquerda por artéria ilíaca comum direita. Foi optado por tratamento com fibrinólise por infusão cateter dirigida em primeiro tempo, associado a trombectomia mecânica dos trombos remanescentes em segundo tempo e implante de stent para correção da síndrome de Cockett com implante de stent. Nos casos de infusão cateter dirigida devemos seguir monitorização rigorosa em ambiente de UTI e cuidados laboratoriais rígidos durante infusão de trombolíticos. Qual das alternativas apresenta um controle laboratorial com necessidade de alteração na infusão do trombolítico? A.Fibrinogênio em 250 mg/dl. B.TTPA de 65'. C.Plaquetas 120.000. D. Fibrinogênio em 85 mg/dl. 68- O segmento fêmoro-poplíteo é um território arterial com diferentes características, o que permite diferentes abordagens e resultados de sucesso. Em relação à anatomia, quais são os motivos para as diferentes táticas e resultados endovasculares? A.Comprimento da artéria femoral superficial. B. Forças exercidas aos vasos arteriais, como torção e compressão. C.Maior índice de calcificação neste território arterial em relação aos outros territórios arteriais, factíveis ao tratamento endovascular. D. Grande diferença de diâmetro em relação à artéria femoral comum. 69- Paciente 38 anos, tabagista ativo há 22 anos, procurou pronto-socorro por quadro de dor súbita em membro inferior esquerdo, de forte intensidade, há dois dias. Nega outras comorbidades. Refere trabalhar como vigilante e realizar seu trabalho sem qualquer sintoma em membros inferiores. Refere que a dor é contínua e que ha algumas horas, notou aparecimento de lesões vinhosas no pé e tornozelo. Exame físico demonstra ausência de tumoração abdominal pulsátil, pulsos globalmente presentes em membro inferior direito, sem aumento de amplitude. Pulsos femoral e poplíteo esquerdos diminuídos. Pulsos pedioso e tibial posterior ausentes em membro inferior esquerdo. Angiografia de membro inferior esquerdo apresenta lesão TASC A em artéria ilíaca comum esquerda, ausência de alterações significativas em artéria femoral superficial ou artéria poplítea. Artéria tibial anterior e posterior esquerdas ocluídas na origem, sem reabitação distal e artéria fibular pérvia até o tornozelo. A principal hipótese diagnóstica e tratamento são: A.DAOP e ateroembolismo. Angioplastia e implante de stent em artéria líaca comum esquerda. B. acidente por animal peçonhento. Tratamento sintomático e reavaliação da necrose. C. DAOP e erisipela bolhosa. Antibiótico sistêmico. D.tromboangeíte obliterante. Abstinência do tabaco. 70- As técnicas e recursos tecnológicos chamados de técnica de perseguição do meio de contraste, associado à velocidade de deslocamento variável da mesa servem para: A.produzir imagens tridimensional com a técnica de renderização de volume (Volume rendering Technique (VRT) de melhor qualidade. B.redução da dose de contraste em regiões anatômicas com fluxo lento ou variável. C.infelizmente angiotomografia ainda não dispõe de nenhum recurso para redução de artefatos metálicos. D. produzir mapa de iodo pela técnica de subtração. 71- Homem, 72 anos, submetido a tratamento endovascular de aneurisma de aorta torácica com endoprótese tubular reta ancorada logo após a origem da artéria subclávia esquerda até próximo ao tronco celíaco. Várias técnicas foram desenvolvidas no sentido de proteger a perfusão medular durante cirurgias abertas e endovasculares da aorta torácica e toracoabdominal. Qual das alternativas a seguir NÃO inclui um procedimento para diminuir a ocorrência de isquemia medular? A.Drenagem do líquido cerebroespinhal (objetivo pressãomembros inferiores para cerca de 300 metros no plano. Submetida a endarterectomia carotídea esquerda há cerca de dois anos. É hipertensa em uso de anlodipina 10 mg ao dia e é também tabagista (fuma cerca de 20 cigarros por dia por 50 anos). Queixa-se de perda ponderal importante 15 quilos nos últimos 3 meses. Além disso, refere dor pós-prandial. Realizou exames complementares, dentre os quais a angiotomogafia a seguir: Qual a conduta mais adequada para este caso? A.Angioplastia com cateter balão eluidor de fármaco. B. Angioplastia com stent eluidor de fármaco. C.Angioplastia com stent autoexpansível. D.Angioplastia com stent expansível por balão. 76- A técnica endovascular nas estenoses ou oclusões assintomáticas, no território vertebral dominante associado a hipoplasia das comunicantes posteriores, tem indicação de intervenção a partir de qual quantificação de estenose? A.80%. B. 70%. C. 60%. D.50%. 77- Mulher, 60 anos, hipertensa e fumante. Queixa de dor à mobilização do braço esquerda quando exercitado. Por ser cabeleireira realiza trabalho vigoroso com os membros superiores, associado a episódios de tontura. Os exames confirmam fluxo sanguíneo retrógrado na artéria vertebral. Qual a artéria acometida neste caso? A.Carótida. B.Tronco braquiocefálico. C.Subclávia. D. Vertebral. 78- Mulher, 45 anos, sem comorbidades, com quadro de dor, peso e cansaço em MMII. Refere varizes de evolução progressiva, com escurecimento da pele e desconforto estético associado. Sem tratamentos prévios. Exame vascular: Pulsos femoral, poplíteo, pedioso e tibial posterior +2/+2 bilateralmente. Presença de varizes de grosso calibre, notadamente em face medial da perna. Duplex Scan venoso dos membros inferiores: ausência de sinais de trombose venosa superficial ou profunda. Presença de varizes superficiais bilaterais. Refluxo terminal da veia safena manga esquerda. Diâmetros da veia safena magna variando entre 6,0 mm e 5,0 mm em coxa e perna respectivamente. Submetida a termoablação da veia safena magna esquerda com endolaser associada a flebectomias bilaterais no mesmo tempo cirúrgico. Assinale a alternativa correta. A.Termoablação da veia safena magna é superior ao stripping (safenectomia por fleboextração) da veia safena magna por permitir uma recuperação mais rápida e com menos dor no pós-operatório. B.Termoablação da veia safena magna é superior ao stripping (safenectomia por fleboextração) da veia safena magna em termos de alívio dos sintomas decorrentes da doença venosa crônica. C.A escleroterapia com espuma densa ecoguiada da veia safena magna é uma alternativa a termoablação e as taxas de recanalização de ambas as técnicas são semelhantes. D. O sttriping (safenectomia por fleboextração) da veia safena magna não deve ser mais oferecido aos pacientes como forma de tratamento da doença venosa crônica com acometimento da veia safena magna. 79- Sobre o tratamento endovascular dos aneurismas de artéria poplítea, é correto afirmar: A. a extensão proximal e distal adequada de ancoragem do stent revestido é de no mínimo 15 mm de comprimento. B. o número de vasos infrapatelares de deságue é irrelevante para a perviedade da endoprótese femoropoplítea. C. não é possível a realização totalmente percutânea pelo alto perfil dos dispositivos e necessidade de bainhas contralaterais de grande calibre. D. deve ser evitado em pacientes que permanecem longos períodos com os joelhos flexionados em suas atividades laborativas. 80-Atualmente, qual a tática endovascular preferencial, para abordagem de lesões TASC B? A.Angioplastia com balão convencional. B.Angioplastia com utilização de stents autoexpansivos miméticos. C. Angioplastia com utilização de balões farmacológicos. D.Utilização de arterótomos. A questão 80 deve ser anulada pois ao se referir a TASC B, não especificou qual região anatômica estava se referindo. Neste contexto, uma estenose aórtica (TASC B conforme evidenciado na página 895 do livro do Lobato), não apresenta evidências que justifiquem a utilização de balão farmacológico como primeira escolha. image7.jpg image8.jpg image9.jpg image10.png image11.jpg image12.jpg image13.jpg image14.png image15.jpg image1.jpg image2.jpg image3.jpg image4.png image5.png image6.jpg